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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Como escola e pais podem ensinar às crianças inteligência emocional para administrar situações difíceis

Pixabay
A Educação Não Violenta ensina as crianças a serem mais comunicativas e abertas, além de lidar com ansiedade, estresse e frustrações


A ansiedade já é considerada o mal do nosso século e, por causa disso, se tornou um tema recorrente quando falamos sobre saúde mental não só na vida pessoal, mas também no ambiente escolar e profissional. A pesquisa da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), realizada em 2021, aponta que cerca de 30% das pessoas nas Américas têm quadro de transtorno mental e os sintomas de ansiedade e depressão entre crianças e adolescentes dobraram após o início da pandemia de Covid-19.

Fica claro que uma nova forma de educar crianças e adolescentes é urgente para que eles sejam mais comunicativos, abertos e tenham inteligência emocional para administrar situações de estresse, frustração e mudanças.

É o que prega a Educação Não Violenta (CNV), conhecida também como Comunicação Voltada para a Paz. A técnica, criada e desenvolvida pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, ensina as pessoas a serem mais conscientes e perceptivas com relação ao outro e ao momento presente da conversa, por meio da observação de comportamentos, da escuta ativa e profunda. Dessa forma, as interações podem ocorrer com mais respeito, atenção e empatia, o que reflete no desenvolvimento emocional.

Um exemplo prático: em vez de causar impactos negativos e que podem ser traumáticos ao chamarmos de lenta uma criança que desenvolve uma ação de maneira devagar, podemos perguntar se as instruções foram entendidas e se há alguma dificuldade na compreensão da instrução ou no processo de execução, explicar nossas expectativas e ainda alinhar um objetivo em comum. O diálogo permite que uma ponte seja construída com o outro e cria espaço para que qualquer conflito seja resolvido com calma.

Em momentos de crise, é possível ver além e identificar gatilhos que geram comportamentos de conflito. As crianças se sentem confortáveis para demonstrar suas insatisfações e podem aprender a lidar e ter mais controle de suas emoções.

Confira algumas dicas de Susan Clemesha, diretora acadêmica da Rede Sphere International School, sobre como mudar alguns hábitos simples em casa e na escola para ensinar usando a Educação Não Violenta.


Check-in diários

É importante para as crianças falarem sobre suas emoções, entrar em contato com elas e se sentirem confortáveis para compartilhar seus sentimentos e experiências com os adultos. Check-ins diários entre alunos e professores antes de iniciar a rotina do dia escolar são um bom jeito de fazer isso. Em casa, os pais também podem fazer o mesmo antes de dormir ou durante as refeições.


Brincar de faz-de-conta

As brincadeiras e atividades de faz-de-conta também são boas oportunidades para fortalecer o vínculo com as crianças, percebendo como cada aluno reage a determinados contextos.


Faça perguntas para as crianças

Muitas vezes os adultos subestimam as crianças, mas é importante que os adultos questionem antes de assumirem um posicionamento. Perguntas simples, como "Mas por que você está dizendo isso? O que você está sentindo? Me conte como aconteceu. Por que você está chorando?", podem ser valiosas para o desenvolvimento do autoconhecimento. No final, a própria criança pode perceber que não há motivo para se frustrar ou apontar o que está errado, por exemplo.


Mindfulness não é só para adultos

Em um mundo de informações rápidas, constantes mudanças e acesso a diversos canais e plataformas, todos nós ficamos sobrecarregados. Os hábitos diários de mindfulness são uma maneira de trazer mais intencionalidade e atenção às ações dos estudantes. A ideia é que consigam focar no que estão fazendo no tempo presente, prevenindo a ansiedade.



Sphere International School

 

Novo Ensino Médio: o que já mudou nas escolas e o que vai continuar em 2022

Instituições de ensino terão até março para implementar o novo currículo; Escola Vereda se antecipou para incluir os itinerários formativos em 2021 e espera fornecer algo ainda mais rico em 2022


A permanência dos estudantes no Ensino Médio sempre foi considerada um desafio para a educação no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) deste ano, 407,4 mil jovens de 15 a 17 anos estão fora da escola no 2º trimestre de 2021. Apesar de ser um número inferior ao período pré-pandêmico (em 2019, esse número era de 680 mil jovens), os especialistas alertam que a crise da Covid-19 agrave outros problemas que podem culminar no abandono e evasão escolar nos próximos anos.

