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domingo, 16 de janeiro de 2022

Na idealização de uma casa, quais aspectos não podem ser deixados de lado?

 

Para a criação de um ambiente ideal para cada cliente, as necessidades, o poder de investimento e a parte técnica são pontos essenciais para o resultado final

 

Muitos sonham em construir um lar que consiga, por meio da arquitetura, transmitir a sua essência e personalidade. E para que isso seja possível, diversos pontos devem ser analisados e ponderados na hora de idealizar uma casa. Desde as reais necessidades, até o poder de investimento ou a parte técnica, tudo é importante para trazer um resultado que agrade o cliente e facilite a sua rotina.

Planejar um ambiente é preencher uma folha em branco. Assim, quando o objetivo é que obra final fique bonita e harmônica, diversas etapas devem ser seguidas com cautela, para que o sonho possa ser materializado de modo a atender todas as expectativas do cliente. Afinal, é ele que passará anos morando e construindo sua história e memórias no local.

Saber se a pessoa tem algum animal de estimação, se gosta de receber visitas com frequência ou se possui filhos, são alguns exemplos de situações que mudam o modo de pensar do arquiteto. Para se ter noção, até mesmo um futuro breve é levado em consideração nessas horas.

 

Plano de necessidades 

Independentemente da pessoa, o primeiro passo para a idealização de uma casa é a realização de uma entrevista para a elaboração do plano de necessidades. De acordo com o arquiteto Mateus Michels, esse contato fará com que seja possível entender os desejos e a rotina do cliente, o que agrega diretamente na construção do projeto e serve como guia na hora da criação.

Neste cenário, é normal alguns já saberem o que querem, enquanto outros não têm nada em mente. Pois isso, a importância da conversa. “Na Mateus Michels Arquitetura, nós aplicamos um questionário de, em média, 20 perguntas, todas elas para compreender melhor a vida do cliente. Tudo é pontuado e levado em consideração na hora de planejar e dar vida ao sonho de cada pessoa”, explica o arquiteto.

 

Poder de investimento 

Outro ponto importante no processo de construir esse sonho é o poder de investimento de cada cliente. Este fator não é algo que limita a criatividade, mas serve como um guia para que as escolhas feitas durante o projeto consigam ser colocadas em prática. “Como profissional, sempre proponho o melhor para cada pessoa. Não podemos entregar algo que esteja longe da realidade de alguém. A última coisa que queremos é gerar uma frustração”, enfatiza Michels.

 

Etapa por etapa 

Para chegar ao fim, onde a casa já está pronta, diversas fases devem ser concluídas. Sem pressa, com cautela e minuciosidade nos detalhes, o projeto arquitetônico é dividido em etapas que, quando concluídas, refletem no que a pessoa almeja para o seu futuro lar. Por mais que a curiosidade seja grande, a paciência não pode ser deixada de lado, para que os arquitetos consigam trazer cada cor, tecido, material ou artigo decorativo que o cliente deseja para a sua residência.

“O nosso ponto de partida é o plano de necessidades. A partir dele criamos o layout e, após a aprovação, a construção em volumetria 3D. Nesse momento, consegue-se enxergar como o projeto vai ser quando estiver pronto. Após esses processos, vem a parte de detalhamento, que é mais cautelosa. Por fim, fazemos um levantamento de orçamentos e seguimos acompanhando a obra até sua conclusão”, pontua o arquiteto.

 

Catarina Bortolotto


‘Casa Cubo’ conheça o novo conceito de mansões que conquista famosos e chamou atenção do público em ‘Verdades Secretas 2’

  


Leandro Rhiaff, um dos principais arquitetos cariocas da atualidade, traz projeto e revela dicas para quem deseja morar em uma residência como essa


As “Casas Cubos” são uma grande tendência da arquitetura moderna. É possível perceber a utilização desse estilo de residência em novos condomínios de luxo e até em obras da ficção. Na segunda temporada da série “Verdades Secretas” (Globoplay), o personagem Percy, interpretado por Gabriel Braga Nunes, chamou atenção do público por morar em uma mansão com esse design de cubo. O arquiteto carioca Leandro Rhiaff revela algumas curiosidades e diferenças desse tipo de casa.

 

No caso da mansão do personagem Percy, muitos espectadores repararam que o local parecia ter um cubo gigante no segundo andar. Leandro afirma que pelas formas a casa pode ser considerada como uma representante dessa nova tendência de formas mais quadradas:

 

"Residências que conjugam formas retangulares, sejam num bloco único ou em vários blocos, seguem esse estilo. A casa do personagem Percy, inclusive, é de fachada contemporânea e pode, sim, ser chamada de casa cubo.”

 

Com traços predominante retos, com formas quadradas e ângulos de 90°, as residências, em formas de cubos, podem causar estranheza no início por uma falta de costume das pessoas com esse conceito.

