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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Justiça 4.0: Inteligência artificial está presente na maioria dos tribunais brasileiros

Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta expressivo aumento do número de projetos de inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário em 2022. A pesquisa identificou 111 projetos desenvolvidos ou em desenvolvimento nos tribunais brasileiros. Com isso, o número de iniciativas cresceu 171% em relação ao levantamento realizado em 2021, quando foram informados apenas 41 projetos.

Houve também avanço no número de órgãos que possuem projetos de IA. Atualmente, 53 tribunais desenvolvem soluções com uso dessa tecnologia. Na pesquisa anterior, apenas 32 órgãos declararam ter iniciativas no tema. O estudo evidencia que mesmo os tribunais sem projetos nessa área - em sua maioria tribunais do ramo eleitoral e do Trabalho - já possuem soluções implementadas ou sendo estudadas por seus Tribunais Superiores ou pelo respectivo conselho superior, o que implica que também são beneficiados por projetos nacionais.

Foram identificados 85 novos projetos, sendo que 12 registrados no ano passado foram cancelados ou suspensos. Mais da metade das soluções (63) já estão em uso ou aptas a serem utilizadas. Por sua vez, 18 estão em fase final de desenvolvimento, 20 em fase inicial e 10 ainda não foram iniciados. A maioria impacta um alto número de processos judiciais: 90% dos projetos beneficiam mais de mil processos.

Os principais motivadores para o uso de uma ferramenta de IA pelos tribunais é aumentar a produtividade, buscar a inovação, melhorar a qualidade dos serviços judiciários e reduzir custos. “O uso de IA pode agilizar e aperfeiçoar os processos de trabalho do Poder Judiciário, beneficiando de forma ampla as pessoas que buscam o sistema de Justiça", explica Rafael Leite, juiz auxiliar da presidência do CNJ.

"A automação de rotinas e tarefas burocráticas, que antes apresentava alto grau de dificuldade, passa a ser possível com o uso da IA, reduzindo as etapas formais de um processo judicial e permitindo que o foco passe a ser uma abordagem mais humana, voltada para bem atender os jurisdicionados", afirma o magistrado. "Com isso, damos passos importantes na direção de um Judiciário mais acessível e ágil, com a prestação de serviços que atendam da melhor forma as expectativas da sociedade.”

Os dados da pesquisa estão disponíveis no Painel de Projetos de IA no Poder Judiciário. O mapeamento foi realizado no âmbito do Programa Justiça 4.0, iniciativa que tem o objetivo de acelerar a transformação digital do Poder Judiciário. Outras ações do programa envolvem a criação de uma plataforma em nuvem que integra os sistemas judiciários para unificar a tramitação processual e compartilhar soluções tecnológicas entre tribunais brasileiros, incluindo modelos de IA e um repositório unificado de dados dos processos em tramitação no país.

O Justiça 4.0 é uma parceria entre o CNJ, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Conselho da Justiça Federal (CJF), com apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Metodologia 

O painel foi desenvolvido a partir dos dados obtidos em pesquisa aplicada entre abril e maio de 2022 em todos os tribunais brasileiros. Dos 94 órgãos consultados (entre tribunais e conselhos superiores), apenas seis não responderam à pesquisa. O questionário identifica a quantidade de projetos por tribunal e segmento de Justiça, o estágio de evolução, o volume de processos judiciais beneficiados, os recursos, a plataforma, o método e a linguagem utilizados, bem como o tamanho da equipe envolvida e o compartilhamento de dados e códigos.  

Essa é uma nova versão do mapeamento realizado no ano passado a partir dos parâmetros estabelecidos no estudo O Futuro da IA no Judiciário Brasileiro (2020), da Escola de Administração Pública Internacional da Universidade de Columbia, do ITS-RIO e do CNJ. 

 

Tribunais federais apresentam a maior média de projetos

Os tribunais federais apresentam a maior média de projetos de IA por tribunal (2,8), seguidos pelos tribunais estaduais (2,7). Em números absolutos, os tribunais estaduais têm o maior número de projetos: 65, sendo 53 novos, não mapeados no levantamento anterior. 

Em seguida, vêm os tribunais federais, com 14 projetos - 10 novos -, acompanhados pelos tribunais do trabalho, com 9 projetos - cinco novos -, tribunais eleitorais, com 11 - oito novos -, tribunais superiores, com sete projetos - cinco novos - e conselhos superiores, com cinco projetos, sendo quatro novos.

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) lidera o número de projetos. São 21, estando 20 já em uso ou aptos para uso. Na pesquisa anterior, o órgão havia declarado apenas um projeto. 

Houve também um aumento significativo de modelos desenvolvidos para o Processo Judicial Eletrônico (PJe), que passaram a responder por 55% dos projetos. Em relação aos tipos de modelo, há grande variedade: desde ferramentas que realizam a classificação, o agrupamento e a similaridade de processos até assistentes virtuais e ferramentas de reconhecimento facial.    

“Os modelos de classificação de processos, por exemplo, possibilitam uma boa triagem e classificação de demandas, com um índice de acerto similar ao das vias tradicionais, o que permite rapidamente estabelecer um tratamento uniforme a processos que são similares e atribuir as mesmas decisões àqueles que têm conteúdo idêntico, dando maior consistência e agilidade e aprimorando a prestação jurisdicional", afirma Rafael Leite. "A implementação de algoritmos com capacidade de processamento de linguagem são o caminho para alcançar a razoável duração dos processos e uma maior segurança jurídica.”

