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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Entenda o que é a Trombose Venosa Profunda

O Dr. Matheus Mozini, Médico Vascular e Endovascular do Consulta Aqui, fala sobre essa doença que, além de perigosa, muitas vezes é assintomática

 

Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença potencialmente grave causada pela formação de coágulos (trombos) no interior das veias profundas. Esse coágulo pode bloquear o fluxo de sangue e causar inchaço e dor na região. Quando ele se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia, pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outras áreas, levando a problemas graves.

“As causas são multifatoriais, porém, de maneira geral a trombose ocorre pela imobilização ou repouso prolongado do membro, seja por trauma local ou por alterações no mecanismo de coagulação do paciente”, explica o Dr. Matheus Mozini, médico vascular e endovascular do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença são:

  • Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
  • Tabagismo;
  • Hereditariedade;
  • Gravidez;
  • Presença de varizes;
  • Idade avançada;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca;
  • Tumores malignos.

O problema, pelo uso de anticoncepcionais e gestações, afeta mais as mulheres. Contudo, homens também são acometidos. Segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, uma em cada quatro pessoas no mundo morre por condições causadas pela doença. No Brasil, estima-se que 180 mil casos surjam anualmente.

A boa notícia é que a trombose tem cura. “Quando diagnosticada e iniciado tratamento precoce, os resultados são altamente eficazes”, esclarece o Dr. Matheus.

Devido ao repouso prolongado, principalmente das pernas, Indivíduos que se submetem a longas viagens devem ficar atentos. Os sintomas mais comuns são dor, edema, vermelhidão e calor local. O exame diagnóstico mais utilizado para detectar a trombose é o Ultrassom Doppler. “Além das meias elásticas, quando indicadas, atividade física regular e alimentação saudável são formas de contribuir com a boa circulação do sangue nas pernas, evitando assim essa temida doença”, aconselha o médico do Grupo HAS.

 


Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/

 

         Esquecimento e falta de memória da Covid-19 não querem dizer que seja Alzheimer


Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Jornal Alzheimer's Association trouxe a informação de que a infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2 pode aumentar o risco de problemas neurológicos a longo prazo. Com isso, os pesquisadores acreditam que a Covid-19 pode causar declínio cognitivo e demência, além de um efeito prolongado no cérebro.

 

Segundo o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu, “a Covid-19, assim como outras doenças pulmonares, afetam o sistema nervoso e causam danos que podem resultar em sintomas como falta e dificuldade de memorização. Alguns pacientes que foram infectados me procuraram preocupados com a doença de Alzheimer. A falta de memória está relacionada ao Covid-19 e não ao Alzheimer, mas se a pessoa tiver fenótipos da doença, isso pode adiantar o processo da doença”.

 

Já a neuropsicóloga Leninha Wagner lembra que a morte de células cerebrais é o maior fator de prevalência para o Alzheimer, trazendo como principais sintomas: perda de funções cognitivas como, memória, orientação, atenção e linguagem. Além disso, ela observa: “É um equívoco pensar que Demência e Doença de Alzheimer são a mesma coisa. A primeira é uma Síndrome, e seus sintomas são caracterizados por disfunções do sistema cognitivo”. Para entender os efeitos do coronavírus sobre o cérebro, a comunidade científica atualmente tem estudado os efeitos colaterais e sequelas de pessoas que foram infectadas pelo Covid 19, “principalmente aqueles que tiveram perda do paladar e olfato, com queixa frequente de falta de atenção e memória, confusão mental, dificuldade de concentração e localização espacial prejudicada”, acrescenta Leninha.

 

“São sintomas que apesar de guardarem semelhanças com Alzheimer e Demência, não caracterizam essas enfermidades. Por isso, busque por especialistas neurologistas e neuropsicólogos, afinal, um diagnóstico correto e precoce traz um prognóstico positivo”, completa Leninha.

 

Já o neurocientista Fabiano de Abreu recomenda que se a pessoa estiver com dificuldade de memorização, “procure um profissional da saúde para uma terapia cognitiva. E se puder, faça testes genéticos para analisar as probabilidades do Alzheimer. Sou a favor de todas as pessoas analisarem essas possibilidades independente de terem contraído a Covid-19”, finaliza.




MF Press Global 




Especialista alerta sobre os perigos das doenças que afetam a retina

Manchas escuras flutuando na visão, vista embaçada e visão noturna prejudicada podem indicar que algo está errado; confira os principais cuidados com os olhos para evitar a perda da visão

 

No Dia Mundial da Retina, 29 de setembro, a comunidade oftalmológica chama a atenção para as principais doenças que afetam a região. A retina é a camada de tecido nervoso responsável por captar as imagens que vemos e enviá-las para o cérebro. Se este tecido não for bem cuidado, pode haver perda da visão.