“Ela difere mais na forma externa, na percepção que se tem de uma casa. O telhado costuma ser invertido, ou seja, escondido atrás de platibandas e com escoamento para o centro da casa. Os ambientes quadrados ou retangulares viram peças de um quebra cabeça e as circulações, corredores e escadas nascem das intercessões”, diz Leandro Rhiaff.

                  Casa de Percy em Verdades Secretas 2 - Crédito: Reprodução/Globoplay

 

Versatilidade para a construção

 

Para quem está interessado nesse tipo de casa é necessário esclarecer algumas dúvidas antes de iniciar um projeto. Leandro conta, por exemplo, que essas casas costumam ser muito versáteis, principalmente, nos materiais usado na construção:

 

“A materialidade não influencia na classificação do projeto. Podemos ter casas cubo de madeira, aço, concreto armado, alvenaria tradicional e até em contêineres.”

 

Essas mansões podem ter apenas um andar, algo que vem de uma tradição de grandes arquitetos do século XX:

 

“Existem importantes projetos desse tipo com apenas um pavimento. Grandes arquitetos modernistas há muitos anos projetaram ‘casas cubo’ como uma proposta de simplificação da arquitetura na sua forma. Mies Van Der Rohe e Le Corbusier foram alguns deles, por exemplo.”

 

Teto sem telhado e o calor 


Nas redes sociais têm surgido muitas dúvidas sobre as “Casas Cubo”. Uma questão muito debatida é se por não terem um telhado tradicional essas mansões poderiam ser mais quentes no verão. Leandro revela que isto depende muito da forma que o arquiteto projetar o ambiente interno:

“Ela não é necessariamente quente por causa da forma. Pode e deve ter conforto acústico e térmico planejados desde o projeto, com ventilação cruzada e elementos de controle da incidência de luz solar.”


 

Área de lazer

 

Os ambientes de lazer como piscinas devem seguir o mesmo conceito de algo quadrado para não fugir da ideia de cubo das casas, Leandro destaca a importância seguir linhas bem definidas:

 

“Seguir com as linhas retas na piscina e nas áreas de lazer, bem como na paginação de pisos e planejamento de paisagismo é uma tendência que agregará a proposta da casa.”

 

 


Leandro Rhiaff - Leandro formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro há 13 anos, mas sua paixão pela arquitetura vem desde a infância. Com apenas 10 anos, seus desenhos começaram a chamar a atenção de amigos e familiares. Hoje, com mais de 80 projetos concluídos, Rhiaff tornou-se destaque entre a classe A+ carioca e carrega em seu currículo a especialização em Arquitetura de Luxo, formação completa em Coaching, formação em Análise de Perfil Comportamental e palestrante.

https://leandrorhiaff.com.br/

https://www.instagram.com/leandrorhiaff


 

Confira dicas para aproveitar o máximo rendimento do ar-condicionado

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ASBRAV - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação reforça importância de alguns procedimentos para que o equipamento funcione adequadamente nos dias de temperaturas muito elevadas

 

A onda de calor vai exigir paciência e o bom uso dos equipamentos de ar-condicionado. Com temperaturas elevadas alguns cuidados ajudam a tornar o uso mais eficiente e o consumo de energia elétrica menor.

“O calor entra nas residências basicamente de três formas: a primeira é pela diferença de temperatura interna x externa, então quanto mais isoladas forem as paredes e principalmente a cobertura, menos calor irá incidir. A cobertura é normalmente o ponto mais crítico de uma residência. Então a orientação é sempre isolar o telhado”, explica o vice-presidente da ASBRAV, Ricardo Albert.

A segunda fonte, e muitas vezes não menos crítica, é através das superfícies transparentes (vidros), que, além de terem um alto índice de transmissão de calor, permitem a entrada direta da radiação solar (aquecendo paredes / pisos / pessoas). A orientação é utilizar cortinas tipo blackout quando há insolação direta nas janelas. E quando não houver incidência da insolação direta aproveitar ao máximo a iluminação natural sem ligar a iluminação artificial.

A terceira incidência de calor é a que vem da ventilação ou renovação de ar, necessária e importante para a manutenção da qualidade interna do ar, principalmente em época de pandemia.

“O setor de climatização tem se manifestado que a saúde está no ar e que precisamos garantir a correta renovação de ar e um fluxo constante do ar mais limpo para o mais sujo. Esta entrada de calor aos ambientes é uma necessidade e uma exigência para um ambiente mais saudável”, completa Ricardo.

Como recomendação final para economia de energia é que não se abra mão da qualidade do ar (Ventilação e Renovação) e que utilize-se uma temperatura de conforto mais acima do usual, isto é subindo o termostato para 25° ou até 26°C, o que pode ser aceitável para uma temperatura externa de 40°C.

