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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Dia da Amazônia: Como o desmatamento da maior floresta tropical do mundo interfere na saúde da população?

Tomáš Dohnal (Pixabay)
Covid-19 e outras doenças chegam até nós como consequência da degradação ambiental

 

O Dia da Amazônia é celebrado em 5 de setembro por ser a data de criação da província do Amazonas, por Dom Pedro II em 1850. A data busca chamar atenção para o bioma que é a maior floresta tropical do mundo, reforçando a necessidade de sua preservação e do uso sustentável das matérias primas que a floresta propicia. O assunto é de extrema importância, não só pela vida dos seres vivos que ali habitam, mas também para a saúde ambiental do planeta e do ser humano.

A degradação ambiental ocorre há anos, e cada vez mais vemos de perto como esse descaso com as florestas interfere diretamente na vida da população. Estudos científicos já atestaram que o desmatamento gera uma cadeia de acontecimentos complexos, criando meios para que diferentes patógenos mortais se espalhem entre os humanos. Doença de Lyme e a malária, por exemplo, surgiram a partir daí.

São 40 mil espécies de plantas, milhões de insetos e 400 mamíferos que estima-se ter na Amazônia, floresta que ocupa sete milhões de quilômetros quadrados e faz parte de nove países da América do Sul. O especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos, Rafael Zarvos, alerta a necessidade das pessoas entenderem que desmatamento e doenças estão relacionados.

"Infelizmente, somos a única espécie capaz de destruir e de ameaçar a nossa própria sobrevivência. A forma como a sociedade está transformando o meio ambiente e reduzindo os habitats naturais, faz com que animais silvestres e seres humanos se aproximem. Isso potencializa o risco de transmissão de variados patógenos da espécie deles para a nossa", explica Zarvos.

Doenças como a zika, que somada a dengue e chikungunya contabilizaram um aumento de 248% do número de casos no ano de 2019, é exemplo de enfermidade que veio da cena rural para a urbana pelo avanço do desmatamento em áreas florestais. "A destruição da natureza coloca em risco a nossa própria existência. O coronavírus, por exemplo, responsável pela pandemia que vivemos, é fruto do contato de humanos com morcegos", destaca Rafael.

Em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), é possível ver que a cada quatro meses o ser humano tem uma infecção originária de problemas relacionados ao meio ambiente, e que 75% das doenças são de origem animal. O consumo de carne crua de animais silvestres, o desmatamento, as mudanças climáticas e o tráfico ilegal de animais silvestres são fatores que contribuem para facilitar o contágio de seres humanos por patógenos que vivem na natureza e nas espécies que ali habitam.

"Cientistas especulam que o vírus que desencadeará a próxima pandemia já está em circulação, é só uma questão de tempo até sermos atingidos. Isso prova que está mais do que na hora de prestarmos atenção no consumo de produtos, além de pequenos hábitos do dia a dia que podem ser cruciais para ajudar o meio ambiente e a nós mesmos", finaliza o especialista.

 

Oceano


Ciretrans de todo Estado fecham na segunda-feira (6) e terça-feira (7), feriado de Independência do Brasil

As unidades voltam a funcionar na quarta-feira (8) mediante agendamento, já as Ciretrans que abrem normalmente aos sábados funcionarão amanhã (4) 

 

As Ciretrans de todo o Estado de São Paulo estarão fechadas para atendimento ao público nesta segunda-feira (6) e terça-feira (7) em razão do feriado nacional de Independência do Brasil, assim como as 85 unidades que ficam dentro dos postos Poupatempo. As unidades do Poupatempo voltam a atender presencialmente na quarta-feira (8), exceto em Itaquaquecetuba, Pindamonhangaba, Salto e Santos, onde atendimento será retomado na quinta-feira (09), após feriados municipais. Em todos os postos o agendamento é obrigatório e realizado pelo portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br) e pelo aplicativo Poupatempo Digital.


É importante ressaltar que o Detran.SP disponibiliza atualmente 76 serviços digitais, que podem ser realizados totalmente online. Entre as principais opções estão a renovação simplificada e segunda via de CNH, licenciamento de veículos, transferência, registro e liberação de veículo, consulta de multas e de pontuação na CNH, entre outros. O objetivo é oferecer ao cidadão, tecnologia e soluções inovadoras que tragam comodidade e autonomia. 

Os endereços e horários de funcionamento das Ciretrans podem ser consultados no site do Detran.SP. (https://bityli.com/nlwqu)


Uma Escolha de Sofia para o Brasil


O Brasil passa hoje por uma importante ‘escolha de Sofia’ no campo da geopolítica mundial. Nós nos encontramos no meio de uma importante disputa entre a China e os Estados Unidos nos campos da influência e da capacidade de relacionamento entre essas duas potências.