Soluções compartilhadas 

“A afinidade entre os modelos indica que os tribunais se beneficiariam de uma maior troca de informações entre suas equipes”, destaca o juiz auxiliar do CNJ, dando o exemplo de projetos como o Janus, o Gemini e os modelos de classificação gerados pelo TJRO. Desde 2020, o CNJ mantém o Sinapses, plataforma nacional de modelos de IA, onde os tribunais disponibilizam modelos para uso compartilhado. 

Esse compartilhamento de ferramentas é uma das premissas do Programa Justiça 4.0, que aposta no modelo colaborativo para a gestão mais eficiente de recursos e integração de soluções. “O Sinapses concretiza o espírito de colaboração no Judiciário brasileiro, uma vez que nasceu no TJRO e virou um projeto nacional graças ao compromisso da inovadora gestão daquele tribunal e de seus dedicados servidores", ressalta Rafael Leite. 

O Sinapses possibilita o rastreamento das informações processadas pelas soluções, explica o magistrado. "Essa plataforma permite transparência e governança em relação aos modelos de IA, o que possibilita que os tribunais desenvolvam e treinem soluções a partir de suas necessidades, assegurando a auditabilidade desde o primeiro momento.”

Segundo o juiz auxiliar, um ponto importante em iniciativas de IA é o treinamento da ferramenta a partir de uma base de dados atualizada e integrada aos sistemas de processo eletrônico para que ela possa ser constantemente aperfeiçoada. “Os modelos de IA que utilizamos hoje são produzidos a partir de uma grande massa de dados pré-definida. É a qualidade dos dados e uma constante atualização que asseguram o sucesso de uma boa estratégia de IA.”

Casos de uso 

O Janus é uma solução que automatiza tarefas repetitivas e utiliza a IA para apoiar o julgamento de pedidos de candidatura e agilizar a prestação de contas eleitorais. A solução, implementada inicialmente pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), está em desenvolvimento em outros quatro tribunais eleitorais (Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro). Desenvolvida a partir de modelos do Sinapses que realizam a classificação processual das peças, a ferramenta permite identificar pareceres equivalentes e minutar a sentença com base em pareceres técnicos e do Ministério Público.   

Outro projeto é o Gemini, que agrupa processos por similaridade de tema nas unidades de primeiro e segundo grau da Justiça do Trabalho, acelerando os julgamentos. O projeto é coordenado pelo CSJT, com participação de cinco tribunais regionais do trabalho.

Por sua vez, a Sofia, assistente virtual de atendimento (chatbot) nos juizados especiais do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), utiliza IA na triagem automática de processos, com processamento de linguagem natural. A solução também foi produzida a partir de modelos disponíveis no Sinapses, criando mais uma forma de entregar apontamentos dos algoritmos ao usuário final.

Força de trabalho 

Quem desenvolve as soluções são predominantemente as equipes próprias dos órgãos de Justiça, com a colaboração de instituições como universidades ou outros tribunais. Dessa forma, a maior parte das iniciativas têm acesso ao código-fonte dos modelos criados e à documentação dos projetos. 

A maioria dos tribunais (70%) conta com equipe dedicada, com uma média de quatro pessoas por projeto. Esse número varia entre os segmentos de Justiça: o tamanho médio da equipe varia de 2,7 pessoas (tribunais superiores) a 9,0 (conselhos).

A necessidade de mais recursos humanos especializados foi identificada pelo levantamento como um dos principais gargalos no desenvolvimento dos projetos, aliada ao elevado número de demandas que limitam a condução de pesquisas em IA. A formação profissional está na mira do CNJ, que já oferece cursos às equipes de IA indicadas pelos tribunais e editou, no início deste ano, resolução prevendo que os tribunais estabeleçam planos de capacitação de seus colaboradores. A norma estabelece, ainda, que os próximos concursos públicos abarquem conhecimentos técnicos mínimos para atuar na área.

 

Agência CNJ de Notícias


Varejo multicanais: como a integração pode levar o segmento à era da experiência do cliente

O futuro do varejo já tem rota: a experiência do cliente por meio do omnichannel, o conceito de multicanais para fazer negócios. Quando se trata de comércio varejista, isso vai além de vários canais de atendimento para venda: a omnicanalidade inclui alcançar a integração entre as diversas plataformas digitais e os espaços físicos. O caminho já começou a ser traçado pelas empresas, mas concentrado em vendas. Ainda é difícil encontrar operações omnichannel no mercado. 

Os pontos físicos são fundamentais para esse movimento. Dados da Forrester apontam que as lojas físicas serão responsáveis por 71% do total de vendas até 2024 nos Estados Unidos. A tendência é a mesma para o Brasil. Informações divulgadas pelo Think With Google apontam que 57% do crescimento e 82% das vendas totais ficarão por conta do varejo físico no país até 2025. A previsão é, inclusive, de que nos próximos cinco anos, em toda a América Latina, as estratégias omnichannel crescerão 90% e representarão 75% do aumento total de vendas. 

O que esperar desse cenário? Que as estratégias dos varejistas batam na tecla da experiência máxima do cliente. Muitas são as possibilidades, parte delas discutidas recentemente no VTEX DAY 2022. O maior evento de tecnologia e inovação do e-commerce e do varejo brasileiro tratou das transformações digitais no comércio e evidenciou muitas das demandas e dos desafios que já temos visto de clientes, principalmente em relação ao que será o futuro e de que forma as lojas físicas seguirão desempenhando um papel importante nessa equação.