Entre os motivos para a desistência dos estudos, há a falta de interesse no modelo de ensino tradicional, somada à necessidade de trabalhar logo cedo. Segundo Maira Piovezana, Diretora de Ensino da Escola Vereda, quando o estudante entra no Ensino Infantil, a curiosidade, o engajamento e o interesse são enormes, porque “ele sedento por aprendizagem, quer saber tudo. Toda criança fica perguntando ‘mas por quê?’ de uma forma intensa e, conforme a escolaridade vai chegando, ele se perde, e começa perguntar ‘por que eu tenho que aprender isso?’

Com o objetivo de tornar a escola um espaço mais interessante, a Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do Ensino Médio, que inclui o aumento da carga horária e a oferta de itinerários formativos. De acordo com a regulamentação, todas as instituições de ensino que abrangem esse segmento terão até março de 2022 para implementar o novo currículo.

A mudança prevê, no mínimo, três mil horas de momentos dentro da escola para o Ensino Médio. Como o ensino na Escola Vereda é integral, a carga chega a 3.600 horas. “Com a Formação Geral Básica, parte do currículo em que todos participam, o estudante consegue fazer o Enem e passar em qualquer vestibular, porque isso é uma preocupação futura, obviamente. O trabalho com os Itinerários Formativos possibilita que o ele se aprofunde nos conhecimentos de seu interesse, se preparando para o futuro e se tornando autônomo de fato”, afirma Maira.

Inicialmente, a Escola Vereda oferece um itinerário voltado para Linguagens e Ciências Humanas e outro para Matemática e Ciências da Natureza. A ideia é que o estudante escolha a área que mais o interessa e não só aprofunde as matérias vistas na formação geral básica, mas use aqueles conteúdos de forma prática, colocando de fato a mão na massa. Segundo a diretora, aquela pergunta, “para que eu vou usar isso?”, será respondida dessa forma – na prática –, algo que era mais restrito com o currículo antigo.

Os eixos estruturantes dos itinerários, que estão em todas as documentações e que norteiam as aulas, são: investigação científica – os estudantes precisam buscar informação de maneira científica, organizada, com processo –; processo criativo do próprio estudante – como que ele vai conduzir tudo –; empreendedorismo, que é ter a visão do seu projeto de vida, o passo a passo, aonde ele vai chegar; e mediação sociocultural, em que o estudante acaba produzindo algo importante para o comunitário, para sociedade em que ele está inserido.

A Vereda ainda soma a esse currículo aulas de redação, de projeto de vida com empreendedorismo e a aula de programação para todos os estudantes, além de possibilitar que todas as séries do Ensino Médio escolham entre ter aulas de teatro ou de artes plásticas. Em 2022, a expectativa é que o presencial continue enriquecendo a experiência “já que a possibilidade de interação aliada aos Itinerários Formativos promove dinâmicas de qualidade entre os jovens”, finaliza a diretora.

 

Escola Vereda

www.escolavereda.com.br


10 dicas para tornar sua empresa menos abusiva em 2022

Durante os quase dois anos de pandemia, o home office começou a ser seguido, fazendo com que muitas pessoas entrassem em uma onda de estresse; com este cenário, as empresas precisam pensar em medidas para tornar o ambiente de trabalho menos abusivo; especialistas listam dicas

 

 

O estresse excessivo no ambiente de trabalho afeta centenas de trabalhadores e merece atenção das empresas. Esses sintomas já são conhecidos pela Organização Mundial da Saúde como Síndrome de Burnout, onde é preciso procurar formas de implementar medidas no ambiente de trabalho tanto para evitá-la quanto para ajudar a tratá-la. Para se ter uma ideia, segundo uma pesquisa realizada pelo Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, os casos de burnout apresentaram um aumento expressivo durante a pandemia.

 

De acordo com a Mentora de Feminismo e Inclusão Mayra Cardozo, especialista em Direitos Humanos, as empresas estão sendo reconhecidas pelo potencial de não violarem a lei e os direitos humanos. "Mas também é preciso implementar uma política com um impacto transformador na sociedade, mudanças transformadoras. Antes, as empresas tinham um papel mais passivo em somente respeitar leis, e agora elas têm posturas mais ativas de implementar uma missão de proteção de direitos humanos para construir uma sociedade melhor", explica.

