Pesquisar no Blog

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Sete áreas de trabalho e as suas profissões do futuro

Black Friday incentiva a procura por novos cursos de graduação e pós 


A pandemia fez com que o mercado de trabalho mudasse mais rápido do que o esperado e acelerou uma transformação digital, dando mais espaço a tudo que é online. O relatório The Future of Jobs 2020 (O futuro do trabalho 2020, em tradução livre), divulgado em outubro pelo Fórum Econômico Mundial, indica que o que antes era considerado o “futuro do trabalho” já chegou. As novas tecnologias em conjunto com as tendências globais norteiam o surgimento de novas profissões e demonstram demanda mista de habilidades digitais e humanas. 

O documento revela que mais de 80% dos executivos de negócios estão acelerando os planos para digitalizar processos de trabalho e implantar novas tecnologias e 50% dos empregadores esperam acelerar a automação de algumas funções em suas empresas. Ainda segundo o levantamento, em 2025, automação e uma nova divisão de trabalho entre humanos e máquinas vai mudar radicalmente 85 milhões de empregos em todo o mundo em médias e grandes empresas em 15 setores e 26 economias.

No início do ano, durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, foi divulgado o relatório “Job of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy” (Trabalho do amanhã: mapeando oportunidades na nova economia, na tradução livre) – uma parceria do New Metrics CoLab, do Fórum Econômico Mundial, com cientistas de dados das empresas Burning Glass Technologies, Coursera e Linkedin – listou 96 profissões do futuro em sete categorias. O levantamento destacou profissionais ligados a inteligência artificial, transcrição médica, cientista de dados, especialistas de sucesso do consumidor e engenheiros full stack. Confira as sete áreas e quais as carreiras que mais se destacam.


Saúde

Algumas profissões mais tecnológicas ligadas a saúde – como especialista em transcrição médica, terapeuta de radiação, preparador de equipamentos médicos – vão ganhar força nos próximos anos. O levantamento também indicou algumas carreiras voltadas ao preparo físico, como assessor de terapia física, treinador atlético, fisiologista de exercício, treinador de fitness e instrutor aeróbico.


Dados e Inteligência Artificial

Já faz alguns anos que os dados e a Inteligência Artificial passaram a fazer parte do nosso dia a dia, e com a pandemia, as vendas online cresceram e, consequentemente, os dados gerados. “Estamos em um momento de copo meio vazio, com muitas possibilidades para crescimento para encher o copo, o que é bom. Por outro lado, o do copo vazio, há uma falta de empresas e profissionais preparados para estas oportunidades. Existem muitas oportunidades para quem tem conteúdo e sabe aproveitar o momento”, comenta Elton Ivan Schneider, diretor da Escola de Gestão, Comunicação e Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter.

A pesquisa indicou crescimento de profissões como especialista em inteligência artificial, cientista de dados, engenheiro de dados, desenvolvedor de big data, analista de dados, especialista e consultor em analytics, consultor de dados, analista de insights e desenvolvedor de business intelligence.


Engenharia e Computação em Nuvem

Para gerir os dados, é preciso criar meios de captá-los e armazená-los. Profissões como engenheiro de estabilidade de site, engenheiro de plataforma, consultor de nuvem, analista de tecnologia e desenvolvedores em Python, full stack, Javascript e back end estão em alta.


Vendas, Marketing e Conteúdo

A venda e a divulgação da marca pelos meios digitais já era uma tendência, mas com a pandemia, a digitalização dos negócios foi acelerada. “A pandemia mundial acelerou bastante a famosa transformação digital e as pessoas passaram a comprar mais pela internet. Só no primeiro semestre de 2020, foram mais de sete milhões de novos compradores e 47% de crescimento no volume de vendas online. Com isso, profissionais ligados a essa área também passaram a ser mais buscados”, afirma Maria Carolina Avis, professora de Marketing Digital da Uninter.

Assistente de mídia social, growth hacker, coordenador de mídias sociais, especialista de marketing digital, representante de desenvolvimento de negócios, especialista de conteúdo, especialista de e-commerce e diretor de estratégia são algumas das carreiras destacadas pelo relatório apresentando no Fórum Econômico Mundial.


Desenvolvimento de Produtos

O mercado também vem buscando se aprimorar e desenvolver novos produtos. Isso gerou uma demanda de profissionais como product owner, analista de qualidade, engenheiro de qualidade de software, analista de produto e engenheiro de qualidade.


Economia Verde

Países e empresas estão se preocupando em reduzir o seu impacto ambiental, buscando amenizar a mudança climática.  Esse cenário fez com que profissionais como gerente de instalações de energia solar, especialista de fontes hídricas, gerente de projetos de energia eólica, especialistas de sustentabilidade e engenheiro de energia surgissem e fossem buscadas pelo mercado.


Pessoas e Cultura

Mesmo com o alto desenvolvimento tecnológico, o ser humano ainda é peça fundamental para as instituições. Ter recursos humanos que acompanham as tendências e sabem identificar os talentos disponíveis no mercado é fundamental. Com isso funções como recrutados de tecnologia da informação, parceiro de recursos humanos, especialista em aquisição de talentos, business partner e business partner de RH, estão crescendo.


Black Friday

A data vem se consolidando no Brasil, principalmente no meio digital, que em 2019 teve faturamento na casa dos R$3,2 bilhões. A oportunidade não é só para compra de eletrônicos, itens pessoais e domésticos, mas também para quem quer começar os estudos ou melhorar a sua qualificação profissional.

“A Black Friday parece ser o momento certo para as pessoas se presentearem por estarem passando e sobrevivendo a pandemia. É o que aponta a pesquisa, que mostra que 65% dos consumidores pretendem aproveitar a oportunidade para se presentear”, comenta Elizeu Barroso Alves, coordenador do Curso de Gestão Comercial e Varejo Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.

E por que não se presentear com um curso de graduação ou pós? Até dia 30 de novembro, os cursos do Centro Universitário Internacional Uninter estão com descontos que vão até 70% nas primeiras parcelas. Além da matrícula, que está gratuita no período, o aluno também ganha um curso de inglês.

