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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Em dezembro, fatalidades de trânsito superam média anual

Levantamento do programa Respeito à Vida revela que acidentes aumentam em rodovias e dentro das cidades. Índice dobra nas cidades do Litoral e jovens são as principais vítimas

 

Novo estudo do Respeito à Vida, programa da Secretaria de Governo do Estado gerenciado pelo Detran.SP, mostra que acidentes e fatalidades de trânsito aumentam no mês de dezembro na comparação com a média dos demais meses. De acordo com as estatísticas do Infosiga SP, a elevação não se restringe às rodovias, e o índice chega a dobrar nas cidades do Litoral.

“O Verão será diferente por conta da pandemia e a recomendação é de evitarmos aglomerações e viagens. No entanto, os números mostram que é importante se precaver”, destaca o diretor-presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto.

No ano passado, dezembro foi o mês com maior número de fatalidades de trânsito. Foram registradas 505 mortes em acidentes, número 12,6% superior à média dos demais meses do ano (449 óbitos). Em vias municipais, houve 250 vítimas e aumento de 12,5% na comparação com a média anual. Nas rodovias que cortam o Estado, o incremento é de 11,2% em dezembro, com registro de 230 óbitos. Em 25 ocorrências não foi possível identificar com precisão a jurisdição da via.

Em 11 das 16 regiões administrativas do Estado houve aumento dos índices: Barretos (+11,5%), Baixada Santista (+7,4%), Central (+3,1%), São José do Rio Preto (+2,7%), Registro (+2,5%), Sorocaba (+1,8%), Bauru (+1,3%), Metropolitana de São Paulo (+1%), São José dos Campos (+0,8%), Araçatuba, (+0,5%) e Ribeirão Preto (+0,3%). As regiões com redução dos índices em dezembro são Franca (-2,4%), Itapeva (-2,4%), Presidente Prudente (-1,5%), Campinas (-0,7%) e Marília (-0,6%).

Quando analisamos somente as cidades litorâneas do Estado, o cenário se mostra mais grave. Foram registrados 43 óbitos em dezembro, quase o dobro da média anual (22 óbitos), o que representa um aumento de 49,5%. “Infelizmente, ainda é comum atitudes irresponsáveis nesse período, como dirigir sob efeito de álcool e exceder os limites de velocidade, vitimando principalmente jovens”, explica a coordenadora do programa Respeito à Vida, Silvia Lisboa.


Jovens e motos lideram

O levantamento do programa Respeito à Vida também traça o perfil dos acidentes e das vítimas de trânsito em dezembro. Jovens com idade entre 18 e 34 anos representam 42% das vítimas, superando a média dos demais meses (33,6%).

Motociclistas também lideram as estatísticas e representam 41% das vítimas fatais, índice superior à média anual desse grupo (35%). Na sequência, estão os ocupantes de automóveis (25% do total em dezembro), pedestres (19%), ciclistas (7%), caminhoneiros (3%) e passageiros de ônibus (2%). Cerca de 60% dos vítimas eram condutores de veículos e 81% do sexo masculino.

As estatísticas do Infosiga SP mostram ainda que 49,5% dos acidentes fatais em dezembro ocorreram em vias urbanas, enquanto 45,5% das ocorrências foram em rodovias (em 5% dos casos não foi possível identificar com precisão a jurisdição da via). Os principais tipos de acidente são a colisão entre veículos (41% do total), atropelamentos (21%) e choque contra objetos fixos (16%). As ocorrências estão concentradas no período noturno (57%) e nos finais de semana (49%).

Por conta da pandemia, o Detran.SP reforça a mensagem de que a população deve evitar viagens e aglomerações neste período. Enquanto a vacina não chega, a prevenção segue sendo a principal arma no combate à Covid 19.

 

Sobre o programa Respeito à Vida

Programa do Governo do Estado de São Paulo, atua como articulador de ações com foco na redução de acidentes de trânsito. Gerido pela Secretaria de Governo por meio do Detran.SP, envolve ainda as secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência.

O Respeito à Vida também é responsável pela gestão do Infosiga SP, sistema pioneiro no Brasil, que publica mensalmente estatísticas sobre acidentes com vítimas de trânsito nos 645 municípios do Estado. O programa mobiliza a sociedade civil por meio de parcerias com empresas e associações do setor privado, além de entidades do terceiro setor. Em outra frente, promove convênios com municípios para a realização de intervenções de engenharia e ações de educação e fiscalização. 


Autoestima do trabalhador: Sharecare elenca seis ações para desenvolver com sua equipe

Quando o objetivo de uma empresa é compor um ambiente interno saudável, motivador e produtivo, temas como saúde, bem-estar e autoestima do trabalhador devem estar sempre em pauta nas discussões de líderes e gestores.

Esses atributos, na prática, estão intimamente ligados à performance e satisfação do colaborador para o desempenho das suas atividades, impactando de forma profunda a sua produtividade e eficiência. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa elaborada pela consultoria RH Robert Half, 40% dos profissionais se sentem desmotivados e descontentes com o trabalho.

Esse dado mostra o quanto é importante para uma empresa estar atenta não só à boa saúde física dos seus funcionários, mas também às questões sentimentais, como a autoestima, já que elas também impactam o desempenho do trabalhador.

Para ajudar, preparamos este artigo listando seis ações para fomentar a autoestima da sua equipe:


1. Dê feedbacks éticos e regulares

No contexto da gestão de RH, o feedback pode ser entendido como uma ferramenta de aperfeiçoamento profissional, servindo para oferecer um retorno ao trabalhador sobre um ponto específico ligado às suas funções.

