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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Instituto Êxito de Empreendedorismo e Emprega Comunidades se unem para ajudar jovens e adultos em busca de um novo emprego

 Parceria atuará em comunidades de São Paulo, Minas Gerais e Maranhão e deve impactar as quase 17 mil pessoas cadastradas no Emprega Comunidades

 

O Instituto Êxito de Empreendedorismo e o Emprega Comunidades, instituição que promove a recolocação profissional de moradores das favelas do Brasil, firmaram convênio para levar capacitação profissional gratuita para jovens, adultos e famílias que fazem parte da organização. A parceria irá beneficiar cerca de 17 mil pessoas. Entre as iniciativas, está a de oferecer mais de 700 conteúdos gratuitos da plataforma digital do Instituto, entre cursos, palestras, vídeos inspiracionais e mentorias. 

Os usuários terão acesso a todos os conteúdos disponibilizados pelo Instituto gratuitamente, com trilhas educacionais, debates, palestras e cursos profissionalizantes. “Estamos muito felizes com a parceria firmada com o Emprega Comunidades, essa instituição que está alinhada com o nosso propósito de levar educação empreendedora à população do país e transformar a realidade do Brasil. Temos certeza que vamos colher bons frutos”, afirma o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. 

Para o presidente do Emprega Comunidades, Rejane dos Santos, a parceria com o Instituto Êxito de Empreendedorismo chega em uma boa hora. “Nossa expectativa é aumentar o número de pessoas preparadas para os desafios do mercado de trabalho e diminuir o índice de desemprego na comunidade, seja trabalhando em regime CLT ou empreendendo. O importante é contribuir para a independência financeira destas pessoas”, explica. 

Os mais de 700 conteúdos gratuitos na plataforma virtual do Instituto Êxito de Empreendedorismo estão disponíveis no site da Instituição (https://exito.app.toolzz.com.br/ecp). Os usuários também terão acesso às mentorias online realizadas por meio do aplicativo Toolzz Mentor, com grandes nomes do empreendedorismo e sócios do Instituto, como: José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional; Guilherme Benchimol, fundador da XP Inc.; Antônio Carbonari Netto, fundador do grupo Anhanguera Educacional; Carol Paiffer, presidente da Atom;  João Appolinário, fundador e CEO da Polishop; Ricardo Bellino, empreendedor serial; Geraldo Rufino, presidente da JR Diesel; Millena Machado, jornalista e apresentadora da RedeTV! News; Gustavo Caetano, CEO da Sambatech; João Kepler, fundador e presidente da Bossanova Investimentos; Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, entre outros.

 

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 600 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias. 

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas. 

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

 

Sobre o Emprega Comunidades 

Criado em 2017, o Emprega Comunidades surgiu com intuito de promover a recolocação profissional de candidatos, moradores das favelas do Brasil, e suprir a demanda das empresas por profissionais qualificados. Por meio da iniciativa, também promove a diversidade e prepara a empresa para a mudança de cultura inclusiva. Somos um negócio de impacto social, responsável pela qualificação e recolocação dos candidatos moradores de favelas. Atualmente, está nas comunidades: Paraisópolis (SP), Rio das Pedras e Alemão (RJ), Jurunas (PA), Aglomerado da Serra (MG), Sol Nascente (DF) e Coroadinho (MA). Busca promover a recolocação profissional de candidatos no mercado de trabalho, nas mais diversas áreas de atuação. Com os encaminhamentos dos profissionais e as inúmeras contratações, o Emprega Comunidades começou a atender vários clientes, suprindo as necessidades do mercado e introduzindo em seu portfólio serviços como: terceirização de mão de obra, qualificação profissional, indicação de profissionais autônomos, além do serviço de agência de emprego. Presta serviços para as empresas que assumiram o compromisso em promover ações e projetos que contribuem com as ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 11 - Cidades e Comunidades sustentáveis) e transformam a vida dos candidatos das favelas. Por meio das suas ações, proporciona qualificação e a formação especializada dos candidatos com o objetivo de garantir sucesso em todas as colocações.


74% dos brasileiros priorizam programas de fidelidade para compras de viagens e lazer

Estudo Generation Pay 2021 mostra que, de modo geral, 60% dos consumidores do país preferem lojas que oferecerem recompensas na hora de fazer suas compras 

 

O brasileiro prefere estabelecimentos que oferecem programas de fidelização, sobretudo, para utilizar no lazer. O estudo Generation Pay, feito pela Worldpay from FIS em parceria com a Savanta, aponta que para 74% dos consumidores é importante ou muito importante esse tipo de benefício nas compras de viagens ou férias e para 64% da população o interesse é por lojas que tenham programas de fidelidade na hora de comer fora. De modo geral, 60% pessoas consultadas afirmaram preferir comprar em estabelecimentos que tenham programas de fidelidade em quaisquer categorias. 

 

A escolha por canais de compras que dispõem de benefícios se concretiza em seu regaste e o brasileiro não perde tempo. Um exemplo são os dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), que indicam um aumento de 67,6% na quantidade de pontos/milhas emitidas de 2020 para 2021. Deste total mais da metade (55,9%) das milhas foi destinada para a compra de passagens aéreas.