De acordo com a oftalmologista e fundadora da rede de clínicas Olhar Certo, dra. Priscilla Drudi, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e as retinopatias são duas das principais doenças que levam à cegueira e devem receber a devida atenção.

A retinopatia diabética afeta em torno de 40% dos pacientes diabéticos. "Para que o risco dessa doença diminua os pacientes devem consultar-se anualmente com um oftalmologista e controlar as taxas de glicose no sangue. A cegueira é irreversível para quem não controlar a glicose. Por isso, é importante prestar atenção aos sinais iniciais da doença que são pontos e manchas escuras flutuando na visão, vista embaçada e visão noturna prejudicada. "Atualmente, fazemos uma cirurgia com laser que impede o avanço da doença, mas o controle da glicose é a principal forma de frear o desenvolvimento precoce da cegueira", alerta a especialista".

Diferente da retinopatia, a DMRI não costuma apresentar sintomas e é a principal causa da perda de visão em pessoas com mais de 50 anos. "A maioria dos pacientes só percebe que há algo de errado com a vista em estágios muito avançados", explica Priscilla. O acompanhamento adequado, por meio de consultas regulares com o oftalmologista, é a melhor forma de prevenção já que ainda não se sabe o que causa a DMRI, mas existem alguns fatores que merecem atenção como a idade, predisposição genética, exposição solar demasiada, hipertensão, obesidade e tabagismo.

Segundo a dra. Priscilla, cuidados pessoais para a saúde ocular e consultas anuais são o ideal para evitar que algum problema receba um diagnóstico tardio. "Consumir alimentos com vitamina A e luteína, praticar exercícios e evitar a exposição solar também ajudam a prevenir doenças na retina".

 


Olhar Certo


Câncer de mama também é assunto a se tratar na hora de fazer implante ou explante de silicone

Medo de desenvolver câncer é uma das três principais razões que levam paciente a pedir a cirurgia de retirada de silicone das mamas, afirma cirurgiã plástica Tatiana Moura


Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), a cirurgia para colocar próteses de silicone nos seios representa 15,8% de todos os procedimentos cirúrgicos estéticos. No entanto, nota-se uma redução no interesse de 3,6%, no período entre os anos 2018 e 2019. Nesse mesmo tempo, houve também um crescimento de 10,7% na retirada do silicone. Além disso, entre 2015 e este ano, o número de mulheres que procuram o explante de silicone aumentou em 50%, aproximadamente.

Dra.Tatiana Moura, graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que modismo, a síndrome ÁSIA (síndrome autoimune induzida por adjuvante) e o linfoma anaplásico de células gigantes são as principais razões que levam as mulheres a pedir o explante.

Esse tipo de câncer é um subtipo bastante raro de linfoma de células T. "Uma em 500 mil mulheres com próteses o desenvolvem e os índices de cura são superiores a 90% só com o explante da prótese e da cápsula, sem necessidade de outra terapia", explica a cirurgiã plástica.

Segundo alerta da Sociedade Brasileira de Mastologia, "não há nenhum dado até o momento que justifique qualquer mudança de postura ou intranquilidade por parte das pacientes portadoras de implantes mamários, sejam elas oriundas de cirurgias estéticas ou reparadoras. Devem essas pacientes apenas de seguir com a realização de exame clínico mamário e exames de imagem regulares, e serem alertadas de que esta é uma condição muito rara, sobre a qual seu cirurgião a monitorará".

Dra. Tatiana tem recebido pacientes que a procuram para saber como é a vida com próteses e quais os riscos de desenvolver a "doença do silicone". Ela recorda que pode existir, sim, uma relação direta entre o uso da prótese e o desenvolvimento desse tipo de linfoma de células T. No entanto, não existe modelo experimental que possa comprovar cientificamente essa relação. "Então, trabalhamos com um efeito de causalidade, baseado em evidências clínicas apenas", indica.

As outras duas principais razões para o explante mamário (moda e síndrome ÁSIA), de acordo com a cirurgiã, se explicam por mulheres, que em idade mais madura, não querem mais manter o colo muito marcado, inspirado em corpos malhados. "Muitas pacientes com próteses maiores passaram a trocar por próteses menores ou até a optar por ficar sem. Ocorre que alguém que colocou prótese aos 25 anos não chegue aos 50 anos com o mesmo desejo de volume e formato, por exemplo. Soma-se a isso o enaltecimento da autoaceitação e a fuga de padrões de beleza, muito divulgados por celebridades", justifica.

