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terça-feira, 26 de maio de 2020

TABAGISMO


No Dia Mundial sem Tabaco, confira 5 dicas para parar de fumar

Para a maioria dos fumantes, parar de fumar é um objetivo de vida. Com a vigência de leis municipais que apertam o cerco contra o cigarro, a sociedade tem reconhecido a importância e os benefícios de abandonar o fumo. Não se trata uma meta fácil, mas tangível, principalmente para quem procura a ajuda de especialistas.

No Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado neste sábado (31 de maio), confira cinco dicas da pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Andrea Sette, para largar o cigarro.


1.   Conheça os benefícios de largar o vício;
Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o consumo de derivados do tabaco pode causar quase 50 doenças diferentes. “Principalmente doenças pulmonares, como asma e bronquite crônica, cardiovasculares, como o infarto, além de câncer”, afirma Dra. Andrea. O INCA alerta ainda para riscos de impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo e infecções respiratórios.  Fica comprovado, então, que parar de fumar é altamente recomendado.


2.   Procure ajuda profissional;
“A pessoa que deseja parar de fumar deve procurar ajuda profissional de um médico ou de um psicólogo. A porcentagem de pessoas que consegue para de fumar por conta própria é muito pequena”, diz Dra. Andrea. Com o apoio de quem entende do assunto, as chances de cessar o uso do cigarro naturalmente crescem bastante.


3.   Controle a “fissura”;
Segundo Dra. Andrea, a “nicotina funciona como um relaxante. A droga é absorvida pelo sangue e atinge o sistema nervoso”.  Com isso, a pessoa que tenta cessar o fumo terá que lutar contra o momento de ‘fissura’ - o desejo espontâneo de fumar - que dura alguns segundos e provoca ansiedade. “Neste momento, a pessoa pode comer algum alimento saudável, como uma fruta, ou beber água. Caso não esteja no trabalho, a pessoa pode fazer exercícios físicos. Isso ajuda a controlar a fissura”, explica Dra. Andrea.


4.   Controle também a balança;
“É comum que a pessoa que está tentando parar de fumar troque o cigarro por doces, que liberam serotonina e tranquilizam durante a ‘fissura’, ou outros alimentos prazerosos”, diz Dra. Andrea. Com isso, é importante ficar de olho na balança para abandonar o fumo de uma maneira saudável, sem ganhar alguns quilos.

5.   De olho nos jovens;
Segundo Dra. Andrea, é mais comum que adultos parem de fumar. “Devido a alguma manifestação na saúde, dependendo do grau de dependência da droga, o adulto começa a reconhecer a importância de parar de fumar. Já o adolescente e o jovem são, atualmente, os maiores grupos de risco em relação ao tabagismo e ao uso de álcool”. 

É recomendado parar de fumar o quanto antes para evitar a dependência de outras drogas. Segundo informações da organização World Health Statistics (WHO), divulgadas em 2011, jovens fumantes , quando comparados a não fumantes, consomem três vezes mais álcool e usam oito vezes mais maconha.



Como está o seu coração?


No inverno, aumentam os riscos de doenças cardiovasculares

Os dias frios sempre despertam preocupação em relação a doenças respiratórias, como gripes, resfriados e rinites alérgicas. Mas, no entanto, poucos sabem que as baixas temperaturas representam também risco de complicações cardiovasculares.

Em temperaturas com média diária abaixo de 14º C, ocorre um aumento de até 30% nos casos de morte por infarto do miocárdio. O cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Alexandre Alessi, explica que qualquer risco cardiovascular pode ser mais prevalente no inverno. “Isso ocorre porque as reações do organismo em baixas temperaturas sobrecarregam o sistema cardiovascular, que precisa trabalhar mais no frio para manter o equilíbrio térmico”, afirma.

O aumento da densidade do sangue é outro fator que pode explicar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares no inverno. Em períodos frios, o sangue se torna mais denso e viscoso, propiciando a formação de coágulos e nos vasos sanguíneos- fazendo o sangue circular menos até o coração. Isso pode causar desde isquemia, que é a falta de circulação nas artérias coronárias, até angina – dor no peito, ou até mesmo um infarto agudo do miocárdio associado ou não à morte súbita.

“Os riscos crescem em especial para pessoas que já apresentam alguma predisposição”, esclarece o médico. Segundo o cardiologista, as pessoas que correm mais riscos de apresentar problemas cardiovasculares no frio são idosos, bebês e crianças, desnutridos, alcoólatras, cardiopatas, pneumopatas e pacientes oncológicos.