Quando bem explorados, os feedbacks se tornam ferramentas poderosas para engajar, motivar e, também, para alertar o profissional sobre eventuais falhas e pontos que podem ser otimizados no seu trabalho. Entretanto, quando se lida com pessoas, o feedback também pode gerar um certo desconforto e desgaste emocional, sobretudo quando se trata de um feedback de desenvolvimento.

Nesse sentido, é fundamental estar atento à forma como os feedbacks são passados, visto que eles podem afetar a autoestima do trabalhador se forem excessivamente duros ou carregados de julgamentos, por exemplo. É preciso passar feedbacks de forma ética, humana e profissional, para que os comentários de fato contribuam para o desenvolvimento.

Lembre-se de que o feedback não é uma opinião pessoal, ou uma forma de expressar qualquer sentimento ou emoção. Na realidade, trata-se de um retorno que serve tanto para elogiar e validar uma determinada ação, como para corrigir, mas sempre com base em dados claros, objetivos e verificáveis.


2. Promova ginástica laboral

A prática de atividades físicas é amplamente estimulada em todo mundo, dada sua íntima relação com a saúde e bem-estar. Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano de Ação Global para Atividade Física 2018-2030, deixa claro que a prática regular de atividades físicas contribui para a prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, AVC, diabetes, além de estar associada à prevenção da hipertensão e obesidade.

Todos esses problemas de saúde, além de impactarem a produtividade e os custos das empresas, em razão do maior índice de absenteísmo e acionamento de planos de saúde, por exemplo, também interferem na motivação e autoestima do trabalhador. A lógica, nesse caso, é que trabalhadores com problemas de saúde tenham que lidar com uma preocupação a mais, o que pode interferir no seu desempenho, performance e vontade de trabalhar.

Diante disso, uma das ações que podem ser adotadas pelas empresas é a ginástica laboral. Entretanto, para colocá-la em prática, a empresa precisa ter um objetivo claro, além de direcionar os programas de ginástica a partir de estatísticas e dados que sejam aderentes ao perfil e às necessidades da sua população. Do contrário, os programas poderão não ser tão efetivos.

Assim, por exemplo, os dados podem ser úteis para composição de grupos com fatores de risco em comum, como o sedentarismo, ou com problemas já identificados, como falhas na postura, dores musculares e falta de flexibilidade. Cada grupo depende de ações específicas e personalizadas. Daí a importância dos dados.


3. Ofereça programas de bem-estar físico e mental

Investir na promoção de saúde é uma das formas mais eficientes de se reforçar a autoestima e produtividade dos colaboradores da empresa. Além de impactar positivamente em questões como o absenteísmo, programas de bem-estar físico e mental atuam como ferramentas de valorização dos profissionais, gerando mais engajamento e satisfação.

Na prática, o investimento pode ser direcionado a programas específicos. A Sharecare, por exemplo, é referência em soluções para gestão de saúde. Seus programas clínicos agregam benefícios não só para as empresas, mas também para os colaboradores, reforçando o autocuidado, bem-estar, saúde e prevenção de riscos.

Como exemplo, destacamos o coaching preventivo. Com ele, cada colaborador é orientado de forma individual, focando na mudança de comportamentos de forma a prevenir, e até solucionar problemas de saúde já detectados.


4. Esteja próximo da equipe

De acordo com uma pesquisa realizada pela Right Management, trabalhadores motivados são 50% mais produtivos do que aqueles que estão desmotivados. Esse dado reforça a importância de líderes estarem próximos e alinhados com suas equipes, já que são fundamentais na composição de um ambiente rico e motivador.

Em qualquer organização, estão entre as atribuições de gestores e líderes a fixação de metas e objetivos. Porém, mais do que isso, é papel das lideranças estar ao lado do trabalhador, orientando, ajudando e oferecendo suporte técnico e até emocional no dia a dia. A liderança colaborativa está em alta na atualidade, tendo um papel decisivo sobre a autoestima, engajamento e satisfação do profissional.

Por essa e outras razões, se você ocupa uma posição de liderança, além de estabelecer uma comunicação com a equipe para dar feedbacks, orientar e estabelecer metas, é preciso também firmar uma comunicação para ouvir, motivar, ajudar e garantir um conforto emocional, sobretudo em situações de desgaste e estresse. Afinal, fomentar o bem-estar e a saúde mental também é papel de um líder humano, que valoriza sua equipe.


5. Invista em um ambiente de trabalho agradável

O ambiente de trabalho também desponta como um fator importante para o reforço da autoestima do trabalhador. Na prática, ambientes limpos, organizados e pensados para estimular o bem-estar e a qualidade do trabalho certamente são muito mais bem vistos pelos colaboradores.

Por outro lado, trabalhar em locais desorganizados e mal planejados, por exemplo, pode ser muito mais desgastante, gerando uma grande insatisfação no profissional. Nesse contexto, investir na composição de um ambiente de trabalho mais agradável certamente pode contribuir com a motivação e autoestima do trabalhador.

Entre as medidas passíveis de serem aplicadas, destacamos a importância de se investir em:

  • boa iluminação;
  • climatização;
  • ergonomia;
  • estética e organização, entre outras.

Nesse ponto, vale destacar que muitas empresas têm investido na composição de ambientes de trabalho inovadores, focados em alta produtividade e bem-estar. Para tanto, estruturam locais de descanso, interação, recreação, além de romperem como o formalismo excessivo em nome do conforto e autoestima do trabalhador.