A terceira razão, a síndrome Ásia, de origem autoimune, é induzida por estímulos ambientais. "Os sintomas são fadiga, dor muscular e articular, boca seca, comuns a muitas síndromes. O que há em comum é o fato de acometer pessoas geneticamente predispostas e seus estímulos servirem de gatilho para o aumento da inflamação causadora dos sintomas. E a faixa etária que apresenta tais sintomas coincide com a que mais procura próteses", explica Tatiana.

No entanto, apesar da relação entre o uso de silicone e essas doenças ser estudada há 40 anos, não há evidências dessa relação causal também. Acredita-se que o aumento da síndrome ÁSIA em pacientes com próteses se deva à popularização do uso de próteses mamárias e por ocorrer em pessoas que desenvolveram doença autoimune. "Vale lembrar que é muito rara, sendo o risco de desenvolver doenças do tecido conjuntivo, após implantes, em apenas 0,8%, número muito próximo ao da população em geral", indica a médica.

Importante - Dra. Tatiana alerta que antes de realizar um implante de silicone mamário ou explante, é interessante que a paciente saiba que:

• Doenças relacionadas a implantes de silicone são extremamente raras, mas existem;

• Ter prótese de mama é uma escolha, portanto pode-se voltar atrás;

• A realização do explante resulta em redução do volume mamário e na retirada de pele, por consequência;

• Sintomas da síndrome ÁSIA podem não sumir após o explante, se tiverem outras origens;

• Não há consenso sobre a volta de linfoma em pacientes que recolocaram prótese após o tratamento, sendo essa uma decisão da paciente e de seu médico.



Dra. Tatiana Moura • Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. • Mestrado em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina da USP. • Médica Colaboradora voluntária na equipe de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.


As pessoas ainda irão para o escritório com febre ou tosse depois da pandemia da Covid-19?

Especialista aponta uma mudança de comportamento e propõe  caminhos para solução entre empresas e trabalhadores


O que já foi chamado de “novo normal” deu lugar às curiosidades e mudanças de comportamentos no Brasil que devem permanecer mesmo depois da pandemia da Covid-19. Um desses aspectos é como será a relação das empresas com colaboradores que estejam com sintomas potencialmente causados por vírus, como tosse, febre e diarreia. Será que eles serão naturalmente aceitos nos escritórios? “É bem provável que após a experiência com a Covid-19 não seja mais natural ver um funcionário que esteja se sentindo mal ir ao trabalho, mesmo que com sintomas leves. Além da preocupação com a saúde e segurança de todos, pode influenciar ainda nas relações de trabalho e na produtividade”, analisa Maitê Dahdal, médica especialista especialista em medicina de Família e Comunidade pela Unicamp e coordenadora de pós-graduação na Sanar/UniAmérica.

 

A mudança de hábito deve impactar diretamente a relação entre médicos e pacientes, fundamentalmente quando falamos da emissão do atestado. “A pandemia gerou um aumento expressivo na solicitação e a emissão de atestados médicos, além de uma maior flexibilidade na emissão, já que pessoas com sintomas respiratórios poderiam portar Covid-19 e não seria correto colocar outras pessoas em risco”, explica Dahdal. O afastamento preventivo nestes casos é uma forma de cuidar inclusive dos pacientes, que podem ser estigmatizados ou culpabilizados caso algo futuro ocorra no local de trabalho. “O home-office é uma solução neste processo, já que permite que a pessoa trabalhe de casa se tiver sintomas leves e sem colocar a equipe em risco”, completa a médica.

 

Como as empresas vão lidar com isso?


Uma dúvida comum nesta nova realidade é se surge uma “nova categoria” de atestado médico, aquele que solicita o afastamento das atividades  na sede da empresa, mas permite dentro de casa. Ainda não há um protocolo oficial do Ministério da Saúde em relação ao afastamento parcial, possibilitando o trabalho domiciliar, e esse será um desafio, tendo em vista as condições de trabalho bem heterogêneas no Brasil. “No momento essa recomendação é individualizada, de acordo com empresa, condições de saúde do trabalhador e também de condições de executar sua tarefa de forma remota. Algumas instituições optaram até pela troca de funções para que haja essa possibilidade em casos de gravidez ou doenças crônicas, por exemplo, de oferecer um trabalho mais seguro já que ainda estamos vivendo uma pandemia”, explica Maitê.

 

Um artigo publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional analisou números ligados ao absenteísmo no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e apontou um crescimento de licenças-saúde de 312% por infecção respiratória aguda, ao tempo que constatou também uma queda de 16% na taxa de dias não trabalhados por outros diagnósticos. “A mudança nos cenários durante a pandemia devem impactar novas perspectivas, mas ainda não podemos cravar  exatamente como será. O que se espera, por parte de trabalhadores e empregadores, é um avanço em relação ao  senso coletivo e ao respeito pelo bem-estar do próximo”, finaliza a médica e coordenadora da pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade da Sanar/UniAmérica.

