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domingo, 12 de setembro de 2021

Amor-próprio influencia escolhas e tem impacto direto em resultados

Apesar de muita gente confundir, cuidar primeiro de si mesmo não é ser egoísta, é trabalhar para doar o que se tem para o outro. A essência do amor-próprio é dizer “sim” a si mesmo 


Todos nós já sabemos que as escolhas e decisões que tomamos diariamente determinam nossos resultados, mas será que também temos a clareza de que elas têm raízes no quanto alimentamos de amor-próprio?  

  

Inúmeras vezes nos determinamos a iniciar uma dieta, parar de fumar, ir à academia, dar fim a um relacionamento tóxico ou tirar do papel um projeto que tem tudo para dar certo, mas encontramos uma resistência inconsciente que nos paralisa diante do que precisa ser feito. Então, que força inconsciente é essa que está acima da mente objetiva?  

  

Segundo o psicanalista NIckson Gabriel, especialista em jogos do autoconhecimento, isso pode ter uma relação direta com a falta de amor-próprio ou com a confusão que fazemos entre amor-próprio e egoísmo.  

  

Com base nos princípios do jogo milenar de autoconhecimento Maha Lilah, ele explica que, sim, há uma total relação entre querer, fazer e amar a si próprio. Este jogo pode elucidar essa questão existencial profunda que toca a cada um de nós.  

  

O jogo concebido pelos rishis (sábios indianos) há mais de 2000 anos é um tabuleiro com 72 casas, representantes de 72 aspectos da consciência, entre elas aspectos de “luz” e “sombra” que todos carregamos. Jogo que tem auxiliado milhares de pessoas no Brasil e no exterior a se localizarem dentro de suas jornadas rumo ao que o jogo considera seu ponto principal: a abertura do coração.  

  

Para falar sobre o tema do amor-próprio, separei aqui - para percorremos juntos no tabuleiro da vida - três casas do grande jogo. Vamos descobrir se você está dentro de uma delas? 


 

Amor-próprio e a raiva 

 

É onde tudo começa! Toda criança nasce com o desejo de ser amada. Em algum estágio da nossa trajetória, vivenciamos um choque de desamor. É a ferida primordial. Junto com a dor, a criança sente raiva. Raiva dos pais. Junto com a raiva, a culpa. A culpa de sentir raiva de quem ela também ama. Junto da culpa, o “auto ódio”. Afinal, se não fui amado pelos meus pais como eu esperava é porque tem algo de errado comigo. Aqui nasce a auto destrutividade. Como sou culpado, vou me punir antes que a vida me puna. 

  

Na casa da ira, encontramos a raiz de muitos nãos que damos a nós mesmos. Quando me sinto culpado, é como se eu estivesse devendo para a vida. Então, não posso receber da vida porque, se eu receber, estarei ainda mais em dívida.  

  

A chave é se observar, identificar a culpa e dar direção para a raiva contida, que pode se tornar energia de trabalho e realização. Negar a raiva, não funciona, faz com que ela se volte contra si mesmo pela auto destrutividade. Direcionada de forma positiva, faz crescer nossa capacidade de lutar pelo que nos faz bem, saber dizer não quando necessário e saber dar limites.  


  

O amor-próprio e a cobiça 

  

A criança cobiça o amor dos pais e essa é sua primeira manifestação. Acreditando que não fui amado porque tinha algo de errado comigo, inconscientemente começo a idealizar um “Eu”. Aquilo que posso vir a ser para que, finalmente, eu receba esse amor. Essa é a segunda cobiça, quem irei me tornar para que finalmente eu possa ser amado.  

  

Colocamos toda a energia vital nessa direção, porque - para a criança - os pais são a sua vida, o mundo. Ficamos obstinados em realizar esse “Eu”. Essa obstinação nos faz nos desconectarmos da espontaneidade, da natureza e, principalmente, de nossa real necessidade. 

  

A cobiça é uma tentativa de tapar buracos de inúmeras formas. O desafio é que, para ir em direção à nossa necessidade autêntica, precisaremos esbarrar em sentimentos desafiadores e, porque não dizer, dolorosos. Afinal, tudo aquilo que cobiçamos na vida não nos preenche. 