A metodologia de ensino da Uninter foi estruturada pensando na flexibilidade do aluno, que pode organizar seus dias e horários de estudos. A modalidade mescla tecnologias digitais e analógicas, com momentos ao vivo ou gravados, presença obrigatória para realização das avaliações e atendimento online de tutoria e orientação educacional por professores. O centro universitário tem nota 4 no Índice Geral de Cursos (IGC) e 5 no Conceito Institucional (CI). Mais de 400 cursos entre graduação, pós-graduação e extensão são ofertados pela instituição.

 


Grupo Uninter 

 uninter.com

 

Voo Simples: novos ares na aviação

Recentemente, o governo federal anunciou um novo incentivo a um setor fundamental da vida brasileira: o programa Voo Simples, destinado a destravar e estimular a aviação em nosso país. Anunciado em cerimônia no Palácio do Planalto e contando com vários ministros, o programa foi apresentado pelos seus dois principais idealizadores, o Ministério da Infraestrutura e a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, ambos interessados em melhorar o ambiente da aviação nacional.

E o governo federal tem motivos para tentar revigorar a aviação. Não bastasse as inerentes dificuldades do setor em um país imenso e muito heterogêneo, este ano ainda tivemos a interferência da pandemia do novo coronavírus. As medidas necessárias para a redução da circulação de pessoas pegaram em cheio o setor que foi, provavelmente, o mais atingido pela crise. Os voos praticamente cessaram e as empresas da área da aviação tiveram suas atividades praticamente paralisadas, com reflexos enormes para os profissionais da área.

Assim, de forma a sinalizar um auxílio à aviação, o programa é lançado após amplos estudos dos setores envolvidos, sobre as medidas que poderiam trazer novamente vida à aeronáutica brasileira. A amplitude das medidas demonstra a gravidade da situação, mas também indica a importância do setor e a intenção de torná-lo ainda melhor do que estava antes da crise. O programa não se limita a tentar restabelecer as condições anteriores, mas mudar as regras e marcos regulatórios da aviação em geral. Gerar um novo ambiente.

Os principais objetivos do programa Voo Simples já destacam a grandeza das intenções: melhoria da satisfação e da qualidade dos serviços prestados, redução de custos, fomento à entrada de novos agentes, aumento da segurança jurídica e transparência na regulação, estímulo à indústria aeronáutica nacional e redução da assimetria no setor.

Dentre as 52 medidas lançadas, muitas ainda estão em estudos e dependentes de consulta pública, aberta pela ANAC, para a definição de prazos e parâmetros definitivos, como no caso da validade das habilitações dos tripulantes. Hoje, essa validade é anual e requer que as empresas, e mesmo os autônomos, refaçam diversas provas, simuladores e testes, todo ano, para se manterem alinhados com a legislação, o que gera custos e tempo não produtivo. Neste caso, como feito em outros países, há a proposta de que a habilitação possa ser permanente, desde que o certificado médico e alguns testes de proficiência sejam realizados periodicamente.

Outras medidas visam facilitar a operação de pequenas empresas, o que propicia o desenvolvimento da aviação também longe dos grandes centros, aumentando a capilaridade da economia e a redução das enormes diferenças regionais. Nesse sentido, regras mais flexíveis para empresas menores teriam grande impacto. Ainda, a facilitação da operação remota para a aviação aeroagrícola e um marco regulatório para a aviação anfíbia, este último hoje inexistente, mas que seria extremamente útil no Norte do país, onde faltam aeródromos, mas abundam rios e lagos.

A simplificação dos processos para autorização de fabricação, importação e registro de aeronaves poderá agilizar e reduzir os custos das empresas do ramo que hoje se sentem presas a burocracias intermináveis. Ou seja, o programa Voo Simples é ambicioso, mas necessário e, se bem conduzido, poderá trazer novamente a aviação para os caminhos do crescimento.

O mais importante é o movimento, a iniciativa do governo brasileiro em, reconhecendo a importância do setor, agir quando há necessidade. Não há como desenvolver um país como o Brasil, com sua dimensão, sem a devida infraestrutura aeronáutica, de meios e pessoas, e de aeronaves para transportar riquezas, negócios, turistas, para uso na agricultura, no salvamento e, porque não, com as aeronaves anfíbias, que podem ajudar decisivamente no combate a incêndios florestais, utilização da qual ainda carecemos, e tanto.

Pela amplitude do programa, há que se esperar resultados expressivos na flexibilização, simplificação e estímulo às atividades. E isso é importante, pois os profissionais da aviação e o Brasil não podem esperar, mas em cada medida adotada deve ser levada em conta a segurança, pois não custa lembrar que na aviação essa é a prioridade número um.




Fábio Augusto Jacob - Coronel Aviador da reserva da Força Aérea Brasileira, coordenador e professor da Academia de Ciências Aeronáuticas Positivo (ACAP) da Universidade Positivo.

 

13º salário deve ser pago integralmente para quem teve redução de jornada

Nota técnica do governo põe fim às dúvidas de empresários quanto ao pagamento do benefício

 

 

O governo divulgou nota técnica definindo que o pagamento do 13º salário deve ser feito integralmente, mesmo nos casos em que houve redução da jornada de trabalho em função da pandemia do Coronavírus. A regra não se aplica a quem teve contrato suspenso. Apesar de não ter força de lei, Daniela Boni, coordenadora de RH da Contax Contabilidade e Planejamento Tributário, explica que a nota técnica deve ser seguida pelas empresas que não desejam judicializar a questão.

“Mesmo com a nota técnica, é necessário verificar os acordos firmados com cada sindicato, pois algumas categorias, incluíram a cláusula de que o décimo deverá ser pago de forma integral”, explica Daniela.

A especialista orienta que o benefício deve ser calculado sobre a remuneração do mês de dezembro, sem considerar as reduções de jornada e salário que possam ter ocorrido durante o ano. Porém, no caso de suspensão do contrato de trabalho, o documento estabelece que não será contabilizado o período em que o profissional não trabalhou. “Só será considerado para o cálculo do 13º salário o mês em que o trabalhador tenha exercido suas funções por 15 dias ou mais”, esclarece Daniela. 