 

Juan Pablo D’Antiochia, vice-presidente sênior da Worldpay from FIS para a América Latina, avalia que o brasileiro vem entendendo cada vez mais o valor de compras com pontos. “O Generation Pay mostrou que o consumidor do Brasil realmente dá preferência aos comerciantes que oferecem programas de fidelidade e recompensas, e as viagens e atividades de lazer estão entre as categorias em que tais programas têm maior importância”, afirma.

 

O estudo Generation Pay, da Worldpay from FIS, escutou mais de 4 mil participantes ao redor do mundo. Além do Brasil, foram consultados consumidores do Reino Unido, de Singapura, da Austrália e dos Estados Unidos. A pesquisa observou como a pandemia impactou o comércio, atitudes dos consumidores com programas de fidelidade, tendências em pagamentos, as tecnologias do futuro preferidas pelos consumidores, e hábitos de consumo e o Buy Now, Pay Later (BNPL).

 

 

Worldpay from FIS


Supervisionar ou treinar seu time?


Supervisionar atividades e resultados da equipe é um dos maiores desafios para inúmeros líderes. São muitos os que não gostam de cobrar e supervisionar, tem medo de ser invasivos, incomodar ou perder o relacionamento com a equipe. Outros fazem isso de maneira exagerada. Micro gerenciam cada atividade, cada decisão e não dão a autonomia necessária para que o time exerça sua função de maneira otimizada.

Acontece que uma equipe tensionada ao extremo ou largada não produz como deveriam. Supervisionar está relacionado a garantir que as atividades delegadas serão realizadas e que as prioridades não serão esquecidas. Nesse sentido, fica a pergunta: como supervisionar de maneira otimizada?

Para fazer isso, é importante sempre avaliar o nível de competência e expertise do colaborador. Para cada fase de desenvolvimento, uma forma é um nível diferente de energia são investidos.


- Baixa competência:

Essa fase é a que exige maior energia na supervisão e formação do colaborador. Alguns pontos para se ter em mente incluem: direcionar e ensinar o colaborador como fazer, montar o planejamento e agenda de checkpoints, monitorar de cada etapa e dar feedbacks constantes.


- Média competência

Aqui ele está mais familiarizado com as atividades, mas ainda não está plenamente apto a executar sozinho, neste ponto: tire dúvidas sobre a execução da atividade, monte planejamento e agenda de checkpoints junto ao colaborador e feedbacks nos checkpoints.


- Alta competência

A partir deste nível, a energia gasta em supervisão de atividades diminui drasticamente. De toda forma, se atente aos seguintes pontos: apresente a tarefa e o resultado desejado, peça para o colaborador montar e apresentar planejamento e checkpoints menos frequentes e quando achar necessário.


- Expert

Ao lidar com experts, a energia de supervisão é mínima, é onde todo líder deve mirar quando se trata do desenvolvimento do time. Apresentar tarefa e resultado esperado, fazer checkpoints quando achar necessário e dar feedback ao final do processo. 

Talvez você já tenha percebido ao ler cada modelo de supervisão e formação do time, mas vale a pena deixar claro: quanto maior a energia de formação, direção e treinamento do time, menor a energia de supervisão.

Portanto, não economize tempo e energia em capacitar seus colaboradores até que se tornem experts em suas funções. 

E você? Como vem exercendo a supervisão dos seus times?

Convido você a refletir sobre a melhor forma de supervisão baseado no nível de cada liderado que você possui. Ao fazer isso, você estará otimizando o seu tempo e o dele.

Espero que ao ler até aqui, você tenha tomado posse de insights poderosos para melhorar a sua gestão é assim, aumentar drasticamente a performance dos seus colaboradores.

 


Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br

 

57% dos brasileiros acham que uso de inteligência artificial traz mais vantagens que desvantagens, aponta Ipsos

Maioria dos adultos conectados no país também diz ter um bom entendimento do que é IA 

 

Os primeiros recursos de Inteligência Artificial (IA) foram desenvolvidos há mais de seis décadas, mas a popularização do termo e dos recursos proporcionados por esta tecnologia é considerada recente – e em grande parte benéfica. Uma pesquisa feita pela Ipsos para o Fórum Econômico Mundial mostra que quase seis em cada dez brasileiros (57%) acreditam que serviços e produtos que usam Inteligência Artificial trazem mais vantagens que desvantagens.  

O índice é maior que a média registrada nos 28 países que integram o levantamento (52%). Os entrevistados na China (78%), Arábia Saudita (76%) e Índia (71%) são os mais confiantes nos benefícios do uso de IA em produtos e serviços. Na França, apenas 31% dos entrevistados acreditam que a utilização de inteligência artificial proporciona mais vantagens que desvantagens – é o menor índice entre as nações sondadas, seguido por Canadá (32%) e Holanda (33%).

 

Bom entendimento

A pesquisa da Ipsos também questionou se os entrevistados consideram ter um bom entendimento do que é inteligência artificial. No Brasil, 69% responderam que sim. Na África do Sul, o índice chegou a 78% – o maior entre os países que participam do levantamento. Já o Japão, mundialmente conhecido por seus avanços em IA, registrou o menor índice de autodeclaração (41%) – muito abaixo da média global (64%). 