O National Retail Federation (NRF) 2022, tradicional evento de varejo do mundo que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, mostrou que, mesmo com o grande sucesso das vendas on-line, os consumidores ainda desejam ter uma curadoria, orientação pessoal e conexão autêntica, independentemente de como ou em que local compram. 

Atualmente, o cliente busca conveniência, confiança e significado para o que está fazendo. É chegada a hora das marcas inovarem seus conceitos de espaço e seus modelos de negócio. Já podemos ver esse movimento dando os primeiros passos no Brasil. Um exemplo é o Boticário Lab, com unidades nas cidades de Curitiba e São Paulo. O espaço permite que o consumidor conheça os conceitos da marca e desenvolva seu próprio perfume, construindo uma fragrância exclusiva.

Quem também apostou na vivência de consumo é a KitKat Chocolatory na capital paulista. A loja, que tem unidades em países como Canadá, Inglaterra, Austrália e Japão, permite que os consumidores criem seu próprio chocolate. A experiência inclui a escolha entre os 18 sabores da marca e a degustação de cafés que harmonizem com os KitKats.

Essas iniciativas são interessantes para todos, sob diferentes pontos de vista. Para o cliente, é um momento único, que cria laços com as marcas de forma individualizada. Para o varejista, representa a coleta de dados que devem abastecer  os demais canais de atendimento. 

É imprescindível o entendimento de que o varejo físico não disputa com o on-line, eles se complementam. É a omnicanalidade com foco no cliente. O ideal é  que o consumidor possa iniciar uma compra navegando no website da empresa, tirar dúvidas sobre o produto desejado em um webchat, encaminhar o comprovante de endereço por um app de conversação, finalizar a compra, fazer o pagamento por qualquer um desses canais e, caso não goste do produto, possa trocar em uma loja física. Ou seja, que cada um possa customizar sua jornada de compra e ser bem atendido - com rapidez, segurança e eficiência - independente do caminho que escolher percorrer.

Em meio a todo esse processo, é importante que as informações de todos os canais estejam conectadas, evitando a repetição de dados já fornecidos. É a sensação de continuidade que, inclusive, precisa seguir também para as próximas compras, tendo suas preferências de consumo já mapeadas.

A omnicanalidade real é uma junção de estratégia, tecnologia robusta e muita integração. É um desafio que muitas marcas já entenderam como essencial para seu crescimento e, até, continuidade.

 

Valesca Guimarães é Diretora, Projetos e Obras – Varejo da JLL

 

JLL Brasil

jll.com.br


Não espere ser ensinado, busque o conhecimento

Muitas pessoas permanecem acomodadas dentro de um conhecimento limitado porque estão estudando com um bom professor ou em alguma boa escola. Ficam esperando o professor passar o conteúdo do dia e a escola conceder a nota de aprovação e o diploma ao final. Isso é muito pouco!

É por isso que acabam tendo um desempenho mediano. Medíocre significa “na média”, ou seja, nada de diferente ou excepcional. Pode não ser ruim, mas também não é bom. E por isso mesmo, quem é medíocre nunca será o melhor — porque não consegue nem ser bom o suficiente para se destacar.

Todas as pessoas bem-sucedidas têm essa característica: sentem prazer em aprender e descobrir coisas, e se aprofundar no conhecimento. Isso se deve ao fato de que o cérebro, assim como o corpo, adora exercícios.

Assim como a musculatura do corpo se acostuma com o desempenho em uma atividade física e passa a desejar mais, o cérebro — por causa dos mesmos hormônios — sente prazer quando desafiado para mais e mais aprendizados.

É muito comum ver pessoas sedentárias começarem a fazer uma atividade física leve, como uma caminhada, e depois sentirem cada vez mais vontade de praticar esportes e fazer treinamentos físicos mais intensos.

Também a pessoa que começa a estudar um idioma estrangeiro sempre sentirá vontade de aprender uma segunda língua, e depois uma terceira, e assim por diante.

Depois que um analfabeto digital aprende a dominar seus conhecimentos básicos de computador e internet, passa a querer aprender novos aplicativos, programas e mídias.

Isso acontece porque, assim como o corpo, a mente se vicia em aprender cada vez mais. É um caminho infinito, prazeroso, ilimitável. É um caminho sem volta.

Por isso, não seja medíocre: seja acima da média. Descubra esse prazer de aprender. Não engesse suas asas... Abra espaço em sua vida para o conhecimento e o aprendizado. Liberte-se e voe alto!

 

Bandrui de Gergóvia - pesquisadora da cultura celta há 36 anos e autora do livro O Maior Rei Celta

 

Vendas do comércio no Dia dos Namorados crescem 4%, segundo Serasa Experian

 Na cidade de São Paulo, a atividade comercial expandiu 4,9%; alta ainda ficou atrás da registrada no Dia das Mães, quando o índice marcou 6,9%


Dados da Serasa Experian mostram que o Dia dos Namorados em 2022 movimentou menos o comércio físico no Brasil. Na semana da data comemorativa (6 a 12 de junho), o crescimento foi de 4,0%, 9,7 pontos percentuais a menos que a alta registrada em 2021, de 13,7%. As informações também indicam que o desempenho do segmento ficou atrás do Dia das Mães, quando foi alcançada a marca de 6,9%. Considerando apenas a atividade do comércio na cidade de São Paulo, a expansão foi de 3,4% na semana do Dia dos Namorados, 7,9 pontos percentuais a menos que o crescimento do mesmo período em 2021. Confira os dados gerais completos no gráfico abaixo.