6. Possibilite oportunidades de crescimento

Esse é, sem dúvida, um dos atributos que mais interfere na autoestima do trabalhador, especialmente aquele que já dedicou longos anos da sua vida à uma mesma empresa. O reconhecimento dado a partir da possibilidade de crescimento dentro da estrutura do negócio, além de um grande incentivador para o bom desempenho das funções, é uma maneira de reforçar a autoestima, ao mostrar às equipes que todo o esforço dedicado a empresa pode ser retribuído com promoções, benefícios e outras vantagens.

Por fim, como foi possível perceber, a autoestima do trabalhador é um ponto de grande relevância para as empresas. Junto da saúde e bem-estar, ela deve ser vista como prioridade por gestores e líderes, pois está diretamente associada à produtividade e à composição de um clima organizacional rico e motivador, que tem o capital humano como um dos seus maiores ativos.

Nesse sentido, a Sharecare está ao lado das empresas, oferecendo soluções de ponta para promoção de saúde, prevenção de riscos e redução de custos com sinistralidade. Tudo isso, a partir do uso estratégico dos dados e da tecnologia.

 

Pesquisa da Check Point Software revela as prioridades de segurança das organizações para 2021

Pesquisa global mostra que a segurança de funcionários remotos e a proteção de implementações em nuvem são os dois principais desafios de cinco apontados pelas organizações para os próximos anos

 

Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, divulga os resultados de uma nova pesquisa na qual aponta as prioridades e os desafios das organizações em relação à cibersegurança até 2023, além de destacar as mudanças em suas estratégias de proteção impostas pela pandemia da COVID-19 em 2020.

Mais da metade dos entrevistados disseram que o número de ameaças e ataques sofridos por suas organizações é superior àquele que se registava no início de 2020. A maioria acredita que sua abordagem à segurança não retornará às normas anteriores à pandemia, com apenas um em cada cinco entrevistados afirmando que suas operações de segurança voltaram a ser o que eram. As principais conclusões da pesquisa realizada com mais de 600* profissionais de segurança de TI em todo o mundo são:

Os maiores desafios de segurança das organizações em 2021: aproximadamente metade (47%) dos entrevistados disse que a segurança para funcionários que trabalharem remotamente será o principal desafio em 2021, seguido pela prevenção de ataques de phishing e engenharia social (42%), manutenção do acesso remoto seguro (41%) e proteção de aplicativos e infraestrutura em nuvem (39%).

Prioridades de segurança para os próximos dois anos: até 2023, as principais prioridades serão proteger o trabalho remoto (61%), a segurança do endpoint e móvel (59%) e das nuvens públicas ou múltiplas (52%) - incluindo questões como segurança de IoT e de e-mail.

Mudanças nas estratégias de segurança de 2020: 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade deste ano, a maioria delas permitindo o trabalho remoto em escala (67%). Apenas pouco mais de um quarto afirmou ter acelerado os projetos de segurança existentes durante 2020, mostrando que, para a maioria, a resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

O "novo normal" veio para ficar: metade de todos os entrevistados acredita que sua abordagem de segurança não retornará aos padrões do período pré-pandemia. Enquanto 29% deles disseram que esperam um retorno às operações pré-COVID em algum momento no futuro, e apenas 20% acreditam que sua situação agora voltou ao que era.

Mudança evidente nas estratégias de segurança de 2020 apontada pelos entrevistados:

· 95% dos entrevistados disseram que suas estratégias mudaram na segunda metade do ano, sendo a maior delas a de possibilitar o trabalho remoto em escala (citado por 67%);

· 39% dos entrevistados indicaram que o trabalho remoto em escala foi seguido pela mudança de estratégia relativa à educação e treinamento de segurança aos funcionários;

· 37% dos entrevistados disseram que foi melhorar a segurança da rede e a prevenção de ameaças;

· 37% dos entrevistados também apontaram o endpoint expandido e a segurança móvel;

· 31% dos entrevistados manifestaram que foi a rápida adoção de tecnologias de nuvem;

· 27% dos entrevistados revelaram ter acelerado os projetos de TI atuais durante 2020, mostrando que, para a maioria, sua resposta à pandemia envolveu uma reinvenção não planejada de seu modelo de negócios.

"A pesquisa mostra que a maioria das organizações não espera que seus problemas e prioridades de segurança atuais mudem significativamente nos próximos dois anos. Para muitos, as mudanças rápidas que tiveram de realizar em suas redes e infraestruturas de segurança em resposta à pandemia serão permanentes", diz Claudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil.

"Ao mesmo tempo, os ciberataques e as ameaças estão aumentando à medida que os cibercriminosos tentam tirar proveito dessas mudanças. Portanto, as organizações devem priorizar o fechamento de quaisquer brechas de segurança em suas novas redes distribuídas, desde os PCs domésticos dos funcionários e os próprios funcionários até o data center. Lidar com o impacto da pandemia nas operações de negócios e garantir que elas possam continuar a operar da maneira mais eficiente e segura possível será o maior desafio contínuo para a maioria das empresas", alerta Bannwart.

Para bloquear os volumes crescentes de ciberataques e ameaças, as organizações precisam priorizar o fechamento de quaisquer brechas de segurança em suas novas redes distribuídas, desde os PCs domésticos dos funcionários, e eles próprios, até o data center. A seguir estão as orientações da Check Point para apoiar as organizações a desenvolver suas estratégias de segurança para garantir que possam continuar a operar da forma mais eficiente e segura possível:

1. Prevenir em tempo real. Em cibersegurança, a prevenção em tempo real é a chave para proteger redes, funcionários e dados contra ataques e ameaças.