 

Mudanças profundas

51% dos entrevistados brasileiros acreditam que produtos e serviços que utilizam inteligência artificial mudaram profundamente suas vidas nos últimos cinco anos. Para 61%, a tecnologia vai promover mudanças profundas nos próximos cinco anos. Um conjunto ainda maior de brasileiros (65%) acha que o uso de IA no cotidiano torna a vida mais fácil.

 

Impactos futuros

O estudo também perguntou aos entrevistados quais áreas eles acham que serão mais impactadas pela Inteligência Artificial nos próximos anos. Para os brasileiros, as três áreas mais citadas foram a educação, a segurança e o trabalho (as mesmas mencionadas pela média das 28 nações pesquisadas). A exceção fica por conta de China e Estados Unidos – ambos os países citaram os transportes e o entretenimento como as áreas que serão mais impactadas pela IA no futuro.

 

Sobre a pesquisa

Entre os dias 19 de novembro e 3 de dezembro de 2021, a Ipsos entrevistou 19.504 adultos on-line, com idades entre 16 e 74 anos, de 28 países, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil. A margem de erro é de 3,5%. 

Além do Brasil, integram a pesquisa: Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Espanha, Estados Unidos, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Hungria, Índia, Malásia, México, Holanda, Peru, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia e Turquia

 

 

Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Retrospectiva Spotify: artistas mais escutados e menos remunerados

Especialista analisa prós e contras do mercado de streaming e reforça descontentamento da classe com valor pago por "play"

 

Em dezembro, as redes sociais foram invadidas por retrospectivas de usuários do Spotify, compartilhando com amigos e seguidores os artistas e músicas que mais ouviram em 2021. A ação, assim como em anos anteriores, teve boa repercussão, inclusive inspirando memes, e reflete a popularidade cada vez maior da plataforma – são 381 milhões de usuários ativos no mundo todo, 19% a mais do que aqueles registrados em 2020. 

Contudo, os resultados expressivos vêm em um período conturbado no relacionamento com artistas, descontentes com os valores pagos por play - US$ 0,00348 (menos de meio centavo de dólar). “O Brasil, por exemplo, é o país que mais escuta a sua própria música. No Top 50 do Spotify, a grande maioria das músicas são brasileiras. No entanto, devido a uma série de fatores, o valor pago por play arrecadado no Brasil é um dos menores do mundo. Paga-se muito pouco pelos streams, então os artistas brasileiros, apesar de terem centenas de milhões de plays, recebem muito pouco”, analisa João Luccas Caracas, CEO da gestora musical Adaggio, o primeiro fundo brasileiro especializado na aquisição de catálogos musicais. 

O CEO aponta que a arrecadação é ainda mais baixa para os compositores e que, em alguns lugares do mundo, já há um movimento buscando melhorar isso. “Nas plataformas digitais, os compositores recebem cerca de um quarto do royalty que a gravadora recebe. No Reino Unido, por exemplo, tem acontecido um movimento para que o autor que recebe da editora tenha uma remuneração mais justa comparada àquela que o artista recebe da gravadora”. 

Ainda assim, Caracas destaca a importância do streaming para o mercado fonográfico. “Passamos por um período muito difícil entre 2000 e 2015, quando a pirataria reinou e o valor de mercado das gravadoras e editoras quase ruiu. Muitas delas tiveram que se fundir para sobreviver. Conforme o streaming foi sendo adotado, foi trazendo essa outra fonte de arrecadação, que salvou a indústria fonográfica. Além disso, quando você tem uma música no Spotify, ela é distribuída pelos quatro cantos do mundo. Ficou mais fácil aumentar o alcance do trabalho e permitir que ele seja ouvido em países que você jamais imaginou”. 

Em março deste ano, artistas e profissionais da indústria musical se reuniram em frente à sede do Spotify em diferentes cidades do mundo, incluindo São Paulo, para pedir que o preço do play fosse elevado até chegar a um centavo de dólar. Logo depois, em abril, dezenas de músicos, juntamente com Paul McCartney, assinaram uma carta defendendo que as plataformas reavaliem os valores pagos. A pressão deve se manter.  

“O streaming trouxe novas perspectivas para a indústria, bastante positivas. Falta apenas que todas as partes sejam valorizadas e remuneradas de maneira justa. E ninguém pode questionar a importante parcela que compete a artistas e compositores no crescimento da indústria, especialmente esse último. O compositor é a peça mais essencial para a criação de uma música, mas, é o que menos recebe no digital. Portanto, nada mais justo do que eles receberem de forma proporcional à sua participação nesse sucesso”, finaliza Caracas.

 


Adaggio - gestora musical fundada pelo músico João Luccas Caracas, que conta com um time de executivos veteranos da indústria fonográfica.


Seconci-SP destaca mudanças na NR-7

Saiba como proceder agora com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO

 

É preciso prestar atenção a alguns detalhes da nova Norma Regulamentadora (NR) 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), que vigora desde 3 de janeiro e será um documento vivo em constante evolução.  