De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, após o registro do número recorde em 2021 (13,7%), a desaceleração observada em 2022 pode ser um reflexo do período de instabilidade econômica vivido desde o início da pandemia, em 2020, quando o indicador marcou queda histórica de 27,8%. “A retração de 2020 e o crescimento recorde do ano passado, podem mostrar que, apesar do número positivo, há uma estagnação no setor do comércio em 2022. Além disso, a mudança da prioridade de consumo dos casais brasileiros e a marca de 11 milhões de desempregados, segundo o IBGE, também são fatores capazes de justificar o aumento moderado”.

A análise que considera apenas o final de semana do Dia dos Namorados (04 a 06/06/21 x 10 a 12/06/22) revelou que, no cenário nacional, houve alta de 5,5%. O recorte sobre as vendas do comércio físico na cidade de São Paulo teve aumento de 4,9%.

 

Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br


5 dicas para economizar nos restaurantes por quilo

Os restaurantes por quilo são conhecidos por serem espaços democráticos ao oferecer cardápios que atendem diversos tipos de gostos e bolsos. Diante da inflação que atinge níveis alarmantes, conseguir se alimentar de maneira nutritiva e ao mesmo tempo economizar é um desafio diário que muitos trabalhadores brasileiros têm enfrentado.

“Observe bem os ingredientes disponíveis no buffet e escolha com atenção o que vai consumir. Dê preferência às saladas, que são nutritivas e não pesam tanto na balança. Evite também ingerir bebidas durante as refeições, principalmente, refrigerantes ou sucos industrializados. Outra sugestão é participar de programas de fidelidade, como é o caso do Sodexo Club, que possibilita trocar pontos do vale-refeição por almoço grátis nos estabelecimentos participantes”, orienta a nutricionista da Sodexo Benefícios e Incentivos, Soraia Batista.

Para ajudar a compor um prato nutritivo e saboroso com preços acessíveis quando a opção for fazer a refeição em restaurante por quilo, a Sodexo Benefícios e Incentivos preparou uma série de dicas. Confira : 

  1. Planeje seu prato – antes de entrar automaticamente na fila para se servir, dê uma volta no balcão ou bufê e veja todas as opções para poder escolher o que você vai comer. Evite, assim, sair pegando tudo o que tem vontade e ter um prejuízo na hora de pagar a conta. Dessa forma, além de fazer escolhas mais saudáveis, você terá um almoço consciente e mais barato.
  1. De olho no pratão – quer mais dicas para economizar dinheiro no almoço? Nem sempre o prato do restaurante tem o mesmo tamanho da louça que você tem em casa. Coloque a quantidade de comida que irá te saciar, sem exageros. Algumas vezes, o prato do restaurante pode ser maior, então, não se iluda com o tamanho para pegar um pouco de cada preparação do buffet. Dessa forma, você evita comer a mais e, consequentemente, evita o desperdício de alimentos.
  1. Seja fiel – muitos restaurantes por quilo têm programas de fidelidade em que você pode ganhar brindes ou, até mesmo, uma refeição grátis. O Sodexo Club promove um programa de fidelidade com restaurantes que aceitam o vale-refeição da Sodexo. Você acumula pontos e troca por um almoço grátis. Essa é mais uma forma de economizar dinheiro!
  1. Dispense a bebida e a sobremesa – mais uma medida boa para diminuir o custo com alimentação é também evitar o consumo de alimentos muito calóricos ou ultraprocessados e ingerir bebidas junto com a refeição. Se tiver muita vontade de um doce depois do almoço, opte por frutas, como a banana, por exemplo. Faça essas mudanças e veja seus créditos no vale refeição durarem mais.
  1. Folhas verdes no prato – comer salada é importante para o bom funcionamento do seu organismo. E as folhas ainda vão ocupar um espaço considerável no seu prato, evitando que você gaste mais do que planejou com itens menos saudáveis.

 

Para conferir o conteúdo na íntegra, clique aqui.

 

SODEXO BENEFÍCIOS E INCENTIVOS

 

Decisão do STJ sobre plantio da maconha para fins medicinais é acertada e consolida importante jurisprudência, afirma especialista

Segundo Yuri Sahione Pugliese, do Cescon Barrieu, com a decisão as pessoas não incidirão em crime ao plantar a maconha com as condições estabelecidas

 

A decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que liberou o plantio da maconha para fins medicinais para três pessoas é legal, “bastante acertada” e que consolida uma jurisprudência importante, segundo a opinião do sócio de Yuri Sahione Pugliese, sócio do Cescon Barrieu Advogados na área de Compliance, Penal Econômico e Investigações. Com a decisão, as pessoas poderão realizar o plantio sem serem enquadradas como traficantes no artigo 33 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).

O advogado explica que a decisão também é benéfica em relação à saúde. “Essa decisão do STJ assim como decisões similares em outros tribunais visa proteger a saúde das pessoas visto que não há nenhum dano à coletividade. Não estamos falando de uso recreativo mas sim do plantio para a extração para a produção do óleo do canabidiol”, afirma ele.

E todo o país, outros tribunais de primeira instância, juizados especiais e Tribunais de Justiça já haviam determinado decisões semelhantes que liberavam o plantio em condições específicas. Até então, o STJ tinha realizado apenas uma decisão sobre o tema em 2021, negando a possibilidade.

Yuri afirma ainda que a decisão permite que haja o controle por parte das autoridades sanitárias em relação às condições necessárias para o plantio e produção do óleo. “Caso haja a violação da decisão com comercialização da maconha ou qualquer prática ilícita aí vai haver a prática de crime e o salvo conduto pode cair. Então é preciso seguir todas as regras estabelecidas”, destaca.