2. Proteger tudo. Cada parte da rede corporativa é importante. As organizações devem revisar e verificar o nível de segurança e a relevância da infraestrutura de sua rede, dispositivos, processos, conformidade de dispositivos móveis e PC conectados, IoT e muito mais. O aumento do uso da nuvem exige um maior nível de segurança, especialmente em tecnologias que protegem cargas de trabalho, contêineres e aplicativos serverless em ambientes de nuvem múltipla e híbrida.

3. Consolidar e ganhar visibilidade. Com tantas mudanças feitas nas infraestruturas das organizações, é essencial fazer estas perguntas-chave: estamos obtendo a segurança de que realmente precisamos? Estamos protegendo os itens certos? Perdemos um ponto cego? O mais alto nível de visibilidade da rede aumenta a eficácia da segurança. A empresa precisa de um gerenciamento unificado e de uma visibilidade de risco aprimorada para toda a sua arquitetura de segurança e isso só pode ser alcançado reduzindo o número de soluções de produtos pontuais e fornecedores.

* A pesquisa foi conduzida pela Dimensional Research com 613 entrevistados em todo o mundo, sendo eles responsáveis pela segurança de TI em suas organizações. Para mais detalhes sobre a pesquisa visite o site:

https://blog.checkpoint.com/2020/12/08/the-new-normal-is-here-to-stay-for-some-time-new-survey-reveals-organizations-security-priorities-for-2021-and-beyond/




Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

https://research.checkpoint.com/

https://twitter.com/_cpresearch_

https://blog.checkpoint.com/

https://www.twitter.com/checkpointsw

https://www.facebook.com/checkpointsoftware

https://www.youtube.com/user/CPGlobal

https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies

 

STF confirma liberação da venda de cervejas nos estádios de futebol do Paraná

Advogado afirma que a confirmação da constitucionalidade da lei estadual é um importante passo para o desenvolvimento da indústria cervejeira e um reconhecimento necessário do espetáculo desportivo

 

A liberação da comercialização de cervejas nos estádios de futebol do estado do Paraná está confirmada, de forma definitiva, pelo Superior Tribunal Federal (STF). A decisão, de acordo com Alberto Goldenstein, do escritório GPM|G&C Advogados Associados, Especialista em Direito Empresarial e Civil, vai ao encontro do disposto no Estatuto do Torcedor, que jamais vedou ou impediu o consumo de cervejas nos estádios. “Aliás, a preocupação do legislador é na proteção dos torcedores/consumidores, o que durante todo o período de consumo da bebida se demonstrou garantido”, frisa. 

O advogado ressalta que a comercialização de cervejas nos estádios e arenas possibilita um fomento â economia local, em especial, aos microprodutores cervejeiros, bem como garante aumento na arrecadação para o estado.  “Dessa forma, a confirmação da constitucionalidade da lei estadual é um importante passo para o desenvolvimento da indústria cervejeira e um reconhecimento necessário do espetáculo desportivo”, pontua. 

Goldenstein salienta que, por enquanto, os efeitos da decisão não serão sentidos em virtude do distanciamento social imposto pela pandemia que proibiu a presença do público torcedor nos estádios durante a realização de jogos de futebol. “As expectativas são de que para o próximo ano a situação se equilibre e a torcida poderá voltar a prestigiar as partidas de seus clubes preferidos, momento em que será possível verificar os reflexos positivos dessa decisão ”, argumenta. 

Em março deste ano, lembra Goldenstein, o STF havia concedido a liberação da venda de cervejas nos estádios, mas a Procuradoria-Geral da República propôs recurso para a proibição. A questão retornou à Suprema Corte e o ministro Edson Fachin delimitou que, de fato, as leis estaduais que regulamentam a venda de bebidas alcoólicas em estádios e arenas desportivas são constitucionais. 

Goldenstein salienta que, por enquanto, os efeitos da decisão não serão sentidos em virtude do distanciamento social imposto pela pandemia que proibiu a presença do público torcedor nos estádios durante a realização de jogos de futebol. “As expectativas são de que para o próximo ano a situação se equilibre e a torcida poderá voltar a prestigiar as partidas de seus clubes preferidos, momento em que será possível verificar os efeitos positivos dessa decisão ”, argumenta. 

 



Alberto Goldenstein (OAB/PR 59.336) -  especialista em Direito Empresarial e Civil pela Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDConst, mestre em direito pelo Unibrasil, membro das comissões de  Direito Empresarial e de Direito Desportivo da OAB Paraná, vice-presidente do Instituto Paranaense de Direito Desportivo, coordenador do Núcleo de Direito Empresarial e Desportivo e do setor de novos negócios do escritório GPM|G&C Advogados Associados.


Até 20% das vendas são perdidas por falhas no atendimento telefônico, aponta pesquisa

Divulgação
Mudança no perfil do consumidor, pandemia e popularização do smartphone trazem de volta o uso do telefone para compras, mas muitas ligações ainda ficam sem resposta


De acordo com levantamento realizado pela PhoneTrack, startup paranaense especializada em Inteligência Artificial aplicada à voz, as ligações telefônicas voltaram a fazer parte da jornada do consumidor. Os números apontam que ligações telefônicas são tendência e estão convertendo muito mais. Em 2016, 41% dos consumidores preferiam utilizar o telefone para entrar em contato com uma empresa após pesquisa on-line. O levantamento aponta que, em 2020, esse número saltou para 60%. Porém, o mesmo estudo mostra que as empresas ainda precisam se organizar melhor para dar conta desse aumento. Ainda segundo o levantamento, em média, amostras nacionais do segmento de varejo apontam que 20% das ligações de consumidores não são atendidas.