 
Férias
 
A nota técnica do governo também orienta as empresas para o pagamento de férias. No caso de jornada reduzida, não há alteração no benefício. Há mudanças somente para quem teve suspensão do contrato de trabalho. “Os períodos em que o contrato foi suspenso não serão considerados na contabilização do período de férias. Caso o trabalhador tenha tido uma suspensão de 60 dias, esses dois meses não irão contar para o período aquisitivo.  É como se o período ficasse congelado e voltasse a contar na data de retorno do contrato de suspensão, sendo assim, muitos trabalhadores, terão seus períodos aquisitivos alterados e prorrogados em decorrência da suspensão”, explica Daniela.


Dicas para a Black Friday

Valter Police, financeiro da Fiduc, preparou algumas dicas para se preparar para não cair em cilada na Black Friday. Confira:


1 - CUIDADO COM OS PREÇOS ALTERADOS

Finalmente chegou o dia que muitos esperam: a famosa "Black Friday". Aquele sonho de consumo que está muito mais perto por causa dos descontos avassaladores. Bom, isso é o que a propaganda nos faz pensar.

A realidade, no entanto, fica bem distante dessa imagem, ao menos na maior parte do que observamos. Em alguns casos, produtos que têm seu preço majorado dias ou semanas antes, aparecem com desconto na Black Friday, mas, de verdade, ele apenas voltou ao seu preço normal.

Em outros, os descontos são muito específicos para produtos com baixa saída, considerados "encalhados" e que entrariam de promoção de qualquer forma.

É claro que existem promoções, algumas até atrativas, mas em quantidade muito menor do que muitas vezes pensamos.


2 - AVALIE O QUE REALMENTE PRECISA

Com esse cenário, qual é a melhor forma de não cairmos em armadilhas de consumo?

Na minha opinião, comprar algo que custa R100 por R10, mas que você não precisa, continua sendo um desperdício e uma má escolha. Comprar algo de R100 por R95, mas que você precisa, pode ser um bom negócio.

Assim, antes de comprar, reflita se o produto ou serviço realmente estava na sua "lista" e era realmente necessário.


3 - PESQUISE

Se você tem algo que está pensando em comprar, monitore os preços, faça comparativos pela internet e aí, talvez, você possa encontrar uma oferta interessante.


4 - NÃO ESQUEÇA DOS SEUS OBJETIVOS

tome muito cuidado para que essa data promocional não faça você comprar coisas que, na verdade, não precisa, porque daí, mesmo que o desconto seja grande, seu dinheiro não será utilizado na busca por seus verdadeiros objetivos.


5 - CONSIDERE INVESTIR

Por fim, caso você realmente não esteja precisando comprar nada, que tal se dar um presente diferente? Já pensou em deixar de comprar coisas que muitas vezes são pouco aproveitadas e investir esse dinheiro? É um presente que você dá para o seu "eu" futuro e essa seria uma Black Friday que, com certeza, traria algo muito positivo para sua economia.


Depois do PIX, o que esperar da fase de teste do Open Banking que começa no final de novembro

Divulgação/UzziPay

Entenda a revolução tecnológica que está mudando os rumos do setor bancário no Brasil


Ao longo da última década, o segmento bancário vem passando por diversas transformações na sua forma de atuação, sempre priorizando a tecnologia como principal ferramenta. Depois do internet banking, vieram os aplicativos de bancos, que permitem fazer a maioria das operações da conta sem sair de casa e, por fim, os bancos 100% digitais, como as fintechs, sem agência física.

Segundo a Pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), as transações por meio digital representaram 63% do total de R$ 89,9 bilhões de operações realizadas em 2019. Em abril de 2020, ano que foi marcado pela pandemia e isolamento social, esses números aumentaram e 74% das operações bancárias foi por meios digitais.

Essa transformação tecnológica no setor aumentou recentemente com o lançamento do PIX, pelo Banco Central (BC). A ferramenta garante a realização de transações financeiras, que demoram poucos segundos e que podem ser realizadas até mesmo por meio de smartphones. As transferências do PIX devem substituir soluções como os antigos DOC e TEC – que são meios mais caros de transferir dinheiro – e, podem ser feitas entre pessoas físicas gratuitamente. As operações via PIX também estão disponíveis para transações entre empresas e até o governo, mas estas modalidades possuem um custo, porém bem mais acessível do que DOC e TEC.

 

Depois do PIX, vem aí: Open Banking

Outra novidade já anunciada pelo BC é o Open Banking, um sistema de compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros, que é controlado pelos próprios clientes em plataformas de tecnologia. O objetivo é dar mais autonomia e controle da vida financeira aos próprios usuários, sendo possível inclusive receber ofertas de crédito de outros bancos, mesmo sem ter vínculo ou conta aberta.

Com essa novidade o objetivo é permitir ao usuário maior organização de seus dados financeiros em diferentes plataformas, utilizando uma única chave de acesso e determinando quais dados serão compartilhados com cada uma delas. É possível, inclusive, vincular um meio de pagamento a um determinado aplicativo de compras.

A chegada do Open Banking abre um horizonte de crescimento para o setor financeiro, incluindo as instituições como as fintechs que vêm ganhando muito espaço e relevância nos últimos anos. A solução aumentará o campo de atuação dessas empresas e tornará o mercado bancário/financeiro ainda mais digital.

Márcio Barnabé, Chief Marketing Officer da UzziPay, uma fintech que possui a proposta de preservar uma árvore na Amazônia a cada novo cliente, explica que a implementação do open banking deve começar no final desse mês, em 30 de novembro, de acordo com calendário divulgado pelo Banco Central. O sistema deverá seguir sendo implementado até meados de outubro de 2021, quando todas as fases do sistema deverão ser concluídas.

O especialista defende que a novidade do Open Banking será muito benéfica para o segmento. “Essa ferramenta dá o controle na mão do usuário de bancos e dá liberdade para que ele possa escolher onde as informações serão utilizadas e quais serviços ele vai contratar. Para as fintechs é uma oportunidade de chegar de vez e com mais força ao mercado”, diz.