O sócio do Cescon Barrieu Advogados ainda reforça que o preço do canabidiol é caro e pouco acessível para pacientes que precisam da droga. Segundo ele, já há liminares para o fornecimento e já há planos de saúde que têm demonstrado interesse na comercialização do óleo para fins medicinais. Ele também ressalta a importância de uma produção industrial, com formulações aprovadas pela Anvisa.

“Com medicamentos vindos de processos industriais e aprovados pela Anvisa haverá uma tranquilidade maior em relação a pureza do produto. Muitas extrações caseiras podem ter posologias não regulares, ou seja, que possuem concentrações variadas a depender da extração. Com um processo industrial controlado, pode-se ter substancias mais puras e, com a posologia certa, a terapêutica pode ter um resultado mais eficiente”, finaliza, reforçando ainda a importância de que as autoridades também trabalhem para formular e facilitar o registro e as importações do produto e facilitar o acesso do canabidiol por parte da população.

 

Cescon Barrieu

www.cesconbarrieu.com.br

 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Varejo paulista bate recorde no primeiro trimestre e registra alta de 10,3% nas venda

 
Setor faturou R$ 252,5 bilhões, alta foi a maior para o período desde 2010

 
No primeiro trimestre, o varejo do comércio paulista registrou um faturamento real de R$ 252,5 bilhões. As vendas cresceram 10,3% em comparação ao mesmo período de 2021, apontando a maior alta para os três primeiros meses do ano desde 2010, quando houve aumento de 14,4%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em termos monetários, o faturamento deste ano ficou R$ 23,5 bilhões acima do apurado no ano passado.
 
Dos nove segmentos avaliados na pesquisa, oito mostraram crescimento no faturamento real, sendo eles: lojas de vestuário, tecidos e calçados (50,5%); outras atividades (19,7%); autopeças e acessórios (18,5%); concessionárias de veículos (13,3%); lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (9,5%); materiais de construção (8,7%); farmácias e perfumarias (8,1%); e lojas de móveis e decoração (6,6%). Já no caso dos supermercados, houve estabilidade (-0,6%).
 

 

Vestuário foi um dos segmentos mais afetados pelas restrições impostas pela pandemia, retraindo em 20% o faturamento anual. Entretanto, com o aumento expressivo ocorrido no primeiro trimestre, recuperou o patamar de vendas para o período e ainda contribui com 2,3 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. As demais atividades observadas na pesquisa registraram expansão dentro do padrão, no conjunto de vendas, exibido antes da crise sanitária.
 
Um aspecto que merece destaque no desempenho das atividades é a trajetória crescente das vendas mensais do primeiro trimestre na comparação anual. Em janeiro, o aumento foi de 5,5%; em fevereiro, de 7,9%; e em março, de significativos 17,2%. Os dados se mostram ainda mais relevantes quando comparados às taxas também ascendentes do ano passado (quando as altas foram de 3,4%, 3,5% e 6,3%, respectivamente). Portanto, o crescimento não teve nenhuma contribuição de bases comparativas fragilizadas.
 
Os números positivos dos três primeiros meses do ano podem ser explicados pela combinação de dois elementos. O primeiro é o aumento do número de pessoas empregadas (ou a queda na taxa trimestral de desemprego, de 14,9%, no primeiro trimestre de 2021, para 10,5%, no mesmo período deste ano) – o que, por consequência, ampliou a massa de rendimentos da população ocupada. Em segundo lugar, a concessão de crédito, que, só em fevereiro, subiu 21% na comparação anual (último dado disponível do Banco Central).
 
A soma destes dois fatores acabou por produzir aumento de renda disponível para consumo, concretizando-se nas elevadas taxas de crescimento do período em questão.


 
1º trimestre na capital

Na cidade de São Paulo, as vendas do varejo, nos três primeiros meses do ano, apresentaram alta de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando a série histórica a partir de 2008, foi o maior resultado do varejo paulistano para o período. A cidade atingiu uma receita de R$74,9 bilhões – R$ 7,9 bilhões a mais do que a apontada nos três primeiros meses de 2021.         
 
As taxas de expansão foram observadas em oito segmentos: lojas de vestuário, tecidos e calçados (58,6%); outras atividades (27,9%); autopeças e acessórios (21,4%); lojas de móveis e decoração (46,8%); lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (63,0%); concessionárias de veículos (38,6%); farmácias e perfumarias (9,5%); e materiais de construção (12,3%). No conjunto, os índices contribuíram positivamente com 12,7 p.p. para o resultado. No sentido inverso, houve queda nos supermercados (-2%), resultando uma pressão negativa de 0,7 p.p.
 
Basicamente, as mesmas razões que ditaram o comportamento do varejo estadual influenciaram o desempenho positivo do comércio na capital paulista. A alta acima da média no Estado foi resultado da melhoria no emprego, tendo sido preponderantes as contratações de mão de obra formal, cuja remuneração é geralmente maior do que a paga à parcela informal. Nas capitais, a tendência de emprego formal é maior, o que explica a renda média superior à do interior.
 
Já o desempenho excepcional do setor de vestuário muito se deve aos shopping centers, que estão muito mais presentes na capital do que nas demais cidades.
 


Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
 


FecomercioSP

ViaQuatro cede espaço para a campanha Junho Vermelho, com ponto para doação de sangue na Estação São Paulo-Morumbi na quarta-feira (15/6)

 Posto funcionará das 10h às 16h - para doar é preciso agendar com a ONG AMORSEDOA, parceira na ação

ONG orienta sobre a importância da doação de sangue
 

O mês de junho é marcado pela campanha nacional de conscientização sobre a importância de ser um doador de sangue. A ViaQuatro está engajada nesse movimento e, em parceria com a ONG AMORSEDOA, cedeu espaço para acolher doadores de sangue dia 15/6, quinta-feira, na estação São Paulo-Morumbi. 

A ação ocorrerá das 10h às 16h. Para doar, é preciso realizar um agendamento prévio no link da ONG AMORSEDOA. 

Junho Vermelho tem como objetivo abordar a importância da transfusão de sangue, incentivar a solidariedade e conscientizar a população sobre essa atitude que salva vidas. 

“O ato de doar sangue é de extrema importância e se junta a outras ações similares na área da saúde que ocorrem em nossas estações para promover o bem-estar dos passageiros e contribuir para nosso propósito de mobilidade humana”, diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro. 

 

Sobre a ONG AMORSEDOA:

O projeto Amorsedoa iniciou em nov-2018, liderado por Adriano Lopes de Oliveira (Presidente/Fundador) através de um grupo de Franquias (MOVEFRANCHISING) que tem que tem por objetivo a prática de esportes e um dos critérios daquela competição (era doar sangue para pontuar), mas como algumas pessoas do grupo estavam impossibilitadas de fazer essa boa ação, Oliveira por ter um perfil competitivo começou a fazer convites pedindo ajuda para seus familiares e amigos, surgindo assim o projeto, que hoje já realizou mais de 500 ações, salvando mais de 100.000 vidas nesse período. A Ong Amorsedoa conta com apoio de empresas e uma rede de voluntários que cresce dia após dia. As doações são realizadas em órgãos do governo, empresas, universidades, igrejas, shoppings, metrô e trem.

  

Serviço:

 

Campanha Junho Vermelho -- Linha 4-Amarela

Dia 15 de junho: Estação São Paulo-Morumbi -- das 10h às 16h


Junho vermelho conscientiza sobre a importância de doação de sangue

 

 Freepik

Hematologista explica as baixas no estoque e esclarece principais dúvidas sobre a coleta


Junho tomou a cor vermelha como característica em prol de uma campanha que enfatiza a importância da doação de sangue, incentivando o espírito solidário nas pessoas, mostrando que doar sangue é um ato de amor. A campanha ‘Junho Vermelho’ foi criada pelo Ministério da Saúde há 7 anos, em 2015. A médica hematologista do Hospital Anchieta de Brasília, Jackeline Felix, explica que, diferente do imaginário coletivo, doar sangue é um processo fácil, rápido e seguro, além de destacar que, desde o início da pandemia da Covid-19, os bancos de sangue se adaptaram para evitar aglomerações. 

Os bancos de sangue de Brasília, particulares ou públicos, constantemente enfrentam baixas nos estoques de diversos tipos sanguíneos. Os médicos atribuem essa falta de doadores aos diversos mitos que amedrontam a população por vários anos. Seja por medo da dor, por acreditar que não se encaixa no perfil de doador, ou pela pandemia da Covid-19. A verdade é que os médicos e demais profissionais de saúde dos bancos de sangue se certificam de que a pessoa está apta, submetendo todos os interessados a anamnese, com perguntas sobre medicação, doenças e afins.
 

Por que os bancos de sangue apresentam redução nos estoques? 

O Ministério da Saúde (MS) expôs dados mostrando que apenas 1,6% da população brasileira é doadora de sangue, e embora o percentual de doadores esteja dentro da recomendação da OMS, é necessário aumentar esse índice, estimulando que mais pessoas passem a doar regularmente, para manter os estoques de sangue em níveis seguros. 

Segundo a médica hematologista, existem diferentes motivos para que haja redução no número de doadores, refletindo a escassez no estoque. “Motivos sazonais como as férias escolares de meio do ano e alta temporada de viagem, o aumento de doenças respiratórias com a chegada do frio e da seca, além da pandemia da Covid-19, fazem com que as pessoas fiquem mais em casa e deixem de ir aos bancos de sangue. Todos esses fatores levam à redução das doaçoes”, explica.

 

Quais são os requisitos básicos para ser doador de sangue? 

Jackeline lembra que alguns requisitos precisam ser seguidos à risca, como: “estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos de idade; pesar no mínimo 50 quilos; não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação; não estar em jejum prolongado antes da doação; não ter feito refeição rica em alimentos gordurosos 3 horas antes da doação”, enumera a médica que também atende no Hospital São Francisco de Brasília. Ela lembra ainda que jovens menores de 18 anos de idade devem possuir consentimento formal do seu responsável legal, e que o limite para a primeira doação é de 60 anos de idade.
 

Como é feita a doação de sangue? 

“A coleta de bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril e com produtos registrados na Anvisa. A doação propriamente dita (coleta) não dura mais de 15 minutos. É necessária a observação do doador por alguns minutos, antes da sua saída do banco de sangue, para verificar se não há quaisquer sintomas, como mal-estar, tontura e fraqueza”, explica. A médica lembra ainda que uma vez ao ano, o trabalhador tem direito a um dia de folga para fazer a doação e repousar após a coleta. 

“Nos homens, o intervalo mínimo entre cada doação deve ser de 2 meses, respeitando o máximo de 4 doações por ano. Nas mulheres, o intervalo mínimo entre cada doação deve ser de 3 meses, respeitando o máximo de 3 doações por ano”, conclui.


