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sábado, 4 de setembro de 2021

Como não errar no planejamento e no orçamento da obra?

Obra sem planejamento é sinônimo de atrasos, problemas no meio do caminho e um desembolso financeiro acima do esperado | Foto: divulgação


Arquiteta Isabella Nalon alerta sobre os equívocos mais comuns em uma obra e orienta para que os futuros moradores não sejam surpreendidos com complicações durante o processo


Uma obra iniciada do zero ou a execução de reformas são momentos que fazem parte da vida das pessoas. Mas, principalmente durante a pandemia, esses processos tornaram-se ainda mais evidentes: a necessidade de desempenhar em casa todas as atividades – incluindo as profissionais –, gerou uma profunda transformação no morar. Muitas famílias trocaram de residências, seja na própria cidade ou para iniciar uma vida nova em outro município, ou implementaram reformas onde já habitavam para adequar a antiga estrutura em uma nova demanda.


Porém, orquestrar uma obra sem o planejamento das etapas e o orçamento implica em conviver com preocupações, surpresas indesejáveis e, até mesmo, dívidas que podem impactar o bem-estar esperado. “Pode parecer uma fase chata, mas eu afirmo, não há como fugir. E fazendo a lição de casa, tudo prossegue com tranquilidade”, afirma a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome.

Mas em que implica o verbo planejar? E como não errar? Segundo a arquiteta, estabelecer o projeto com a planta baixa, elétrica, iluminação, hidráulica, gesso, paginação de piso e ar-condicionado são alguns dos tantos pontos que precisam ser definidos com antecedência. Com a devida preparação e a contratação de profissionais capacitados para a execução, tudo conflui para que a casa fique exatamente do gosto do morador, proporcionando maior conforto para toda a família.

A expertise de um profissional de arquitetura à frente dessa jornada facilita a vida dos proprietários. “Depois de prever tudo o que será feito, cuidamos da elaboração da planilha de custos, que inclui a cotação de preços e a realização de orçamentos com fornecedores para que a composição caiba no budget. Deixar esse ponto de lado é um grande erro”, detalha Isabella. Em paralelo, um pool de especialistas qualificados também deve participar: arquiteto, para o projeto e o acompanhamento/gerenciamento, bem como as equipes de mão-de-obra.

A arquiteta também alerta sobre uma questão que, para muitos, passa batido antes de iniciar a obra: a documentação. No caso de apartamentos, a papelada que envolve o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de Responsabilidade Técnica deve ser comunicada e entregue ao condomínio e, em obras de casas, a prefeitura apresenta o seu processo. “Nosso papel, enquanto profissional de arquitetura, é gerenciar essa parte burocrática”, relata Isabella.

 


  Antes e depois: durante a execução da obra, é interessante que o proprietário acompanhe o profissional de arquitetura em visitas pontuais | Foto: Julia Herman

 

 


 

Em mais um antes e depois, o lavabo do apto entregue pela construtora. Na segunda imagem, a reforma empreendida após o projeto assinado por Isabella Nalon | Foto: Julia Herman

 

Materiais

Os materiais que serão utilizados na obra devem ser escolhidos na fase de planejamento para que o morador possa ter uma percepção clara dos valores. Esse cuidado é relevante, haja vista um mesmo item, como um revestimento, pode registrar uma variação muito alta de preço. De acordo com a profissional, a pesquisa deve considerar não apenas o valor financeiro, mas também as características. “Ainda exemplificando com um revestimento, um produto pode ser ideal para área interna, enquanto o outro é indicado para o lado de fora. Com a grande oferta de produtos, não é incomum que o proprietário se sinta perdido e, sozinho, compre mais que o necessário ou o material errado”, aborda.

Atente-se aos detalhes

Na complexidade de uma obra, uma lista enorme de insumos são fundamentais para que o projeto alcance a expectativa esperada. Embora considerados como secundários, os acabamentos precisam ser escolhidos com a mesma seriedade, pois são responsáveis por imprimir a personalidade esperada. Dessa forma, um conselho de Isabella é evitar essa decisão em dois contextos: quando o morador está cansado, tanto físico, quanto mentalmente, ou quando o orçamento estiver apertado. “Sem dúvidas, essas sensações prejudicam as deliberações, incorrendo em equívocos”, acrescenta a arquiteta.