 

 


Maitê  Dahdal - Médica pela Universidade Cidade de São Paulo; especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); professora e coordenadora da pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade da Sanar/UniAmérica; pós-graduanda em cuidados paliativos pela UnyLeya. Médica assistente do programa de atenção domiciliar e atenção primária da Unimed Amparo.


Artroplastia parcial do joelho pode ser alternativa menos invasiva para 20% dos casos cirúrgicos de artrose

 Aliada à alta precisão de próteses ortopédicas, técnica possibilita recuperação mais rápida, menos complicações e mais qualidade de vida aos pacientes

 

Decorrente de um processo degenerativo da cartilagem, a artrose é considerada uma das doenças mais incapacitantes ao ser humano, principalmente, quando afeta as articulações dos joelhos. Atividades simples como caminhar, subir e descer escadas tornam-se um grande desafio em função das dores, rigidez e dificuldades nos movimentos. E, embora a artrose seja uma doença relacionada ao avanço da idade, o fator obesidade e o excesso de exercícios físicos de alto impacto e repetitivos têm levado ao diagnóstico de casos cada vez mais precoces.

Sua incidência de forma leve e em pessoas jovens permite o uso de medidas paliativas, como a administração de medicamentos (anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações), a realização de fisioterapia (com recursos térmicos, aparelhos e exercícios), o repouso e a perda de peso, que podem auxiliar no alívio dos sintomas.

Com o avanço do quadro a níveis críticos e incapacitantes, a única alternativa para restabelecer os movimentos é por meio da artroplastia do joelho, com a colocação de próteses ortopédicas. Entretanto, as medidas cirúrgicas dependem da extensão da cartilagem acometida pela artrose. Em aproximadamente 20% dos casos, não é necessária a substituição total da articulação, o que resulta em um procedimento menos invasivo e possibilita uma recuperação mais rápida ao paciente, assim como o retorno às suas atividades diárias.

Entre as soluções disponíveis e que garantem alto nível de sucesso às artroplastias parciais está a Oxford® Partial Knee. Desenvolvida há 45 anos pela multinacional americana Zimmer Biomet, essa prótese parcial de joelho é a mais utilizada e clinicamente comprovada em todo o mundo, responsável pela reabilitação de mais de um milhão de pessoas.

De acordo com especialistas, a Oxford® Partial Knee é uma solução inovadora e essencial para a medicina ortopédica. "Antes de sua chegada ao Brasil, fui até a cidade de Oxford para conhecer a tecnologia, o modelo e desenvolvimento dessa prótese. Fiquei muito impressionado com a precisão dos instrumentais e a reprodutibilidade. Utilizo a Oxford® há cinco anos, tempo em que ela está presente no país, e é uma prótese que traz um retorno satisfatório tanto para o médico quanto para o paciente, que volta a ter qualidade de vida, sem dor. Ela restabelece a função do joelho, permitindo a retomada de sua rotina e até realizar algumas atividades esportivas. A artroplastia parcial é muito menos invasiva, comparada à artroplastia total, em que a incisão, sangramento, chances de infecção, problemas e complicações são maiores. Havia uma certa resistência por parte dos médicos, em relação à utilização de prótese unicompartimental, devido a questões técnicas, mas isso foi superado com a chegada da solução ao Brasil", destaca o Dr. Wagner Castropil, ortopedista e sócio-fundador do Instituto Vita Ortopedia.

Dr. André Kruel, ortopedista e membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) destaca que a Oxford®️ Partial Knee é indicada para casos de artrose anteromedial, quando há desgaste da parte interna do joelho - problema que acomete 50% dos pacientes com artrose de joelho. "Essa prótese também é recomendada para lesões no menisco medial que evoluem para um tipo de artrose, onde não há necessidade da troca total do joelho. Estou muito satisfeito com os resultados e indico esse tipo de implante, pois o tempo de recuperação do paciente é menor em relação à artroplastia total, que tem um tempo médio de quatro a seis meses. Além disso, essa prótese apresenta longevidade muito semelhante à de um implante total, com duração de pelo menos 20 anos, podendo chegar a 30, segundo dados da literatura."