 

Marcelo Matusiak


Vai usar as férias ou home office para a tão sonhada rinoplastia? Confira alguns cuidados necessários

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Especialista renomado no assunto, Dr. Frederico Keim esclarece dúvidas sobre o procedimento

 

Sonho de muitos que buscam ter um nariz que harmonize melhor com o rosto, a rinoplastia está entre as cirurgias mais realizadas no Brasil. O procedimento na estrutura nasal é indicado para melhorar a estética e/ou corrigir a respiração do paciente.  

Conforme um dos principais especialistas no assunto, Dr. Frederico Keim, otorrinolaringologista no Hospital Paulista, durante a pandemia, a procura pela cirurgia cresceu consideravelmente, já que o home office imposto pela Covid-19 auxilia nos cuidados pós-cirurgia. O período de férias também registra uma demanda maior.

“No entanto, para um bom resultado, é necessário buscar profissionais com ampla experiência na especialidade, além de uma clínica/hospital preparada para resolver possíveis intercorrências no pós-operatório”, afirma.

 

Por meio da rinoplastia, além da função visual/estética, é possível corrigir problemas funcionais do nariz, como o desvio de septo e a hipertrofia dos cornetos, por exemplo. 

“O aumento se deve a fatores como exposição nas redes sociais, reuniões em vídeo com resoluções cada vez mais altas e até mesmo o fato de as pessoas estarem aproveitando o período em casa para a recuperação, já que o procedimento é complexo e exige alguns cuidados”, explica o médico.

Poucos sabem, mas a alimentação influencia e muito na cicatrização e na evolução da cirurgia. Para isso, Dr. Keim recomenda a consulta com um nutricionista ao menos 40 dias antes do procedimento.

Os cuidados com o repouso e a higiene também são importantes. “Para esse tipo de cirurgia, só é possível visualizar um resultado concreto após um ano. Neste período, o paciente deve tomar alguns cuidados, principalmente nos primeiros meses, não levando as mãos ao nariz e mantendo repouso saudável.”

Entre os problemas que podem ocorrer no pós-cirurgia, o especialista destaca as infecções, absorções de enxerto, sangramentos de pequeno volume e, em alguns casos mais raros, necrose da pele.



Técnicas e procedimentos
 

Dr. Frederico explica que a rinoplastia é a cirurgia estética mais difícil do corpo, já que cada paciente tem um desejo e estruturação diferentes. “É necessário que o especialista conheça e domine várias técnicas para alcançar os resultados esperados.” 

O médico finaliza exaltando a importância das evoluções científicas e tecnológicas para o sucesso do procedimento. “Graças às evoluções científicas e tecnológicas, é muito melhor para um paciente operar hoje do que anos atrás. Ainda assim, é uma cirurgia de grande complexidade, por mais pequeno que seja o trauma.”


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

sábado, 15 de janeiro de 2022

5 dicas para uma alimentação saudável

Nutricionista cadastrada no GetNinjas ensina como manter uma dieta balanceada e rica em nutrientes

 

A alimentação saudável é um hábito que vem conquistando os brasileiros aos poucos e com a pandemia, muitas pessoas repensaram suas refeições especialmente preocupadas com o sistema imunológico. Sendo assim, comer de forma equilibrada é um fator de extrema importância, mas também um desafio cotidiano. A nutricionista Bárbara Ramires, que atende pelo GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços do Brasil, selecionou algumas dicas que podem ajudar. Confira:

 

Prefira os alimentos orgânicos

Passe longe dos fast foods, comidas congeladas ou alimentos pré-prontos. “Essas comidas são altamente calóricas e gordurosas e não contém nenhum nutriente, nem vitaminas e tampouco minerais”, explica Bárbara. “É importante sempre optar por alimentos orgânicos ou frescos e conhecer as feiras da sua região, o que além de econômico é mais saudável”.

 

Consumo consciente

Não ultrapasse o limite. Tudo que é demais não faz bem à saúde. Reduza o sal, opte pela segunda sem carne.

 

Gordura do bem

Existem gorduras que são importantes para o nosso corpo, como por exemplo, o azeite de oliva, óleo de coco, e gordura de porco.

 

Opte por reeducação alimentar

Reeducação alimentar é a melhor escolha para quem deseja perder peso. Não existe dieta milagrosa. Não faça dieta sem acompanhamento de um profissional de saúde.

 

Frutas são de extrema importância!

Não exclua as frutas, verduras, legumes, sementes e grãos da sua alimentação diária, são eles que darão o equilíbrio necessário para manter a sua alimentação mais saudável.


Pós-férias: 5 dicas valiosas para recuperar cabelos loiros super danificados no verão

Divulgação / MF Press Global
Jackeline Alecrim, cientista expert em saúde capilar, dá conselhos para reaver a saúde dos fios loiros danificados após exposição prolongada a praia ou piscina

 

As férias tem prazo para acabar, mas os danos ao cabelo causados pelo excesso de exposição ao sol, mar e piscina podem continuar a incomodar se os cuidados com os fios não forem adequados. Quando falamos de fios loiros, o problema se torna ainda maior, já que geralmente estes acabam sendo mais prejudicados pelo cloro, sal do mar e exposição solar prolongada. 