A exposição intensiva ao frio, também pode desencadear a hipotermia. “Nessa época do ano observa-se mortes de moradores de ruas e a hipotermia é a principal causa.. Ela acomete principalmente as pessoas menos favorecidas e que ficam nas ruas, o excesso de álcool e o uso de roupas úmidas pode acarretar mortes”, alerta.

Para o médico, o inverno é um convite aos maus hábitos e é importante manter as mesmas rotinas saudáveis do verão. Para cuidar da saúde do coração nos dias mais frios, o cardiologista dá algumas dicas:

- Se aqueça com roupas adequadas e saia de casa sempre bem agasalhado;

- Mantenha hábitos saudáveis de atividade física regularmente, mesmo com baixas temperaturas, pois o sedentarismo é um grande fator de risco.

- Faça uma boa alimentação, com maior ingestão de calorias.


Sintomas

O maior sintoma de um infarto é a dor. A sensação é de aperto localizada no peito, à altura do coração. Porém o cardiologista explica que os sintomas da mulher e do homem podem ser diferentes e também surgir de forma silenciosa. “Uma das hipóteses são decorrentes da parte hormonal”, explica o cardiologista. As coronárias nas mulheres – artérias que que levam ao músculo cardíaco o sangue necessário ao seu funcionamento - são mais finas, e uma grande parte da dor torácica na mulher pode ser atípica, isto é, com características diferentes que o homem tem, como a dor intensa . Outros sinais que podem ser observados são o suor intenso, náusea e palidez cutâneo, que ocorrem em conjunto no momento do infarto.

O diagnóstico do infarto é realizado através dos exames eletrocardiograma, hemograma e dosagem, no sangue, de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas.

Dia Nacional de Prevenção e Combate ao Glaucoma


O diagnóstico precoce pode prevenir a perda de visão 


No dia 26 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A maioria dos portadores da doença não sabe que a possui, já que normalmente o problema não apresenta sintomas.

Porém é importante ficar alerta, já que a doença pode provocar perda irreversível da visão, conforme explica a oftalmologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dra. Eliane de Araújo Lima.

No desenvolvimento do glaucoma, o olho pode produzir um líquido claro que é drenado para fora através de pequenas aberturas microscópicas ao redor da íris (parte colorida do olho). Quando essas aberturas fecham, a pressão aumenta dentro do olho. “Esse aumento pode comprometer o nervo óptico devido às alterações circulatórias e causar até cegueira”, explica a oftalmologista.

Existem diversos tipos de glaucoma: o crônico é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos; o congênito é quando se nasce com o problema; no agudo a pressão arterial sofre uma elevação rápida, causa uma dor tão intensa que o paciente pode ter náuseas e vômitos; já o secundário pode aparecer em decorrência de outras enfermidades. A doença pode se manifestar por meio de alguns sinais, como fotofobia (sensibilidade à luz), diminuição visual rápida, pupilas que não reagem à luz, olho vermelho, lacrimejamento, dor de cabeça, náuseas e vômitos. 

Um dos fatores que influenciam no surgimento do glaucoma, é a questão genética. “O glaucoma é uma doença de caráter hereditário, e por isso em famílias de portadores de glaucoma há a necessidade que todos façam os exames preventivos”, ressalta. O acompanhamento oftalmológico deve ser feito desde o nascimento da criança, caso apresente fotofobia intensa ou olhos que lacrimejam muito, podem ser indícios de glaucoma congênito. “Essa enfermidade pode causar uma cegueira irreversível, mas o diagnóstico precoce amplia as chances de controle”, completa. 


Diagnóstico e tratamento

Para diagnosticar a doença é necessário realizar um exame que mede a pressão do olho. O oftalmologista também examina o nervo óptico e avalia como está o campo visual, para medir a visão periférica do paciente. “A grande dificuldade dos pacientes que são diagnosticados com o glaucoma é a perda da visão periférica, o que estreita o campo de visão”, relata.

Caso o glaucoma seja diagnosticado, pode ser controlado com o uso contínuo de medicamentos, por meio de tratamento cirúrgico a laser ou cirurgia convencional. “O paciente deve continuar fazendo os exames periodicamente para verificar se a doença está controlada. A perda da visão poderá ocorrer mesmo com pressão ocular baixa”, afirma.

Segundo a OMS, Organização Mundial de Saúde, 80% da cegueira do mundo é curável ou evitável; a médica salienta que um diagnóstico precoce é muito importante. “Devido à falta de prevenção e tratamento, o glaucoma é a maior causa de perda de visão irreversível”. 


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