 

  

Antes e depois da varanda gourmet projetada por Isabella Nalon: cada etapa envolve um profissional dedicado, de acordo com a especificidade do objeto | Foto: Julia Herman

 

Morar no imóvel durante a obra

Um dos grandes erros dos proprietários é permanecer morando na residência durante a obra. Com a certeza de que ninguém aprecia viver no meio de poeira e profissionais trabalhando, essa convivência ocasiona ansiedade, preocupações e alergias, entre outros problemas, que são excluídos quando o morador consegue se ausentar do imóvel. Caso não tenha outro local para ficar e se a única opção for conviver com o trabalho de reforma, é preciso tomar alguns cuidados para não atrapalhar o andamento da obra e nem prejudicar a rotina do proprietário.

Para a arquiteta, a primeira dica é reformar um cômodo de cada vez: assim é possível que os profissionais façam o seu trabalho enquanto os moradores estão acomodados em outro ambiente. Outro ponto importante é estabelecer horários para que o barulho e o fluxo de pessoas aconteçam na hora certa e, pensando que a obra sempre vem acompanhada de poeira e resíduos, manter as portas fechadas e o lixo organizado são atribuições que contribuem para amenizar o incômodo. “Também não podemos nos esquecer dos móveis, que precisam ser retirados de um ambiente para o outro e cobertos para que não sejam danificados”, alerta.

 


 

Este banheiro projeto por Isabella Nalon foi pensado para esconder os elementos hidráulicos e valorizar o espaço | Foto: Julia Herman

 

Reserva para emergência

Obras também contam com imprevistos como vazamentos, materiais que acabam antes do previsto ou até uma inspeção surpresa. Por essa razão, uma reserva em dinheiro é muito assertiva para que estes problemas sejam reparados rapidamente sem que comprometam o andamento da obra. De acordo com Isabella Nalon, o percentual recomendado é uma retenção de 10 a 15% do orçamento para as possíveis emergências. “Como já citei, a obra tem que ser bem planejada e isso também se aplica a ter um caixa, já que ninguém quer passar pelo estresse do endividamento ou não ter como realizar algo que é definitivamente necessário”, finaliza.

 

 

Isabella Nalon - arquiteta

Instagram: @isabellanalon 

www.isabellanalon.com 

Linkedin: Isabella Nalon 

Tel.: (11) 94453-5500 

 

Descubra as melhores flores para cultivar na varanda

Listamos as principais espécies que vão abrilhantar sua sacada

 

A varanda é, naturalmente, um lugar de contemplação no lar, um ambiente para relaxar no fim de tarde, ler um livro, reunir-se com a família e bater um papo. A decoração de um lugar tão fraterno combina perfeitamente com uma decoração de flores e plantas que nos presenteiam com sua presença e suas cores.

Mas, é fundamental entender quais são as principais espécies que se adequam para esse tipo de local, tanto para a plena vivacidade das flores quanto para criar composições harmoniosas e inspiradas.

De acordo com Juana Martinez, florista parceira da Flores Online , primeiro e-commerce de flores e presentes especiais do país, essa via de mão dupla, que é a relação de cuidado com as flores e ser contemplado com sua presença, traz inúmeros benefícios à vida cotidiana. "Preencher um ambiente com a vida das plantas tem o poder de nos pacientar, reduzindo nosso stress além de respirarmos um ar mais puro envolto a muita aurora", afirma. "Estar atento às condições do local também são fundamentais para não agredir as flores: observar as condições de luz, circulação de vento e entender sobre sua manutenção são aspectos importantes para florescer ainda mais o seu jardim na sacada", completa.

A seguir, temos uma lista com as principais flores para se cultivar na varanda:

 

Gerânio 

São plantas com flores extremamente atraentes de cores fortes e vivas, que casam perfeitamente com o cenário de varanda. De fácil cultivo e aroma muito agradável. Elas também são muito resistentes e florescem no verão.

 

Petúnias

Em altura que varia entre 30 a 50 centímetros e cresce formando aglomerados, o que é ideal para colocar em vasos em jardins de varanda. As flores podem ser de bordas lisas ou onduladas, extremamente belas. Além disso, elas têm um aroma marcante.