  

Cuidar de si mesmo é ir em direção aquilo que realmente nos preenche. E por que não fazemos isso? Porque ir em direção à real necessidade é ter que sentir as feridas e dores emocionais que, em algum momento, por nos sentirmos impotentes, preferimos esconder e anestesiar.  

  

Para interromper esse círculo é preciso cortar o mal pela raiz. A cobiça somente poderá ser dissolvida quando entramos em contato com a real necessidade que está por trás dela. Ela nos desconecta daquilo que realmente necessitamos, ou seja, daquilo que, de fato, pode suprir nossa carência. Portanto, a cobiça é uma distração que nos leva a buscar por coisas, pessoas e experiências que não nos preenchem e apenas nos afastam daquilo que realmente importa. 

 

Mas, para irmos na direção correta, é preciso ter coragem de sentir e acolher nossas próprias dores. Isso é ser amigo de si mesmo: esta é a base do desenvolvimento do amor-próprio. Se reconhecemos a necessidade, podemos buscar ajuda e nos cuidar. 


 

O amor-próprio e a compaixão 

 

No tabuleiro do Maha Lilah existem algumas espadas que nos fazem ascender no jogo. Quando entramos nessas casas, subimos. Essa é a espada que, em sânscrito, chama-se Daya: a compaixão, a misericórdia e o perdão. É a energia amorosa indo em direção às nossas profundezas, em direção às partes frágeis e solitárias que carregamos. Não por acaso, ela também pode ser chamada de casa do perdão, porque a culpa - como vimos nas casas anteriores - é um dos maiores inimigos do amor-próprio.  

 

O convite é para a autoaceitação, ou seja, aceitar que não somos perfeitos. Todos temos defeitos. A exigência da perfeição é uma idealização. Aceitando meus defeitos e tirando a energia de culpa, abro espaço para reconhecer o meu valor, minha singularidade. Crio empatia com a minha ferida, abro espaço para o acolhimento. Me amo assim, exatamente como sou neste momento. Com defeitos e qualidades.  

 

Para haver auto acolhimento, a parte a ser acolhida precisa ser exposta. O alvo da compaixão precisa aparecer. Essa disposição é um grande passo no desenvolvimento de um amor-próprio de verdade. 

 

Essas são apenas três casas do jogo que possuem relação direta com o amor-próprio. De acordo com os preceitos do Maha Lilah, o jogo é uma grande jornada em direção a abertura do coração. 

 

Só posso dar para o outro e para mundo aquilo que sou capaz de dar a mim mesmo. Doar é transbordar. Cuidar primeiro de si mesmo não é ser egoísta, é trabalhar para doar o que se tem, de verdade, para o outro. 

 

A essência do amor-próprio é dizer “sim” a si mesmo. Para isso, não é preciso perfeição. É preciso estar atento à régua que você coloca para se sentir merecedor das coisas boas da vida. Diga sim para a sua saúde, para relacionamentos saudáveis, para o prazer, para as amizades, para o descanso e principalmente para sua criança interior.  

Seja o seu melhor amigo! 

 


Nickson Gabriel  - Psicanalista e terapeuta especialista em jogos de autoconhecimento. Criador da metodologia “O Jogo da Vida”, é diretor-fundador do Instituto O Jogo da Vida, que através de seus cursos já capacitou mais de 4000 psicólogos e terapeutas de diversas partes do Brasil e exterior, para atuarem com jogos no processo de desenvolvimento humano.   Também é constelador, teatroterapeuta e storyteller, com experiência em gestão e implantação de projetos educacionais na rede pública e privada. Atua fazendo pontes entre a psicologia profunda, jogos, e espiritualidade prática. 