 

Hoje o Brasil, principal economia da América Latina, deverá licitar as operações da tecnologia 5G, algo que tem vital importância para a expansão geoeconômica chinesa por meio da Huawei, sua gigante da tecnologia mundial. Atualmente, essa é a tecnologia mais avançada e mais barata sob o ponto de vista de instalação, contudo existem diversas controvérsias sobre a segurança e principalmente sobre a privacidade, pois, em regra, as empresas chinesas sempre têm a interferência do governo de Pequim. Logo, será mesmo que nossos dados estariam seguros? A soberania nacional brasileira no cyberespaço estaria protegida com o uso da Huawei na tecnologia 5G? Sim, estamos falando de espionagem e não sejamos ingênuos, pois os americanos são tão avançados no campo da espionagem quanto os chineses; logo, de fato, a Huawei estar presente no Brasil é muito mais um risco aos Estados Unidos do que ao Brasil. Na verdade, os americanos não querem uma tecnologia chinesa tão infiltrada no Brasil, algo que eles já possuem há anos.

 

Neste contexto, os americanos sabem que não conseguem forçar o governo brasileiro em barrar a Huawei, mas podem influenciar nossa decisão. Desta forma, nas últimas semanas recebemos em nosso país o Secretário de Estado Tony Blinken e o Conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan. No contexto das conversas desses importantes membros do governo americano ficou implícito que se o governo brasileiro optar por excluir a Huawei da disputa do 5G brasileiro, o governo americano deverá elevar o Brasil ao nível de “Parceiro Global da OTAN”, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a maior aliança militar do Ocidente. Atualmente, apenas a Colômbia possui esse status na América Latina. Todavia, na prática, o que isso repercute positivamente para o Brasil?

 

Além da consulta política, o Brasil ganharia importante ligação com órgãos internacionais de inteligência dos 30 países membros da OTAN, o que de fato ampliaria o softpower brasileiro e tornaria nossas instituições mais fortes contra inimigos externos e internos. Além disso, a participação junto à OTAN abriria portas para a compra de armamentos e equipamentos militares de alta tecnologia com empresas europeias e americanas a que hoje não temos acesso. De fato, apesar de não termos tido conflitos com nossos vizinhos nos últimos 125 anos, é fundamental que possamos defender nossas fronteiras, em especial a Amazônia e a Amazônia Azul, regiões ricas em recursos naturais e fronteiras continentais. 

 

Por outro lado, a China, nosso maior parceiro comercial, pode iniciar um grande processo de boicote às nossas empresas exportadoras, que são responsáveis por nosso superávit comercial e pelo aumento das nossas reservas internacionais de dólares. A China pode incentivar ainda mais a produção agrícola na África, o que pode verdadeiramente complicar nossa produção no longo prazo. Neste contexto, cria-se uma escolha de Sofia. Temos, de fato, interesses tanto com os americanos quanto com os chineses, e não temos interesse algum em tomar partido dentro dessa nova disputa global. O Brasil deve buscar seus interesses nacionais, entretanto deve saber como se movimentar em um cenário cada vez mais complexo. É importante observar como a União Europeia se comporta, pois neste ponto temos elementos semelhantes. De um lado, os maiores aliados dos europeus são os americanos; do outro, os chineses são grandes investidores nos países europeus e compram muitos produtos da Europa. Neste contexto, temos similaridades e devemos entender como nos movimentarmos nos próximos meses, pois isso pode definir nossa posição no ‘xadrez mundial’ pelas próximas décadas.

 

O Brasil é hoje um importante Stage no cenário da disputa geopolítica mundial, em que americanos e chineses disputam poder e influência. Contudo, creio que podemos ser mais do que isso, podemos ser um importante player nesse jogo e nos aproveitarmos para ampliar nosso próprio softpower no campo das disputas internacionais. 

 

 

Igor Macedo de Lucena - economista e empresário, Doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, membro da Chatham House – The Royal Institute of International Affairs e da Associação Portuguesa de Ciência Política.


Novas regras do Imposto de Renda não interferem na distribuição de lucros das empresas do Simples Nacional

Sebrae comemorou texto aprovado pela Câmara dos Deputados por preservar os direitos dos pequenos negócios


O Sebrae comemorou a aprovação, nesta quinta-feira (2), pela Câmara dos Deputados, do projeto que altera regras do Imposto de Renda (PL 2337/21). O texto aprovado não irá alterar as regras de distribuição de lucros das micro e pequenas empresas e segue agora para a apreciação do Senado.

“Para as micro e pequenas empresas nada vai mudar. O titular ou sócios continuarão recebendo a distribuição de lucros que vem da empresa, desde que não ultrapasse os valores do lucro presumido”, ressaltou o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, que parabenizou o trabalho realizado pelo relator do PL, deputado Celso Sabino (PSDB/PA), e o presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira. Silas destacou ainda o trabalho do ministro da Economia, Paulo Guedes, na condução da proposta.

Silas destacou que, em um próximo momento, deverá ser realizado um estudo de revisão do Simples Nacional pois as alíquotas do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devem reduzir com o tempo. “Teremos que ver uma adequação das alíquotas dentro do Simples Nacional para compatibilizar com a situação das empresas que ficam fora desse sistema tributário. Teremos que fazer as contas e ver o quanto é necessário reduzir para acompanhar”, comentou Silas.