A recomendação é do dr. Giancarlo Rodrigues Brandão, gerente de Medicina Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). Ele lembra que a elaboração do PCMSO ocorrerá a partir dos riscos identificados pelo Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) e não mais a partir do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

“O novo PCMSO adota diretrizes para rastrear e detectar precocemente os agravos a saúde; subsidiar e monitorar a implantação de medidas de prevenção adotadas pela empresa; realizar análises epidemiológicas e estatísticas dos agravos a saúde; subsidiar afastamentos e a Previdência Social quanto à reabilitação profissional; realizar readaptação profissional, dentre outras”, explica.

De acordo com o dr. Brandão, a grande novidade do PCMSO é a interface constante com outras Normas, especialmente com o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), preconizado na NR 18 – Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção.

“O responsável pelo PGR precisa ser alertado pelo médico responsável do PCMSO sempre que forem identificadas inconsistências no inventário de riscos da organização, quando verificada exposição excessiva no ambiente de trabalho e quando constatada ocorrência ou agravamento de doenças relacionadas ao trabalho. Não temos mais a figura do médico coordenador, e sim um responsável pelo PCMSO”, prossegue.

 

Mudanças nos exames

Ele elenca as principais mudanças com relação aos exames médicos: alteração da nomenclatura do exame de mudança de função, que passará a ser chamado de mudanças de riscos ocupacionais; retorno ao trabalho de forma gradativa e compatível com a situação clínica do funcionário; realização da coleta dos exames que monitoram os agentes químicos no ambiente de trabalho (Quadro I da nova Norma) no momento correto e indicado no mesmo quadro; exames de audiometrias semestrais deixarão de existir e passarão a ser anuais.

“Outra grande mudança é com relação ao relatório anual, que agora será um relatório analítico contendo: número de exames clínicos e complementares realizados, estatísticas dos resultados anormais por unidade operacional, setor ou função, incidência de doenças relacionadas ao trabalho, informações da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), análise comparativa com relação ao relatório anterior e discussão técnica sobre a variação dos resultados”.

O dr. Brandão ressalta a possibilidade da emissão e armazenamento de documentos previstos nas normas em meio digital com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (pela ICP – Brasil).

“Todas estas mudanças deixarão o PCMSO mais dinâmico e principalmente ampliarão a proteção da saúde de nossos trabalhadores”, conclui.

 

Seconci-SP destaca mudanças na NR-7

Saiba como proceder agora com o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO

 

É preciso prestar atenção a alguns detalhes da nova Norma Regulamentadora (NR) 7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), que vigora desde 3 de janeiro e será um documento vivo em constante evolução.  

A recomendação é do dr. Giancarlo Rodrigues Brandão, gerente de Medicina Ocupacional do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). Ele lembra que a elaboração do PCMSO ocorrerá a partir dos riscos identificados pelo Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) e não mais a partir do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

“O novo PCMSO adota diretrizes para rastrear e detectar precocemente os agravos a saúde; subsidiar e monitorar a implantação de medidas de prevenção adotadas pela empresa; realizar análises epidemiológicas e estatísticas dos agravos a saúde; subsidiar afastamentos e a Previdência Social quanto à reabilitação profissional; realizar readaptação profissional, dentre outras”, explica.

De acordo com o dr. Brandão, a grande novidade do PCMSO é a interface constante com outras Normas, especialmente com o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos), preconizado na NR 18 – Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção.

“O responsável pelo PGR precisa ser alertado pelo médico responsável do PCMSO sempre que forem identificadas inconsistências no inventário de riscos da organização, quando verificada exposição excessiva no ambiente de trabalho e quando constatada ocorrência ou agravamento de doenças relacionadas ao trabalho. Não temos mais a figura do médico coordenador, e sim um responsável pelo PCMSO”, prossegue.

 

Mudanças nos exames

Ele elenca as principais mudanças com relação aos exames médicos: alteração da nomenclatura do exame de mudança de função, que passará a ser chamado de mudanças de riscos ocupacionais; retorno ao trabalho de forma gradativa e compatível com a situação clínica do funcionário; realização da coleta dos exames que monitoram os agentes químicos no ambiente de trabalho (Quadro I da nova Norma) no momento correto e indicado no mesmo quadro; exames de audiometrias semestrais deixarão de existir e passarão a ser anuais.

“Outra grande mudança é com relação ao relatório anual, que agora será um relatório analítico contendo: número de exames clínicos e complementares realizados, estatísticas dos resultados anormais por unidade operacional, setor ou função, incidência de doenças relacionadas ao trabalho, informações da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), análise comparativa com relação ao relatório anterior e discussão técnica sobre a variação dos resultados”.

O dr. Brandão ressalta a possibilidade da emissão e armazenamento de documentos previstos nas normas em meio digital com certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (pela ICP – Brasil).

“Todas estas mudanças deixarão o PCMSO mais dinâmico e principalmente ampliarão a proteção da saúde de nossos trabalhadores”, conclui.

 

Como a LGPD aumentou a segurança jurídica do Brasil?

Um dos maiores marcos jurídicos no Brasil em 2021, foi a entrada em vigor das sanções administrativas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei 13.709, de 2018), em 01 de agosto. Desde essa data, tanto pessoas físicas quanto jurídicas que não realizam tratamento de dados em conformidade com as normas previstas em legislação, estão sujeitas a advertências, multas e até à proibição parcial ou total do exercício das atividades relacionadas ao tratamento de dados.