De acordo com o CEO da PhoneTrack, Marcio Pacheco, essa porcentagem pode variar de acordo com o segmento, "Em alguns setores, esse número chega a 50%, mas o fato é que muitas ligações estão sendo perdidas - principalmente em dias de semana, entre 18h e 19h, e aos sábados", afirma. Segundo ele, com um celular em mãos está cada vez mais fácil fazer uma busca pelo Google para o que quer que seja. "Mais de 40% das buscas mobile no Google são por negócios locais e 70% dessas buscas terminam em uma ligação a partir do momento que o consumidor decide efetivar uma compra", explica Pacheco. Segundo ele, inúmeras pesquisas sobre hábitos e comportamentos do consumidor apontam para o crescimento no volume de ligações. "Números mostram que 28% dos consumidores ligam para a loja ou empresa após fazerem uma busca no celular. O telefone se transformou na conexão entre o on-line e o offline. Hoje, vemos com bastante frequência anúncios do Google ou Facebook direcionando para uma ligação", afirma o especialista. O isolamento social provocado pela pandemia também contribuiu para essa mudança de hábitos: o número de ligações após pesquisa no Google aumentou 139% nesse período. 

O relatório da Phonetrack mostra que a jornada de compra do consumidor está cada dia mais concentrada no ambiente digital, mas o uso do telefone vem ganhando papel importante no estágio avançado do processo de compra. Segundo Pacheco, novos hábitos e perfis de pessoas estão exigindo uma comunicação síncrona. A necessidade – e até vontade – de efetivar logo a compra explicam a mudança de comportamento. "As pessoas, cada vez mais imediatistas, não têm mais paciência para preencher um formulário e aguardar um retorno imprevisível quando podem resolver a questão com uma simples ligação. E é aí que empresas e negócios podem se beneficiar, se souberem se preparar para isso", alerta. O CEO destaca que a tecnologia, por meio do processo de call tracking, já permite que ligações atendidas - e até mesmo as perdidas - sejam registradas, monitoradas e transformadas em dados.

A Inteligência Artificial permite analisar com precisão cada palavra falada para criar amostras de padrão de consumo e fazer análises sobre a qualidade do atendimento dispensado. "A tecnologia está garantindo às empresas utilizar a voz e o telefone como um novo canal de relacionamento, proporcionando aos clientes serviços por meio deste canal e, ao mesmo tempo, se beneficiando ao ter a chance de transformar todo esse conteúdo registrado em análise e conhecimento. Com isso, é possível saber por que os clientes ligam, como são atendidos e como melhorar a experiência do consumidor", completa. 


Adequação à LGPD: não confunda gato com lebre

Semelhante à complexidade exigida das empresas que implementam uma certificação ISO, o processo de adequação à LGPD requer tempo e recursos qualificados

 

A partir de 18 de setembro, a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD entrou em vigor no Brasil, apesar de ter sido promulgada em 2018. Ainda assim, a maioria das empresas não sabe o que deve fazer. Mas não desconhecem o fato de que as sanções são pesadas. São multas que podem alcançar cifras de elevado valor e praticadas atualmente por iniciativa de processos jurídicos encabeçados por escritórios de advocacia.

A Associação do Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, ADVB, atenta às necessidades do mercado, vai realizar o webinar “Desvendando a Adequação à LGPG”, no próximo dia 10 de dezembro, às 17h, conduzido por Umberto Forti e Dr. Antônio Franzzola, ambos do Programa LGPD 13.709. As inscrições são gratuitas: https://www.lgpd13709.com/webinar2.

“Diferentemente de todos os outros, faremos um webinar que, antecipadamente, oferece aos inscritos o e-book “Guia passo-a-passo da adequação à LGPD”, editado pelo pool de empresas integradas ao PROGRAMA LGPD 13.709”, informa Aristides Cury, presidente da ADVB-SP.

Em média, para uma empresa estar adequada às normas vigentes e protegida do vazamento e uso indevido de dados, são necessários doze meses. Apesar disso, não faltam aventureiros que ofertam soluções simples, rápidas e de baixo custo. São recorrentes as dúvidas que afligem aos empresários que recebem orçamentos com incríveis variação de preços e prazos.

“Por isso, formamos um grupo de consultorias especializadas nas diferentes áreas impactadas direta e indiretamente nas varias etapas de adequação à LGPD”, comenta Umberto Forti, criador do programa LGPD 13.709. De acordo com o consultor, parceiro da ADVB, o recorde de tempo alcançado foi de quatro meses e exigiu implementar a adequação simultânea de etapas distintas que compõem a prestação dos serviços.

Além de contarem com condições comerciais especiais para contratarem serviços qualificados de adequação à LGPD, os participantes do webinar terão todas as suas perguntas respondidas, seja durante ou após a live.

“Assumimos esse compromisso”, enfatiza Forti. “Ao final do webinar, também sortearemos, entre os participantes, um curso completo do “Guia Passo a Passo da Adequação à LGPD”, extenso material técnico. Acrescente-se mais 1 hora de consultoria”, complementa.

Além do patrocínio da ADVB, a iniciativa conta com o apoio do Skål Internacional São Paulo, Paulistaviva, Kitutor, Cenam, Franzzola Serviços, Robson Prado Advogados Associados, 1A1 Projetos & Marketing e Allplats.