O projeto também prevê que as empresas que estão no Lucro Presumido, com um faturamento de até R$ 4,8 milhões, ou seja micro e pequenas, também poderão distribuir lucros para seus titulares e sócios, com isenção na declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física, ficando limitada aos percentuais de 8% para o Comércio e Indústria, 16% para transporte de passageiros e 32% para os demais serviços. “Tanto as micro e pequenas empresas que estão no Lucro Presumido ou no Simples Nacional não precisarão apresentar contabilidade, somente o livro caixa. Essa era uma outra demanda que tínhamos levado para os deputados e que foi atendida”, concluiu o gerente do Sebrae.


10 orientações para sobreviver à bandeira de escassez hídrica de crise elétrica

Hora de economizar energia elétrica. Pode parecer um chavão, mas a situação é muito grave, com a crise hídrica que enfrentamos os impactos serão mais uma vez no bolso do brasileiro, além de já se falar em novos riscos de apagão. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na terça-feira (01) a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica.

Essa bandeira está acima da bandeira vermelha patamar 2 e, em resumo, representa um novo aumento nos preços. Para se ter ideia do custo para a população, a taxa por 100 kWh chegará a assustadores R 14,20 a partir deste setembro. Lembrando que recentemente esse valor já tinha passado de R 6,243 para R 9,49. Infelizmente é certo que a bandeira vermelha perdurará por um bom tempo.

A luz é uma despesa que absolutamente ninguém pode se livrar, porque hoje é praticamente impossível fazer qualquer coisa sem ter eletricidade em casa. Mas, os impactos vão muito além, com o aumento do custo da energia elétrica também se deverá observar o aumento de produtos que dependem dala para serem produzidos, em resumo, quase todos. A hora é de total preocupação e redução de gastos, lembrando que já sentimos há alguns meses a alta da inflação.

No entanto, existem certas medidas que sempre se pode adotar para tornar a fatura o menor possível e economizar um bom dinheiro no final do mês. Confira abaixo as orientações que mostram como reduzir o consumo de energia elétrica em até 50%:

• Sempre que sair de casa tire os aparelhos que puder das tomadas, isso reduz o consumo e também evita o risco que eles queimem em caso de apagões, que podem sim acontecer;

• Instale lâmpadas econômicas (Fluorescentes ou LED). Elas iluminam o dobro das lâmpadas clássicas (Incandescentes) e usam menos energia, além de que não é necessário trocá-las com tanta frequência. Mesmo assim, evite luzes acesas;

• Descongele seu refrigerador regularmente e não fique abrindo-o toda hora. Essas medidas são importantes para que não consuma mais luz do que o necessário, já que é um dos aparelhos que mais a utiliza;

• Evite secar roupas ou tecidos atrás da geladeira, pode parecer besteira, mas isso eleva em muito o consumo de energia desses aparelhos;

• Caso tenha ar-condicionado, veja se este é adequado ao seu ambiente, caso contrário o consumo pode ser muito maior. Também se preocupe com as temperaturas no inverno não deve ir abaixo de 19 ° C e no verão, não deve subir acima de 24 ° C. Aparelhos de ar-condicionado é aquele que pode consumir mais luz sem que você perceba;

• Utilize melhor a luz natural dos seus quartos. De dia, pode não ser necessário acender as luzes se você tiver grandes janelas em sua casa;

• Limpe seus spots e lâmpadas regularmente. A poeira acumulada em sua superfície também pode fazer com que a luz emitida seja mais fraca, afetando a iluminação de sua casa;

• Em geral, a melhor coisa é desconectar todos os aparelhos que você não está usando, porque até 11% da energia elétrica é consumida por eles mesmo se eles estiverem em Stand by;

• Busque formas de aumentar a duração da bateria de aparelhos como smartphones e notebooks, evite manter eles constantemente conectados a pontos de energia;

• Fuja de hábitos modernos como teve ligadas enquanto usa outros aparelhos, é um gasto desnecessário que poucos se atentam.

Com essas dicas, sua conta de energia terá menor impacto no momento atual e o consumidor terá mais fôlego para lidar com altas que virão em outros itens, ou até mesmo poderá direcionar o dinheiro economizado a algum investimento .

 

Reinaldo Domingos - PhD em educação financeira, apresentador do canal do Youtube Dinheiro à Vista, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Mesada não é só dinheiro, e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

7 de setembro: um roteiro para celebrar e aprender mais sobre a história do Brasil

7 de setembro marca o dia do Grito do Ipiranga, quando Dom Pedro I declarou a Independência do Brasil, em meio a complicações na relação com Portugal. Para celebrar a data, a Assist Card indica roteiros que celebram o Brasil e sua história. São viagens para aproveitar em qualquer época do ano, sempre com planejamento e segurança. 


Porto Seguro



A história do Brasil é mais antiga que a chegada dos portugueses, mas o ponto inicial da colonização se deu onde hoje é Porto Seguro, na Bahia. A cidade é ideal para quem busca a combinação de areia e mar e adora a vida noturna agitada. É um dos principais destinos turísticos do Brasil e preserva parte da história da chegada dos portugueses, assim como um pouco da história indígena, com visita à Reserva Pataxó da Jaqueira.