 

Zinnia

Flor de imposição no ambiente, medindo entre 15 a 90 centímetros de altura. É uma flor grande de cor amarela intensa, e no centro laranja, embora também possa ter outras cores. Elas podem ser simples, duplas ou bicolores. É bem conhecida por atrair borboletas.

 

Orquídeas

As orquídeas são famosas e bem populares. Possuem variadas formas, tamanhos e cores, o que casa perfeitamente com o cenário de varanda. Na natureza, elas se propagam e se reproduzem basicamente por sementes, e florescem até três vezes ao ano.

 

Ametista

Eternizada em Teresinha de Chico Buarque. A ametista se caracteriza por florescer durante o ano todo, além de ser resistente ao vento e ao frio, e conta com folhas perfumadas que se destacam.

 

Flores Online


Patologias na pintura: veja quais são os principais problemas na pintura de superfícies

Crédito: Reshot
Descubra causas e veja dicas da Anjo Tintas de como resolver essas questões


Ao fazer a pintura de um ambiente, é comum que surjam algumas patologias, como enrugamento, bolhas, descascamento ou crateras. Limpar a superfície de forma adequada, diluir a tinta e armazená-la da forma correta podem prevenir esses problemas.

Selecionamos abaixo as principais patologias relacionadas à pintura. Veja dicas de Filipe Freitas Zuchinali, gerente técnico da unidade revenda da Anjo Tintas, de como solucionar esses problemas:



1. Enrugamento
É comum em: Superfícies de ferro e madeira
Por que ocorre: Pelo fato de secar somente a película superficial
Como evitar: Respeitar o intervalo entre demãos para que as paredes sequem adequadamente antes de receber a segunda camada. Evitar passar tinta em excesso.
Como solucionar: Fazer lixamento evitando todo enrugamento



2. Desagregamento
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: Quando se faz a pintura antes da cura total do reboco e devido à presença de umidade, a tinta pode se esfarelar
Como evitar: Respeitar a cura do reboco de 28 dias
Como solucionar: Esperar a cura do reboco, lixar e aplicar fundo preparador



3. Saponificação
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: Pela alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco, é possível que a superfície comece a aparentar um aspecto pegajoso
Como evitar: Aplicar fundo preparador de parede e/ou impermeabilizante emborrachado
Como solucionar: Em esmaltes, remover totalmente a tinta com solvente, raspar, lixar e aplicar fundo preparador de paredes e/ou impermeabilizante emborrachado.



4. Eflorescência
É comum em: Alvenaria
Por que ocorre: É comum em reboco úmido, onde a liberação de vapor deposita material alcalino na película da tinta ocasionando em manchas brancas.
Como evitar: Respeitar a cura do reboco de 28 dias
Como solucionar: Lixar, aplicar fundo preparador de parede e/ou impermeabilizante emborrachado.



5. Bolhas
É comum em: Alvenaria, madeira e ferro
Por que ocorre: Devido à presença de umidade, poeira, sujeita, reboco fraco, massa corrida de má qualidade ou excessos de camadas de tintas
Como evitar: Fazer limpeza e sempre usar fundo preparador de paredes
Como solucionar: Lixe, remova o pó e outros contaminantes e aplique fundo preparador de paredes e/ou impermeabilizante emborrachado



6. Crateras
É comum em: Ferro e madeira
Por que ocorre: Geralmente por contaminação na superfície com óleos, água ou graxas. Também ocorre quando a tinta é diluída com materiais não adequados.
Como evitar: Fazer a limpeza com solução desengraxante
Como solucionar: Lixar até a remoção completa



7. Descascamento
É comum em: Alvenaria, madeira e ferro
Por que ocorre: Aplicação sobre superfícies sujas com poeira, gordura, brilho. Também pode ocorrer por diluição errada, aplicação direta sobre cal, aplicação de massa corrida na área externa ou tinta nova sobre tinta velha sem o preparo da superfície.
Como evitar: Remover as partes soltas e eliminar os contaminantes.
Como solucionar: Remover as partes soltas, passar massa e refazer a pintura.