Prosperidade digital do Brasil em 2021: As lições que aprendemos com a pandemia

2020 é o ano da aceleração da economia digital brasileira e, também, o período em que as ameaças digitais se tornaram ainda mais focadas e eficazes. O Relatório de Ameaças da SonicWall referente aos primeiros seis meses deste ano mostra, por exemplo, que o Brasil sofreu mais de 69 milhões de ataques, ficando em sexto lugar no ranking mundial de países mais atingidos por ransomware. Os experts do Capture Labs, da SonicWall, informam, ainda, que cresceu em 50% o volume de ataques de malware desenhado especialmente para dispositivos IoT. Os danos causados por esse tipo de malware podem ser altos: em toda a América Latina, segundo a Frost & Sullivan, deveremos ter 50 bilhões de sensores IoT conectados até 2023. 45% desse total diz respeito ao Brasil. 

Os ganhos trazidos pela expansão da infraestrutura digital brasileira têm um lado sombrio: pode haver um descompasso entre a implementação das novas redes e a resolução dos desafios de segurança desses ambientes. Os múltiplos ataques que temos visto acontecer no nosso mercado mostram o resultado dessa desconexão. É fundamental entrar em 2021 com uma nova perspectiva: desenhar e implementar ambientes digitais que já nasçam seguros, e sigam se atualizando ao longo de seu ciclo de vida. Disso depende a sustentabilidade da economia digital do nosso país. 

Veja abaixo os grandes eixos de transformação digital do Brasil em 2021:

 

Maturidade digital será mais importante do que nunca – Viver a transformação digital não é o bastante: em 2021, é essencial que a empresa usuária busque evoluir em sua maturidade digital. Segundo a MIT Sloan Management Review, maturidade digital é o processo pelo qual a organização como um todo aprende a responder de forma adequada às demandas da economia digital. Toda empresa que busca a maturidade digital está, na verdade, lutando para se diferenciar em suas verticais por meio da inovação digital. Pesquisa realizada pelo MIT em 2016 com 3700 líderes de negócios de empresas em 131 países mostra que 80% das empresas mais maduras destacam-se por enxergar e gerenciar o risco, por sua agilidade nos processos e pela colaboração entre times heterogêneos. Nada disso será possível sem agregar, ao guarda-chuva da maturidade digital, ações que aumentem a maturidade da cibersegurança desta organização. Isso passa pelo redesenho de processos.

 

Leis de privacidade de dados chegaram para ficar – Em todo o mundo, inclusive no Brasil, as leis de privacidade de dados têm se mostrado uma resposta poderosa e eficaz à monetização de dados. As informações sobre pessoas são um tesouro cobiçado por criminosos digitais, que vendem na Dark Web bases de dados repletas de detalhes sobre clientes, funcionários, colaboradores etc. Leis como a brasileira LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) punem as empresas que não conseguem proteger esses dados, sofrendo ataques e vazamentos. Essa realidade está transformando a face do mercado.

 

Pandemia e LGPD mudarão a lógica interna das empresas – A soma da pandemia com a implementação da LGPD está revolucionando os processos internos das empresas usuárias. A adesão às melhores práticas de segurança da informação irá, em 2021, avançar para as áreas de negócios das empresas usuárias. O CISO passará a gastar parte do seu tempo comunicando à sua organização conceitos críticos de segurança. A base desse posicionamento é uma Análise de Risco muito bem feita, capaz de apontar as vulnerabilidades da empresa em todos os ambientes digitais (on-premises, nuvem, computação de borda, teletrabalho, IoT, IIoT etc.) e construir business cases mostrando o impacto desse risco para os negócios.

 

Cloud computing continuará avançando – A adesão das empresas brasileiras à nuvem é algo tangível: o uso de serviços na nuvem cresceu 35,5% nos primeiros nove meses de 2020 (dado da Global Cloud Computing Scorecard). Milhares de empresas migraram seus negócios para a nuvem, com forte presença na Web. Isso significa o aumento da procura por soluções como a plataforma CAS, que protege aplicações Web como Office365 ou SalesForce. A criticidade da aplicação rodando na nuvem é alta, e é fundamental que, em 2021, essa plataforma tenha sua integridade e disponibilidade garantidas. Em paralelo, seguirá sendo um desafio para empresas usuárias maiores, com ambientes multi-nuvem, equacionar os detalhes técnicos – incluindo segurança – e de billing de cada uma das grandes nuvens (Azure, AWS, Google).

 

O edge da rede estará no centro das atenções – A borda da rede ganha cada vez mais complexidade e criticidade, o que aumenta, também, a demanda por soluções SASE (Secure Access Service Edge, ou serviço de acesso seguro a partir da borda da rede). Está claro que a ideia tradicional de segurança baseada no perímetro da rede está deixando de existir. O SASE surge em função dessa realidade, levando segurança para as bordas da rede. Em 2021, será essencial adicionar à rede soluções que controlem e protejam o acesso remoto, usando tecnologia de autenticação e recursos zero-trust para garantir simultaneamente a conexão remota e a segurança desse acesso.

 

MSSPs se tornarão parceiros essenciais para as empresas usuárias – Em 2021, restrições orçamentárias, dificuldade em encontrar profissionais treinados e capacitados em segurança digital e a própria velocidade dos negócios fará com que aumente a contratação, por parte das empresas usuárias, de MSSPs (Managed Security Services Providers). Esse perfil de parceiro está continuamente renovando seus data centers e SOCs (Security Operation Center), sejam on-premises, sejam na nuvem. A meta é contar com o que há de mais avançado em segurança digital, uma oferta que enfrenta ameaças atuais e futuras. Em 2021, aumentará a procura por soluções de segurança turn-key, fruto de projetos sob medida para cada empresa usuária. Esse tipo de solução tem um go-to-market acelerado e colabora para que o MSSP antecipe e resolva as novas demandas de segurança da empresa usuária. 