 

Para a psicóloga Vanessa Gebrim, um ambiente de trabalho humanizado reúne condições dignas, confortáveis e, na medida do possível, divertidas para aliviar o estresse e a pressão por resultados. "A humanização é primordial para ajudar a prevenir o adoecimento devido ao estresse, sobrecarga, assédio moral, metas inatingíveis, cobrança excessiva e clima pesado. Para tanto, colaboradores de todos os setores devem ter espaço para se expressar, sugerir melhorias e dar feedbacks. A humanização melhora o clima organizacional, reduz o “turnover” nas empresas, contribui para a retenção de talentos, diminui o absenteísmo e presenteísmo (quando o colaborador está na empresa mas é incapaz de desempenhar suas tarefas) e melhora a produtividade e eficiência como um todo", complementa. 

 

Abaixo, as especialistas listam dicas para tornar a empresa menos abusiva em 2022:

 

Comunicação inclusiva: "Uma das maneiras das empresas terem essa abordagem menos abusiva é se atentar para a sua comunicação, essa é uma forma que o ser humano tem de expressar os seus sentimentos. Quando essa comunicação é abusiva e ignora certas identidades, ela acaba não reconhecendo que algumas pessoas existem, ou não dando direito dessas pessoas existirem dentro da corporação. Uma empresa pode ter vários danos quando não atua com esse tipo de comunicação, ou quando ela não está atenta a questões de diversidade e inclusão", comenta Mayra Cardozo.

 

"Outro sinal é a falta de comunicação, as orientações equivocadas sobre tarefas a serem realizadas e até a falta de feedbacks e a ausência de diálogo na troca de informações", diz Vanessa.

 

Treinamento de funcionários: "O colaborador precisa estar alinhado à política da empresa. Podemos citar como exemplo o caso da Zara, que usava código racista como sinal de alerta para impedir a entrada de negros na loja. A empresa precisa ter treinamentos para funcionários e políticas bem claras de que práticas discriminatórias são inaceitáveis. Treinamentos para evitar assédio, programas que incentivem os colaboradores a serem mais diversos, por meio de política de quotas, mas como um ambiente inclusivo, que todos se sintam parte da corporação também são práticas importantes. Precisa alcançar inclusão", complementa Mayra.

 

Qualidade de vida aos colaboradores: "É preciso que a empresa ofereça um ambiente adequado, com atividades físicas, horários flexíveis, um bom clima para se trabalhar, uma cultura para celebrar as vitórias, conquistas, datas comemorativas e o investimento em programas de saúde, incluindo a saúde mental. Quando ela deixa de promover o bem-estar, pode prejudicar a qualidade de vida de um colaborador. Por isso, além de se atentar ao básico, é necessário enxergar as necessidades dos indivíduos. Além disso, um estudo da universidade de Warwick, no Reino Unido, confirma que colaboradores mais felizes e autoconfiantes são 12% mais produtivos. E para ter funcionários satisfeitos é preciso investir em um dia-a-dia que preze pela qualidade de vida e bem estar", explica Vanessa Gebrim.

 

Respeitar o horário de descanso: "Outro fator é a falta de descanso, pois alguns líderes acabam não respeitando os horários de descanso e de lazer de seus colaboradores. A ausência de ferramentas adequadas para a execução também é um fator prejudicial, assim como a falta de treinamento adequado e o assédio moral ou sexual", complementa Vanessa.

 

Consolidar projetos no intuito de trazer mais diversidade: "O colaborador pode ser mais inclusivo através da comunicação, não deixando as mulheres serem interrompidas durante as reuniões, coisas mais individuais nas posturas. Mas é muito difícil um colaborador que está abaixo da pirâmide, ele transformar toda uma organização. Quando falamos de política, diversidade e inclusão, ela tem que vir de top down, respaldada a nível de CEO para baixo, não de baixo para cima. O colaborador pode implementar posturas inclusivas mas não tem o poder de mudar a organização. Muitas vezes a sinalização dos abusos depende muito do tamanho da empresa. As empresas brasileiras ainda não perceberam o quanto é importante investir em justiça social, porque hoje o consumidor compra a marca”, conclui Mayra Cardozo.

 


 


Mayra Cardozo - Advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.




Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros

 

5 passos para entrar no azul em 2022

Banco de Imagem / Canva
Educador financeiro há mais de 16 anos, Uesley Lima lista cinco passos para entrar em 2022 no azul

 

A crise econômica tem afetado a vida de milhões de brasileiros. Não à toa, o País acumula cerca de 62 milhões de inadimplentes. Segundo o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro, divulgado este ano pelo Banco Central do Brasil, cerca da metade dos brasileiros estão em situação de baixa saúde financeira e 58,4% afirmam que as finanças causam estresse e refletem na vida familiar.

 

Os bancos e cartões de crédito seguem sendo os maiores credores dos cidadãos inadimplentes no Brasil, representando 28,7% das dívidas. Em seguida, estão as dívidas de contas básicas, como água e eletricidade, que correspondem a 23% dos devedores. As empresas de comércio varejista aparecem em terceiro lugar, com 13% das dívidas registradas no Serasa.

 

De acordo com o analista e educador financeiro Uesley Lima, com mais de 16 anos de atuação, é necessário que as pessoas tenham um controle cada vez mais minucioso sobre suas finanças: “Basicamente, é preciso tratar as nossas finanças pessoais como uma empresa, com controle total do quanto entra, e sai da sua conta. Hoje em dia, existem diversos recursos que podem te ajudar”, afirma.

 

Neste momento de fragilidade da economia brasileira, alguns cuidados com as contas pessoais são imprescindíveis. Pensando nisso, Uesley Lima listou cinco passos para ajudar as pessoas a organizarem as suas finanças, e começar o ano de 2022 com uma perspectiva financeira melhor.

 

1º Passo: Faça o seu diagnóstico financeiro

 

Comece fazendo uma análise categórica das suas finanças. A recomendação é organizar em uma planilha de controle as suas fontes de renda - do salário até outras receitas que você possa ter, e os seus gastos fixos. Assim, você terá uma ideia do seu balanço mensal, isto é, se você está fechando os meses no vermelho, ou com um saldo positivo.

 

2º Passo: Evite fazer novas dívidas

 

Evitar o acúmulo de novas dívidas é outro ponto fundamental para colocar sua saúde financeira nos trilhos. Neste caso, recomenda-se fugir do uso exacerbado de cartões de crédito e, principalmente, do cheque especial. O ideal é priorizar as compras à vista, para assim, impedir o efeito bola de neve do endividamento.

 

3º Passo: Elimine ou diminua as despesas supérfluas

 

Para sair da crise, é essencial diminuir as despesas não necessárias. O importante é se manter focado nas suas prioridades atuais. O pensamento a longo prazo será o seu maior aliado. À medida em que suas contas estiverem mais balanceadas, será possível melhorar o seu padrão de vida, e logo você poderá comprar o que tanto deseja.

 

4º Passo: Renegocie suas dívidas

 

Feito o seu diagnóstico financeiro e o enxugamento das suas despesas, é hora de organizar-se a respeito do quanto você deve aos credores, e como pagá-los. Neste ponto, é fundamental que você tenha consciência plena dos valores viáveis dentro do seu orçamento mensal, e é preciso deixar clara a sua real situação financeira. Assumir parcelas mais altas do que o previsto nos gastos mensais é um erro que pode comprometer tudo o que você havia organizado até então. 

 

5º Passo: Pense a longo prazo

 

Priorizar o pensamento a longo prazo dentro do seu plano de ação para enfrentamento da crise só irá te proporcionar vantagens posteriormente. Sempre que puder, lembre-se de poupar um pouco mais, ou quem sabe até investir esse dinheiro. Planejar o seu futuro é um investimento para melhorar a sua qualidade de vida, e este planejamento prévio irá te proporcionar benefícios não somente financeiros, mas um bem-estar pessoal impagável.

 

Para o educador financeiro, evitar a contração de novas dívidas nas festas de fim de ano é importante para não comprometer o planejamento de um novo ciclo: “Normalmente, o que deixa o brasileiro no “fundo do poço” das finanças é o cartão de crédito e o cheque especial. O principal problema do brasileiro é comprar sem ter o dinheiro”, explica o especialista. 

“Se você começar a planejar seu futuro baseando-se em grandes sonhos, como comprar uma casa, ou um carro melhor, você precisa deixar de gastar de imediato, e economizar para gastar melhor no futuro, em alguma coisa que vá gerar muito mais prazer para você e sua família. Então, é preciso se programar”, completa Uesley Lima.