Márcio afirma também que o Open Banking surge como uma oportunidade de fazer com que as fintechs expandam suas operações e tornem-se mais abrangentes, cada vez podendo atender aos clientes de maneira mais completa, como bancos clássicos, mas com o diferencial da tecnologia e modernidade nos serviços.

 

Segurança e comodidade

Pensado para simplificar a gestão financeira, que é uma dor de cabeça para muitas pessoas, o open banking possibilitará reunir todas as informações em um único aplicativo, com uma única senha, sem a necessidade de abrir todas as contas – para as pessoas que possuem mais de uma – e fazer um controle mais burocrático.

Através do sistema de API (Interface de Programação de Aplicativos), uma fintech pode desenvolver um aplicativo que sintetize todos os dados financeiros do cliente em um único lugar, atualizando tudo de maneira automática e com padrões de segurança bem estabelecidos.

O Chief Marketing Officer da UzziPay argumenta que o Open Banking é um conceito muito empolgante para todo o setor bancário, já que ele chega como um facilitador. Além disso, fintechs menores poderão começar a equilibrar e jogo e ter maior poder de concorrência com bancos tradicionais e já consolidados.

A proposta do Banco Central é justamente incentivar a competição no sistema bancário, pois, além de abrir portas para empresas novas que já nasceram com a veia tecnológica como principal vertente, faz com que os bancos tradicionais invistam em inovação e sistemas para modernizar o atendimento.

Dentre as vantagens do Open Banking, é possível citar:

  • Maior controle do cliente, que se torna o responsável pelo compartilhamento de suas informações financeiras;
  • Compartilhamento de informações e dados, de modo automático e seguro
  • Maior liberdade de concorrência e aperfeiçoamento do mercado;
  • Incentivo à modernização do setor bancário e ao desenvolvimento de gadgets inovadores;
  • Mais transparência na gestão de informações do cliente;
  • Customização de produtos e serviços a partir dos dados dos consumidores;
  • Mais opções de crédito e benefícios como redução de taxas e facilidade nas condições de pagamentos;
  • Organização de todos os produtos e serviços contratados pelo cliente em um único app;
  • Maior simplicidade no gerenciamento das receitas, despesas, dívidas e investimentos, favorecendo a saúde financeira dos usuários;
  • Maior igualdade entre empresas concorrentes, já que poderão acessar o histórico de diferentes consumidores;
  • Possibilidade de construir itens capazes de se integrar a diferentes sistemas.

A agilidade no processamento de um volume muito alto de dados será o grande diferencial, partindo da premissa que as fintechs já têm esse como um dos principais meios de administrar as informações dos usuários.

“É importante democratizar esses processos e fazer com que o cliente se sinta mais seguro e cada vez mais dono dos seus próprios dados, sem que se pareça com épocas antigas, onde ele estava preso ao seu banco e tinha que pagar multas para se desvincular. Hoje o cliente está no comando das informações, não o contrário”, finaliza Márcio Barnabé. 


 

UzziPay

https://www.uzzipay.com/
https://www.facebook.com/contauzzipay/
https://www.instagram.com/contauzzipay/

 

 

6 dicas para economizar estudando fora

Ao morar em outro país, um bom planejamento financeiro é essencial para controlar os gastos do dia a dia e aproveitar a experiência da melhor forma possível


Estudar no exterior é um processo que exige muitas responsabilidades, não apenas em aspectos pessoais, mas também em aspectos financeiros. Além do custo da universidade e da acomodação, o estudante precisa considerar os gastos com alimentação, transporte, saúde e lazer, por exemplo. E com os impactos financeiros causados pela crise do novo coronavírus e as incertezas no setor econômico nacional e mundial, saber organizar bem as finanças e se planejar a longo prazo são hábitos que se tornaram ainda mais importantes.

Pensando nisso, a OK Student, consultoria acadêmica para estudantes brasileiros que querem ingressar em uma universidade no Reino Unido, separou seis dicas essenciais para auxiliar jovens que sonham em estudar fora do Brasil, mantendo o orçamento sob controle e aproveitando ao máximo a experiência. 

  1. Faça um controle semanal dos gastos

Controlar as despesas semana a semana permite que o estudante analise seus principais gastos e tenha uma visão mais ampla de seu orçamento. Para isso, é fundamental criar uma planilha para organizar todos os valores separadamente e, assim, identificar quais gastos são essenciais e o que pode ser eliminado.

  1. Repense o que realmente é essencial

É importante que o estudante saiba distinguir entre os itens essenciais para sua estadia no exterior e os supérfluos. Esse deve ser um exercício diário de reflexão sobre o que é necessário adquirir naquele exato momento e o que pode ser deixado de lado. Com a empolgação de estar em outro país e com uma certa autonomia financeira longe do controle dos pais, o jovem pode comprar por impulso e se arrepender no final do mês.

  1. Procure um trabalho no tempo livre

Trabalhar durante a graduação ou pós é a realidade da maioria dos estudantes internacionais. Nesses casos, é possível procurar um emprego part-time, no qual se trabalha por 4 horas por dia em um restaurante, loja, hotel ou comércio, por exemplo. Assim, além de ajudar com as despesas, o estudante tem a possibilidade de desenvolver habilidades pessoais, treinar o idioma e aprender a lidar com novas responsabilidades.  

  1. Pesquise alternativas

Por mais econômico que o estudante seja, ele terá de realizar a compra de itens básicos e será muito enriquecedor explorar a cultura local durante a experiência. Mas em vez de comprar algo na primeira loja ou entrar no primeiro centro cultural que encontrar, é válido pesquisar opções mais baratas na região. Na Inglaterra, por exemplo, há muitas opções gratuitas de lazer, como museus e parques, e algumas cidades oferecem até descontos exclusivos para estudantes em passeios turísticos e atividades culturais.

  1. Evite comer fora todos os dias

Sem dúvidas, conhecer os restaurantes da cidade é uma experiência que não deve ser deixada de lado. Porém, se essa for uma prática diária, pode trazer prejuízos ao final da viagem. Em vez de procurar a opção mais rápida e prática, aprenda a cozinhar e organize suas refeições. Além de ser mais econômico, é uma prática que permite uma alimentação mais saudável e ajuda no desenvolvimento da autonomia.