2020 trouxe lições para todos nós. A economia brasileira sofreu com as reviravoltas da pandemia, mas, também, saltou para um novo estágio. É fundamental que os avanços conquistados sejam consolidados, protegidos de ataques e sirvam de base para as mudanças que virão. A prosperidade digital do nosso país depende disso.



 

Arley Brogiato - Diretor da SonicWall América Latina e Caribe.

Vendas de Natal podem ter queda de 3%, diz pesquisa

FCDLESP aponta que o ticket médio pode chegar até R$ 150; Varejo paulista retorna para a Fase Amarela no Plano São Paulo

 

As expectativas para as compras natalinas é que haja uma queda de 3% em relação a 2019, de acordo com a pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

“O cancelamento das confraternizações corporativas e os amigos secretos presenciais podem afetar o volume de vendas. A compra de presentes dessas celebrações também faz parte do giro de vendas do Natal”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Número de presentes, ticket médio e forma de pagamento

Por se tratar de uma data tradicional para troca de presentes, 90% dos empresários preveem que os clientes irão comprar dois ou mais itens para presentear amigos, colegas e familiares na época natalina. Outros 10% dos lojistas calculam a compra de apenas um presente. O ticket médio esperado pelo varejo é de até R$ 150.

Com a situação financeira impactada pelo novo coronavírus, 50% dos empresários esperam que a forma de pagamento mais utilizada seja a do parcelamento. Já 40% dos comerciantes presumem que os consumidores estarão em busca de descontos, por isso, devem pagar os presentes no débito ou dinheiro em espécie. 10% restantes dos lojistas acreditam no pagamento em crédito à vista.

Os dados da pesquisa ainda apontam que os setores de de vestuário e calçados deve ser os mais beneficiados, seguido de eletrônicos, eletrodomésticos, cosméticos, brinquedos e moveis, respectivamente. 

A Black Friday antecede as compras de Natal – momento em que muitos consumidores aproveitam para antecipar os presentes de fim de ano. Neste ano, a movimentação no período de descontos ultrapassou R$ 20 bilhões nas lojas online, o que corresponde a um aumento de 105% em relação a 2019, de acordo com a Nuvemshop.


Fase amarela do plano SP no varejo

Com a chegada da segunda onda da covid-19, os lojistas preveem que a prorrogação do auxílio emergencial será de estrema importância para manter um ritmo considerado estável no setor varejista. Em 30 de novembro, o governador de São Paulo, João Dória, anunciou o retorno do estado à fase amarela do Plano São Paulo. A iniciativa incluí mais medidas restritivas para evitar aglomerações e o aumento dos casos do novo coronavírus.

A ocupação máxima dentro dos estabelecimentos deverá ser de 40% em relação à capacidade do local.  Além disso, o horário de funcionamento foi reduzido para 10 horas por dia.

No último dia 27, a FCDLESP, juntamente de outros órgãos e entidades do comércio paulista, enviou um ofício para Governador do Estado de São Paulo, João Doria Junior. O objetivo é solicitar a volta do horário tradicional dos comércios de ruas e de shoppings.

“O setor varejista perderá mais de duas horas no mês de dezembro, por dia, devido às restrições incluídas na fase amarela. O horário tradicional de funcionamento no final do ano é entre 10h e 23h30, ou 00h00, com o intuito de atender melhor a demanda dos consumidores. Com isso a redução, temos a perda de três ou quatro horas diárias. Isso representa seis dias de faturamento mensal, considerando que o último mês do ano é o considerado melhor para data de vendas no varejo”, explica Stainoff.

O ofício ainda aponta que o aumento das infecções em toda a população não se concentra no varejo, mas sim nas atividades noturnas, como baladas e festas.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.


Bem-estar e propósito são as maiores fontes de felicidade e isso gera resultados para as empresas

Pessoas verdadeiramente felizes são capazes de gerar resultados melhores, mais competitivos e duradouros para os negócios

 

O estado emocional dos colaboradores de uma empresa reflete diretamente nos resultados alcançados. De acordo com a pesquisa Global Happiness 2020 feita pela Ipsos, as fontes de maior felicidade entre os brasileiros são a saúde/bem-estar físico e sentimento de que a vida tem sentido. Estes dois aspectos são cruciais e interferem na produtividade e no andamento do trabalho.

 

A felicidade é o resultado da satisfação emocional e também sentimental. Na busca por profissionais que possam ser mais completos, ter essas habilidades emocionais é um grande diferencial, como explica a diretora de gente e gestão do Grupo Elfa, Aline Sueth. “Atualmente as pessoas dão um grande valor ao fato de serem felizes em todos os aspectos da vida. Garantir que essa felicidade seja alcançada faz muita diferença para as empresas. O perfil profissional mais promissor, que precisa ser buscado, é aquele com bom desenvolvimento das habilidades emocionais, ou seja, pessoas verdadeiramente felizes. Essas pessoas são capazes de gerar resultados melhores, mais competitivos e duradouros para os negócios”, ressaltou.

 

Estamos em constante evolução, mas em alguns momentos as mudanças são mais aceleradas, como agora. Com o isolamento social, hábitos, comportamentos e habilidades precisaram ser adaptados para uma nova realidade e, com isso, outras competências passaram a se sobressair.