Confira o catálogo da Anjo Tintas para encontrar os produtos necessários para corrigir as patologias: https://www.anjo.com.br/produtos/linha-imobiliaria

 


Anjo Tintas
Site: https://www.anjo.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/anjotintas/?hl=pt-br
Youtube: https://www.youtube.com/user/anjotintas


Como manter o décor de casa sempre em alta?

Para a arquiteta Julia Guadix, do escritório Liv’n Arquitetura, as escolhas certas, alinhadas aos estilos que seguem como tendência na arquitetura de interiores contemporânea, fazem com que o projeto continue com frescor;

 

A profissional selecionou seis dicas para manter a decoração sempre up to date 

Para Júlia Guadix, a utilização de elementos decorativos de forma correta e equilibrada contribuem para a atmosfera de uma residência moderna e estilosa |Foto: Guilherme Pucci

 

Assim como na moda, a arquitetura de interiores segue as tendências que evocam as características de cada estilo. Mas para que o décor não fique datado com o passar do tempo, o desafio é saber realizar as escolhas dentro de uma roupagem contemporânea capaz de manter a essência de forma fidedigna e sem a necessidade de uma grande intervenção com o passar dos anos. Mas como manter a casa sempre atual? A arquiteta Júlia Guadix, à frente do Liv’n Arquitetura, listou os seis passos que a conduzem nos projetos realizados pelo escritório e que ajudam os moradores nesse propósito. Acompanhe:

 

1)    Aposte em texturas e materiais naturais

Além de trazerem a sensação de bem-estar para os ambientes, os elementos naturais são sempre um caminho interessante para a decoração. Materiais como madeira, palha, pedras, couro, bambu, fibras naturais e tecidos como o linho e algodão, são escolhas acertadas para deixar os cômodos sempre acolhedores. “Móveis de madeira maciça ficam interessantes com esses materiais. Com uma oferta cada vez maior, fica mais fácil encontrar no mercado com preços acessíveis”, discorre Júlia. Porém, ela recomenda cautela para não exagerar e indica que os locais mais recomendados para evidenciar o natural são as salas de estar, dormitórios e banheiros – que por si tendem a se mostrarem como lugares propícios ao descanso e o relaxamento.

 

Na varanda do imóvel localizado em São Paulo, a arquiteta Júlia Guadix investiu na naturalidade dos móveis em madeira maciça. No piso, o revestimento em terracota produz um clima retrô – muito queridinho na decoração –, que atendeu um sonho dos moradores: ter os elementos que os encantaram em dois hotéis que se hospedaram em Búzios e na região do Alentejo, em Portugal | Foto: Guilherme Pucci

No cantinho do café, a cesta de fibra natural foi o item escolhido pela arquiteta para dispor a cafeteira e as xícaras. Ao mesmo tempo que organiza, atua como elemento decorativo | Foto: Guilherme Pucci

 

2)    Urban Jungle

 

Muito mais que uma tendência, o termo Urban Jungle, que na sua tradução compartilha a ideia de uma selva urbana, é um caminho sem volta na vida dos encantados por plantas. O fato de morar em um apartamento pequeno, com varanda (ou sem, muitas vezes), não é um impeditivo para desfrutar dos benefícios, da leveza e da felicidade de estar em contato com o natural. “Adoro mesclar cachepots de materiais como palha, cerâmica terracota e madeira! Eles reforçam o toque de aconchego que o verde trazApaixonada como sou por plantas, sempre há uma espécie que se encaixa perfeitamente no ambiente”, revela a arquiteta.

 

Na composição da pequena floresta em casa, o morador deve elaborar um planejamento que deve considerar locais com luz e ventilação natural, além de inserir na estética da decoração. “As plantas são muito bem-vindas em todos os ambientes! Mesmo em quartos, banheiros, cozinhas... todos os cômodos ficam mais gostosos com uma plantinha!”, afirma Júlia.