Para a Zimmer Biomet, as soluções oferecidas pela empresa devem cumprir sua missão com os médicos e pacientes no Brasil. "Nossos produtos são oferecidos para proporcionar mais qualidade de vida ao paciente e a Oxford® Partial Knee, com seus 45 anos no mercado mundial, confirma esse sucesso e a satisfação também da classe médica. Temos uma boa perspectiva de expansão no Brasil, para os próximos anos", declara Thais Carneiro Martins, gerente de produtos da Zimmer Biomet Brasil.

Para mais informações, acesse: www.oxfordpartialknee.com .

 



Zimmer Biomet

www.zimmerbiomet.com

https://linkedin.com/showcase/zimmerbiometbrasil


Moda e saúde: transtornos alimentares comprometem a saúde física e mental de modelos

O mundo da moda é marcado por elegância, luxo e sofisticação. Mesmo assim, é necessário considerar que, como qualquer outro, este é marcado por alguns problemas. Neste mês, em que se comemora o Setembro Amarelo, a preocupação com a saúde mental se intensifica. 

Segundo o modelo internacional Valmor Becker, a busca por padrões de beleza é a principal responsável pelo desenvolvimento de transtornos psicológicos e alimentares.  

“Alcançar o padrão de beleza valorizado pelo mundo da moda traz prejuízos para os profissionais, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Por outro lado, é importante ressaltar que esse cenário tem se tornado cada vez menos comum, uma vez que a diversidade e a representatividade têm aumentado”, explica. 

Becker conta que nunca desenvolveu um transtorno alimentar, mas que essa não é a realidade de muitos. “Sempre comi muito bem, apesar da profissão, mas existem modelos que ou deixam de comer ou seguem dietas radicais. Ambos trazem prejuízos não só para a saúde física, mas também para a saúde mental e emocional”, aponta. 

Segundo o CFP (Conselho Federal de Psicologia), existe uma série de transtornos alimentares. Contudo, os mais comuns são a anorexia e a bulimia. 

“A anorexia consiste na restrição do consumo de alimentos considerados calóricos. O grande problema é que, com o tempo, as pessoas restringem muito sua alimentação, o que traz sérios riscos à saúde. Ao mesmo tempo, é necessário destacar que o indivíduo desenvolve uma visão distorcida de seu corpo, o que o leva a acreditar que ainda está acima do peso”, explica o modelo. 

Já a bulimia é formada por dois momentos: o primeiro, que é caracterizado pela compulsão alimentar exagerada, e o segundo, no qual a pessoa se sente culpada e incomodada por ter comido tanto e, com isso, encontra uma forma de eliminar as calorias ingeridas. 

“Na bulimia, o método mais comum usado para eliminar as calorias é a indução do vômito, mas existem outros. Muitos subestimam a bulimia, mas, com o tempo, o transtorno pode se agravar e, assim como a anorexia, pode trazer sérias complicações”, aponta Becker. 

Para o modelo, a boa notícia é que, cada vez mais, essa realidade tem sido superada. “Com a mudança dos padrões de beleza e do aumento da diversidade no mundo da moda, tenho certeza de que os transtornos alimentares – bem como os psicológicos – serão menos comuns”, finaliza o modelo internacional.  

 


Valmor Becker - modelo internacional e conheceu as passarelas aos 11 anos de idade. Em seu portfólio, tem desfiles para Colcci, Calvin Klein, Chili Beans e para a marca de relógios Cartier.  


Burnout x carreira: o desafio corporativo pós-pandemia

Imagem: Anna Tarazevich / Pexels

Pandemia e home office potencializaram a Síndrome de Burnout

 

Segundo o Relatório Mundial da Felicidade elaborado pela empresa de pesquisas Gallup, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado em março deste ano, a população mundial está mais infeliz e a pandemia de Covid-19 contribuiu para essa conclusão. Para se ter uma ideia, o Brasil, que ocupava o 29º lugar no ranking global de 95 países em 2017-2019, caiu 12 posições, ficando em 41º em 2020.

Outro levantamento, desta vez da Microsoft, feito no ano passado com a pandemia (e o modo como ela afetou o bem-estar no trabalho no mundo inteiro) como pano de fundo, revelou que 44% dos brasileiros disseram se sentir mais exaustos.

De fato, a pandemia e o home office potencializaram a Síndrome de Burnout, conhecida como síndrome do esgotamento profissional, devido ao próprio isolamento, à mudança do escritório para casa, à sobrecarga de tarefas e ao excesso de reuniões para alinhamento e controle.

Os intervalos também contribuíram para esse cenário, pois, em home office, as pessoas não costumam fazer pequenas pausas. Elas passam horas em frente ao computador, emendando reuniões, e não se levantam para tomar uma água ou um café, por exemplo. Com isso, a sensação de cansaço emocional é muito maior em relação ao físico.