 

A cientista especialista em Cosmetologia Avançada e expert em saúde capilar, Jackeline Alecrim, aponta dicas importantes para quem busca reaver a saúde dos fios loiros e começar 2022 de maneira saudável.


 

Dica 1: Prevenindo e revertendo o temido efeito esverdeado nos fios loiros

 

Jackeline explica que é muito comum que os fios loiros fiquem com um tom esverdeado, por exemplo, ao entrar em contato com a água da piscina. Isso se deve às interações químicas entre o fio e as substâncias usadas para tratar a água da piscina, quanto maior a concentração utilizada, mais potente é a reação que altera a cor dos fios, podendo inclusive, causar outros danos pro cabelo. 

 

Para evitar o problema, é essencial umedecer as madeixas com água mineral ou filtrada antes de entrar na piscina. Se a concentração de cloro estiver muito alta, o ideal é proteger os fios com uma touca apropriada. “Caso ocorra exposição e o cabelo fique esverdeado, o mais adequado é procurar um profissional capacitado para fazer a correção da cor dos fios e nunca tentar reverter o problema em casa misturando substâncias, já que receitas caseiras inadequadas podem agravar o quadro causando até mesmo quebra generalizada dos fios. Casos leves respondem bem a aplicação de leite puro no cabelo por 20 minutos, pode-se repetir a operação se necessário”, aconselha a especialista. 

 

Após a realização da receitinha, Jackeline defende o uso de um shampoo purificante para remover suavemente as substâncias maléficas sem fragilizar o cabelo. A cientista alerta que este shampoo não deve ser do tipo “antiresíduos”, pois, estes podem danificar a fibra capilar fragilizada.

 

Dica 2: Efeito alaranjado, como tratar? 

 

Os fios loiros que passaram pelo processo de descoloração tendem a se tornar amarelados ou alaranjados por conta da ação de radicais livres e da oxidação que ocorre naturalmente na superfície da fibra capilar. Para minimizar a ocorrência, a cientista aconselha o uso de matizadores específicos. “Também é necessário sempre enxaguar adequadamente os produtos com a descrição ‘com enxágue', pois estes resíduos no sol podem favorecer o amarelamento”, explica.

 

Dica 3: Como devolver a sedosidade, tratar o frizz e melhorar o aspecto das pontas das madeixas loiras 

 

“O ideal é dar preferência a produtos que tenham alta capacidade de absorção na fibra capilar, já que o córtex de fios descoloridos geralmente está exposto e esta região sofre danos consideráveis. Além disso as cutículas tendem a ficar demasiadamente abertas aumentando a sensação de ressecamento, ampolas especializadas em condicionamento e realinhamento das cutículas são super bem vindas para reverter o problema”, ensina. 

 

A cientista aponta ainda que, a umectação capilar pode ser associada, sendo uma excelente alternativa para potencializar a reposição de lipídios benéficos para a fibra.

 

“A umectação é uma solução eficiente se associada a um tratamento com produtos de alta absorção para repor os demais componentes ausentes na fibra capilar danificada. Os fios respondem rapidamente ao procedimento, quando bem realizado, se tornando sedosos e fortes”. Para realizá-la, Jackeline aposta no uso do óleo de coco extra virgem uma vez por semana para cabelos super danificados. “Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, ele não provoca amarelamento dos fios, já que é incolor e inclusive inibe a ação de radicais livres e a oxidação dos fios”, pontua.

 

Dica 4: Evite o agravamento dos danos na fibra capilar com uma medida simples 

 

De acordo com a especialista, nunca se deve pentear os cabelos no banho, pois os fios molhados são mais frágeis e essa é uma das práticas que mais favorecem a quebra do cabelo. “Vale ressaltar que fios que passaram por descoloração são ainda mais frágeis e mais propensos à quebra ao serem penteados úmidos”.

 

Dica 5: Invista em Finalizadores 


Para Jackeline, é essencial que as loiras utilizem finalizadores com base lipídica pelo menos uma vez ao dia pós lavagem e até mesmo no dia a dia. “É importante para realizar a manutenção da saúde do cabelo e evitar o ressecamento e a quebra, além de repor os lipídios benéficos que aumentam a resistência, a sedosidade e a penetrabilidade do cabelo”, afirma. 


 

Jackeline Alecrim - pesquisadora e desenvolvedora de formulações científicas para queda capilar, distúrbios do couro cabeludo, alopecias e danos no fio; cientista e especialista em cosmetologia avançada; fundadora da empresa de cosméticos Magic Science Brasil, que é destaque nacional e internacional pela eficácia clínica de seus produtos. Jackeline também faz sucesso com dicas de saúde capilar nas redes sociais, contando com mais de 90 mil seguidores no instagram.