Ouro Preto 

A descoberta de ouro em Minas Gerais fez a região se desenvolver durante o período colonial. Essa relação com o ouro fez com que surgissem também grandes desavenças com Portugal pelo pagamento dos impostos, que, aliados a outros fatores e ideias da época, culminaram na Inconfidência Mineira. Ouro Preto é uma das principais cidades desse período, e ainda hoje mantém viva essa lembrança da história brasileira.


Rio de Janeiro 


A Cidade Maravilhosa também é dona de muita história colonial. Já foi capital do império português, quando a coroa fugiu da Europa, durante a invasão francesa, e também foi a primeira capital do Brasil, quando se tornou um país independente. Para conhecer mais dessa história, é imprescindível passar pelo Palácio de São Cristóvão, hoje Museu Nacional, que, mesmo em reforma devido ao incêndio, pode ser apreciado pela arquitetura, e também pela Praça Tiradentes, onde o mártir da Inconfidência Mineira foi enforcado.


São Paulo 


A Independência do Brasil foi proclamada às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Para conhecer mais dessa história, é possível passear pelo Parque da Independência, que abriga o Museu do Ipiranga, em reforma no momento, e o Monumento à Independência, que guarda a cripta de Dom Pedro I, Imperatriz Leopoldina e Amélia de Leuchtenberg. Para um passeio mais próximo da natureza, é possível realizar a Trilha da Nascente, no Jardim Botânico. O passeio permeia uma região de Mata Atlântica e a nascente do Rio Ipiranga.

“O turismo é uma importante ferramenta histórica e nos ajuda a entender um pouco mais sobre o Brasil atual. Temos diversos locais históricos para conhecer de norte a sul, e tenho certeza de que, viajando com segurança, todos vão poder aproveitar essas dicas”, declara Alexandre Camargo, country manager da Assist Card no Brasil.






Assist Card

https://www.assistcard.com/br



Como abordar com crianças e adolescentes o conhecimento histórico por trás do feriado de 7 de setembro

Dom João Carioca - A corte portuguesa chega ao Brasil
divulgação
 
Especialista destaca importância de ressignificar a data para entender efetivamente o significado do processo de independência



Todo ano, em setembro, na chamada Semana da Pátria, que abrange o feriado de 7 de setembro, data da Proclamação da Independência do Brasil, é bastante comum escolas promoverem atividades abordando o tema e ajudando a estimular o conhecimento histórico por trás do feriado. De acordo com o coordenador editorial do Sistema Positivo de Ensino, Norton Frehse Nicolazzi Junior, essa não é uma data apenas para ser comemorada com um feriado. "É importante entender efetivamente o significado histórico dessa data, o que ela representou para a época em termos de transformações e rupturas e também em termos de permanência do pensamento colonial", explica. 

Para o educador, um papel importante da escola e do professor como mediador desse conhecimento é combater a tradicionalidade da história que vem desde a década de 1930, com a construção de um nacionalismo que atendia a interesses políticos e se perpetuou por muito tempo. "Atualmente, quando pensamos nessas comemorações do 7 de setembro, é preciso destacar que não se trata apenas do desfile, da aula sobre a independência, mas entender o que há de relevante nisso tudo". Segundo Nicolazzi, esse trabalho pode ser realizado de forma remota. "Nas aulas on-line, é possível potencializar essas reflexões com o uso de objetos educacionais digitais, já que os professores têm maiores possibilidades de trazer vídeos, jogos e outros tantos recursos para ajudar nessa ressignificação do processo de independência", sugere.  

E para explorar um pouco mais o tema em casa, uma dica do coordenador é a obra em quadrinhos "Dom João Carioca - A corte portuguesa chega ao Brasil", que traz uma perspectiva interessante, animada e descontraída, que atrai mais facilmente as crianças e pode ser aproveitada como uma leitura em família, além de proporcionar a ideia da independência como um processo, iniciado anos antes. A obra ganhou uma versão em série animada, disponível no YouTube do Canal Futura. Outra indicação é o livro 1822, de Laurentino Gomes, que segundo Nicolazzi, não se trata de uma obra de historiografia, portanto, deve ser problematizada posteriormente em sala de aula, mas é um primeiro contato inicial para os jovens dos anos finais do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio.


Setembro Amarelo: pós-pandemia desafia aprendizagem socioemocional nas escolas


Psiquiatra e cofundador do Programa Semente afirma que metodologias que ensinam as emoções serão ainda mais importantes na retomada das aulas 


Com o acúmulo de incertezas causado pela pandemia, as muitas mudanças de rotina e as alterações nas formas de socialização, ficou ainda mais evidente a importância de olhar para os sentimentos de crianças, jovens e adultos. No mês de prevenção ao suicídio, por meio da campanha do Setembro Amarelo, demandas voltadas ao controle emocional, intensificadas pelo isolamento social, surgem para transformar as práticas de educação socioemocional, trazendo um olhar também para o momento pós-pandemia e para as necessidades das comunidades escolares. 

Celso Lopes de Souza, psiquiatra e cofundador do Programa Semente – referência em aprendizagem socioemocional nas escolas –, conta que as instituições de ensino precisam pensar em propostas pedagógicas que reforcem as habilidades socioemocionais que foram comprometidas durante o último ano e meio. “A falta de interação física afetou as aptidões sociais e emocionais de todos, principalmente da comunidade escolar”.