  1. Aproveite o transporte público

Uma boa forma de economizar em uma viagem internacional é utilizar o transporte público sempre que possível. Deixe o táxi e aplicativos de transporte para emergências, e procure por ônibus, metrôs, trens ou até bicicletas. Além de aproveitar melhor a vivência na cidade, o dinheiro guardado no transporte pode ser usado para outros fins.

 


OK Student 

www.okstudent.com.br

 

6 dicas para fortalecer sua presença no mundo digital e atrair clientes

Com cada vez mais empresas migrando para o digital, ter uma boa presença online é essencial para se diferenciar no meio da multidão, atrair clientes e aumentar as vendas. Apenas no primeiro semestre de 2020, as vendas online cresceram cerca de 145%, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com um estudo realizado pela plataforma Nuvemshop.

Com uma concorrência cada vez maior, muitos empresários estão em busca de novas estratégias para lidar melhor com as vendas online. Pensando nisso, a Followize, startup de gestão de leads e vendas com mais de 280 clientes e 7 mil usuários ativos, reuniu seis dicas essenciais para quem quer começar ou melhorar a presença no mundo digital.

 

Construa a sua credibilidade


Uma pesquisa feita pelo Ibope mostrou que cerca de 92% dos consumidores pesquisam na internet antes de comprar um produto. Isso mostra o quanto é importante ter mais do que um site para divulgar a sua marca, mas produzir um conteúdo de qualidade, que engaje o seu potencial cliente e mostre o quanto você é especialista naquele mercado específico. Tenha certeza      que um bom conteúdo, seja ele produzido em texto, vídeos ou posts nas redes sociais, é uma base muito importante para ter uma boa presença online. É isso que vai atrair consumidores, conduzi-los no processo de compra e, finalmente, fidelizá-los.

 

Invista em estratégias de SEO


Pode parecer óbvio, no entanto, investir em uma estratégia de SEO é essencial para construir uma boa presença digital para o seu negócio. Afinal, não adianta produzir um ótimo conteúdo se ele não for encontrado pelas pessoas. São as técnicas de SEO que aumentam as chances de uma marca aparecer entre os primeiros resultados de buscadores, como o Google, e isso faz toda a diferença: uma pesquisa da Advanced Web Rankings mostrou que em 71,3% das buscas os usuários clicam em links que aparecem na primeira página de resultados.

 

Tenha um bom relacionamento


Mostre aos consumidores que existem diversas maneiras de contatar a sua marca, seja para esclarecer dúvidas ou pedir ajuda. Para isso, esteja presente nas redes sociais - interaja com o seu público todos os dias e faça posts falando sobre o seu produto ou serviço. Além disso, preste um atendimento rápido, seja por e-mail ou telefone. 

 

Invista no mobile


Uma das tendências mais importantes do marketing digital são os aparelhos móveis, já que, a cada ano que passa, mais pessoas costumam usar os seus smartphones para navegar na internet.  Invista em um site responsivo, que se adapta a qualquer formato de tela, e pense sempre na criação de aplicativos para celular. Isso fará toda a diferença na sua estratégia e aumentará a sua chance de vendas. 

 

Incentive feedbacks


Uma das maneiras mais econômicas, fáceis e eficientes de melhorar a presença online da sua marca e ainda obter a confiança do usuário é recebendo avaliações de pessoas que já utilizaram o seu serviço e/ou compraram o seu produto. Por isso, solicite que os seus clientes e parceiros avaliem a sua empresa. Esses feedbacks funcionam como uma ‘prova social’ da qualidade do seu negócio e faz com que as pessoas se sintam mais à vontade para comprar, investir e recomendar a sua marca. 

 

Foque na gestão de leads


Por último, mas não menos importante, está a gestão dos leads - potenciais clientes que chegam por meio de diversos canais na internet. Invista em uma ferramenta de gestão de leads e vendas, afinal, não adianta ter presença na internet, receber muitas visitas diariamente, e não conseguir converter esses números em vendas. É a gestão dos leads que possibilita que os outros passos e investimentos tenham retornos mais rápidos e efetivos. 


Advogado especialista em Direito do Consumidor alerta para 10 golpes que podem transformar a sua Black Friday em 'blackfraude'

Com a continuidade da epidemia do Covid-19 e do distanciamento social, a Black Friday, que tradicionalmente acontece no dia 27 de novembro, deve ser majoritariamente digital em 2020. O fechamento do comércio e a insegurança em relação a frequentar lojas e locais fechados trouxe uma mudança radical no comportamento do consumidor brasileiro e internacional - de acordo com dados revelados pela CNN, 51% dos consumidores se sentem ansiosos com a perspectiva de comprar produtos em lojas físicas, e 64% do budget destinado às compras de fim de ano serão destinadas ao comércio online. 

A pandemia também incentivou as empresas a aumentarem o período de descontos, com promoções do início ao fim de novembro. A intenção é dar tempo ao consumidor e criar novas possibilidades de vendas - de acordo com pesquisa da ABComm, a estimativa da Black Friday este ano é apresentar um crescimento de 77% das vendas em relação a 2019, atingindo a marca de R$6,9 bilhões apenas entre o período de 18 a 30 de novembro.

O crescimento das vendas online, entretanto, também trouxe um número elevado de golpes em esquemas de e-commerce, o que dificulta a vida do consumidor que ainda não está habituado a fazer muitas aquisições fora de lojas físicas. Pensando nisso, o advogado e especialista em direito do consumidor, Marco Antonio Araujo Junior reuniu 10 dicas para evitar golpes online e aproveitar a Black Friday com tranquilidade.

1. Sites falsos
O consumidor recebe uma promoção atrativa de um produto ou serviço, com preço incrível, geralmente de uma marca conhecida, que deve ser acessada a partir de um link encaminhado por e-mail, SMS ou mensagem de aplicativo. Quando clica no link, é remetido para uma página falsa, com mesmo formato da página original da empresa que tem a marca conhecida (logo, produtos e layout idênticos).
A página falsa, chamada de página espelhada, vai recolher os dados do consumidor (nome, cpf, dados do cartão), pode receber os valores do pagamento, mas não vai realizar a entrega.
O consumidor paga, não recebe e além disso está sujeito a ter seus dados utilizados em operações fraudulentas. 