41,9% dos brasileiros já tiveram pensamentos suicidas

Foto por Thandy Yung , em Unsplash
Segundo estudo recente, 72,5% da população conhece alguém que tentou ou cometeu suicídio em algum momento

94,1% já ouviram alguém dizer algo como "isso é frescura" para alguém com depressão


O Setembro Amarelo chama a atenção de todos para um assunto sensível e que tem se agravado ainda mais, devido aos transtornos emocionais ocasionados pela pandemia. Em pesquisa desenvolvida pela Hibou - empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, 73% dos entrevistados declararam conhecer alguém que esteja sofrendo com depressão no momento e 88,4% já orientaram alguém a buscar ajuda devido a isso. O estudo inédito foi realizado entre os dias 25 e 27 de agosto, com mais de 2 mil brasileiros com mais de 18 anos.

Embora existam campanhas de conscientização online e offline, e se fale muito sobre transtornos emocionais, alguns não entendem bem como a depressão pode afetar a vida de uma pessoa. Para 94,2% dos brasileiros, a depressão é considerada uma doença; já 5,1% a veem como um estado de humor ou estado de espírito; para 0,6% é uma escolha de quem está depressivo; e para 0,1% é um humor passageiro.

Entre os respondentes, há quase uma unanimidade: 99,3% acreditam que a depressão possa levar ao suicídio, contrários a apenas 0,7%. O assunto é delicado, mas 94,1% das pessoas já ouviu alguém dizer algo como "isso é frescura" para alguém com depressão.

Para muitos, a digitalização tem seu espaço neste cenário. 79,9% concordam que a solidão é o mal do século, mesmo neste mundo super conectado. Ainda sobre o acesso à internet e conectividade, 46,8% concordam que o Instagram deixa as pessoas mais deprimidas.

"A importância da conscientização e de maior informação sobre os transtornos emocionais que podem levar ao suicídio é essencial. A temática deve ser abordada principalmente entre jovens e adolescentes que sempre passam por mudanças importantes. Porém, dado o cenário atual, estamos todos fatigados e é importante prestar atenção uns nos outros e buscar ajuda para evitarmos desfechos trágicos e inesperados", alerta Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.


Pensamentos que podem ser irreversíveis

41,9% das pessoas confessaram que alguma vez já tiveram um pensamento sobre tirar a própria vida e 58,2% nunca pensaram nessa possibilidade. Para os que pensaram sobre o assunto, a idade média foi 26 anos na primeira vez que aconteceu e, hoje, 74,3% afirmam já terem eliminado estes pensamentos.

81,1% buscaram ajuda médica e especializada para evitar os pensamentos suicidas: 24,9% recorreram à psicologia; 23%, à psiquiatra; 17,8%, à terapia; e 15,4% buscaram acompanhamento médico. As conversas com os amigos (15,2%), com a família (11,4%); em grupo religioso (9,5%) também estiveram entre as soluções dos entrevistados, além de centros de ajuda e grupos de apoio (3,5%); conselheiro profissional, fora da área médica (2%); fóruns e grupos de ajuda na internet (1,8%), ligação para o Disque 188 - CVV - Centro de Valorização à Vida (0,8%).


Atenção aos sinais ou ausência deles

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem todos os anos por atentar contra a própria vida. De todos os entrevistados da pesquisa da Hibou, 72,5% afirmaram que conhecem alguém que tentou ou cometeu suicídio em algum momento - uma média de 2 pessoas, com idade média de 28 anos. Destes, 49,6% eram algum familiar ou amigo próximo; 33,6%, um familiar distante, conhecido; 27,6%, amigo de convivência; e 18,5% era um colega de trabalho. Para 71,4% o fato chegou a se concretizar pelo menos uma vez.

Ao observar os comportamentos das pessoas que atentaram contra a própria vida, os sinais - ou ausência deles - aconteceram de diferentes maneiras. 32,9% não demonstraram; 31,6% se afastaram de interações sociais; 31,3%, demonstraram desinteresse de forma geral; 29,6% ficaram mais silenciosos do que o normal; 19% dormiam muito; 14,5% postaram sobre coisas relacionadas ao momento; 10,3% tiveram conversas repetidas sobre o tema; 9,8% falaram, buscaram conversar com alguém; 9,5% ficaram sem tomar banho por vários dias; 6,8% ficaram mais eufóricos que o normal.