Na sala, a estante escada foi eleita por Júlia como o ponto de concentração das espécies dispostas em vasos cerâmicos e cestinhos de madeira |Foto: Guilherme Pucci


No cantinho da varanda, próximo ao fechamento de vidro, o mix entre a mesinha de apoio e os suportes foram designados por Júlia para expor as plantas escolhidas para a conexão com o natural dos moradores |Foto: Guilherme Pucci

 

Um cantinho da sala para o jardim preservado | Foto: Guilherme Pucci

 

3)    Estilo retrô

Unir peças do passado com o contemporâneo é outra maneira de enfatizar uma visão atualizada e sempre em dia. Para não sobrecarregar, o conselho é elencar um componente para ser a estrela, como um móvel ou um papel de parede que remete às décadas de 1960 e 1970, por exemplo. “Essa tendência segue superforte por meio do emprego de peças com linhas orgânicas e mais arredondadas em móveis. A ideia é, sem dúvidas, fazer referência ao antigo, mas com aquele toque de frescor”, reforça a profissional.

 

Para ela, não há uma regra que limite a decoração retrô, todavia prevalece o bom senso nas escolhas que podem estar presente de maneira diversificada. Na sala de estar, boas pedidas podem ser uma mesa, um sofá ou uma estante; na cozinha, eletrodomésticos e puxadores com design antigo já conseguem reproduzir essa inspiração e, nos dormitórios, móveis, papel de parede, quadros e espelhos com moldura de época são possibilidades relacionadas por Júlia. 

 

   


Na sala, os móveis com design em pés palitos e o frigobar retrô |Foto: Guilherme Pucci

  

4)    Cores metalizadas

O metalizado, expressado em tons de dourado e o rose gold, ganharam o coração dos brasileiros. Em tons versáteis, podem estar em qualquer estilo de decoração: basta saber onde inserir para que não fique enjoativo. “Geralmente, essas tendências com cores muito marcantes acabam passando rápido. Porém, com o rose gold é diferente, pois continua em alta”, comenta. A arquiteta ainda acrescenta que, quando inserida de forma discreta, as cores metálicas adicionam modernidade e leveza para os ambientes.

Na sala de jantar, o rose das cadeiras conciliou um toque diferente para o cômodo e contrasta com as cores da parede e dos móveis |Foto: Guilherme Pucci

Junto com a atribuição de iluminar a mesa da sala de jantar, o pendente também é elemento decorativo que chama a atenção pela cor metálica |Foto: Guilherme Pucci

 

5)    Tons pastel e terrosos

As paletas não saem de moda na decoração residencial, mas transmitem sensações diferentes nos cômodos. Por se tratar de cores com menos saturação, tanto os terrosos como o pastel são excelentes para emanar leveza e tranquilidade, caindo muito bem em salas, dormitórios ou até mesmo em cozinhas. Seja em paredes, móveis ou enxoval, tudo vai depender da criatividade expressada por pontos que se destacam no ambiente.

No quartinho da bebê, os tons pastel transmitem ternura, tranquilidade e foram pensados para acompanhar a pequena moradora em seu crescimento | Foto: Guilherme Pucci

 

Os tijolos aparentes desse projeto evidenciam o terroso, sem comprometer as outras cores do ambiente |Foto: Guilherme Pucci

 

6)    Decoração afetiva

 

Incluir objetos ou algum tipo de referência que relembre um momento ou período da vida dos moradores sempre estará em alta, uma vez que verbaliza a personalidade daqueles que residem na moradia. Porta-retratos, quadros, imagens, souvenirs de viagens e coleções são excelentes, desde que acomodados de forma organizada. Para deixar o ambiente ainda mais bonito, uma dica é misturar os itens com cores e texturas que harmonizem com essa proposta.

 

Os instrumentos musicais também são boas opções para uma decoração afetiva | Foto: Guilherme Pucci

No home office, as recordações e a fé da moradora: a imagem de Nossa Senhora das Graças que recebeu de sua madrinha – e que marcou presença no altar, durante a cerimônia de casamento –, velinhas e o quadro pintado por seu avô | Foto: Guilherme Pucci

 

Em mais um home office, os Funko Pops colecionáveis dos moradores deixam o ambiente mais descontraído e alegre para trabalhar |Foto: Guilherme Pucci

 


Liv’n Arquitetura

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Saiba como inovar na sua decoração com elementos da natureza

São diversos os estilos de decoração possíveis para transformar uma casa, em um lar aconchegante, confortável e que combine com a personalidade de quem vive por lá. 

Para quem ama a natureza e se sente acolhido em ambientes com referências que levam à sensação de relaxamento e harmonia, a decoração natural pode se tornar a melhor escolha. 