Ainda, o foco nas entregas e o contexto de competitividade, as metas agressivas, os prazos e as cobranças excessivas, aliados à necessidade de ser notado e de se destacar pelas atividades que desempenha, ampliam essa carga psicológica, principalmente para quem tem dificuldade com disciplina e/ou planejamento.

Por isso, é importante que o colaborador considere alguns pontos, como aprender a administrar o tempo, estabelecer prioridades, repensar valores (e como está lidando com eles), aprender a encarar e superar frustrações, gerenciar relacionamentos, administrar conflitos - e não somatizá-los -, e que, tudo isso, seja colocado em uma troca com o seu líder.

Quanto ao posicionamento da empresa, antes de mais nada, o ideal é que o RH e os gestores estejam preparados para identificar os sintomas que o profissional está, indiretamente, verbalizando, principalmente no que diz respeito à sua produtividade e sentimentos. Ignorar estes sinais atrapalha muito. Criar um ambiente acolhedor para que o colaborador possa expor o que está sentindo é uma ótima alternativa, pois, muitas vezes, ele necessita de ajuda para reconhecer que não está bem e não sabe como agir ou por onde começar.

Além disso, desenvolver estratégias para que o funcionário consiga amenizar o peso da rotina corporativa, criando formas de proporcionar leveza ao trabalho e às suas atividades, oferecer opções de tratamento e propor ações que visem a melhora da qualidade de vida também são importantes. Vale ressaltar que fazer com que o colaborador se sinta valorizado é um meio eficiente de ajudá-lo, já que, devido ao quadro em que se encontra, não é capaz de enxergar o seu potencial.



Claudia Paiva - psicóloga, consultora de carreira e job hunter na Aprimorha Consultoria de Carreira e Orientação Profissional. Possui 13 anos de experiência nas áreas de recolocação profissional e planejamento de carreira.

 

Covid-19: quais as diferenças entre as variantes e por que devemos tomar cuidado?

Professor de ciências biológicas explica os significados das variantes de preocupação e interesse, e também tira as principais dúvidas em relação às nomenclaturas

 

Muitas dúvidas surgem desde o início da pandemia da Covid-19. Após termos técnicos como variantes, mutações e cepas virem à tona, pode parecer cada vez mais difícil entender como um vírus funciona no corpo humano e como é possível se proteger dele. Os novos casos da variante Mu confirmados no Brasil e a velocidade do aumento de casos da Delta também preocupam em relação ao controle da pandemia no país, já que o avanço da vacinação têm contribuído com a queda de casos mais graves, internações e óbitos. 

 

Para ajudar a entender melhor o assunto, o diretor científico do laboratório de biotecnologia DNA Consult e professor na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Euclides Matheucci, Jr., tirou as principais dúvidas sobre situação atual e as diferenças de cada tipo de variante. Confira:

 

Afinal, o que são variantes?

 

Segundo o especialista é tudo parte da versão original do vírus. “Podemos dizer que uma variante é a nova versão de um vírus após ele sofrer uma mutação ao replicar nas células. Com isso sua composição genética se altera e não é mais idêntica à primeira versão dele”, explica. 

 

Qual a diferença entre mutação e variante?

 

O professor explica que as variantes surgem a partir das mutações. “Como explicado anteriormente, uma mutação é o processo de mudança que o vírus sofre após se replicar nas células e estas alterações acabam sendo esperadas com a sua disseminação. A partir desta mutação, surgem as novas variantes que tem um código genético diferente do vírus original, como se fossem novos vírus”, esclarece.

 

Qual a diferença entre uma variante de interesse e uma variante de preocupação?

 

Como forma de controle da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu categorizações para as variantes do vírus SARS-CoV-2 que estão circulando pelo mundo, são elas: Variantes de Preocupação (VOC), do termo em inglês Variants of Concern, e Variantes de Interesse (VOI), em inglês Variants of Interest. “Essa classificação serve para que a população consiga entender as características de cada variante. Nem sempre uma nova variante apresenta mais riscos, mas é preciso entender suas diferenças e para isso existe o acompanhamento científico com o sequenciamento genético”, afirma Euclides.

 

“Dessa forma, segundo a classificação da OMS, as Variantes de Preocupação são aquelas que podem contribuir com o aumento da transmissão e possuem uma alteração considerada prejudicial para o controle epidemiológico. Elas podem ainda apresentar uma mudança do quadro clínico viral ou até mesmo demonstrar resistência às medidas sanitárias de controle, como terapias e vacinas”, explica. 

 

“Já as Variantes de Interesse são aquelas que apresentam mudanças genéticas no vírus original e causam transmissão comunitária com muitos casos ou agrupamentos, ou até mesmo podem ter sido identificadas em vários países”, completa Euclides. 