 

Riscos do dermaplaning e porque você não deve fazer isso com a sua pele

A técnica de “raspar a pele” está em alta na internet, mas esconde riscos de lesão, manchas e até de contaminações da pele, principalmente se forem feitas de maneira amadora em casa

 

Como toda grande moda da internet, principalmente no que diz respeito aos tratamentos de beleza, o dermaplaning surgiu como uma técnica inofensiva de “raspar a pele”. Nas clínicas, é feito com bisturi, mas o mercado já apresenta versões de lâminas menos afiadas para que o processo seja feito em casa de maneira amadora. Porém, o procedimento não é assim tão simples quanto parece. “A pele é nossa primeira camada de proteção e, ao ser descamada de maneira íntegra, aumentamos as chances de lesões, manchas e de contaminações”, explica a biomédica pós-graduada em Saúde Estética, Ana Clara Brathwaite.

 

A especialista esclarece que o procedimento que ganhou a internet pelas imagens de “antes e depois”, retira o estrato córneo da pele, ou seja, a primeira camada que é composta por células que já estão para morrer e vão se desprender naturalmente da pele. Alguns tratamentos aceleram esse desprendimento e essas células são removidas de maneira abrupta, deixando a pele exposta.

 

Se o profissional não tiver um bom domínio da técnica e controle da mão, pode aprofundar a lâmina e transformar o peeling superficial em um peeling profundo, causando uma lesão muito maior. Segundo Ana Clara, mesmo em procedimentos ablativos (como laser CO2 fracionado ou o microagulhamento) não é indicado retirar todo o estrato córneo de uma vez porque isso aumenta as chances de contaminação e podem gerar uma cicatrização ruim, como cicatrizes hipertróficas ou até com queloide, dependendo do histórico do paciente.

 

“Mesmo nos peelings químicos, por exemplo, a descamação da pele é controlada e não é feita por inteiro de uma vez. Assim, mantemos regiões íntegras da pele junto com regiões lesionadas, o que confere maior proteção ao organismo. O grande problema é que a técnica está sendo amplamente utilizada, inclusive em casa, sem nenhum treinamento, o que agrava muito os riscos de lesões”, explica a biomédica.

 

Outro fator que a especialista considera crítico, é que a técnica não tem embasamento científico suficiente. “Quando buscamos esse nome em base de dados científicos, como o PUBMED, que é o maior banco de dados de artigos científicos do mundo, aparecem sete artigos científicos apenas. Isso é muito pouco e alguns deles nem falam diretamente do procedimento, então considero uma técnica precária de embasamento científico, arriscada e perigosa. É obvio que tem o resultado clínico, mas se não tivermos estudos na área não temos como dizer que aquela técnica é segura ou eficaz”, alerta Ana Clara.


 

Cuidados com o sol 

Além de todos os riscos já mencionados, a chegada do verão exige cuidado redobrado por quem passou por qualquer procedimento estético que lesiona a pele. “Ao retirar o estrato córneo da pele, retiramos o queratinócito, a primeira célula de proteção. Por meio de mediação química, ele manda uma mensagem avisando que a pele está desprotegida e quem responde como célula de defesa é o melanócito, que produz melanina. Como proteção contra a radiação ultravioleta, nossa pele pigmenta, e pigmenta mais e mancha mais porque ele reage de maneira mais agressiva para nos proteger. Isso causa o melasma, aquelas manchas marrons que não têm cura”, finaliza.

 

Cuidados de verão: precauções para manter uma pele saudável e protegida

No verão certos procedimentos devem ser intensificados na rotina de cuidados com a pele. Isso porque a incidência da radiação ultravioleta (especialmente a UVB) aumenta e a atenção deve ser redobrada, pois podem ocorrer queimaduras, envelhecimento precoce e ampliar o risco de câncer de pele.


 

De acordo com o INCA, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil novos casos de câncer no Brasil, sendo ‘não melanoma’ o mais incidente. Diagnosticado em cerca de 30% da população, ele é causado por uma predisposição genética; porém, fatores ambientais, como a exposição solar excessiva e crônica, contribuem para o surgimento das lesões malignas. Por isso, o cuidado e a proteção da pele são importantes em toda época do ano.
 

A pele durante o verão 

As principais mudanças que acontecem na pele com a chegada do calor vão desde o surgimento de novas manchas e rugas, até a alteração da textura e cor. O ressecamento também é uma consequência, sendo intensificado com a exposição ao vento, areia, água do mar, sabonetes de limpeza profunda, ar condicionado e substâncias químicas presentes em piscinas. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), áreas como rosto, mãos, braços, colo e ombros podem apresentar manchas de coloração marrom e até mesmo branca - que ocorrem devido à exposição prolongada ao sol e aparecem ao longo da vida. Isso acontece porque são regiões que ficam mais expostas aos raios UVB e UVA, o que causa uma produção acelerada de melanina, que atua como um mecanismo de defesa natural da pele contra a radiação solar. 