Como se prevenir?
Nunca acesse links enviados por e-mails, SMS ou aplicativos de mensagens. Se decidir comprar, digite o endereço da empresa e acesse você mesmo o site 



2. Senhas de cartão
O consumidor vai realizar uma compra pela internet e em dado momento da operação é solicitada a senha do cartão de débito, do cartão de crédito ou até mesmo a senha de acesso ao internet banking. 


Como se prevenir?
Nunca digite sua senha pessoal de cartão de débito, cartão de crédito ou acesso a internet banking. Essa senha só serve para utilização em compras nas maquininhas, no caixa eletrônico ou no caixa do banco. Essa senha é pessoal. Não repasse a terceiros. 



3. Boleto falso
O consumidor realiza uma compra pela internet em site fraudulento ou inseguro, acreditando estar comprando no site original da empresa, e opta por realizar o pagamento por meio de boleto bancário. O boleto bancário encaminha o pagamento para outra conta, que não a da empresa na qual o consumidor acredita estar comprando. Como o pagamento foi para um fraudador, a empresa não irá encaminhar o produto e o consumidor ficará no prejuízo 


Como se prevenir?
O pagamento em boleto bancário só pode ser realizado se for encaminhado pela empresa na qual a compra foi realizada. Confira no boleto se no campo "cedente" está o nome da empresa na qual você realizou a compra. Se não estiver, entre em contato com a empresa por telefone (procure o telefone na internet) e peça para confirmar se aquele boleto é válido. Não pague boletos emitidos em nome de pessoas físicas se a compra foi realizada em uma empresa.


4 - O produto entregue é diferente do produto comprado
Você comprou um determinado produto anunciado no site, com fotos, e no momento da entrega recebe um produto diferente. Ainda que na foto conste aquela advertência de "meramente ilustrativa", o fornecedor é obrigado a entregar aquilo que foi anunciado, com características e descrições que estavam no site e na foto, sob pena de ter que devolver todos os valores pagos. A regra vale para anúncios feitos em redes sociais.

Como se prevenir?
Na hora que estiver pesquisando produtos na internet, tire um "print" da tela do computador ou do celular ou faça a impressão física. Essa é a garantia que o consumidor tem de que o anúncio ocorreu.E se receber um produto diferente do que foi comprado o consumidor terá direito a um abatimento no preço ou a devolução dos valores pagos, na íntegra, sempre à sua escolha. 



5. Site ou app inseguros
Na hora de comprar pela internet, o consumidor tem que se precaver o máximo que puder. Muitas vezes o site do fornecedor não tem segurança das informações digitadas e permite que programas espiões possam capturar os dados do consumidor e utilizá-los em novas compras. 


Como se prevenir?
Verifique se o site tem a indicação de um cadeado fechado. Geralmente fica na parte inferior (as vezes fica do lado esquerdo e outras vezes do lado direito). Esse sinal indica que as informações digitadas são criptografadas e que o risco de fraude é muito menor. Veja também se quando digitar o endereço da empresa no browser da internet (espaço onde digitamos o www.site.com.br) aparece que a conexão é segura ou não segura. Se for segura, a chance de fraude também é menor. Se a compra for realizada por aplicativo, o cuidado deve ser em manter a última versão do aplicativo instalada. Isso costuma minimizar o risco de fraudes. 



6. Preço do produto, preço do frete e preço total
Geralmente os anúncios indicam somente o preço do produto, sem informar qual seria o preço do frete. Mas na hora de encerrar a compra e fechar o carrinho, o consumidor é surpreendido com um valor altíssimo de frete, às vezes até maior que o valor do produto, tornando a compra inviável. 


Como se prevenir?
Antes de fechar a compra, consulte qual o valor do frete. Os sites de ecommerce e os aplicativos de compra devem ter a possibilidade de consulta do valor de frete antes da realização da compra. Não adianta ter uma boa promoção do produto se o frete está absurdo.

7. Prazo de entrega
As empresas, no intuito de realizar a venda, costumam prometer para o consumidor, especialmente nessa fase de Black Friday, um prazo de entrega aceitável, que faz com que o consumidor feche a compra. Contudo, muitas vezes a empresa não tem o produto em estoque ou não tem condições logísticas de realizar a entrega no prazo combinado.E aí surge um dos principais problemas da data: o descumprimento do prazo de entrega do produto. 


Como se prevenir?
Geralmente, o prazo de entrega está informado no site ou no aplicativo. Na hora de comprar, tire um "print" ou imprima a página para conseguir comprovar o prazo de entrega prometido.Se o prazo não for cumprido, o consumidor poderá desistir da compra ou exigir o cumprimento obrigatório da obrigação, sem prejuízo de buscar no Judiciário uma indenização por danos materiais e, em alguns casos, até por danos morais.

8. Passar informações pessoais por telefone depois da compra
Em algumas situações, logo depois que o consumidor digita informações pessoais em uma página fraudulenta, golpistas entram em contato pedindo outras informações, como por exemplo, dados bancários ou senhas. 


Como se prevenir?
Nas compras realizadas pela internet em sites sérios, não há necessidade de completar os dados do consumidor. Se isso acontecer, desconfie. Não passe informações pessoais pelo telefone. Nem os bancos nem as lojas costumam solicitar informações pessoais, como senha, em ligações telefônicas. Quando isso acontecer, no caso dos bancos, as senhas são digitadas no teclado do celular ou no computador e nunca são ditas para o atendente 



9. Preços diferentes no anúncio e no carrinho
Nessa época de BF, as empresas que atuam de má-fé costumam se aproveitar do momento de impulso do consumidor para realizar fraudes. Essa fraude bateu recorde de reclamação em 2019 e o consumidor precisa ficar atento. O produto tem um preço na hora do anúncio e quando vai para o carrinho tem um preço maior. 


