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sábado, 2 de maio de 2020

As medidas tomadas noutros séculos para combater as epidemias são replicadas no presente


Combater a propagação de uma epidemia nunca foi tarefa fácil. Se analisarmos o que acontece hoje em dia, não é difícil imaginar o esforço gigante feito em outras épocas. Segundo a arqueóloga portuguesa Joana Freitas se analisarmos como combatiam o alastramento das doenças em séculos passados podemos ficar surpreendidos com as semelhanças.

"Ao analisarmos dados e documentos que se referem a outros surtos epidémicos ao longo da história verificamos que algumas medidas que tomamos hoje eram as usadas à data para reprimir o avanço das doenças. Em diversas alturas o isolamento, a quarentena e o estabelecimento de cordões sanitários foram uso recorrente."

Estas medidas eram aplicadas e replicadas em muitos países do mundo. A realidade que vivemos hoje em dia não é novidade.

" Havia cuidados, as pessoas tinham consciência de que se não travassem um surto no seu início seria muito difícil não evitar uma catástrofe. Temos variados exemplos além dos referidos acima. Em Portugal,por exemplo, já no século 15 existia um controlo sanitário das embarcações. Embora incipiente demonstrava a clara noção dos pontos que podiam ser rastilhos de uma epidemia. Mais tarde,os barcos teriam mesmo de ficar em quarentena para que houvesse certeza que tanto marinheiros como mercadorias não seriam um veículo de transporte para convidados indesejados.", explica Joana Freitas.

Ainda segundo a arqueóloga, "as próprias linhas que delimitavam cidades, uma muralha ou estrutura semelhante funcionavam como cerco sanitário. Há inclusive documentos que atestam que em algumas cidades era exigido que apresentassem uma declaração da sua boa saúde, garantindo que não estivera em nenhum lugar exposto a alguma doença nos 30 dias anteriores  antes de ser autorizado a entrar.".

A realidade que vivemos com a pandemia de covid-19 é nova para nós mas não é nova para o mundo.

"Como costumo dizer, ciclicamente o ser humano lida com situações desta natureza. A história é boa professora. As medidas de hoje foram as medidas de ontem. Mesmo algumas como o fecho de fronteiras entre países ou o esforço para diminuir as pessoas que circulavam. Não é nova a noção de que quanto mais pessoas estiverem em contato umas com as outras maior será a dimensão do surto.", explica.

Ainda segundo a arqueóloga, " já no combate a outras pestes, verifica-se um esforço de deixar circular apenas quem era indispensável. Trabalhadores agrícolas, forças de segurança como exército ou marinha, padres e madres que muitas vezes auxiliavam nas práticas da medicina, padeiros e vendedores de alimentos. Como vemos embora com séculos de diferença a realidade é bastante semelhante.", conclui.







Joana Freitas - formada em arqueologia pela Universidade do Porto e pela Universidade Autónoma de Barcelona, tem por áreas de estudo a pré-história e a evolução da espécie humana. Membro e sócia da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e unidades no Brasil e na Holanda. De entre dezenas de trabalhos de campo de diversas épocas, os mais importantes foram os trabalhos e estudos nos lugares calcolíticos de Foz Côa. Desenvolve ainda trabalhos nas áreas da arquitetura de terra e a sua presença no desenvolvimento humano. 


Os cinco países com a maior média salarial do mundo


Os países europeus concentram a maior renda média salarial. Claro que pode ter uma diferença mais contundente entre áreas centrais e periferias, tanto de salário quanto de custo de vida, levando em conta saúde, aluguel, alimentação, educação etc. A ideia é trazer quantias com base em uma vida com as contas equilibradas e sem grandes luxos.

Os números podem ser assustadores, comparados com os valores brasileiros, seguindo uma expectativa de qualidade de vida. Aqueles que o governo oferece como subsídio para os cidadãos, a diferença chega a ser gritante. Quando alguém diz que o Brasil é a sétima economia do mundo, não é bem assim. Porque neste aspecto, trata-se daquilo que o país é capaz de produzir, mas é necessário pensar no que traz de benefício para a sua população, o que retornar como qualidade de vida, segurança pública, e incentivos para empresário. E o Brasil está bem longe de chegar nesses níveis.