 

De acordo com o monitoramento da OMS, atualmente existem quatro Variantes de Preocupação (VOC):

 

- Alpha (B.1.1.7), identificada no Reino Unido

- Beta (B.1.351), identificada na África do Sul

- Gama (P.1), identificada no Brasil

- Delta (B.1.617.2), identificada na Índia

 

Já as Variantes de Interesse (VOI) somam cinco no total:

- Eta (B.1.525), identificada em vários países

- Iota (B.1.526), identificada nos Estados Unidos

- Kappa (B.1.617.1), identificada na Índia

- Lambda (C.37), identificada no Peru

- Mu (B.1.621), identificada na Colômbia

 

Recentemente, novos casos da variante Mu foram confirmados no Brasil e o receio se a nova mutação pode ser imune a vacina se tornou uma incógnita. Para Euclides, por enquanto não há respostas conclusivas, uma vez que é necessário acompanhar o monitoramento científico. “A variante Mu, assim como as outras variantes, está sendo acompanhada constantemente pelos órgãos científicos. Não podemos nos precipitar em temer uma variante mais do que outra. O recomendado ainda é continuar seguindo as normas de distanciamento, o uso de máscaras e realizar a higiene contínua das mãos. Apesar do avanço da vacinação, a pandemia ainda não acabou e o risco de se contaminar ainda é grande”, finaliza Matheucci. 

 


DNA Consult

www.dnaconsult.com.br


Como se aposentar por invalidez? Perito médico explica como funciona e os requisitos para a concessão do benefício


O INSS concede a aposentadoria por invalidez, atualmente chamada de aposentadoria por incapacidade permanente.A aposentadoria será concedida ao segurado que contraiu algum tipo de doença ou por estar incapacitado de exercer suas atividades laborais. Mas quais são as doenças que garantem esse benefício?

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto que assegura aos aposentados por incapacidade permanente, inclusive quando decorrente de acidente de trabalho, uma renda mensal correspondente a 110% do salário-de-benefício, acrescida de 2% por ano de contribuição do beneficiário. Contudo, o médico perito Hugo Castro, que dirige a AC Peritos e tem mais de 15 anos de experiência, explica quais são as doenças consideradas pelo INSS para concessão de aposentadoria por invalidez.

"Não há uma lista de doenças que geram direito à aposentadoria por invalidez. No entanto, o INSS possui uma lista com as principais causas que podem gerar a concessão de um benefício. Como: Hanseníase, Tuberculose, Alienação Mental, Esclerose Múltipla, Cegueira, Hepatopatia Grave, Cardiopatia Grave, Nefropatia Grave.

O especialista esclarece também o que é invalidez. "Sob o ponto de vista estritamente médico-pericial, a invalidez pode ser conceituada como a incapacidade laborativa total, permanente ou com prazo indefinido, omniprofissional/multiprofissional e insuscetível de recuperação ou reabilitação profissional, em consequência de doença ou acidente. Não existe, contudo, um parâmetro objetivo e específico, verificável do ponto de vista médico estrito, que permita avaliar de forma inequívoca a capacidade laboral.

O médico lembra que a pessoa que pede o benefício deverá passar por uma avaliação médica antes de decidir se um paciente está apto para o exercício de atividade profissional. A American Medical Association (AMA) fornece um dos modelos de ACF mais aceitos e utilizados atualmente ao redor do mundo. Por esse modelo, três parâmetros devem ser levados em consideração na avaliação de aptidão para o trabalho: risco, capacidade e tolerância.

Para ter acesso ao benefício, a pessoa precisará passar por uma perícia médica no INSS. Sendo necessário levar documentos que comprovem o estado de saúde do trabalhador. Neste caso, será necessário solicitar um agendamento para realização da perícia médica, através da central 135, pelo aplicativo ou site Meu INSS. Basta acessar o site do INSS, fazer o login e clicar no item "Agende sua Perícia".

 


Hugo Castro - médico, mestre em Poder Legislativo pelo CEFOR - Câmara dos Deputados e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. É pós-graduado em Direito Médico, em Medicina do Trabalho e em Perícia Médico-Legal. Atualmente, é Responsável Técnico pela AC Peritos, empresa brasiliense especializada na realização de perícia médica e assistência técnica judicial em demandas sobre erro médico.

 

Quais foram as competências profissionais mais buscadas em agosto por setor

A Udemy Business lista os temas de cursos online que mais cresceram em consumo na sua plataforma no último mês para setores como serviços, varejo e manufatura

 

Todo mês, a Udemy Business, o braço de treinamento corporativo da Udemy (marketplace de ensino e aprendizado online), divulga uma lista das competências/temas de cursos online que mais cresceram em consumo na sua plataforma – quem consome esses cursos são os funcionários dos milhares de clientes corporativos da empresa.