As referências, que normalmente giram em torno de madeiras, fibras, pedras, móveis simples e muita beleza, vão te convencer a deixar sua casa mais leve e ecologicamente correta. 

Continue com a leitura para conhecer as melhores dicas para transformar seu lar em um oásis em meio à correria do dia a dia.


Invista em plantas naturais

Para compor um ambiente natural é preciso investir em elementos que sejam, de fato, naturais. 

Isso se aplica à materiais orgânicos, que não prejudiquem o meio ambiente, e claro, plantas que sejam naturais. 

Plantas e flores que não são fake são muito mais bonitas, além de agregarem vida ao cômodo. 

Você pode utilizar diferentes tipos de espécies, dependendo do quanto de tempo pode investir para cuidar de cada uma e das proporções do lugar. 

Para quem desejar algo sutil, uma boa ideia é investir em vasos de plantas com cores que combinem com o restante da decoração como uma forma de composição com jardins verticais menores ou plantas aéreas. 

Mas, para quem desejar algo maior, basta aumentar a disposição das espécies pela casa, complementando com jardins externos, que podem ser criados também em apartamentos com varanda.


Prefira tons pastéis

Por ter um apelo natural, esse tipo de decoração tem maior tendência à utilização de cores em tons pastéis e tecidos crus, que funcionam perfeitamente em contraste com as cores das plantas, madeira e flores.

 Para compensar a ideia dos tons pastéis e evitar que tudo fique monótono demais, invista em estampas com referências naturais. 

E nada combina melhor com esse tipo de decoração, do que luz ambiente bem natural, aumentando a sensação de conforto e relaxamento, que deixam as cores e elementos ainda mais vívidos.


Escolha materiais que ofereçam consumo consciente

Como o carro-chefe da decoração natural é a sensação de aconchego, conforto, pertencimento e o contato com a natureza, não podemos deixar de fora os elementos que têm em sua base, a madeira. 

Graças à sua versatilidade, ela funciona muito bem em qualquer ambiente da casa, com diferentes destaques, como revestimentos, móveis, teto, chão, elementos de decoração, entre outros. 

Você pode investir em pisos laminados, abajures, tapetes, bancadas, móveis e tantos outros elementos, que funcionam de maneira incrível em todas as partes da casa. 

Outro exemplo de elemento que combina com praticamente todos os ambientes em centenas de possibilidades para decoração é o bambu. 

Neste caso, especialmente em banheiros, quartos, salas e escritórios, podemos citar a persiana de bambu. 

Ela confere elegância, versatilidade, leveza e aconchego, transformando completamente o local e agregando todas as características à cor forte da madeira escura em sobreposição aos tons pastéis.

 

Considerações finais

Para uma casa com decoração natural, basta abrir os olhos para os elementos incríveis que a natureza proporciona, desde o acabamento a objetos simples de decoração, focando sempre no aconchego e na sustentabilidade. 

Considere ainda outros materiais, além dos que já foram citados, como corda, barbante, cerâmica, entre tantos outros que têm o poder de transformar sua casa em um verdadeiro oásis, um descanso em meio à rotina.

 

Feriado com história, natureza e ... pelas curvas da estrada de Santos


Parque Caminhos do Mar é opção de passeio ao ar livre com a família para o feriado da Independência


Não são apenas as aventuras vividas por Roberto Carlos – e eternizadas em música – as belezas do Parque Caminhos do Mar com 274 hectares sob recente concessão à Parquetur, que fica no Parque Estadual da Serra do Mar. Seu acervo histórico-cultural da região foram eternizados na travessia rumo à declaração da Independência por D Pedro I e também foi importante rota do café no Brasil.  Se o feriado prolongado nos próximos dias 4 a 7 de setembro celebram um marco importante na história brasileira, visitar o Parque Caminhos do Mar é uma opção certeira para quem curte história, natureza e um bocado de aventura. 

Os percursos das trilhas do Caminhos do Mar e da Calçada do Lorena - primeira ligação pavimentada entre São Paulo e o litoral paulista – contemplam visitação com atividades de recreação, educação ambiental e ecoturismo. Os 8 monumentos levantados em comemoração aos 100 anos da Independência, em 1922, são contemplados ao longo da trilha a pé, que dura cerca de 4 horas em seu percurso completo. 