Como se prevenir?
O consumidor tem que se atentar ao anúncio e ao momento do fechamento da compra e caso constante diferença, não realizar a compra. Se já comprou, tem direito de exigir que o preço do anúncio seja o preço a ser aplicado e que a diferença paga seja devolvida. A devolução deverá ser pelo mesmo meio que foi feito o pagamento, salvo se o consumidor aceitar que seja por meio diferente.

10. Pagamento por depósito bancário ou transferência bancária
Esse é um meio incomum para o pagamento de compras realizadas pela internet em grandes empresas ou sites. As empresas costumam preferir pagamento por cartão de crédito ou cartão de débito. Portanto, se realizar a compra de um produto em um site e só tiver a opção de depósito bancário ou transferência bancária, fique atento. Pode ser a indicação de perigo a vista. 


Como se prevenir?
Confira se a empresa existe (consulte o CNPJ da empresa no site receita.fazenda.gov.br) e se o depósito ou a transferência estão sendo realizadas para a empresa ou site. Caso seja em nome de alguma pessoa física, a chance de ser um golpe é muito alta.

Um último alerta: caso seja vítima de golpe na Black Friday, registre uma reclamação no site do Procon ou na Senacon, faça uma ocorrência policial e se precisar entrar com uma ação por meio de um advogado de confiança.





Marco Antonio Araújo Júnior - Advogado especialista em Direito do Consumidor;
Professor de Direito do Consumidor e Ética Profissional;
Diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - Brasilcon
Jurista do Grupo de Trabalho da Fundação ProconSP; Assessor-Chefe da instituição em 2019;
Fundador e professor do MeuCurso
Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP de 2013 a 2018
Conselheiro Seccional da OAB/SP de 2013 a 2018
Membro da Comissão Nacional de Defesa do Consumidor do Conselho Federal da OAB de 2013/20183.

 

Mercado de palestras cresce com opções de plataformas digitais

No início de março o mundo passou por experiências novas e não muito agradáveis. Com a pandemia do novo coronavírus, muitos setores e empresas tiveram grandes prejuízos, resultando em incerteza sobre o futuro, entre eles está o de palestras, que teve grande impacto durante o ano. No entanto, para a surpresa de profissionais da área, foi possível contornar a situação com um fator fundamental para a sobrevivência no período, que é a tecnologia.

Durante o início da pandemia houve realmente um hiato do setor, que também causou medo nesses profissionais, mas com o passar dos meses a área cresceu exponencialmente. De fato, tivemos uma queda brusca no volume de trabalho, já que os eventos presenciais deixaram de acontecer. Mas a partir do momento que as empresas e os profissionais começaram a ver no digital boas oportunidades de disseminar conhecimento de forma rápida, fácil e barata, os eventos começaram a acontecer.

O cenário de atrações online ganhou muito espaço durante esse período, desde shows a apresentações e palestras e, boa parte delas tem um grande lucro sobre o investimento do público. Os benefícios são tanto para os profissionais do palco quanto para a audiência, já que assistir a eventos pela internet permite maior flexibilidade no acompanhamento do conteúdo, mais conforto e segurança. Tivemos muitos feedbacks positivos sobre as últimas produções, como o Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento, em que haviam muitos palestrantes simultaneamente, e como aconteceu pela web, foi possível assistir mais de uma apresentação no mesmo horário e garantiu mais liberdade para quem participou.

Atualmente, muitas pessoas estão em casa fazendo home office e, por conta disso, investem mais no próprio conhecimento, muitos produtos digitais foram acelerados e por isso todos passaram a adquirir cada vez mais produtos online, sejam formações ou mentorias.

Mas é importante ressaltar que esse método também exige cuidados, é necessário ter ferramentas que fazem com que o público se mantenha entretido com o tema. Além de iluminação e áudio adequados, uma boa imagem e internet de qualidade também é necessário ter recursos que prendam a atenção do ouvinte. Quando você acessa o YouTube descobre que há conteúdo de uma série de palestrantes e todos são gratuitos. Então o evento ao vivo não pode ser simplesmente um vídeo, é necessário interagir, perguntar, ter contato com a plateia, quanto mais interação mais valioso é aquele momento. Existem diversas ferramentas que proporcionam uma interação inesquecível em eventos on-line.

O mercado de palestras presenciais também tem previsão de crescimento, apesar da opção digital. Os eventos que ocorrem presencialmente serão ainda mais valorizados nos próximos meses, já que essas apresentações promovem encontros agradáveis que estão fazendo falta para as pessoas. O ano de 2021 promete ser o melhor ano do mercado, pois além das conferências presenciais que irão ocorrer, as versões online também continuarão acontecendo.

 

 


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston/ EUA). www.slivnik.com.br


Nas eleições municipais, policiais militares mostraram que já correm em raia própria!

Em 2016, o resultado das urnas apresentou como grande novidade a presença de policiais militares disputando e vencendo eleições. Naquele pleito, foram eleitos três prefeitos, nove vice-prefeitos e 103 vereadores, todos policiais militares da ativa e da reserva, oficiais e praças. Em 2016, Jair Messias Bolsonaro era apenas um deputado federal do baixo clero, eleito pelo Rio de Janeiro, que começava a se apresentar para a disputa presidencial.

Veio 2018, e, agora sim, na esteira da mudança, tendo como bandeira o combate à corrupção, o combate à criminalidade, a defesa da vida, da família, da pátria e de Deus o bolsonarismo surgiu, e muitos militares foram eleitos para as Assembleias Legislativas, Câmara de Deputados e Senado Federal. A bancada da segurança aumentou exponencialmente, trazendo resultados positivos para as forças de segurança e, consequentemente, para a Sociedade.

Os policiais militares foram fundamentais e decisivos na eleição de Jair Bolsonaro, sendo responsáveis por mais de 15 milhões de votos na chapa vencedora.

Este ano, havia grande expectativa sobre como se sairiam os militares na eleição.