Os motivos para a tentativa de suicídio são variados e 35,4% desconhecem as razões que levaram os conhecidos a essa atitude. Para 24,9%, o motivo principal foi o fim de relacionamento amoroso; 24,3%, o sentimento de apatia ou falta de perspectiva de vida; 17,8% não notavam correspondência às expectativas da família/amigos; 10% por serem vítima de bullying ou outra estigmatização social; 9,3% por estarem com dívidas; 8,8% sofreram morte na família; 6,7% devido à orientação sexual; 6,1% por perda do emprego ou má performance escolar; 5,3% vítima de violência sexual ou doméstica; e 4% por serem pacientes com doença crônica ou terminal.


Depressão não é frescura

Segundo dados da Pesquisa Nacional da Saúde, divulgada pelo IBGE no final de 2020, o percentual de brasileiros que declaram terem recebido diagnóstico de depressão aumentou 34,2% em seis anos. Para 66% dos entrevistados da pesquisa Setembro Amarelo 2021, da Hibou, a falta de perspectiva econômica e o desemprego estão no topo da lista entre os fatores que acreditam estarem contribuindo para o aumento do número de casos de depressão nos últimos anos.

O isolamento social - principal mudança na rotina de todos - foi mencionado por 61,3%, seguido pela falta de expectativa de vida e o excesso de informação, para 61,2%. Ainda na questão social, foram citados as dúvidas existenciais (43,1%); as cobranças familiares (39,8%); o luto (35,6%); a queda na religiosidade (30,7%); as rixas entre amigos e família por causas políticas (11,3%).

O sedentarismo e a falta de exercícios também foram considerados fatores de aumento da depressão, por 26,8%, além dos hábitos alimentares modernos, por 7,5%. Além disso, o aumento do uso de internet e redes sociais foi citado por 48,2%; os jogos eletrônicos e RPGs, por 14,4%, e os conteúdos dos filmes e séries de televisão, por 8,8%. Fatores externos como mudanças climáticas e desafios ecológicos também foram citados por 4,5%.


Como os brasileiros buscam ajuda

Para encontrar ajuda em um momento de depressão, 92,6% acreditam que apoio profissional, de psicólogo ou psiquiatra, é o canal mais viável. 40,3% acreditam em conversa com familiares; 39%, centros de ajuda/grupos de apoio; 30,8%, em conversas com os amigos; 24,2%, apoio de outro conselheiro profissional; 17,7%, apoio de um líder religioso; 9,7%, Disque 188; 5,8%, fóruns e grupos de ajuda na internet; e 0,4% em nenhuma das alternativas.

De forma geral, 95,5% concordam que a busca por apoio como terapia, é o caminho para resgatar a autoestima. 91,9%, concordam que a família é essencial na busca pela melhora; 91,7%, acreditam que o ombro amigo é um abraço no momento da crise; 85,9% acreditam que dividir os problemas com amigos ajuda; 50,4%, afirmam que existe melhora com medicamentos; 28,2% concordam que todo depressivo é triste; 7,1% concordam que quem fala em se matar só quer chamar atenção; e para 6,1%, estar depressivo é sinônimo de fraqueza.

"O suicídio é um tema complexo, extremamente delicado e que precisamos conversar sobre. Os dados apontam que o brasileiro já esteve em alguma situação que o levou a um pensamento de morte e também o quanto que conhece alguém para quem ofereceu ajuda ou outros meios, como o apoio médico e terapêutico, como suportes para evitar a perda de uma vida", finaliza Ligia Mello.

 

Metodologia

2.179 brasileiros maiores de 18 anos responderam a pesquisa de forma digital, entre 25 e 26 de agosto de 2021, garantindo 95% de significância e 2,1% de margem de erro nos dados revelados.



Hibou

https://www.lehibou.com.br


11 frases que todo mundo já disse após o sexo

Os redatores da Fatos Desconhecidos se reuniram e comentaram algumas frases que são comuns após uma relação

 

Quando nossa vida sexual se inicia sempre damos umas mancadas aqui, outras ali, inevitáveis mas contornáveis. Com o tempo conseguimos prática e acabamos por nos acostumar e entender como funcionam algumas coisas, tanto na hora de fazer quanto no "constrangedor" depois. Tudo bem que esse constrangimento só vem por causa da inexperiência, e muitas vezes ficamos sem saber o que falar.