O Parque Caminhos do Mar pode ser visitado de quarta-feira a domingo, inclusive feriados, entre 9 e 17h. Os valores das entradas variam entre R$ 15 a R$50,00, e visitas guiadas podem ser contratadas adicionalmente para até 5 pessoas, por R$ 100,00. Além da bilheteria presencial, o site da Parquetur, empresa gestora do parque, oferece informações sobre ingressos e mapas para chegada ao local. 

 

Acessibilidade no turismo: Japão tem infraestrutura e atrações para que visitantes desfrutem o que há de melhor no paí

País trabalha para que todos se sintam bem-vindos e possam desfrutar de suas atrações com facilidade e segurança

 

O Japão é um destino muito rico em atrações turísticas. Sua história, tradição e modernidade atraem visitantes do mundo todo. Hoje, graças aos esforços conjuntos do governo, autoridades locais e organizações sem fins lucrativos e aos investimentos em infraestrutura, o país se destaca como um destino que proporciona acessibilidade para todos.  

A Organização Nacional do Turismo Japonês (JNTO) se une aos esforços e contribui com a divulgação de informações e o posicionamento do país como destino turístico seguro e preparado para receber turistas com deficiência, idosos e famílias com crianças pequenas.

A trajetória para esta realização teve início em 2006, quando a Nova Lei Livre de Barreiras (New Barrier-Free Law) foi promulgada com o objetivo de tornar edifícios, transportes e o ambiente em geral mais acessíveis para idosos e pessoas com deficiência. Em 2016, um plano de ação, o Plano de Ação do Design Universal 2020 (Universal Design 2020 Action Plan) foi aprovado e colocado em prática para tornar o Japão mais inclusivo e um lugar melhor para viver e visitar para que todos sejam bem-vindos ao Japão.

 

Informação e serviço

Entre as medidas, está a democratização do acesso à informação. Hoje, os principais destinos japoneses estão desenvolvendo sites em inglês, com informações gerais sobre acessibilidade, além de dicas sobre acomodação, atrações, restaurantes e etc. Além disso, há a melhoria nos serviços dos pontos turísticos, com placas em braile, aluguel de cadeiras de rodas e equipes treinadas para atender a todos.  

Pelo país, há também banheiros especiais para atender pessoas com deficiência, pessoas com dificuldade de locomoção, mulheres grávidas, pessoas com bebês e idosos. Os banheiros polivalentes, como são chamados, possuem sanitários e lavabos acessíveis, corrimão, bancada para troca de roupas e fraldas, banheiro especial para estomizados, entre outros. 

 

Locomoção

A acessibilidade no transporte público no Japão também é uma realidade. A maioria das estações de trem no Japão não têm barreiras, possuem elevadores, escadas rolantes e equipe preparada para auxiliar. Os visitantes portadores de deficiências, que optam pela rede ferroviária, como a JR Rail Pass, adquirindo o passe conseguem viajar com tranquilidade e segurança, tanto na classe A quanto na B. O JR Rail Pass é um passe de trem disponível aos turistas estrangeiros, vendido pelo Japan Railways Group fora do Japão, que é válido para viagens em todas as principais formas de transporte fornecidas pelo JR Group. Além disso, os ônibus também possuem equipamentos para garantir o acesso ao transporte.

A quantidade de táxis adaptados também tem aumentado no país. Apenas nas ruas de Tóquio, atualmente mais de 10% da frota são JPN Taxis, vans com portas automáticas, rampas e assentos móveis. Além disso, as ruas também estão preparadas para aqueles que gostam de explorar e preferem se locomover sem transporte público. As calçadas são lisas, possuem piso tátil e os semáforos têm alerta sonoro para travessia.

 

Hospedagem

Em relação à hospedagem, por determinação de lei, a partir de setembro de 2019, os novos hotéis com mais de 50 quartos devem ter infraestrutura para acomodar com conforto e segurança cadeirantes, com quartos adaptados, rampas e elevadores. Porém, além de grandes estabelecimentos, há hotéis menores e pousadas ryokan que também estão preparados para receber a todos. Alguns locais, inclusive, oferecem assistência para banho.