 

Essa lista, o relatório Workplace Learning Trends, mostra dados por setor (como serviços, varejo e manufatura), além de por país e também divididos entre habilidades técnicas e soft skills (como são chamadas as habilidades comportamentais).

 

No que diz respeito aos dados por setor, em agosto, para o mercado de serviços, o maior crescimento em consumo foi na habilidade de detecção de objetos, uma tecnologia relacionada à visão e ao processamento de imagens – um aumento de 176%. Já no varejo, a competência que viu o maior aumento em consumo foi desenvolvimento mobile, um crescimento de 193%.

 

Por fim, para a área de manufatura, o tema de curso que mais cresceu em consumo foi AWS CloudFormation (ferramenta de automação de infraestrutura para a plataforma de serviços de computação em nuvem Amazon Web Services), com um aumento de 156%.

 

Segundo Raphael Spinelli, diretor regional para a América Latina da Udemy, é esperado que boa parte das tendências de aprendizado identificadas no relatório seja relacionada à tecnologia. “A tecnologia e as habilidades tecnológicas exigidas dos profissionais mudam muito rapidamente. Na Udemy, o conteúdo é atualizado a todo momento, graças aos nossos mais de 65.000 instrutores no mundo todo, para que os alunos consigam estar à frente das tendências e usar as suas novas habilidades imediatamente”, diz ele.

 

Para mais dados da edição de agosto do relatório Workplace Learning Trends (inclusive informações específicas para o Brasil), clique aqui.

 

Ativos reais x Ativos financeiros: qual a diferença?

 

No mercado de investimentos é muito comum se falar em ativos, mas para aqueles que estão iniciando a sua jornada no mercado financeiro, o termo pode causar confusão. Ativo é tudo aquilo que possui um valor comercial ou bem, e pode ser negociado entre as pessoas, como imóveis, títulos do tesouro e ações. No entanto, entre eles, há o ativo real e o ativo financeiro. 

 

Para entender melhor, Cadu Guerra, CEO do Allugator, maior plataforma de assinatura de eletrônicos da América Latina, explica e elenca algumas diferenças entre eles. Confira:

 

Relação com a economia

 

Os ativos reais estão presentes no cotidiano das pessoas. Trata-se de bens físicos e estão diretamente ligados à economia real, ou seja, trazem retornos diretos para a sociedade porque estão relacionados com a sua capacidade produtiva. Por exemplo, ao construir uma loja, o investidor estará investindo em um ativo real que trará retornos para ele e para a sociedade, já que o local vai gerar empregos para a população, causando impactos diretos na economia. Como outros exemplos, temos imóveis, obras de arte, carros, equipamentos e maquinários, eletrônicos, entre outros. 

 

Já os ativos financeiros não têm presença física. Eles são representados por documentos, por isso, é intangível. Não é um bem, nem uma mercadoria, é um título ou contrato que é negociado no mercado financeiro, como moedas, ações, títulos públicos e mais. Eles são adquiridos por meio de negociações, contratos e atividades de compra e venda, e estão representados por papéis, que podem ser públicos ou privados. Diferente do ativo real, o título não tem um uso direto para a sociedade e sim os impactos que o investimento no título geram. 

 

Liquidez

 

Os ativos financeiros possuem liquidez relativamente alta, permitindo que o resgate do valor seja feito na grande parte dos casos de forma rápida, ao contrário do ativo real, que pode demorar meses para ser resgatado. Veja só: um investidor pode vender uma ação no mesmo dia na bolsa de valores; já a venda de uma casa, por exemplo, pode levar meses, o que caracteriza os ativos reais com baixa liquidez. 

 

Rentabilidade

 

Quando se fala em rentabilidade, curiosamente, os ativos reais apresentam em alguns casos melhores condições que os financeiros, uma vez que eles não sofrem tanto com os impactos da inflação. Em geral, quando uma moeda sofre com depreciação, os imóveis, por exemplo, se valorizam. Por isso, os ativos reais chamam a atenção daqueles que desejam diversificar o portfólio de investimentos e querem segurança. Mas é importante falar que tanto em ativos reais quanto em ativos financeiros, você pode ter ótimas condições para investir, o que pode te direcionar para o mais adequado é seu perfil de risco.

 

Por fim, entender as diferenças entre ativo real e o ativo financeiro permite que o investidor compreenda melhor os seus investimentos e possa realizar aplicações de forma assertiva com os seus objetivos, criando um portfólio diversificado com ativos diferentes.



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