Nem tudo está perdido! Isso passa! Principalmente se você estiver com uma pessoa durante muito tempo, a frequência e intimidade permitem que as coisas aconteçam de uma forma naturalmente, nos deixando mais relaxados. Com isso, os comentários posteriores ao sexo acabam não sendo tão esdrúxulos como eram o início.

Lembrando que não estamos generalizando, nem tentando impor ideias e conceitos, apenas estamos comentando sobre coisas que acontecem com algumas pessoas. Como por exemplo essas 11 frases que todo mundo já disse após o sexo, que foram selecionadas pela redação do Fatos Desconhecidos. Confira:


1. Quero mais.

Quando o sexo é muito bom, pedir ‘bis’ nunca é de mais. Ainda mais se for com aquela pessoa com a qual nossos feelings dão super certo e são correspondidos.


2. A camisinha está inteira?

Mesmo que esteja namorando ou casado, é sempre importante dar aquela conferida. As mulheres tendem a fazer essa pergunta com frequência, melhor não vacilar, certo?


3. Você está tomando anticoncepcional, né?

E, da mesma forma que as mulheres têm medo, muitos homens também têm. O que torna essa frase uma recorrente no cotidiano pós sexo. Independente do status de relacionamento, é bom não deixar nada passar.


4. Preciso beber água.

As perguntas mais importantes foram feitas, está tudo ok!, agora resta relaxar. Ainda mais quando o sexo foi intenso, hidratar o organismo é essencial e nos dá uma força a mais na hora do "segundo round".


5. Quero um cigarro.

Obviamente é uma frase referente aos fumantes. E só quem é, sabe o quanto um cigarrinho cai bem depois da brincadeira. É como um prolongamento do orgasmo.


6. Olha o meu cabelo!

As mulheres, sempre preocupadas com a aparência. Também, não é para menos, o cabelo realmente fica parecendo um ninho de ratos. E os homens nem ligam, muito!


7. Vou tomar um banho.

Processo finalizado. Já houve a sequência de "rounds", bebeu bastante água, a proteção foi conferida, agora deu. Hora de tomar aquele banho para tirar o "cheiro de sexo" e relaxar (mais!), para voltar à dura realidade.


8. Pega uma toalha aí para mim, meu amor.

Acontece, esquecer a toalha do outro lado do banheiro, ou do quarto, e poder pedir para o "bem" pegar para você é até um gesto de carinho.


9. Será que vai ficar marcado?

Banho tomado, aí você olha no espelho, passa a mão no pescoço e sente aquela dorzinha. Se for num lugar visível a dúvida realmente preocupa, afinal, não é de bom tom aparecer no trabalho, nem festas de família ou eventos sociais com um super roxo no pescoço.


10. Os vizinhos devem ter escutado tudo.

Fato, todo mundo já falou isso pelo menos uma vez na vida. Na hora da empolgação a gente nem percebe, mas a cama sempre arrasta, ou os gemidos são altos demais, talvez exageradamente demais. O normal é fazer cara de paisagem e fingir que não sabe de nada (até mesmo porque ninguém tem nada a ver com a sua vida), quando cruza com os vizinhos no elevador.


11. Tô com fome.

Foi intenso, foi bonito, foi gostoso. Mas dá uma fome de cem mendigos. Com certeza, quase absoluta, todo mundo já disse essa frase pelo menos uma vez na vida, após o sexo.

Claro que essas frases não acontecem necessariamente nessa ordem, mas são alguns bons exemplos do que as pessoas falam depois do sexo. E você, alguma vez já falou essas frases, ou já escutou? Algo parecido? O que falou? Comentem com a gente suas experiências!