Para o psiquiatra, a pandemia jogou uma lupa para a regulação das emoções, já que a maioria das famílias vivenciaram experiências intensas durante esse período. E o suicídio tornou-se um problema ainda mais sensível, uma vez que, com todos em casa, os sinais de dificuldades emocionais ficaram mais difíceis de ser identificados. 


O ensino socioemocional e a prevenção ao suicídio

Um estudo publicado na revista científica JAMA Pediatrics, da Associação Americana de Medicina, em junho, mostra que sintomas depressivos saltaram de 12,9% a 25,2% entre jovens de até 18 anos durante a pandemia. Dessa forma, escolas que trabalham com alfabetização socioemocional têm mais recursos para abordar esse tema com os estudantes, gerando novos canais de escuta para auxiliar crianças e adolescentes a lidar com as emoções. 

Isso pode acontecer por meio de programas estruturados, em que há um processo gradual e sistemático para criar um ambiente de diálogo, fazendo os alunos se sentirem seguros para contar como passaram esses últimos meses. Trabalhar a capacidade de lidar com o medo, com a raiva e com a tristeza, pode ser um primeiro passo para essa formação. Nesse momento de retomada das aulas presenciais, dialogar sobre esse tema é fundamental para o acolhimento dos estudantes e professores.

Nas aulas sobre modulação emocional, que constam na metodologia do Programa Semente, esse assunto é tratado de forma a mostrar que emoções são estados transitórios e, portanto, passam. Celso explica que o desenvolvimento de competências socioemocionais está comprovadamente relacionado à prevenção de transtornos mentais, como a depressão.

“Toda vez que a cabeça estiver achando que algo é insuportável de aguentar, impossível de sair disso e que não vai acabar nunca, ela está nos pregando peças. Então a capacidade de flexibilizar esse sentimento pode fazer diferença no enfrentamento dessa crise”, explica.

Há também outras habilidades que podem ser trabalhadas nessa retomada, como a confiança, para que, quando o estudante estiver sentindo dificuldades em lidar com os sentimentos, ele seja capaz de procurar ajuda com amigos, familiares e especialistas. Segundo o médico, quanto mais cedo for o início do desenvolvimento intencional das competências socioemocionais, maiores serão os recursos que os indivíduos terão para lidar com as dificuldades.


O Programa Semente nas escolas

Celso Lopes de Souza e o grupo de educadores por ele liderado construíram uma metodologia capaz de trazer conceitos internacionalmente aceitos pela comunidade científica para ensinar crianças e adolescentes a desenvolver a autogestão, a criatividade, a modulação emocional e as habilidades interpessoais, competências fundamentais para o enfrentamento dos desafios do século 21.

Durante os dois anos de pandemia o Programa Semente realizou lives abertas ao público nas redes sociais sobre o Setembro Amarelo, com orientações e explicações relacionados ao tema do suicídio. As lives contaram com a participação de médicos e especialistas, como o psiquiatra e também coautor do Programa Semente, Fernando Fernandes, que contribui ativamente nas ações de prevenção ao suicídio em suas redes e também no Centro de Valorização da Vida (CVV).

O programa, que atualmente conta com mais de 50 mil estudantes brasileiros, estrutura-se na mesma matriz conceitual que a OCDE utiliza – por meio do PISA – para medir e pesquisar o impacto do desenvolvimento das competências socioemocionais nos indivíduos. Algumas dessas ferramentas foram desenvolvidas com a colaboração de pesquisadores da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

 


Programa Semente

www.programasemente.com.br


5 dicas para deixar de viver no "piloto automático" e aprender a ouvir os sinais do próprio corpo

Na vida moderna, está cada vez mais difícil manter a tranquilidade, controlar as angústias e ansiedade, principalmente diante de momentos desafiadores que nós enfrentamos por conta da Covid-19.

Estamos no segundo ano de pandemia e embora o cenário esteja melhorando, acumulamos estresse e questões que muitas vezes ignoramos. Mas o nosso corpo não. Por isso, selecionei cinco dicas para ajudar você aprender a escutar seu corpo:


1 - Respeite os sinais

No mundo moderno com rotina multidisciplinar, é cada vez mais comum ignorarmos dores e alertas do nosso corpo. Quantas vezes deixamos passar incômodos físicos e emocionais, sem nós mesmos? Mas, acredite, o nosso corpo é sábio e é necessário aprender a escutar o que ele diz para viver de forma mais equilibrada e saudável. O descanso não deve ser ignorado.

Separe um tempo para relaxar. Você pode meditar, ler, fazer uma atividade física que goste. O importante é ter esse momento de desconexão com o mundo à sua volta. Acredite, esse tempo é essencial.


2 - O corpo ouve tudo que sua mente diz

Dores no corpo, palpitações, insônia. Quantos desconfortos físicos não estão ligados simplesmente aos nossos pensamentos, nossos medos e nossas angústias? Muitas vezes exames clínicos não são capazes de identificar o problema e o corpo está apenas reagindo a vibração que a mente está emitindo.