Uesley Lima - Analista, educador financeiro e trader da Bolsa de Valores, Uesley Lima dedica seu tempo ao desenvolvimento de conteúdos com o intuito de instruir tanto iniciantes como experientes no mundo dos investimentos e finanças. Co-fundador da empresa THEO3 Investimentos, o especialista dispõe de mais de 6 mil clientes, e já prestou auxílio à mais de 5 mil pessoas em seus cursos, palestras e workshops em todo território nacional. 


Detran.SP alerta: óbitos são 6,7 % maiores entre Natal e Ano Novo nas vias e rodovias do Estado

Departamento coordenará ações especiais da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) nos dias 22 e 29/12 na capital paulista no período de festas

 

Levantamento do Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP, traz dados que acendem o sinal vermelho para motoristas no período de festas: entre os dias 24 de dezembro e 1 de janeiro, o total de óbitos é 6,7% maior nas vias e rodovias do Estado, comparando-se a outros dias.  A análise abrangeu de 2015 a 2020. Nos dias entre Natal e Ano Novo, a média de óbitos foi de 16 por dia, enquanto que nas demais datas a média foi de 15. 

No sentido de aumentar a responsabilidade do condutor ao volante, o Detran.SP, em parceria com a Polícia Militar, coordenará duas ações especiais da Operação Direção Segura Integrada (ODSI) de fiscalização da Lei Seca, nos dias 22 e 29 de dezembro na capital paulista. As blitze integram equipes do departamento e das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. 

As ações ocorrem em locais de maior movimento de bares e no horário noturno, pois levantamento do Infosiga detectou que dos 892 óbitos de motoristas registrados no estado, entre janeiro de 2019 e julho de 2021 com suspeita de embriaguez ao volante, 378 mortes (42,3%) aconteceram aos finais de semana à noite. Jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das vítimas fatais.

 


"A realização da ODSI nesta época de festas é uma ação fundamental para conscientizarmos os motoristas de todo o estado, e ajudar na redução de acidentes e mortes no trânsito. Lembrar que bebida e direção definitivamente não combinam é fundamental, pois o álcool afeta o sistema nervoso e compromete a capacidade de fazer escolhas racionais na direção”, alerta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP. 

1.029 multas aplicadas em três meses pela ODSI

De setembro a novembro deste ano, 842 pessoas foram multadas no Estado por se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Outras 145 apresentaram até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ou seja, as duas infrações representam 96% do total de 1.029 multas aplicadas durante a Operação Direção Segura Integrada (ODSI). Nestes três meses, foram feitos 20.860 testes de bafômetro em 61 municípios em 70 operações realizadas no Estado. 

Todos os motoristas autuados por recusa ao teste do bafômetro ou que apresentaram até 0,33 % miligramas de álcool por litro de ar expelido foram multados. Cada um em R$ 2.934,70. Os infratores responderão a processo de suspensão da carteira de habilitação. Tanto dirigir sob a influência de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Já os 42 condutores (4% do total das infrações) que apresentaram mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido responderão na Justiça por crime de trânsito. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como "tolerância zero".

 


Dicas para garantir a segurança dos motoristas

 

·        Bebida e direção não combinam

O álcool reduz os reflexos e a capacidade de reação dos motoristas. Quem for flagrado no teste do bafômetro, ou se recursar a fazer o teste recebe multa de R$ 2.934,70 e responde a processo de suspensão da CNH.  Se apresentar mais de 0,34 miligramas de álcool por litro expelido no sangue o motorista responde na justiça por crime de trânsito.

 

·        Obedecer os limites de velocidade

Dirigir acima do limite máximo permitido pode aumentar o risco de envolvimento em acidentes, por vezes graves, além de gerar multas. Mantenha uma distância segura do veículo da frente para evitar colisões. Não se esqueça que dirigir em rodovia é diferente do que dirigir em cidade. Uma distração pode ser fatal.

 

·        Descanso é essencial

O descanso antes da viagem é fundamental, deixa o motorista mais atento durante o trajeto e garante uma viagem tranquila e segura, principalmente em trechos de longa distância.

 

·        Documentos em dia e celular carregado

Habilitação dentro da validade ou, no máximo, vencida há 30 dias e licenciamento em dia são vitais. Vale lembrar que há um novo cronograma completo para CNHs que tiveram vencimento entre 1/3/2020 e 31/12/22. No caso de falta de licenciamento, a multa é de R$ 2.934,70 e sete pontos na carteira e o veículo pode até ser apreendido. Em caso de CNH vencida, se o motorista estiver com outra pessoa que possua CNH no carro este deverá assumir a direção; caso contrário o carro será retido. Tanto a CNH como o licenciamento estão disponíveis de forma digital; portanto, não se esqueça de deixar o celular devidamente carregado caso seja abordado em alguma fiscalização. 