O sol em excesso também contribui para o fotoenvelhecimento e diminui a defesa imunológica da pele. Além de câncer, pode causar uma maior incidência de inflamações e infecções que se manifestam como herpes simples, foliculites, acne, brotoejas, micoses e alergias.
 

Cuidados com a pele no verão 

Ampliar os cuidados com a pele é de suma importância para manter a sua vitalidade, adotando algumas medidas como:

  • Manter a pele limpa, seca e livre do suor;
  • Beber bastante líquidos, evitar os alcoólicos e comer alimentos ricos em antioxidantes;
  • Usar roupas, chapéus, bonés, barracas - quanto mais escura a sombra, maior é a proteção;
  • Lembrar que mesmo na sombra podemos receber a radiação do sol por reflexão nas superfícies que nos cerca;
  • Evitar as horas mais quentes do dia e sempre usar protetor solar mesmo se estiver nublado, pois os raios ultravioletas ainda atingem a pele;

O ideal é investir em itens com fator de proteção solar acima de 50 FPS, além de evitar o sol entre às 10h e às 16h. A aplicação do protetor deve ser realizada de 30 a 40 minutos antes da exposição, de maneira uniforme em todas as partes do corpo e não se deve economizar na quantidade. A reaplicação deve seguir a cada 2 horas de exposição ou após transpiração excessiva ou de mergulhos prolongados.
 

Protetor solar: opções para cada tipo de pele 

Protetor solar não é tudo igual. Dependendo do produto, ele pode ser químico, físico ou a mistura dos dois. O protetor químico, cria uma camada de proteção que absorve a radiação solar, impedindo a sua penetração na pele, atuando tanto nos raios UVA quanto nos UVB. Já o físico contém minerais que formam uma película na superfície cutânea que refletem e dispersam a radiação ultravioleta. Ideal para pele sensível ou alérgica.

Existe uma infinidade de opções no mercado, que além de ser físico ou químico, tem diferenças na textura, composição, cor e até mesmo na forma de aplicação, como por exemplo:

  1. Protetor fluido/líquido/gel: apreciado em países tropicais, esse protetor “desaparece” na pele por conta de sua textura aquosa proporcionando uma finalização seca.
  2. Protetor pastoso/cremoso: aparece em produtos para o corpo e rosto. Fixa melhor na pele e costuma ser resistente à água. É indicado para peles maduras ou áreas ressecadas.
  3. Protetor com cor/tonalizante: Além de proteger dos raios UV, o pigmento também atua contra a luz visível e uniformiza a cor do rosto.
  4. Protetor spray: mais fácil de espalhar, é preferível usar este produto no corpo e em áreas pilosas.
  5. Protetor em pó: produto que permite retocar o filtro no rosto ao longo do dia. Geralmente com cor, ajuda a manter a proteção sem danificar a maquiagem e ainda matifica o rosto.
  6. Protetor em bastão: ideal para ser usado no rosto, especialmente nos lábios. Os produtos com cor apresentam uma boa cobertura e ajudam a disfarçar marcas e manchas na pele.

Há ainda os protetores solares associados à substâncias antioxidantes, seborreguladores, clareadoras, hidratantes e que ajudam no reparo do DNA celular (fotoliase), além dos fotoprotetores orais derivados dos betacarotenos e Polypodium leucotomos que complementam o uso dos produtos tópicos. 

Não há mais desculpas para não usar um protetor solar, sendo fácil achar um que agrade. E lembre-se, é importante procurar um dermatologista se notar manchas na pele que estão se modificando, formando "cascas" na superfície, sangrando com facilidade, além de feridas que não cicatrizam ou lesões com crescimento progressivo. O câncer de pele pode e deve ser tratado, mas o diagnóstico precoce é essencial para um bom resultado terapêutico.

 


Dra. Lilian Odo - dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e da Academia Americana de Dermatologia. Fez especialização em Laser na Universidade de Hokkaido, Japão; e de Cicatrização na Universidade de Boston, EUA. Atualmente, é convidada para ministrar aulas em Congressos de âmbito Nacional e Internacional.

 

Confira sete dicas de cuidados com a depilação durante o verão

A exposição ao sol, por exemplo, deve ser evitada logo depois de depilar a pele


Para curtir o mar e a piscina durante a temporada de altas temperaturas, algumas mulheres preferem estar em dia com a depilação. Mas o conforto com a ausência dos indesejados pelos deve estar acompanhado de alguns cuidados quando o assunto é exposição ao sol. “Com a maior incidência dos raios solares, deve-se aumentar os cuidados tanto antes quanto após o procedimento de eliminação dos pelos para, assim, evitar manchas”, explica Regina Jordão, fundadora e CEO da rede de franquias Pello Menos, pioneira nos serviços de depilação à cera indolor e sem hora marcada no Brasil. A especialista destaca os principais cuidados a se considerar na estação mais quente do ano. Confira:

 

  • Faça esfoliação e evite roupas muito apertadas 

Para que a depilação seja um sucesso, entre três e sete dias antes da depilação, faça uma esfoliação e hidratação na região, pois isso evita o encravamento dos pelos. Roupas muito apertadas ou de tecidos sintéticos devem ser evitadas logo após a retirada, pois ampliam a sensibilização da pele e, também, o possível encravamento dos pelos.