De maneira rápida, a melhora pode vir de atitudes mais simples como alimentação saudável e atividade física. Cada célula do nosso corpo registra a mudança e entende o cuidado que você está tendo com o seu todo. Procure atividades que te auxiliem no processo da cura. Eu sou a prova disso, afinal, minhas dores eram decorrentes de uma vida estressante e que não me trazia satisfação. Para mim, a solução foi o yoga.


3 - Meditar é respirar, apenas

Se você às vezes esquece de meditar, aqui vai uma dica que eu mesma sigo: coloque um alarme no telefone três vezes ao dia. Quando ele tocar, note como está a sua respiração. Veja se está rasa, se está afobada. Ter consciência da sua respiração é de extrema importância para entender seus níveis de estresse e ansiedade. Faça uma respiração lenta e profunda por 1 minuto, se possível. Aos poucos, você vai criar o hábito de observar a sua respiração e ficar consciente quando ela está rasa ou afobada.


4 - Escreva o que você está sentindo

Essa é uma boa sugestão para tentar entender os seus pensamentos e lembrar de momentos que às vezes ignoramos. Dores no corpo, geralmente, indicam que algo não está bem dentro de você.

Às vezes nos esquecemos de possíveis dores e sensações que sentimos anteriormente. Manter um diário funciona como uma cápsula do tempo e ler tudo novamente com as nossas próprias palavras, nos ajuda a entender aquele momento. Dessa forma, é possível identificar sinais que tenham se tornado mais frequentes sem que tenhamos percebido.


5 - Autoconhecimento gera confiança, acredite, você pode ser seu próprio guru

Ao encarar as causas da minha dor física de frente, entendi que a razão das dores eram emoções de uma vida inteira que foram ignoradas. Escrevi um livro todo sobre isso. Nele, pude apresentar minha jornada de autoconhecimento para entendermos que, sim, podemos ser nossos próprios gurus. Por meio das práticas do livro, acredito que é possível descobrir que dentro de cada um de nós existe uma sabedoria infinita. O seu próprio Guru está pronto para lhe auxiliar em sua jornada também.

 


Daniela Mattos - escritora e instrutora de yoga e meditação em português e inglês para adultos e crianças. Especializada em Kundalini Yoga, possui certificação de yoga infantil pelo Radiant Child Yoga com a Shakti Khalsa, Reiki 1 e 2 com o Mestre Brian Brunius e Cursos de Astrologia com a Rebecca Gordon em NYC. Também possui Bachelor of Science em Biotecnologia pelo Rochester Institute of Technology.

@danielamattos_yoga


O tempo mental é diferente do tempo real

Basta observar, por exemplo, quando você encontra um amigo de longas datas e vocês já não se veem a longo tempo, a última memória registrada a respeito daquela pessoa é a que fica. Mesmo que aquela pessoa já tenha tido tantas experiências de vida e mudado tanto, o registro mental prevalece e a mente sempre vai buscar por algo já conhecido.

O mesmo acontece com as nossas experiências, o medo de viver o novo na vida vem muitas vezes dos registros de experiências anteriores e o cérebro vai buscar correspondência com isso: memórias e registros análogos a fim de direcionar escolhas e comportamentos.

Porém, aprendemos que o tempo não é linear quando se trata de escolhas da alma e do ser, tudo parte da própria consciência de experiência que se requer para evolução e desenvolvimento e para cada um isso se apresenta de uma forma diferente.

O que sabemos é que o tempo é presente. E presente no seu real significado, o maior presente que temos é o agora. E a cada segundo nos transformamos em um novo ser, mesmo de forma inconsciente.

O mais lindo nisso é o nosso estado de presença desperto a quem se é. Ao agora. A partir disso, podemos olhar e perceber o que pode ser mudado ou melhorado.

Importante atentar que a ansiedade ou depressão tem a ver em partes com aquilo que vivemos no passado e gostaríamos de reviver e não soltamos e quando ficamos presos a isso, paralisamos as nossas escolhas e movimento do tempo. De outro lado, quando olhamos para o futuro, criando projeções e expectativas, ansiamos por algo que ainda está distante e esquecemos que parte desse futuro depende de nossas escolhas no agora.

Cabe lembrar também que muito da nossa realidade do agora tem a ver com escolhas que fizemos no passado, porém se estamos presos aos traumas, dramas e memórias do passado, não permitimos vivenciar esse agora tão desejado.

Por exemplo, uma vez fiz uma pergunta a um cliente que estava vivenciando uma situação profissional que desejava muito, porém ainda estava preso ao trabalho e emprego anterior, então, fiz a seguinte pergunta a ele: verdade, seu corpo está’ no presente, mas sua mente no passado? Como seria colocar os dois em congruência para que você possa expandir sua realidade?

E é isso que acontece com a gente, se não trazemos nossa mente para o presente alinhamos com o nosso corpo, corremos o risco de ver o tempo passar sem vivenciá-lo de forma saudável e presente!

Por isso, como diz a música: o tempo é um dos deuses mais lindos.