Ainda assim, o Brasil foi o sexto país mais atingido por vazamentos de dados em 2021. Só de janeiro a novembro, foram 24,2 milhões de perfis pertencentes a usuários brasileiros tendo informações expostas a partir de ataques ou brechas em sistemas. Apesar disso, o volume de ocorrências caiu 31%, segundo dados da consultoria holandesa Surfshark. O país recordista é Estados Unidos, com 212,4 milhões de contas atingidas por criminosos.

Os números já são um reflexo da relevância que o tema vem ganhando no Brasil. De acordo com um levantamento feito pela RD Station em parceria com a Manar Soluções, 69% das empresas estão em processo de construção de políticas de proteção aos dados dos clientes. Este dado representa um grande avanço na maturidade das empresas brasileiras em relação ao cumprimento de leis.

O principal benefício desses investimentos é a segurança – mas não só. Empresas preocupadas em tratar dados adequadamente, fazendo o acompanhamento das informações entre todos os seus stakeholders e dando visibilidade ao modo como os dados são tratados, tendem não só a mitigar incidentes como também reduzir riscos operacionais e até aumentar sua visibilidade para receber investimentos, sejam eles nacionais ou até internacionais.

Atender às normas da LGPD significa ter uma política de compliance mais rigorosa, o que deixa de ser um diferencial para se tornar a regra no mercado. As empresas que adotam tais medidas transmitem muito mais credibilidade e confiança aos clientes, colaboradores, acionistas e investidores, já que demonstram a preocupação em cumprir as leis e ser transparentes no tratamento dos dados que lhe são confiados.

A evolução das políticas claras de LGPD são os processos de due diligence, que compreendem um conjunto de atos investigativos que deve ser realizado principalmente em momentos de transações importantes, como operações de fusões e aquisições (M&A), ou mesmo para aportes de investimentos.  Esse procedimento trata-se de uma averiguação detalhada sobre o contexto jurídico-econômico de uma empresa, mapeando possíveis riscos, fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros.

Inclusive, segundo os dados da pesquisa Fusões & Aquisições, foram realizadas 1.362 operações de M&A de janeiro a novembro de 2021. Esse número representa R$ 526,7 bilhões em investimentos – um aumento de 132,6% em relação ao mesmo período do ano passado, reforçando a teoria do quanto a LGPD tem impactado positivamente a segurança jurídica no nosso país.

Em suma, a due diligence funciona como uma evolução da LGPD, averiguando se as políticas desenvolvidas estão, de fato, sendo executadas. Além disso, como a tecnologia está em constante e rápido desenvolvimento, essas políticas precisam ser frequentemente revisitadas, a fim de minimizar riscos e promover melhorias de forma contínua. O mundo está em constante transformação e, fazer um acompanhamento próximo dessas mudanças junto ao que vem sendo desenvolvido pela empresa é fundamental para garantir a saúde dos negócios. Quem não estiver de acordo com as diretrizes de compliance, certamente, ficará para trás em 2022.

 


Thais Cordero - advogada e líder da área societária do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt  


Aberto prazo de recurso para matrícula da primeira chamada das Fatecs

Nesta quarta e quinta-feira, candidato deve fazer o acerto de documentação de matrícula do Vestibular; resultado da análise sai no dia 24 de janeiro


Entre os dias 19 e 20, os candidatos devem fazer o acerto de documentação da matrícula da primeira lista de convocados do Vestibular pela interface do Sistema Acadêmico das Fatecs. A exceção é para o recurso de matrícula das Fatecs São Paulo e Guaratinguetá que será pelos sites Fatec SP e Fatec Online, respectivamente.

O resultado será divulgado em 24 de janeiro, a partir das 15 horas, após análise. Quem tiver dificuldade de acesso ao sistema de matrícula online, poderá utilizar um computador com acesso à internet que a Fatec vai disponibilizar, agendando dia e horário previamente. Para atendimento na unidade, será obrigatório o uso de máscara de proteção facial e também respeitar as demais medidas de proteção do Protocolo Sanitário Institucional do Centro Paula Souza (CPS).

A segunda relação de convocados do processo seletivo das Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatecs) para o primeiro semestre de 2022 será divulgada no dia 31 de janeiro, a partir das 15 horas, pelo site vestibularfatec.com.br. Se as vagas não forem preenchidas, novas convocações serão enviadas ao e-mail pessoal do candidato, cadastrado para o recebimento das notificações do Vestibular.

É importante ressaltar que o acompanhamento das etapas do Vestibular, a verificação das listas de convocação e leitura atenta do Manual do Candidato e da Portaria são de inteira responsabilidade do candidato.

Confira as próximas datas do calendário:

19 e 20 – Prazo para acerto da documentação de matrícula da primeira chamada;

24 de janeiro, a partir das 15 horasDivulgação das matrículas deferidas e indeferidas;

31 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação da segunda chamada pelo site do Vestibular e convocação para envio dos documentos de matrícula;

1º de fevereiro Matrícula dos convocados na segunda lista e envio de documentos por meio digital;

3 de fevereiro, a partir das 15 horasDivulgação da lista de deferimento e indeferimento da segunda chamada;

4 de fevereiroPrazo para acerto da documentação de matrícula da segunda chamada;

8 de fevereiro, a partir das 15 horasDivulgação das matrículas deferidas e indeferidas da segunda chamada após acerto de documentação.