 

·        Celular longe do volante

Quando estiver ao volante, não faça selfie, foto ou vídeo da paisagem, nem fale ao celular. Segundos de distração são suficientes para o envolvimento em um acidente de trânsito. 

 

·        Cinto e cadeirinha são fundamentais

O cinto de segurança é item indispensável para o motorista e para todos os passageiros. Crianças com idade superior a 7 anos e meio e inferior ou igual a 10 anos, ou crianças com altura superior a 1,45m, deverão ser transportadas no banco traseiro com cinto de segurança.

Entre 0 e 7 anos e meio precisam usar as cadeirinhas, que reduzem os riscos de ferimentos graves em casos de batida ou freada.

 

·        Capacete e viseira

O capacete protege a cabeça do condutor em casos de acidentes e quedas, e a viseira impede que pedras e insetos batam nos olhos e prejudiquem a visão. Crianças menores de 7 anos não podem ser transportadas em motos.

 

·        Chinelo só fora do veículo

Calçados que não fiquem firmes nos pés, como chileno, não devem ser usados na condução do veículo, pois comprometem a utilização dos pedais. Nessa situação, o melhor é dirigir descalço.

 

62% dos consumidores das classes C e D vão comprar presentes de Natal, segundo pesquisa da Superdigital

Levantamento também aponta que 58% dos consumidores vão usar o 13° para pagar dívidas e que a maioria dos brasileiros estão confiantes que 2022 será melhor que 2021 

 

Seis em cada dez brasileiros das classes C e D do Brasil vão comprar presentes de Natal este ano. É o que indica pesquisa realizada pela Superdigital, fintech do Grupo Santander com foco em inclusão econômica, realizada com 1.525 pessoas, de todas as regiões do País, entre os dias 10 e 15 de dezembro.

 

Em relação aos valores dos presentes, 21% disseram que devem gastar entre R$ 100 e R$ 300, enquanto 18% apontaram gastos até R$100.

 


A pesquisa também mostrou que mais da metade dos brasileiros dessas classes sociais (58%) pretende usar o 13° salário para quitar dívidas atrasadas. Os demais entrevistados vão poupar o dinheiro (21%), fazer compras de Natal (15%) e/ou viajar (2%). O que chamou a atenção nesse dado é a redução na quantidade pessoas que pretende guardar o dinheiro, ou seja, 20,73% a menos em comparação com a pesquisa realizada pela Superdigital em 2020.

 


O levantamento apontou também que não será um final de ano de muitas viagens, uma vez que quase 20% confirmaram que farão passeios nacionais ou internacionais.

 


No entanto, quando perguntados se esse ano foi melhor que ano passado financeiramente, 34% disseram que sim, enquanto 33% negaram.

 


Otimismo

Foi avaliado também o grau de otimismo dos brasileiros em relação ao ano que vem. Para a maioria (80%), 2022 será melhor que 2021. Esta mesma parcela se mostrou confiante ou muito confiante quanto ao seu emprego.

 



De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, a pesquisa traz alguns aspectos bastante interessantes. “Certamente, a crise econômica decorrente da crise sanitária ajudou o brasileiro a aumentar sua educação financeira. Mesmo confiantes com o emprego e com ano que vem de maneira geral, uma parte relevante pretende quitar dívidas e poupar para o futuro. Ainda assim, vemos que o comércio também deve ter algum aquecimento relevante no Natal”, afirma a executiva.

 


Superdigital

www.superdigital.com.br

 

Resolução de conflitos em geral é um grande desafio para a maioria das pessoas

A resolução de conflitos em geral é um grande desafio para a maioria das pessoas. Isso ocorro pois, por não conhecerem estratégias de resolução de conflitos, caem em dois extremos perigosos:


1. tornam-se hostis e acreditam que levar a melhor e tirar vantagem é o melhor caminho;

2. não se posicionam e fogem de conflitos que deveriam ser enfrentados.

 

Ambos os casos tendem a ser danosos, pois são utilizados da forma errada e, no momento errado e em geral, não resolvem o conflito em si.