 

  • Deixe a pele respirar! 

Independentemente do método escolhido, é importante respeitar o intervalo entre uma depilação e outra, deixando a pele respirar. Após o procedimento, use um gel que tenha ação calmante, refrescante e anti-inflamatória, evitando o uso de produtos à base de álcool, pois são substâncias que podem irritar ainda mais a pele.

 

  • Evite praias e piscinas logo após a depilação 

O procedimento realizado com cera, por exemplo, retira a camada superficial da pele, deixando a região mais sensibilizada e a exposição imediata aos raios solares não é indicada. “Você pode se depilar no verão sim, mas a recomendação é aguardar no mínimo 48 horas e abusar do filtro solar para tomar sol diretamente na região”, explica Regina.

 

  • Proteção solar 

Com o tempo adequado após a depilação, o uso do protetor solar é fundamental em qualquer época do ano e, mesmo no inverno, com a menor incidência dos raios, a aplicação do produto ainda é necessária. “O ideal é usar um protetor solar em todo o corpo com FPS igual ou superior a 30. Já para a pele do rosto, recomenda-se um produto específico para esta região com FPS igual ou superior a 50”, avalia a especialista.

 

  • Mantenha-se longe das manchas! 

Evite o uso de bronzeadores, pois o procedimento depilatório vai remover a cor superficial da derme. Já reparou que logo depois de depilar, a pele fica mais clara? Então, é que há essa eliminação sutil da coloração. Portanto, a aplicação de um ativo na área que já está sensível pode acabar induzindo a melanina no local, causando manchas na pele. 

 

  • Cuidado ao descolorir os pelos 

Apesar de ser comum, o hábito de se expor ao sol com o descolorante aplicado na pele não é indicado. Bem pelo contrário: é perigoso, pois pode causar manchas. É preciso, portanto, ter cuidado ao optar pelo método, preferindo água oxigenada com valor entre 10 a 20 volumes e não permanecer com o produto no corpo mais do que o tempo estipulado na embalagem. Faça também o teste em uma área pequena da pele, pois descolorantes podem causar alergias.

 

  • Depilação com lâmina também merece atenção  

A lâmina promove uma depilação superficial, ou seja, o procedimento terá que ser refeito em um intervalo muito menor de tempo. Este também não é o melhor método para todos os tipos de pele, além de não ser o mais recomendado para depilar as áreas mais sensíveis, como virilha e axilas. Acrescente a conta, ainda, que é arriscado se expor ao sol após a raspagem, pois a lâmina causa micro fissuras, deixando a pele sensível e favorecendo o aparecimento de manchas.

 

 

REDE PELLO MENOS

 www.pellomenos.com.br

 

Skincare para peles negras: conheça os cuidados essenciais para o rosto e corpo

Especialista ensina truques que auxiliam no dia a dia para ter uma pele ainda mais radiante.

 

A pele negra possui características que são exclusivas, como o alto nível de melanina e colágeno, que evitam o envelhecimento precoce e a torna mais resistente ao sol. Mesmo com essas proteções naturais, a pele negra precisa de cuidados para não adquirir manchas, foliculite ou o excesso de oleosidade, sendo essas as principais queixas.

A fisioterapeuta e dermatofuncional da HTM Eletrônica, Aline Caniçais, explica que, por ter mais colágeno, a pele negra acaba sendo mais firme e resistente a rugas e linhas de expressão. “Além de sofrer pouco com os efeitos do amadurecimento, essa pele aparenta menos celulite e flacidez de pele, por ser mais firme. No entanto, há mais propensão a manchas escuras (hipercromias pós inflamatórias e melasmas), e também se faz necessário redobrar o cuidado com queloides”, afirma.

A profissional preparou algumas dicas indispensáveis. Confira:
 

Oleosidade nunca mais

Por ter glândulas sebáceas maiores, acaba sendo bem oleosa e, por esse motivo, precisa ser limpa duas vezes ao dia para evitar o entupimento dos poros e a formação de cravos e espinhas. Além disso, vale consultar um profissional da área para uma limpeza mais profunda e tratamentos complementares. Um dos recursos mais interessantes é o uso do peeling ultrassônico, que limpa profundamente a pele sem agredir e sem gerar qualquer desconforto. O tratamento é feito por meio de uma espátula que gera pulsos ultrassônicos, que vibram 26 mil vezes por segundo.

 

Protetor solar, o melhor aliado

Graças à alta quantidade de melanina, a pele negra possui uma proteção natural. Por outro lado, ela não é suficiente para prevenir a região contra os danos dos raios solares. Por isso, é importante passar protetor solar todos os dias.