Documentos para matrícula

Para requerer a matrícula, os convocados devem fazer o upload legível dos seguintes documentos:

  • documento de identidade – RG, carteira de identidade de militar pelas Forças Armadas ou pela Polícia Militar, cédula de Registro Nacional Migratória (RNM) dentro da validade;
  • cadastro de pessoa física (CPF) ou documento contendo o número do CPF;
  • foto 3X4 de rosto recente, com fundo neutro;
  • documento de quitação com o serviço militar para brasileiros maiores de 18 anos do sexo masculino;
  • histórico escolar completo do Ensino Médio (frente e verso);
  • certificado de conclusão do Ensino Médio (frente e verso);
  • candidato transgênero que optar pelo nome social deverá preencher, durante a matrícula, uma autodeclaração sore a utilização do nome social 

Para os aprovados que concluíram o Ensino Médio por estudos equivalentes no exterior, no todo ou em parte, também é necessário o upload do parecer de equivalência de estudos realizados no exterior, emitido pela Secretaria da Educação ou Conselho Estadual de Educação (frente e verso).

Documentos em língua estrangeira deverão estar vistados pela autoridade consular brasileira no país de origem e acompanhados da respectiva tradução oficial.

Os beneficiados pelo item escolaridade pública do Sistema de Pontuação Acrescida devem fazer upload do histórico escolar ou declaração comprovando que cursaram integralmente o Ensino Médio ou EJA na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudaram.

Quem pretende obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem – mais detalhes no Manual do Candidato.

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou em vestibularfatec.com.br.

 


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos..


Mais de 70% da população endividada - sete dicas para sair da situação

O Brasil fechou 2021 com uma média de 70,9% das famílias brasileiras endividadas, no maior número em 11 ano, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgados em 18 de janeiro. Só no mês de dezembro o patamar alcançou 76,3% do total de famílias. 

Ou seja, nunca a população brasileira recorreu tanto ao crédito. Para o especialista em educação financeira do canal Dinheiro à Vista, Reinaldo Domingos, se for considerar que ao comprar parcelado as pessoas estão endividadas, a situação é muito mais complexa, sendo necessário para as famílias estratégias para o momento. 

Domingos conta que é essencial não entrar em desespero, analisar a situação através de um diagnóstico financeiro e assim sair definitivamente dessa situação. "É preciso evitar fazer novas dívidas antes de quitar as já existentes, tomando cuidado para não entrar numa bola de neve. O primeiro passo é mapear essas dívidas para saber o tamanho do problema e isso exige coragem e determinação", aconselha. 

"Ter dívidas não é necessariamente um problema, todos nós temos dívidas, mas não conseguir honrá-las leva à inadimplência ", complementa Reinaldo Domingos que preparou 7 orientações para sair definitivamente do vermelho e controlar os gastos com maior segurança:
 

1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir, separando as que correspondem a serviços e produtos de necessidade básica, que não podem ser cortados (como água, energia elétrica, gás e aluguel) e as que sofrem juros mais altos (como cartão de crédito e cheque especial), considerando essas como prioridade para pagamento. Antes de sair se enrolando para pagar, faça um diagnóstico financeiro, para saber como pode diminuir as despesas mensais, fazendo sobrar dinheiro para pagar as dívidas em atraso e assim sair do vermelho;
 

2- Anote durante 30 dias todos os gastos que tiver, separando por tipo de despesa. Isso inclui gastos "pequenos", que podem até ser considerado menos importantes, como gorjetas e guloseimas, pois no final do período será possível compreender de que forma, efetivamente, seu dinheiro está sendo gasto. Reflita sobre os hábitos e comportamentos que o levaram a chegar nessa situação, assim saberá o que deve mudar e quais gastos irá reduzir ou eliminar;


3- Tenha em mente que só se deve negociar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar;


4- Trocar uma dívida pela outra nem sempre é a melhor alternativa. É claro que o crédito consignado, por exemplo, oferece juros baixos em comparação ao cartão de crédito, cheque especial e financiamentos, já que o pagamento é retido diretamente do salário. Justamente por isso é preciso cautela, já que para quem já está com dificuldade em administrar as finanças, ter sua renda habitual reduzida pode desencadear novos endividamentos e problemas ainda maiores, virando uma bola de neve;


5- Para não agravar a situação, antes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas como "Eu realmente preciso desse produto?", "O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?", "Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?". Ao fazer isso, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas adquirida apenas por impulsividade;


6- Em momentos de crise financeira, que são passageiros, é importante resgatar sonhos, objetivos que realmente importam e que farão a pessoa ter ainda mais motivos para "dar a volta por cima". É preciso relacionar no mínimo três sonhos: um de curto prazo (a ser realizado em até um ano), um de médio prazo (entre um a dez anos) e outro de longo prazo (acima de dez anos), sendo que um deles deve ser o de sair das dívidas;


7- Com os números do diagnóstico financeiro em mãos, é possível conhecer a sua força de poupança após os cortes para realizar o sonho de sair das dívidas sem que tenha que fazer outra dívida. Mês após mês, é preciso aplicar esse dinheiro em um investimento que seja coerente ao tipo de objetivo (prazo) e ao perfil do investidor. Caso tenha dificuldade para investir, é válido consultar um especialista.