Dito isto, fica a grande pergunta: como se posicionar frente aos conflitos?

Indico aqui 5 possíveis estratégias que podemos usar dependendo da situação:


- Evitar

Evitar significa fugir do conflito ou confronto. Podemos evitá-los quando a situação não é relevante para nós e não há benefícios em confrontar. Já participou de polêmicas políticas, religiosas etc.? Elas se encaixam quase que perfeitamente nessa categoria, concorda?


- Acomodar

A estratégia de acomodar está relacionada a ceder algo para manter a harmonia da relação. Podemos utilizá-la quando a situação, novamente, não é relevante, mas podemos gerar créditos futuros quando satisfazemos as necessidades da outra parte.


- Forçar

Forçar, por sua vez, está relacionado a satisfazer uma necessidades pontual de maneira enérgica. Usa-se essa estratégia quando a questão do conflito é relevante, urgente e não negociável. Em geral, associada a uma crise que precisa ser resolvida de forma urgente e com decisões rápidas.

Imagina se, em uma situação de emergência, os bombeiros tentassem chegar em um consenso junto às vítimas sobre o que fazer. Seria, no mínimo, estranho ou contra producente, não concorda?


- Conceder

Conceder é quando ambas as partes do conflito cedem algo de valor. Usa-se quando uma situação é de grande relevância para ambas as partes, mas elas possuem objetivos e propósitos distintos.

É uma estratégia usada quando em uma negociação ambos cedem algo de valor para se chegar a um consenso.


- Colaborar

Em minha opinião, é a melhor estratégia. É quando ambas as partes se unem para gerar uma solução onde todos saem ganhando (ganha-ganha).

E você? Qual estilo de resolução de conflitos mais usa em suas relações interpessoais? Aqui vale a pena falar que os diferentes estilos podem se fazer necessários, ou preferenciais, em determinadas situações.

Há momentos em que o melhor é evitar, há situações em que se faz necessário forçar.  Enfim, assim está escrito no livro mais lido do mundo: existe um tempo certo para cada coisa na vida.

Ao ler até aqui, você ampliou sua visão e seu repertório de comportamentos em relação à resolução de conflitos.

Convido você agora a escolher ativamente qual estratégia comportamental irá utilizar em sua próxima situação de necessidade. Ao fazer isso, você se tornará não somente um líder melhor, como também um ser humano mais preparado e valorizado pelas pessoas ao seu redor.

 

Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br


Microempresas sofrem 252% mais tentativas de fraude que a média das empresas, aponta ClearSale

Segundo a companhia, o uso de dados de terceiros para abertura de empresas configura uma das fraudes mais comuns


Devido ao cenário de pandemia e alta no índice de desemprego enfrentado pela população nos últimos meses, o número de brasileiros que recorreram ao empreendedorismo aumentou e, consequentemente, a facilidade no processo de criação de uma microempresa contribuiu para que criminosos usassem desse modelo empresarial para efetuar ataques cibernéticos. Segundo a ClearSale, companhia referência em soluções antifraude em diversos segmentos, microempresas possuem 252% mais chances de tentativas de fraudes que a média das empresas.

Nesse cenário, as transformações que ocorreram no mercado contribuíram para que houvessem ainda mais canais de facilitação para o alto número de autônomos. No entanto, fraudadores encontraram brechas para cometer tentativas de fraudes por meio das microempresas, principalmente após a percepção de que os empresários possuem dificuldades para lidar com a análise de fraude dessas empresas, que, muitas das vezes, não possuem um histórico por serem novas no mercado.

Para Henrique Braga, Head de Fraude Empresarial, o processo de criação de um MEI (microempreendedor individual) é mais fácil e exige menos processos de natureza jurídica para sua ativação, o que abre espaço para que criminosos usem desse modelo para tentativas de fraudes. “É importante salientar que as fraudes causadas por meio do uso de pessoas jurídicas, como o MEI, é uma prática cada vez mais comum. Independentemente do processo de análise de fraude ser interno ou terceirizado, é sempre importante analisar esse público, principalmente em um cenário onde os fraudadores estão cada vez mais aptos a praticarem fraudes usando essas empresas”, comenta.