 

Pele macia para sempre

Ao mesmo tempo em que a pele do rosto produz mais sebo e oleosidade, a pele do corpo resseca facilmente. Por isso, uma dica é fazer uma esfoliação potente no banho em áreas como pés, joelhos e cotovelos, que costumam ser bem ressecadas, a fim de retirar as células mortas e impurezas, dando lugar a uma pele de melhor qualidade e mais suave ao toque. As partículas encontradas nos produtos limpam a pele e a deixam mais lisa e fina, melhorando sua textura.

 

Xô, manchas

Quando as manchas já estão instaladas na pele, há várias opções disponíveis especialmente para as peles negras, mas sempre com indicação profissional. Entre eles, está o uso de LEDs, que atuam de modo a promover homogeneidade da coloração, por meio de hiper hidratação tecidual e melhora na função dos melanócitos (células que produzem a melanina), normalizando a produção e auxiliando na reabsorção do pigmento excessivamente instalado. Pode-se, inclusive, fazer uso de cosméticos que são ativados pela luz, potencializando ainda mais os efeitos.


Descoberta a chave de como o exercício protege contra as consequências do envelhecimento

 

Cientistas da Universidade de Monash, Austrália, descobriram uma enzima que é a chave para o porquê de o exercício melhorar nossa saúde. É importante ressaltar que essa descoberta abriu a possibilidade de medicamentos para promover a atividade dessa enzima, protegendo contra as consequências do envelhecimento na saúde metabólica, incluindo o diabetes tipo 2. 

A proporção de pessoas em todo o mundo com mais de 60 anos dobrará nas próximas três décadas. A incidência de diabetes tipo 2 aumenta com a idade, de modo que esse envelhecimento da população também resultará em um aumento da incidência da doença em todo o mundo. 

Uma das principais razões para o aumento da prevalência de diabetes tipo 2 com a idade é o desenvolvimento de resistência à insulina, ou uma incapacidade do corpo de responder à insulina, e isso geralmente é causado pela redução da atividade física à medida que envelhecemos. 

No entanto, os mecanismos precisos pelos quais a inatividade física facilita o desenvolvimento da resistência à insulina permanecem um mistério. 

Agora, pesquisadores da Monash University descobriram como a atividade física realmente aumenta a capacidade de resposta à insulina e, por sua vez, promove a saúde metabólica. É importante ressaltar que as enzimas que eles descobriram que são fundamentais para esse mecanismo têm o potencial de serem alvo de drogas para proteger contra as consequências do envelhecimento, como perda de massa muscular e diabetes. 

A equipe de cientistas do Instituto de Descoberta de Biomedicina da Universidade Monash (BDI), liderada pelo professor Tony Tiganis, revela que as reduções na geração de espécies reativas de oxigênio (ROS) do músculo esquelético durante o envelhecimento, são fundamentais para o desenvolvimento da resistência à insulina. Segundo o professor Tiganis, o músculo esquelético produz constantemente EROs e isso aumenta durante o exercício. 

“O ROS induzido pelo exercício gera respostas adaptativas que são essenciais para os efeitos promotores da saúde do exercício”, disse ele. 

Em um artigo publicado na revista Science Advances, a equipe de pesquisa mostra como uma enzima chamada NOX-4 é essencial para as EROs induzidas pelo exercício e as respostas adaptativas que impulsionam a saúde metabólica. 

Em camundongos, os pesquisadores descobriram que a NOX4 é aumentada no músculo esquelético após o exercício e que isso leva ao aumento de ROS, que provoca respostas adaptativas que protegem os camundongos do desenvolvimento de resistência à insulina, que ocorre com o envelhecimento ou a obesidade induzida pela dieta. 

É importante ressaltar que os cientistas mostraram que os níveis de NOX4 no músculo esquelético estão diretamente relacionados ao declínio associado à idade na sensibilidade à insulina. "Neste estudo, mostramos, em modelos animais, que a abundância de NOX 4 no músculo esquelético diminui com o envelhecimento e que isso leva a uma redução na sensibilidade à insulina", disse o professor Tiganis. 

"Desencadear a ativação dos mecanismos adaptativos orquestrados pela NOX4 com drogas pode melhorar os principais aspectos do envelhecimento, incluindo o desenvolvimento de resistência à insulina e diabetes tipo 2", disse ele. 

“Um desses compostos é encontrado naturalmente, por exemplo, em vegetais crucíferos, como brócolis ou couve-flor, embora a quantidade necessária para efeitos antienvelhecimento possa ser maior do que muitos estariam dispostos a consumir”.

  

Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Chrysovalantou Xirouchaki et al, Skeletal muscle NOX4 is required for adaptive responses that prevent insulin resistance, Science Advances (2021). DOI: 10.1126/sciadv.abl4988.

 

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