 

 

Daniele Costa - especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em desenvolvimento integral humano.  Também é idealizadora da Plataforma da Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou 13 anos como bancária, nove deles como gestora. Durante os anos de banco, coordenou trabalhos que exigiam empatia e a presença do outro, o que a fez expandir características como a facilidade com a escrita e o interesse em relacionamento humano. Ainda em seus anos corporativos, se aprofundou na área de gestão de pessoas com cursos dentro e fora do país, conhecendo a ferramenta Access Consciousness, entre outras. Além do portal, Daniele também criou o coletivo Brazilinas, que em um ano de existência desenvolveu, entre outras ações, a capacitação profissional de diversas mulheres em situação de vulnerabilidade social, trabalhando também a autoestima e incentivando a independência dessas mulheres.

https://plataformadavida.com/

Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial


FALTA-NOS A REALIZAÇÃO DE UMA MORAL HUMANA

“Sem Deus, ficamos apenas com a moral humana. O resultado é o hiperindividualismo contemporâneo. Quando a moral é baseada apenas nos princípios humanos, esse humano se resume numa figura: eu!” (Darlyson Feitosa, Veja, 26abr17).

Desimporta-me a afirmação da existência de um deus único. Deus, redigido com D maiúsculo, generaliza um deus particular sobre toda a humanidade. Os deuses do mundo, que são muitos, acabam unilateralmente desconsiderados.


Diversas culturas empenharam-se em universalizar sua divindade. Na linhagem semita, os judeus, “povo escolhido” reservam-na para si, mas os cristãos catequizaram o Velho e o Novo Mundo; os muçulmanos desforçam-se repetir o feito.


Deuses são violência real. Dos vários deuses advindos das diversas interpretações da Tradição Ocidental, todos foram impostos por impérios. Impérios mercantis, impérios governamentais armados, impérios abençoados por impérios de fé.


Isso “faz parte”, é História ao alcance de quem se interessa. Disso jamais resultou vida pacificada, igualdade entre pessoas e menos ainda entre gêneros, ou liberdade de qualquer ordem. A paz religiosa não é fraterna, é totalizante.


As religiões não deram, é fato, jeito sensato no mundo. Não há um único resultado conferível. E não se olvide que religiões só deixam de se impor por violência quando não dispõem de poder para fazê-lo; e seguem à espreita para tentá-lo.


No exercício da violência, as religiões sempre foram minuciosas. Jogam os grandes jogos, controlam os sistemas educacionais, determinam os modos de organizar as famílias, produzem as condições individuais de interpretação do mundo.


Mas a afirmação inicial é verdadeira. Dado que os deuses andam enfraquecidos, estamos sentindo falta de “sua” moral. Sem moral divina, restamos compreendendo, com gosto e a contragosto, que a moral possível é a moral humana.


A (alguma) moral é uma questão com a qual a humanidade se depara e à qual deve dar solução. Sem morais divinas, ficamos com a disponibilidade de morais humanas. Disponíveis se inventadas; se não as inventarmos, não as teremos.


Como deuses sempre foram usados por poderosos como legitimadores de seus interesses, como donos de poder deram-se e se dão como terceiros intervenientes da “legítima” moral divina, não aprendemos a agir por conta própria.


Vindos desse mau hábito de aceitar morais deusificadas conforme a interpretação de seus poderosos intermediários – morais “reveladas” – pomo-nos pasmos diante da necessidade de dar jeito numa moral politicamente convencionada.


Sim, é argumentável que o Iluminismo produziu uma moral humana. Eu diria que iniciou a fazê-lo, que propôs seus princípios na Carta dos Direitos do Homem e do Cidadão. Na Tradição Ibérica, todavia, ela é mais uma notícia do que um fato.


No Brasil, recusamos política. Preferimos, sem um deus que nos dê solução (ou com um que não a dá), uma solução deus ex machina: uma potência dramatúrgica que desça em cena com e arbitrariamente resolva um impasse que esteja posto.


Nem a esquerda, nem a direita; ninguém porta a solução. Não há heróis. Aliás, heróis raramente fazem História; heróis são produzidos pela História. Em geral, são farsas. Temos, pois, que dar conta de nós. Seja: inventar nossa moral pública.


Como o “maior país cristão do mundo” já deveríamos nos ter dado conta de que a divindade não nos ofereceu uma moral condizente com a vida pública republicana. Somos indiferentes ao próximo até as entranhas. Sim, há exceções.


Exceções não bastam. Hannah Arendt: “Em política não se conjuga o verbo na primeira pessoa do singular”. Ou falamos no plural, ou cada um que se vire por própria conta. Na vida em comum, resolver-se no singular é generalizar o eu; não dá.


Não cabe o particular como moral pública. O pastor Feitosa pede pela moral da sua divindade. Nosso tempo requer moral humana. Moral humana: a realização dessa moral será democraticamente realizada no cotidiano político; é coisa secular.


Não há “revelação” na construção da pátria. A Modernidade inventou o indivíduo. Que o indivíduo subsista. Eu sou eu, como indivíduo. Como moral pública, careço de ser nós. Feitosa pode legitimar sua posição, mas na peleja política. Amém,

 


Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.