5º - Suíça (salário médio $ 3540.00): quem já esteve na Suíça sabe sobre o que estou falando. Existem bairros muito bons e outros não tão bons assim, mas a qualidade de vida é muito boa. Uma informação importante sobre esse lugar é que 20% da população que ganha melhor, recebe no máximo um valor 20% maior do que a população que menos ganha. Então existe um espaço grande entre o nível mais baixo e o nível mais alto, para vocês entenderem que não é apenas no Brasil que existe uma má distribuição de renda. Ainda assim, mesmo com essa distribuição, ainda há qualidade de vida e salário digno, para aqueles que estão em uma posição menos avantajada.

O salário médio na Suíça é de $ 3540.00. Uma curiosidade é que o Franco Suíço (moeda do país) está valendo mais do que o dólar, aproximadamente $ 0.2. Quando você coloca isso num parâmetro de custo de vida médio percebe que Zurique e Geneva, por exemplo, têm custos mais altos, então eu excluí esses lugares para colocar parâmetros mais realistas. O custo médio familiar nesse país é um dos mais altos do mundo, chegando perto dos $ 3400.00, então uma família que vive com um salário médio não terá muita sobra de caixa.


4º Noruega (salário médio $ 3790.00): embora o custo de vida nesse local seja alto, não é tanto quanto na Suíça. É possível viver (sem contar os centros) com valores em torno de $ 2500 até $ 3500, o que vai permitir que essa família tenha mais sobra de caixa e conforto. Se a pessoas que recebe esse salário médio optar por viver em um lugar mais modesto, mas com conforto, ainda pode ter uma economia média de $ 1000 mensais.


3º Áustria (salário médio $ 3850.00): é um lugar muito bonito e agradável. Um pouco acima do valor oferecido na Noruega, e com um custo de vida bastante alto e próximo ao valor total do salário médio, em um lugar de classe média para baixa. Seria um salário alto, mas com o custo de vida bastante compatível, especialmente se comparado com outros países da região, como Portugal, Espanha ou França. Ainda assim, a qualidade de vida é ainda melhor do que nesses países.


2º Estados Unidos (salário médio $ 4850.00): devido à dimensão dos Estados Unidos, se você comparar costa leste com costa oeste, a diferença é gritante. De Nova Iorque à Mirror Beach, na Carolina do Sul, a diferença no custo de vida pode chegar a 50% e então indo até a Flórida os custos voltam a subir. Na Costa Oeste a situação é a mesma. Publicações informam que o custo médio de uma família de três pessoas nos EUA varia de $ 1300 a $ 2300. Particularmente, acredito que com $ 2300, se você levar uma vida mais modesta, pagando aluguel, plano de saúde e alimentação é possível viver bem. Com um salário médio de $ 4850 e vivendo com a renda de $ 2300 é possível ter uma boa quantidade para poupar e fazer um pé de meia ao longo dos anos.


1º Luxemburgo (salário médio $ 5480.00): um lugar muito agradável e que vale a visita. Tem um custo de vida médio de $ 3700. Ou seja, se você ganha aproximadamente $ 5400 e gasta $ 3700 tá sobrando uma boa quantia para fazer uma poupança ou melhorar ainda mais o seu padrão de vida. Isso significa que o cidadão que estiver morando em Luxemburgo, tendo uma vida de classe média a baixa, é possível que aumente a qualidade de vida dentro mesmo salário médio baixo.

Mesmo com um salário médio baixo é possível ter qualidade de vida, dignidade, criar uma perspectiva de uma economia melhor, ter uma poupança ou aumentar os gastos e ter uma qualidade de vida melhor, com mais educação ou investimentos em viagem, esporte em razão do alto poder aquisitivo.