Spray nasal de escetamina inaugura classe terapêutica para pacientes com depressão resistente e ideação suicida no Brasil

 Medicamento com rápida redução dos sintomas é considerado uma das principais inovações para a doença nas últimas décadas

 

O cenário de depressão no Brasil tem acumulado estudos que demonstram a latente seriedade da situação. Segundo Pesquisa Vigitel 2021, divulgada pelo Ministério da Saúde, 11,3% dos brasileiros estão deprimidos, sendo que esse número é superior a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o país (5,3%). Cerca de 40% dos pacientes no país têm depressão resistente ao tratamento (DRT), quando há falha de dois tratamentos anteriores administrados em quantidade e tempo corretos, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1.500 pacientes. Além disso, todos os anos, mais de 11 mil pessoas tiram sua própria vida no Brasil e sabe-se que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão[i]. Estes são apenas alguns números que dimensionam a proporção do desafio. 

O tratamento padrão para a depressão consiste na utilização de antidepressivos orais diários que têm atuação nos sistemas chamados de monoaminérgicos (vias da serotonina, dopamina e norepinefrina), além da associação com psicoterapia e mudanças no estilo de vida. Porém, a necessidade de uma evolução nas opções de medicamentos era latente, como traduzida pelos grandes números de pacientes que não consegue obter a melhora clínica desejada com os esquemas de tratamento até então disponíveis. 

Para colaborar com a mudança desse cenário e endereçar algumas das necessidades não atendidas desses transtornos, recentemente foi apresentado ao mercado brasileiro o SPRAVATO® (cloridrato de escetamina intranasal) para o tratamento de sintomas depressivos em pacientes adultos com DRT e Transtorno Depressivo Maior (TDM) com comportamento ou ideação suicida aguda. Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o medicamento é um spray nasal e deve ser usado em combinação com um antidepressivo oral, sempre com acompanhamento de profissional da saúde durante a aplicação. 

“A depressão é uma das doenças mais incapacitantes do mundo e estudos têm demonstrado ainda que, quanto mais tempo de sintomas o paciente tem, menores são as chances de responder ao tratamento padrão. Com a chegada desse novo medicamento, pacientes que tinham pouca qualidade de vida por não responder ao tratamento existente passam a contar com uma nova alternativa que poderá mudar a realidade deles”, afirma o Dr. Humberto Corrêa, médico psiquiatra e professor titular de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Desenvolvido pela Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, o spray nasal de escetamina é o primeiro de sua classe de medicamentos antidepressivos aprovado pela Anvisa e surge como uma das principais inovações para o tratamento da doença em décadas[ii],[iii]. A escetamina intranasal age nos receptores de glutamato N-metil-D-aspartato (NMDA), ajudam a restaurar as conexões sinápticas em células cerebrais de pessoas com depressão. Devido ao novo mecanismo de ação, o SPRAVATO® funciona de maneira diferente das terapias atualmente disponíveis para o TDM. 

O medicamento demonstra rápido início de ação com perfil risco-benefício favorável e tolerabilidade do paciente ao tratamento[iv],[v],[vi],[vii]. Os resultados de dois ensaios clínicos idênticos de Fase 3 demonstraram que a escetamina em conjunto com a terapia padrão reduziu os sintomas depressivos em até 24 horas após a primeira dose[viii]. Para assegurar seu uso correto, a escetamina intranasal será administrada exclusivamente em hospitais e clínicas autorizadas, sempre sob supervisão de um profissional de saúde. “A rápida redução dos sintomas poderá ser um grande aliado no tratamento de pacientes com Transtorno Depressivo Maior com ideação suicida, onde cada minuto é de extrema importância, mas também para os pacientes de DRT que, em sua maioria, assistem os quadros depressivos se arrastarem por longos períodos sem encontrar caminhos para melhora clínica”, complementa o Dr. Humberto. 

 

Sobre SPRAVATO® (escetamina)

A aprovação do SPRAVATO® para tratar depressão resistente foi baseada em um robusto programa de ensaios clínicos que envolveu mais de 1.700 adultos com DRT sendo: três estudos de curto prazo; um estudo de manutenção de efeitos e outro que avaliou segurança a longo prazo. Os resultados de curto prazo de quatro semanas, publicados no The American Journal of Psychiatry, com a escetamina intranasal associada a um antidepressivo oral, mostraram que os pacientes tiveram melhoras superiores nos sintomas da depressão quando comparados àqueles que utilizaram o antidepressivo oral e placebo. 

Os resultados do estudo de longo prazo, publicados na JAMA Psychiatry, mostraram que os pacientes que alcançaram um nível de melhora de grande parte dos sintomas incômodos tiveram uma redução de 51% na chance de recaída se continuassem utilizando o tratamento com escetamina intranasal, uma vez a cada duas semanas, em comparação com aqueles pacientes que deixaram de fazer o tratamento continuado com o spray intranasal. 

Já a aprovação para a rápida redução dos sintomas depressivos em pacientes adultos com Transtorno Depressivo Maior com comportamento ou ideação suicida aguda foi baseada nos resultados de dois ensaios clínicos de Fase 3 que envolveram mais de 450 pacientes com transtorno depressivo maior com comportamento ou ideação suicida, incluindo pacientes brasileiros[ix]. As análises avaliaram o uso combinado do spray nasal de escetamina com o tratamento padrão, que incluiu hospitalização voluntária por tempo determinado e terapia antidepressiva recentemente iniciada e/ou otimizada. 