Aprenda 7 estilos de dança para dar um "olé" no sedentarismo

GetNinjas elenca estilos de danças diferentes que podem ser encontrados no app


A dança é um dos exercícios mais democráticos. Além de trazer inúmeros benefícios para a mente, dançar melhora o sistema imunológico e auxilia no equilíbrio, força e flexibilidade. Entretanto, algumas danças mais populares, podem não despertar interesse daqueles que buscam ritmos "menos óbvios" para agitar o esqueleto, mesmo que em casa. Pensando nisso, o GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, selecionou alguns estilos de dança "diferentões", como alternativa para sair da rotina e não se limitar apenas às dancinhas do TikTok. Acompanhe todas elas:


Bolero

Para os românticos de plantão, o bolero é um ritmo cubano que mescla raízes espanholas com influências de outros países. Apesar de nascer em Cuba, no Brasil algumas escolas de dança valorizam sua importância como uma dança de salão que leva a uma essência mais clássica e suave. Além disso, o ritmo pode ser praticado por diversos públicos sem restrição de idade. Por fim, o bolero é uma boa alternativa para quem quer sair da rotina dançando a dois, a chance de relembrar os bailinhos de garagem dos anos 80 com músicas românticas e emocionantes.


Cheerleading

Para os mais agitados, há o cheerleading! Tradição nas escolas e universidades norte-americanas, a modalidade ao pé da letra significa "animação de torcida" e chegou no Brasil em meados de 2008. Tem como pilares principais a ginástica, acrobacias e dança. Na prática, os "Animadores de torcida" mostram suas habilidades em coreografia, sincronia, ginástica ritmada e flexibilidade corporal. A modalidade é caracterizada por uma série de aptidões que incluem também levantamentos, saltos e pirâmides que são obrigatórios nas apresentações com vários níveis de dificuldade.


Dança Burlesca

Mais do que uma dança, o Burlesco ensina a arte da sedução ao se despir, o que exige autoaceitação e permite que qualquer mulher, independente de idade ou forma física, possa praticá-la respeitando seu próprio estilo. A grande sacada da dança, está no jogo do "esconde-esconde" sem mostrar tudo, com um gostinho de "quero mais". Teve origem nos Estados Unidos, na década de 1860 que incluía um show de variedades teatrais, onde todas as apresentações eram exageradas, composta por números de comédia. É um convite às descobertas do corpo usando a arte, o humor e a sensualidade de forma descontraída e leve, permitindo a liberdade das mulheres com as performances e a teatralização.


Dança do Ventre

Nasceu aproximadamente em 8.000 a.C. como uma dança sagrada. No início era praticada por sacerdotisas, e posteriormente por todas as mulheres da Mesopotâmia. Os benefícios da "Belly dance" são inúmeros, tais como a autoaceitação e autoconfiança. Sendo assim, a dança pode ajudar no combate à depressão, melhorar o humor, estimular a desinibição e elevar o amor próprio. Na parte física, melhora a postura, ativa a circulação sanguínea, aumenta a resistência física, a flexibilidade, queima calorias e tonifica quase todos os músculos do corpo, além de aliviar os sintomas da TPM e da menopausa. Mesmo sendo considerada uma dança feminina, homens e mulheres podem praticá-la.


Twerking

Com influências do funk e do hip-hop, o twerking é uma dança intensa e sensual, que promete uma considerável perda de calorias. O estilo surgiu nos EUA, mas possui grande influência africana. A maioria de seus movimentos envolve agachamentos e rebolados. Para dançar é necessário soltar o quadril e não limitar na coreografia. Além de ser uma atividade que diverte, existem muitos benefícios na prática do twerk, tais como: a perda de calorias, diminuição do estresse, liberação de endorfina, bem-estar, coordenação motora e favorece principalmente, o sistema cardiovascular.


Vanera

A Vanera, também conhecida como vanerinha ou vanerão, é um ritmo característico do Rio Grande do Sul, mas também, bastante praticado no Paraná e em Santa Catarina. Os passos se modificaram com a influência do forró, zouk e sertanejo universitário de outras cidades. Entretanto, sua característica principal continua a mesma: trata-se da junção de dois corpos o mais próximos um do outro, em movimentos com passos curtos e rápidos. A vantagem é que queima muitas calorias e melhora a respiração.


Tango

Em 2009, o estilo foi elevado à categoria de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. O tango originou-se no final do século XIX nas margens do Rio da Prata, na Argentina, e em Montevidéu, no Uruguai. Especula-se que originou de vertentes da música cubana. No princípio, a dança era feita por dois homens e eles não se olhavam. Depois, passou a ser dançada com mulheres. Algumas características dessa manifestação cultural, são a expressividade, carga dramática, valorização de sentimentos como a paixão e a sensualidade, capacidade de improviso e coreografias complexas, exigindo conexão do casal que pratica a modalidade.

No GetNinjas, é possível contratar aulas de dança dos mais variados estilos. Para isso, basta acessar o site ou aplicativo, selecionar a categoria "dança" e detalhar a modalidade que você deseja, tudo de forma gratuita. Após isso, é só aguardar o contato de até quatro profissionais por meio de e-mail ou telefone, para realizar a negociação e escolher qual deles irá atender a sua necessidade.


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