Estudo da Unifesp revela alto consumo de álcool entre idosos

 Pesquisa propôs intervenção breve para reduzir o consumo de risco de bebidas alcoólicas na população idosa


Um estudo do Departamento de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM) - Campus São Paulo, analisou o rápido envelhecimento da população e, consequentemente, o agravante de comportamentos como o consumo de álcool por esta população. Fruto de uma tese de doutorado, a pesquisa e seus desdobramentos foram recentemente publicados nos periódicos científicos Substance Use & Misuse e BMJ Open .

De acordo com Tassiane de Paula, primeira autora do estudo, "é fundamental entender essa problemática para propor estratégias para redução do consumo de álcool entre os idosos". O objetivo principal da pesquisa, portanto, foi estimar os padrões de consumo de álcool da população idosa no país e na atenção primária, e propor uma intervenção breve e de baixo custo para reduzir esse consumo.


Estimativas

Para estimar a prevalência dos padrões de consumo de álcool da população geral idosa foi realizada uma análise dos dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros - ELSI Brasil, com uma amostra de 5.432 brasileiros acima de 60 anos. Já para avaliar os padrões de consumo de álcool em idosos da atenção primária, foram utilizados dados da triagem inicial do ensaio clínico realizado em sete Unidades Básicas de Saúde (UBS) com 503 participantes.

Em ambos os estudos foram identificados fatores sociodemográficos, comportamentais e de condições de saúde associados aos diferentes padrões de consumo de álcool.


Resultados

Aproximadamente um em cada quatro brasileiros (23,7%) com 60 anos ou mais consome álcool atualmente, sendo que 6,7% (aproximadamente 2 milhões) relatam ter feito consumo de várias doses em uma ocasião no último mês, e 3,8% (mais de um milhão de brasileiros acima de 60 anos) consumiram em uma semana típica quantidades que podem colocar a sua saúde em risco. O consumo de álcool foi mais comum na região Sudeste e na atenção primária comparada à população idosa geral.

Em ambas as populações (geral e na atenção primária), os homens relataram maior consumo de álcool (quantidade e binge), bem como os mais jovens e aqueles com maior escolaridade.


Intervenção

Por fim, foi desenvolvida uma proposta de Intervenção Breve para Idosos (IBI) e elaborado um protocolo para testar a efetividade desta intervenção na atenção primária, administrada por agentes comunitários de saúde, com apenas 6% de recusa entre os primeiros 80 participantes recrutados .

"As evidências sugerem que intervenções breves são eficazes na redução do consumo de álcool entre adultos mais velhos. No entanto, a eficácia dessas intervenções quando realizadas por agentes comunitários de saúde em um ambiente de atenção primária à saúde é desconhecida. Até onde sabemos, este será o primeiro ensaio clínico randomizado a examinar isso", escreveram as pesquisadoras em artigo.

Duzentos e quarenta e dois indivíduos considerados bebedores de risco serão recrutados e alocados aleatoriamente para receber ou o atendimento usual (lista de espera) ou atendimento usual mais uma intervenção breve realizada por agentes comunitários de saúde treinados em Unidades Básicas de Saúde (UBS) que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS).


Conclusões

De acordo com o estudo, há uma proporção alta dos idosos que consomem álcool em quantidades que podem trazer danos à saúde.

"Considerando que se trata de uma população que geralmente apresenta problemas de saúde e faz uso de medicação, esta faixa-etária merece atenção. A administração inicial da intervenção nas unidades básicas de saúde parece ser factível e bem aceita pelos participantes, mas necessita ser testada de forma completa em um ensaio clínico para avaliar a sua efetividade assim como a sua relação custo-efetividade no futuro", conclui a pesquisa.


Você gosta de sexo?

 

 
Livro: Deu match!!!
Divulgação - Literare Books International

Já cantava Ultraje a Rigor, de forma, que todos acompanhavam com vontade, mesmo que fosse só dentro da cabeça, para ser mais discreto: “Sexo! Me dá sexo! Eu não vivo sem sexo!”.

Sexo é bom e quase todo mundo gosta! Só não afirmo ‘todo mundo’, porque dizem existir por aí, as pessoas assexuadas, que não gostam de jeito nenhum e nem praticam. Embora eu nunca tenha conhecido alguém tão estranho, até acredito que exista. Nesse mundo tem louco para tudo!