Para quem pretende relaxar em uma fonte termal, muitos hotéis que oferecem esta atividade têm banheiros com corrimãos e piso antiderrapante. Famílias e casais também podem reservar quartos com banheiros privativos ao ar livre ou alugar os banheiros do hotel por um dia. 

 

Destinos acessíveis

São muitos os destinos e atrações acessíveis. Vários museus e galerias no Japão são livres de barreiras, têm banheiros para cadeirantes e sites multilíngues que fornecem informações detalhadas sobre acessibilidade. Locais como esses, que são administrados pelo governo, oferecem entrada gratuita para pessoas com deficiência e um acompanhante. 

Os santuários e os templos possuem muitas escadas, mas uma grande quantidade já têm passagens e rampas para cadeirantes. Os parques de diversões também oferecem muitos serviços convenientes para famílias com crianças pequenas, bem como para pessoas com deficiência. 

Para inspirar uma futura viagem, a JNTO dá dicas de alguns destinos que valem a pena serem explorados. 

 

Tóquio

                                            ©Tokyo Convention & Visitors Bureau ou ©TCVB

Uma das principais portas de entrada do Japão, a capital se destaca no quesito acessibilidade. A cidade oferece 30 opções de rotas acessíveis que conectam pontos turísticos. É possível conhecer a Baía de Tóquio, o distrito de Asakusa e o Templo Sensoji, a Tokyo Tower, o Santuário Atago-jinja, o Museu de Ciência, a Tokyo Skytree, o bairro Akihabara onde a cultura pop japonesa e lojas de eletrônicos se concentram, parques e jardins japoneses, entre outras muitas atrações. Tóquio possui um site em inglês dedicado ao turismo acessível: https://www.sangyo-rodo.metro.tokyo.lg.jp/tourism/accessible-tourism-tokyo/en/

Mais informações sobre as atrações de Tóquio: https://www.japan.travel/pt/destinations/kanto/tokyo/

 

Hiroshima

Hiroshima conta parte da história do Japão e está preparada para receber turistas com necessidades especiais
Hiroshima Convention & Visitors Bureau


A capital da província de mesmo nome é muito conhecida por sua história na Segunda Guerra Mundial, e por ter sido alvo de uma bomba nuclear. Hoje, a cidade reconstruída e seu entorno oferecem muitos atrativos acessíveis a todos, como o Memorial da Paz de Hiroshima e Miyajima, uma ilha localizada a uma hora da capital que é patrimônio mundial da UNESCO e famosa pelo portão Torii gigante do Santuário Itsukushima, que parece flutuar na água na maré alta. As atrações possuem estrutura adequada para receber turistas com deficiência.

Mais informações sobre Hiroshima: https://www.japan.travel/pt/destinations/chugoku/hiroshima/

 

Okinawa

Praias paradisíacas em Okinawa também estão equipadas para garantir a melhor experiência a todos os turistas
©Okinawa Convention
Visitors Bureau] or [©OCVB]


Conhecida como o Caribe do Japão, o arquipélago com clima subtropical possui diversas atividades e praias paradisíacas que recebem bem os turistas com deficiência com fácil acesso, rampas e instalações adequadas para todos. Como destaque estão as praias de Sukuchi (na Ilha de Ishigashi) e Bibi (na ilha de Itoman). Além disso, os resorts também estão preparados para receber a todos. Na província de Okinawa o Centro de Informações Turísticas para idosos e pessoas com deficiência tem em seu site Accessible Okinawa (http://barifuri-okinawa.org/bfn/accessible_okinawa/okinawa_culture_and_history_list.html) informações sobre as diversas atrações de suas ilhas. 

Mais informações sobre Okinawa: https://www.japan.travel/pt/destinations/okinawa/okinawa/

Mais informações sobre acessibilidade no Japão

JNTO: https://www.japan.travel/pt/plan/traveling-with-disability/

Accessible Japan Tourism Center: https://www.japan-accessible.com/index.htm

Accessible Japan: https://www.japan.travel/en/guide/accessibility-in-japan/

Accessible Travel Japan: https://accessible-japan.jp/index.html

Accessible Transportation: https://www.ecomo-rakuraku.jp/en

https://www.japan.travel/en/coronavirus/

 

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