Entre as práticas mais comuns, destacam-se o uso de dados de terceiros para abertura de lojas em nome de outras pessoas, o que leva o criminoso a criar várias empresas em seu próprio nome ou de “pessoas laranjas”, que fornecem seus dados pessoais para efetuarem compras e registrarem bens em seu nome, para aplicar o golpe. Quanto maior a fraude planejada, mais complexas podem ser as práticas, como a compra de empresas falidas para se aproveitar do histórico de mercado até a simulação de operação de fábricas.

“Por ser um processo que possui maiores complexidades de análise de pessoas jurídicas e da pessoa física que representa a empresa, torna possível onerar muito os processos e aumenta a vulnerabilidade de empreendimentos não especializados. Por isso, é importante que donos de microempresas recorreram ao uso de tecnologias e apoio de empresas competentes no assunto para que seja possível otimizar seus processos de decisão”, conclui o executivo.


5 etapas para a retomada do trabalho presencial nas organizações

A retomada do trabalho presencial vem exigindo bastante dedicação dos RHs das empresas, mas com uma boa estratégia e implementação de alguns processos, os colaboradores vão poder voltar a desempenhar suas atividades no ambiente físico da companhia. É importante lembrar que existem organizações que continuam dando preferência por deixar as suas equipes trabalhando de maneira remota por mais tempo, mas há também empresas que não conseguem mais manter os seus colaboradores à distância.  

Para essas organizações que estão planejando o retorno gradual de suas atividades presenciais, a Niduu, aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver colaboradores, elencou cinco etapas de retomada do trabalho em seus ambientes corporativos. Confira a seguir:

 

1.  Reabertura dos escritórios

Na reabertura dos escritórios, as empresas acomodam, primeiramente, os colaboradores que são essenciais de estarem presencialmente no negócio, como a equipe que integra a área operacional da companhia, por exemplo.

 

Neste caso, o departamento de Recursos Humanos é responsável por calcular a quantidade de colaboradores que podem retornar para a empresa. O recomendado é que seja 25% da capacidade total, além de aconselhar os profissionais que utilizam transporte público a continuarem desempenhando suas atividades de suas residências.

 

No mais, se houver colaboradores que não são essenciais de estarem presencialmente na empresa, mas querem voltar ao escritório, eles podem se voluntariar para retornarem suas atividades nas dependências do negócio.

 

2.         Revezamento de colaboradores

Após o momento em que as recomendações da OMS e as restrições de segurança se tornarem mais flexíveis, se torna possível aumentar a capacidade de acomodação dos colaboradores nas empresas para até 50%.

 

Assim, o revezamento de equipes se torna uma opção viável para companhias que buscam acomodar todos os profissionais novamente no ambiente corporativo presencial.

 

O RH, junto dos gestores e da liderança, devem traçar uma estratégia de revezamento para os colaboradores, como por exemplo, realizar o revezamento diário ou, caso encaixe melhor nas necessidades da empresa, quinzenal.

 

3.         Estabelecimento de horários flexíveis de trabalho

Na terceira etapa da retomada do trabalho presencial, os colaboradores que fazem uso de transporte público podem começar a voltar a desempenhar as suas atividades presenciais também.

 

O estabelecimento de horários flexíveis dá a oportunidade destes profissionais de garantirem que o trajeto de casa até o escritório seja o menos arriscado possível, como por exemplo, evitando horários de aglomeração no transporte público.

 

4.         Aumento gradual na quantidade de colaboradores na empresa

Aqui, a recomendação é que os colaboradores que são parte dos grupos de risco continuem em casa, mas para os profissionais que não são, a retomada permanece sendo gradual e a ocupação na empresa sobe para 75%.

 

5.         Retorno completo aos escritórios

Com a ocupação gradual aumentando para 90%, essa última etapa pode haver o incentivo da organização para encorajar os colaboradores a voltarem ao ambiente de trabalho presencial. 

 

É importante que a empresa mantenha-se maleável aos profissionais que preferem continuar suas atividades de maneira remota devido à saúde, independentemente se é por precaução ou por fazerem parte dos grupos de risco.


Portanto, os desafios que o RH enfrenta na retomada ao trabalho presencial são pontuais e podem ser naturalmente driblados por meio das cinco etapas de retorno aos escritórios. No entanto, cada empresa deve avaliar sua cultura e verificar as reais necessidades de voltar ao trabalho presencial. Aqui, vale avaliar as possibilidades de atuação em modelo híbrido ou totalmente home office, em muitos casos, esses novos modelos de atuação também atendem às necessidades das empresas.

 

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