Estima-se que mais de 1,2 mil policiais militares, ativos e veteranos, oficiais e praças disputaram as eleições municipais só no Estado de São Paulo. Dos cerca de 80 que almejavam o cargo de prefeito, oito foram eleitos; dos cerca de 100 que disputaram vice-prefeituras, 13 foram eleitos. E dentre os mais de mil que queriam ser vereadores, 90 foram eleitos; ficando outros tantos na suplência.

O número de votos recebidos pelos candidatos associados da DEFENDA PM, por exemplo, chegou próximo dos 500 mil. Já a soma de votos recebidos pelos policiais militares em geral ultrapassou 1,5 milhão.


Algumas conclusões podem ser tiradas: 

1) por não investir pesado na campanha, o Presidente da República continua sem o crédito dos eleitos, como em 2016, quando era um deputado sem expressão nacional. O número de policiais militares que conseguiram sucesso na empreitada manteve-se estável, com ligeira queda do número total cuja raiz está na eleição de vereador. Já para os cargos do Executivo, onde podem realmente exercer o poder de mando e mudar o rumo das cidades, é nítida a evolução: aumento de quase 200% dos prefeitos e de quase 100% de vice-prefeitos comparativamente a 2016. 

2) os policiais militares criaram um espaço próprio, e conseguiram isso com a mais produtiva das armas: eles estão próximos do povo, são responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela resolução de problemas no dia-a-dia das cidades; são eles que estão com a população 24 horas por dia. Essa relação parece garantir uma confiança na possibilidade de esses homens e mulheres continuarem a prestar seus serviços à população, trabalhando nas casas legislativas e no Executivo, como políticos;

3) apesar do empenho de muitos na tentativa de destruir essa relação de confiança, a resposta das urnas vem comprovando um aumento da presença dos militares estaduais na busca por um espaço na política. Na última eleição para o governo de São Paulo, três candidatas a vice-governadora eram policiais militares.

A participação e a eleição de militares no pleito deste ano espelham um recado aos ditos defensores da Democracia que não são, evidentemente, democratas. Pois esses distorcem o processo constitucional e legal da participação política dos militares e criticam seu ingresso na vida política. Os militares estão cada vez mais exercendo sua cidadania apoiados por aquele que defende seus direitos fundamentais. E eles estão, evidentemente, mais qualificados para a defesa dos direitos do cidadão.

Talvez esse seja o medo dos falsos democratas!

Contrapondo falas de autoridades que deveriam defender os direitos fundamentais (mas não sabem diferenciar política de politicagem, ou partidarização da instituição militar), repetem frases de cunho ideológico-dominadora afirmando que quando a política ingressa pelo corpo da guarda dos quartéis a disciplina sai pela porta do fundo. Afirmo que o significado é exatamente o oposto: quando a institucionalização dos direitos políticos ingressa pelo corpo da guarda dos quartéis a Democracia se consolida; consolidam-se a Hierarquia e a Disciplina; consolida-se o Estado de Direito. O que sai pela porta do fundo é o arbítrio e a ditadura! 

Que vença a Democracia! Com os direitos fundamentais plenos dos militares!

 



Cel Elias Miler da Silva - presidente da DEFENDA PM



Pix leva transformação digital a bares e restaurantes

Uma das novidades mais aguardadas no mercado financeiro acaba de ser lançada oficialmente para todo o país. O Pix, sistema de pagamentos instantâneos, chega em meio à promessa de ser uma alternativa mais ágil e econômica que as opções existentes até então. O motivo para tamanha expectativa é o impacto que o serviço terá no mercado como um todo, afetando desde grandes bancos, que lucram com as transações TED e DOC, empresas de emissão de boletos, e até mesmo pequenos empreendedores.

Para bares e restaurantes, o novo serviço pode ter vindo a calhar. Serviços de alimentação estão entre as dez atividades mais prejudicadas pela pandemia de Covid-19, segundo o Diário Oficial da União. Um outro dado, resultado de um levantamento do Sebrae em parceria com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), mostra que 7% desses estabelecimentos fecharam devido à crise. Ainda, nove em cada dez empresas do setor tiveram queda no faturamento.

Mas, se teve algo que os últimos meses nos ensinaram, foi a importância da tecnologia. Será ela, por meio da transformação digital, que poderá auxiliar bares e restaurantes no processo de retomada. Em relação ao Pix, são diversas as vantagens:

  • Pagamento sem contato: a volta às atividades exige a responsabilidade e o comprometimento dos estabelecimentos com a saúde de seus funcionários e do público em geral. Adotar soluções que evitem a circulação e o contato entre pessoas, como o Pix, que permite o pagamento de boletos e transações sem custos, ajuda a garantir segurança para todos.
  • Rapidez: a recomendação de sair somente o necessário ainda está valendo. Portanto, quanto menos tempo todos passarmos fora de casa, melhor. Uma das principais demandas dos clientes antes da pandemia era a agilidade no atendimento. Com a simplificação da forma de pagamento, o estabelecimento pode destinar os funcionários para outras atividades, melhorando a experiência
  • Maior rotatividade das mesas: como resultado da agilidade no atendimento e no pagamento, o bar ou restaurante ganha na movimentação de clientes. Em um momento em que muitos estão contendo os gastos, focar no volume de clientes pode alavancar o caixa do estabelecimento.
  • Menos dinheiro físico nos caixas: com pagamentos digitais disponíveis a todo instante, reduz-se a necessidade de os caixas manterem grande quantidade de dinheiro físico, tornando os estabelecimentos menos vulneráveis a assaltos problemas com troco.
  • Redução de custos: além disso, por ser um sistema gratuito ou com um custo bastante reduzido para empresas, os estabelecimentos podem substituir as máquinas de cartão pelo Pix. Toda economia é bem-vinda!

É hora de bares e restaurantes focarem na otimização de recursos e atividades. Entender as expectativas dos clientes, oferecer mais segurança e conforto e aprimorar a experiência no local certamente ajudarão a cativar o público. O próximo ano deve apresentar boas perspectivas para o setor, com um maior controle da pandemia e (esperamos!) a chegada da vacina!




Alan de Carvalho - advogado do Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e região).

Trabalhou Tem Direito

www.trabalhoutemdireito.com.br


Posts mais acessados