Fazer uma comparação com o Brasil é justo, mas é necessário que sejam feitas muitas melhorias para que ele alcance esses números tão atraentes. O Brasil é um país continental, tem uma capacidade grande de produção e de riqueza, faltam alguns ajustes nessa estrutura para que as coisas funcionem. Não acontece de um dia para o outro, mas uma vez que as pessoas tenham consciência desses fatores, é mais simples de chegar lá.






Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 64 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


Confira quatro dicas do Descomplica para fazer o estudo a distância mais eficaz



A rede é a maior plataforma de educação online do Brasil. Entre as orientações da edtech, uma rotina bem definida e organização da casa para os estudos
 
Com o novo contexto, a economia como um todo tem se desafiado a uma digitalização. Na educação, o obstáculo também é grande: muitas escolas precisaram correr para adaptar o modelo de aulas ao ensino online. Do lado dos alunos também existe um desafio: aprender a estudar em plataformas digitais sem perder a concentração, absorvendo os conteúdos da melhor forma possível.
"Embora os alunos de maneira geral sejam todos adeptos das novas plataformas e saibam usá-las bem, hoje enfrentam um novo desafio: aprender a estudar a distância e fora do ambiente tradicional das escolas", diz Marco Fisbhen, CEO do Descomplica, maior plataforma de educação online do Brasil e líder no segmento preparatório para Enem e vestibulares. "Estudar online é algo que requer disciplina e rotina. É muito diferente da maneira como se estuda em sala de aula", completa.
Como startup 100% online - e primeira edtech a ingressar no ensino superior -, o Descomplica trabalha com o ensino online há quase 10 anos.
A seguir, Marco aponta as principais dicas que reuniu ao longo desses anos para ajudar os estudantes na aprendizagem a distância.
 
Casa organizada para os estudos
É preciso que o aluno tenha o seu próprio canto de estudos, um local em que ele possa se conectar às aulas e fazer as tarefas com tranquilidade.
"Por isso é importante definir onde será esse local. Precisa ser um ambiente com boa conexão, com pouco ruído. Cômodos onde há mais pessoas, ou com televisão e rádio ligados, devem ser evitados", orienta o CEO do Descomplica.
 
Disciplina
O estudo em casa só funcionará se o aluno entender que deve estabelecer uma rotina para todas as suas atividades: acordar, alimentar-se, estudar e descansar devem estar bem distribuídos em horários fixos ao longo do dia.
"Ter horário definido para cada uma das tarefas do dia - e também para os momentos de lazer - ajuda a se concentrar melhor e a seguir um ritmo equilibrado de estudos no dia", comenta Fisbhen. 

Alternar tarefas ao longo do dia
Sobre a questão das tarefas citada acima é importante salientar: alternar todas as atividades diárias é o ideal não apenas para a produtividade ser maior, mas também para dar descanso ao cérebro.
"Levar horas em uma mesma atividade gera um desgaste muito grande para o aluno. Sugerimos sempre aos alunos do Descomplica alternar o estudo ou a leitura do dia com alguma atividade de lazer. Essa é uma maneira de relaxar mais rápido e retomar as atividades mais focado", diz o CEO.
 
Conectar-se é importante - e se desconectar também
Uma das grandes curiosidades dos especilaistas no momento é entender como o corpo humano e a sociedade reagirão a esse período de isolamento e menos contato físicopelo qual o mundo passa. Marco Fishben diz aos estudantes que é importante se manter conectado e ativo em grupos e redes sociais. O isolamento, hoje, deve ser apenas físico, não virtual.
"Manter-se falando com colegas e professores para tirar dúvidas ou apenas conversar é uma sugestão que temos feito aos nossos estudantes. Esse contato é importante para o aluno não se sentir sozinho e até para pensar melhor sobre o conteúdo que está aprendendo em aula", diz Marco.
Isso não significa, porém, que o estudante está liberado para abusar das redes sociais nesse período: é preciso separar o momento de lazer da hora do estudo. "Redes como o Instagram ou o Facebook minam a atenção dos alunos. Durante o tempo em que aluno estará estudando, a nossa sugetsão é que ele faça logoff destas redes e possa focar exclusivamente nos estudos", conta.


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