 

Com uma nova rotina, saber como lidar com as emoções e situações adversas passou a ser um diferencial competitivo para as empresas, que precisam focar neste desenvolvimento constante. “Já vivenciamos o tempo em que as competências técnicas eram protagonistas e as mais buscadas e bem avaliadas ao captar ou desenvolver um profissional. Porém, agora com cenários diferentes o destaque está todo voltado para as competências emocionais. Por isso, é preciso criar uma agenda para desenvolver habilidades emocionais”, destacou.

 

Sueth explica que a felicidade é o resultado da satisfação emocional e também sentimental, além disso, pessoas felizes são mais otimistas e conseguem lidar melhorar com os momentos difíceis. “Felicidade não é ter apenas alguns momentos felizes. É importante saber como gerir emoções, tanto as boas quanto as ruins, fazendo com que os sentimentos positivos sejam predominantes. Mas, é preciso considerar também que pessoas felizes têm problemas, porém o diferencial é que podem sair dessas situações mais rapidamente e conseguir evoluir com isso”, finalizou.

 



Grupo Elfa

 

Queda no turismo afeta mercado de Luxo

Relatório anual da Bain & Company aponta que consumidor deve valorizar mais vendas online e senso de propósito nas marcas 


Com todas as mudanças potencializadas pela pandemia, o mercado de luxo foi um dos mais afetados. De acordo com a 19ª edição do Estudo de Luxo da Bain & Company, a queda no turismo causada pelas políticas de isolamento social e fechamento de fronteiras mudaram a forma como, quando e por que se compram produtos de luxo. O distanciamento também afetou as vendas online, dobrando de 12% em 2019 para 23% em 2020. A estimativa é que o online seja o canal principal para compras de luxo até 2025.

A demanda dos consumidores por ações com propósito e impacto social está crescendo e as marcas de luxo devem demonstrar compromisso real e sustentável com a diversidade, inclusão e sustentabilidade. Este foi um dos apontamentos da 19ª edição do Estudo de Luxo da Bain & Company. Além das questões ambientais e de sustentabilidade, a diversidade e a inclusão vieram à tona em 2020. As gerações Y e Z - que devem impulsionar 180% do crescimento do mercado de 2019 a 2025 - colocam uma ênfase sem precedentes no combate à injustiça social e racial. Esses consumidores “ativistas” buscam marcas que se alinham com sua visão e desejo.

“Em 2030, essa indústria será drasticamente transformada. Não falaremos mais sobre a indústria de luxo, mas sobre o mercado de excelência cultural e criatividade insurgente. Neste novo espaço ampliado, as marcas vencedoras serão aquelas que constroem sobre sua excelência existente enquanto reimaginam o futuro com uma mentalidade insurgente. Os players de luxo precisarão pensar com ousadia para reescrever as regras do jogo”, completa Federica Levato, sócia da Bain & Company e coautora do estudo.


Cargas Perigosas e o Novo Biênio Regulatório da ANTAQ

Em agosto deste ano a triste explosão que aconteceu no Porto de Beirute acendeu o alerta sobre os cuidados com o transporte e a armazenagem de produtos perigosos nos portos brasileiros. A explosão devastadora ocorrida no Líbano, deixou 220 mortos e 110 desaparecidos, além de milhares de feridos, de acordo com os dados disponibilizados pela imprensa internacional.

No entanto, é importante reforçar que informações imprecisas foram divulgadas durante todo o percurso do acidente, principalmente sobre o Nitrato de Amônio. Na realidade, o produto químico que resultou a explosão somente oferta perigo quando submetido a temperaturas acima de 290º. Lembrando ainda, que essa substância é bastante utilizada na produção de fertilizantes, sendo de enorme importância para a cadeia produtiva brasileira.

Antes mesmo do acidente que aconteceu no Porto de Beirute, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) já havia programado em sua agenda regulatória do biênio 2018 e 2019 a Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos na Navegação Interior, replicado na agenda do biênio de 2020/2021.

Agora, com as ocorrências do cenário atual, a ideia é desenvolver um texto complementar e que não entre em contradição, ou se sobreponha, a regulamentação já existente (NORMAM 2/DPC).

Além disso, no início de agosto também foi aprovado na 484ª Reunião da ANTAQ a necessidade da revisão da Resolução nº 2.239/2011 que trata de procedimentos para operações com produtos perigosos quando em trânsito por instalações portuárias.

Inclusive, têm sido instauradas audiências públicas para obter contribuições do setor privado para a revisão regulatória.

Em relação a armazenagem de cargas perigosas em Portos e Instalações/Terminais Portuários, atualmente o acervo regulatório impõe obrigações legais e o dever de precaução para aqueles que são considerados "Agentes Portuários", ou seja, autoridades portuárias, armadores, operadores Portuários e OGMO.

A pretensão da Agência Reguladora é a de garantir maior liberdade para que as instalações estabeleçam seus próprios critérios, levando em consideração as peculiaridades e especificidades de cada porto e região.

Por isso, é fundamental a contribuição de todos os players do setor para que a mudança regulatória se adeque com a realidade atual brasileira e atenda os anseios do setor.

Nada obstante, percebermos que mais uma vez o país insiste em desenvolver novas regulações, ao invés de aderir convenções internacionais sobre o tema, o que resultaria em maior segurança jurídica em decorrência de uma necessária uniformização e harmonização de nossas regras com as regras internacionais e utilizadas em ampla escala pela indústria shipping. 

 




 

Larry Carvalho - advogado e árbitro com uma vasta experiência em litígios, com ênfase em transporte marítimo, e um extenso registro de assessoria a clubes P&I, armadores e afretadores.


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