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Balance dá 11 dicas para curtir as férias de verão com os pets

Para um melhor conforto dos animais durante viagens e na estação mais quente do ano, algumas medidas especiais são necessárias

 

Período do ano em que as famílias costumam viajar para descansar, se refugiando na praia ou no interior, janeiro também é um mês intenso para os bichinhos. Muitos tutores necessitam levar seus pets consigo durante os momentos de lazer, mas os cuidados com eles devem ser tomados não apenas no destino final, como também durante o trajeto.  

Pensando nisso, Balance, marca de ração premium especial para cães e gatos da BRF, separou algumas dicas de como curtir as férias com seus pets. “Os cuidados com os bichinhos começam antes da própria viagem. Realizar um check-up prévio é recomendável, especialmente se seu pet utiliza medicamentos controlados. Além disso, é importante que os tutores não esqueçam a carteira de vacinação, caso seja necessário apresentá-la em alguma circunstância médica”, explica Cleber Santos, especialista em comportamento animal de Balance.  

Segundo Cleber Santos, algumas medidas são essenciais para o melhor conforto dos pets durante as viagens:

 

·         Utilize cadeirinhas, cintos de segurança ou caixas de transporte. A depender do peso do pet, escolha uma das opções. É importante fixá-las no assento do automóvel, a fim de garantir mais segurança e conforto para os bichinhos; 

·         Programe paradas regulares a cada duas horas pelo menos para que seu pet possa fazer suas necessidades. Aproveite o momento para hidratá-lo;

·         Se possível, mantenha uma temperatura amena dentro do veículo por meio do ar-condicionado, pois os pets costumam passar muito calor durante as viagens. Caso não possua, evite deixar as janelas completamente abertas. Ventos intensos são prejudiciais à saúde dos animais;

·         Caso seu bichinho possua histórico de enjoos e náuseas durante as viagens, deixo-o em jejum;

·         Não esqueça de colocar na coleira do seu pet a identificação com nome e número de telefone do tutor em caso de sua perda;


Período quente 

O verão também é um período que requer atenção especial com os pets devido as altas temperaturas. Para o especialista de Balance, algumas iniciativas podem ajudar os pets a se habituarem a esse período de forma mais leve e saudável: 

·         Hidrate adequadamente seu pet. Forneça mais água do que de costume. Os animais também sentem mais sede no verão;

·         Realize passeios externos com os animais em horários com o sol mais ameno – antes das 10h e pós 16h;

·         Fique atento ao chão em que o seu bichinho está andando. Superfícies muito quentes podem causar queimaduras nas patas; 30ºC da atmosfera, o asfalto chega a 57ºC, muito mais quente do que o indicado para passeios.

·         Caso seu pet goste muito de brincar em piscina ou no próprio mar, é recomendável sempre dar banho após essas atividades, a fim de retirar o cloro e a água salgada de seus pelos, prevenindo possíveis problemas em sua pele;

·         Para cães com pelagem excessiva, existem também tapetes que podem ser refrigerados para amenizar o calor;

·         Use protetor solar! Se o pet ficar exposto ao sol por longos períodos, na praia ou na piscina, a proteção solar é indispensável para que eles não queimem o focinho! Mas não use protetores humanos, existem cosméticos específicos para pets.

Para quem for viajar de avião ou ônibus, vale se informar sobre as regras da companhia escolhida em relação ao transporte de pets. Boa viagem!

 

 

BRF


Prepare seu pet para os espaços Pet Friendly

Nem todos os cães podem frequentar os ambientes Pet Friendly, tudo depende do seu comportamento. Um dos erros mais frequentes que os tutores cometem é levar seu pet para ambientes fechados e públicos sem prepará-los minimamente para esse local cheio de estímulos. “Se o cachorro não costuma sair de casa, passeia pouco e o levamos a um restaurante ou shopping, onde têm muitas pessoas passando, cheiro de comidas e outros cães , esperando que ele vá saber se comportar, podemos muitas vezes ter uma bela frustração”, exemplifica a mestre em Biologia Animal e adestradora da Cão de Família Adestramentos, Samara Arsego Guaragni.

O cão não preparado pode ficar uivando, latindo, pedindo atenção o tempo todo, puxando, rosnando, pulando ou chorando, querendo o tempo todo interagir com os estímulos do local Pet Friendly. “É óbvio que o cão não vai saber lidar com o montante de distrações diferentes naquele ambiente que ele nunca foi. Por isso, muitos tutores se enganam ao pensar que o cachorro vai ficar quietinho, afinal de contas em casa ele é supertranquilo, e o leva para um ambiente totalmente diferente, que não é a sua casa”, declara Samara, que trabalha há quatro anos, como sócia e adestradora da Cão de Família.

Em sua rotina de atendimentos presenciais e on-line (Brasil e exterior), realizadas com o marido Cássio Morais Loss, também biólogo e neurocientista, Samara aponta exercícios que podem ser feitos em casa, pelo próprio tutor, como um ensaio da vida lá fora. Segundo ela, é preciso começar a prepará-lo em casa para depois testar seu comportamento no restaurante ou shopping, gerando menos estresse para todo mundo.