No mais, sexo é bom mesmo, faz bem para a pele, para a saúde, para aliviar o estresse e até para demonstrar amor! É isso mesmo, senhoras e senhores: sexo, além de promover algo fantástico chamado orgasmo, que despeja uma química deliciosa no cérebro e provoca um relaxamento por todo o corpo, ainda serve para demonstrar e viver o amor.

E aí? Você prefere sexo por sexo ou sexo com amor?

Há quem prefira sim o sexo casual, descompromissado e supostamente leve. Já outros, tem o tesão de tirar a roupa apenas para quem ama, ficar de conchinha após um orgasmo do c@#@%¨* ou deitar sobre o corpo da pessoa amada e curtir o pós-êxtase em silêncio e aconchego.

Será que tanto faz?

Dizem as más línguas, que a mulher da vida é paga, justamente para ir embora após o tesão passar, cumprindo seu papel exclusivamente físico, de levar o homem ao ápice e não o incomodar depois. Mas se é isso mesmo, então por que alguns homens fogem do relacionamento íntimo? Não seria o depois, um momento de continuidade do prazer, através de uma conversa e troca de carinho?

Dentre tantas nomeações que existem hoje para gêneros, gostos e comportamentos, o que se sabe, e é quase unânime, é que sexo é mesmo foda! Não importa onde, quando, desde que seja bem-feito, costuma mudar o humor de um dia ruim, relaxa, alivia, além do prazer indescritível, que dispensa descrições.

Sexo oral, sexo vaginal, sexo anal, tem até sexo tântrico! E se não tem, tem o sexo solitário para aliviar a falta que o bendito faz! E se nem isso der certo, tem gente que gosta tanto, que sente orgasmo até dormindo. Jesus amado! Quero!

Sexo na cama, no chão, na parede, no carro, no cinema, no mar ou no meio do mato. Quem nunca? Passamos a vida descobrindo e redescobrindo as inúmeras formas que nosso corpo e do outro podem nos proporcionar prazer e aliviar o peso da própria vida.

Dentre tantos boletos para pagar, o modo automático do acordar, levantar, trabalhar o dia todo e voltar para casa, pra começar tudo de novo, o sexo, entre uma coisa e outra, ajuda a suportar a vida. É a válvula de escape para a dor de cabeça, para o tédio, a monotonia ou o contrário, para desacelerar e se permitir um pouco de sentido aos dias obrigatórios no modo automático.

Bom mesmo seria incluir na lista diária de tarefas, um pouco mais de vida, disso aí mesmo, que estamos falando... Já pensou???

- Recomendação médica obrigatória, risco de infarto: sexo três vezes ao dia com orgasmo! Passando pelo sexo oral e indo em todas as direções possíveis. Pratique sem moderação! Use e abuse! Seja criativo na hora de cuidar de você mesmo! 

Parece brincadeira? Pois não deveria!

A vida passa rápida demais, com uma penca de problemas que chega todos os dias, porque a vida simplesmente é isso mesmo: problemas no trabalho, no trânsito, nos relacionamentos, na família, na economia, na política, blá blá blá.

Quando se vê, já não temos mais disposição, saúde, quiçá idade para isso. Então, meu amigo, minha amiga, aproveite enquanto ainda tem vontade e pode. Corre atrás!

Com amor? Sem amor? O que é importante para você?

É só uma questão de escolha!

A vida está aí para ser vivida e sexo faz parte do lado bom dela!

Lhe desejo um bom e inesquecível orgasmo, que melhore e transforme o seu dia! E quando chegar à noite: repita! Sem moderação!

Amanhã, comece de novo!

Se faça e se permita ser feliz! 

 


Carolina Vila Nova - Brasileira com cidadania alemã, poliglota, 45 anos. Escritora, Roteirista e Ghost Writer, com vários livros publicados, além de roteiros para filmes e peças de teatro. Colunista no próprio site, carolinavilanova.com. Amante da vida e da escrita! Autora do livro “Deu match: 13 crushes, 1 amor e 1 livro”.


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