Nos ensaios clínicos, os efeitos colaterais mais comuns incluíram dissociação, tontura, náusea, sedação, sensação de rotação, sensação reduzida de tato, ansiedade, falta de energia, aumento da pressão arterial e vômitos[x] [xi].

 

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda

 

 

[i] Müller V. Transtornos mentais e suicídio em jovens: ansiedade, frustração e insegurança [Internet]. Blog VTM Neurodiagnóstico. 2018 ago. 27 [citado em 2020 ago. 13]. Disponível em: https://vtmneurodiagnostico.com.br/2018/08/27/transtornos-mentais-e-suicidio-em-jovens-por-que-ansiedade-frustracao-e-inseguranca/

[ii] Duman RS. Ketamine and rapid-acting antidepressants: a new era in the battle against depression and suicide. F1000Research. 2018;7:F1000 Faculty Rev-659.

[iii] Dubovsky SL. What Is New about New Antidepressants? Psychotherapy and Psychosomatics. 2018;87(3):129-139.

[iv] Janssen Labels. Spravato. Acessado em 15/04/202. Disponível em: http://www.janssenlabels.com/package-insert/product-monograph/prescribing-information/SPRAVATO-pi.pdf

[v] Singh JB, et al. Biol Psychiatry. 2016;80:424–31;

[vi] Popova V, et al. Am J Psychiatry. 2019;176:428-38.

[vii] Daly EJ, et al. JAMA Psychiatry. 2019;76(9):893-903

[viii] The Jornal of Clinical Psychiatry. Esketamine Nasal Spray for Rapid Reduction of Major Depressive Disorder Symptoms in Patients Who Have Active Suicidal Ideation With Intent: Double-blind, Randomized Study (ASPIREI). Available at: https://www.janssenlabels.com/package-insert/product-monograph/prescribing-information/SPRAVATO-pi.pdf

[ix] DJ Fu et al. Esketamine nasal spray for rapid reduction of major depressive disorder symptoms in patients who have active suicidal ideation with intent: double-blind, randomized study (ASPIRE I). J Clin Psychiatry 2020; 81:19m13191.

[x] Am J Psychiatry. 2019 Jun 1;176(6):428-438. doi: 10.1176/appi.ajp.2019.19020172.

[xi] JAMA Psychiatry. 2019 Jun 5. doi: 10.1001/jamapsychiatry.2019.1189.


Disfunção erétil e os riscos da automedicação

Healthtech utiliza a tecnologia para promover acesso a tratamentos cientificamente comprovados, 100% online e acompanhamento médico e farmacêutico


A automedicação é um hábito comum entre os brasileiros, segundo pesquisa do Conselho Federal de Farmácia (CFF), afeta 77% da população e está ligado a diversas questões. Especificamente entre o público masculino no qual a falta de tempo e até a vergonha de procurar uma ajuda especializada - como é o caso de quem tem disfunção erétil -, colaboram para este cenário. É neste contexto, que a healthtech Manual criou uma plataforma de atendimento online focada em saúde masculina, com o objetivo de auxiliar homens a fazerem tratamentos com o suporte de especialistas, sem que tenham que sair de casa. 

Um assunto delicado dentro do universo masculino, a disfunção erétil atinge quase metade dos homens no Brasil, de acordo com estimativa do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o percentual no país é de 30% dos homens economicamente ativos. Apesar do grande contingente de pessoas afetadas, estima-se que 10% procuram ajuda médica. 

É o receio de falar sobre o assunto que leva ao uso indiscriminado de medicação sem prescrição médica para resolver o problema. A utilização sem orientação médica, pode causar problemas de saúde e também aumenta a probabilidade de efeitos adversos como queda de pressão, tontura, desmaios e até infarto. Além disso, o uso desse tipo de medicamento associado com outras substâncias também pode levar a alguns riscos à saúde.  

Esse é um dos grandes desafios da startup, assim como combater a desinformação, que impede que os homens busquem ajuda médica. “Nossa proposta é garantir acesso do público masculino a tratamentos personalizados para que deixem de lado o receio e o constrangimento que os impedem de fazerem o melhor pela própria saúde, principalmente quando se fala de problemas como a disfunção erétil”, afirma Rodrigo Brunetti, country manager da Manual. 

Para auxiliar os homens a ter um diagnóstico e acompanhamento seguros, a Manual, healthtech focada em saúde masculina, está resolvendo essa equação por meio da telemedicina. 

Com questionários analisados por médicos, a startup promove um diagnóstico assertivo, além de indicar o tratamento mais adequado para cada caso, promovendo acompanhamento médico e farmacêutico aos pacientes. O serviço oferecido pela Manual possibilita não só o acesso aos tratamentos, como também fornece informação sobre a utilização correta dos medicamentos, tempo de uso, e tantos outros conteúdos educativos disponíveis em seu blog. Tudo isso, de maneira discreta e 100% online. 

Em seu primeiro ano de atuação no Brasil - a healthtech foi lançada em 2021 no país -, já atendeu mais de 35 mil homens para os tratamentos de insônia, disfunção erétil e calvície, oferecendo uma tecnologia, baseada em ciência, que possibilita o máximo de conforto possível, pois a consulta é virtual e a entrega do medicamento não permite exposição alguma. 

“É preciso olhar para saúde como um todo, não adianta resolver a queda capilar e gerar outras complicações. Estamos aqui para ajudar os homens a cuidarem de sua própria saúde e compreenderem a importância do acompanhamento médico”, finaliza Brunetti.

 

Manual - healthtech focada em saúde masculina.

 

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