 

Tolerância aos estímulos

A ideia é que o pet e seu tutor curtam o passeio. Então, para preparar o cachorro para esses momentos lá fora, em estabelecimentos fechados, é preciso criar uma tolerância dentro de casa. “Eu preciso incentivá-lo a tolerar os barulhos que o vizinho faz, de uma pessoa dentro da minha casa que esteja fazendo exercícios físicos, ou do prestador de serviço entrando na minha casa, para que o pet não fique ansioso, nervoso ou latindo”, explica Samara. Criando essa tolerância, o cachorro passa a ver os movimentos e as distrações em um novo ambiente com mais naturalidade, sem ficar puxando a guia, latindo ou chorando, pedindo a interação.

Além disso, é preciso tomar certos cuidados com a questão da temperatura dos locais fechados e públicos em que se vai levar o seu pet. “Normalmente são ambientes climatizados e algumas raças sentem muito o frio. Os cães de pelo curto sentem mais, pois precisam de roupinhas, como galgos, dachshund (os populares linguicinhas/salsichinhas), pinscher e chihauhau. Para essas raças, é preciso ter um pouco mais de cuidado de não levá-las para ambientes gelados sem estarem bem agasalhadas”, alerta a profissional.

Nessas situações pode-se usar colete ou uma peça mais leve. E, se no dia que for sair, o tempo não estiver muito firme e não há certeza da temperatura e do clima, pode levar junto, por precaução, uma capa de chuva para que seu pet não se molhe nem passe frio. “O cachorro não pode ficar molhado para não ter problemas de hipotermia ou doenças de pele, além de outras questões físicas de sua saúde”, destaca Samara. 

 

Exercício para criar associação positiva

Para incentivar o cachorro a tolerar certos estímulos fora de casa, cria-se uma associação legal e positiva, por exemplo, com a cama dele dentro de casa. “Incentivamos que ele suba na sua cama, durma e relaxe ali para que externamente também consiga fazer com que ele se acalme e fique tranquilo”, esclarece Samara. Para isso, existe um exercício bem simples para que ele associe a cama como um local bacana.

Pega-se um pouco da alimentação do dia, se ele estiver motivado a ela ou um petisco, e faça-o deitar no seu espaço, com as quatro patas. Subiu, recompense-o com um pouco de ração ou petisco. Tire-o da cama e faça o mesmo movimento, repetindo várias vezes. “À medida que o treinamento vai sendo realizado, o pet vai passar mais tempo na cama dele, pois vai se sentir bem e conseguir relaxar realmente. E, quando existir um movimento dentro de casa, indicamos a cama para ele se deitar lá e se acalmar”, explana a profissional.

O treino para ele relaxar dentro de casa pode ser feito em cima de sua caminha ou pode ser com um colchonete. “Assim quando saímos de casa com o pet, podemos levar junto a cama ou o colchonete, pois ele já terá uma associação bacana com esse objeto e saberá o que fazer com ele”, indica Samara. Segundo ela, o colchonete pode ser utilizado para o exercício e é mais fininho e prático de levar. O colchonete para cachorro bolsa é uma ótima opção. “É um produto interessante para treinar o cachorro dentro de casa e depois levar junto quando for sair com ele, pois vai ter o local que o seu pet tem para relaxar à palma da mão”, justifica.

 

Comportamento do tutor

Todo o exercício com o pet só terá resultado se o tutor também entender que as suas atitudes vão interferir na construção dessa tolerância. É preciso uma mudança cultural profunda por parte dos tutores referente à suas ações no dia a dia com o seu pet. “Frequentemente percebemos que eles permitem que seus pets interajam sempre que eles têm vontade. Do tipo: o cachorro ansioso ou agitado puxa a guia para ir em direção a uma pessoa, ou em direção a outro cachorro que está latindo, e o tutor permite, fazendo a vontade dele. E, sempre que se faz isso, se está recompensando ou premiando o pet por esse tipo de comportamento”, comenta Samara.

Devido a essa ‘permissão’, o cão sabe que vai interagir sempre que quiser e ficará muito agitado e ansioso para ir até uma pessoa ou outro cão durante um passeio. “Então, como esperar que o seu pet ‘escute’ o seu não, quando chegar a um restaurante ou shopping, se a vida toda o acostumou a ter interação quando ele bem queria”, questiona a adestradora.  Então, criar essas tolerâncias no cachorro, não apenas para ir a um restaurante ou shopping, é uma forma de educá-lo para a vida e para que tenha uma melhor qualidade de vida.

O animal sabendo interagir com os diversos estímulos que ele recebe ao longo de sua vida é garantia de um passeio seguro e saudável para ambos (tutor e pet). “Mas para que isso aconteça, é preciso que o tutor também mude um pouco a forma que ele tem de pensar e de ver os relacionamentos que o seu cachorro tem ou deixa de ter”, conclui a mestre em Biologia Animal.

 

Sugestões de produtos @petjr.oficial para passear com seu pet:

https://www.petjr.com.br/pet/camas-e-mantas/colchonete


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