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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Poupinha, o atendente virtual do Poupatempo, agora emite Atestado de Antecedentes Criminais


O atendente virtual Poupinha, do Poupatempo, acaba de ganhar uma nova função para facilitar a vida dos cidadãos. Agora ele ajuda as pessoas com Carteira de Identidade (RG) do Estado de São Paulo a tirar o Atestado de Antecedentes Criminais pela internet. O documento é emitido na hora e enviado no formato digital por e-mail, sem nenhum custo.
 
O Poupinha está disponível no portal do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), e atende 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Ele agenda horário para quem precisa ir a um dos 72 postos fixos do Programa Poupatempo do Governo do Estado de São Paulo. 

Em pouco mais de dois anos, desde que entrou em operação, o robozinho do Poupatempo já trocou mais de 266 milhões de mensagens e realizou 11,2 milhões de agendamentos de horários para pessoas que precisaram ir ao Poupatempo. Ele atende em linguagem natural, por meio de uma caixa de diálogos (chat), e chega a ser confundido com um atendente humano: já recebeu mais de 1,3 milhão de mensagens de respostas simpáticas contendo expressões como 'Obrigado' ou 'Deus te abençoe'.
 
A nova funcionalidade do Poupinha é parte da estratégia do Poupatempo de facilitar cada vez mais a vida das pessoas, oferecendo serviços por canais eletrônicos. Assim as pessoas economizam tempo e podem concluir o atendimento virtualmente, sem necessidade de atendimento presencial. "Trabalhamos para incluir cada vez mais serviços nos canais eletrônicos, aproveitando as novas tecnologias para aproximar o Estado do cidadão", afirma Ernesto Mascellani Neto, Superintendente da Prodesp, empresa de tecnologia da informação do Governo de São Paulo que faz a gestão do Programa Poupatempo. 

Para tirar o Atestado de Antecedentes com o Poupinha é necessário fazer cadastro no Portal do Poupatempo. O cidadão cadastrado tem acesso a outros serviços online, como consultas de agendamentos ou do setor de Achados e Perdidos e formulários do Serviço de Investigação e Reconhecimento de Paternidade. "O Poupinha usa inteligência artificial e está aprendendo novos serviços", acrescenta o Mascellani Neto.
 
Outros canais eletrônicos usados pelo Poupatempo são o aplicativo 'SP Serviços' e os totens de autoatendimento espalhados em postos e também em estações de trem e metrô, shoppings e supermercados. Os 114 totens instalados desde 2016 já prestaram 643,8 mil serviços. Eles são usados por 1,2 mil cidadãos por dia em média. Já o aplicativo SP Serviços, que fornece informações do Poupatempo e diversos outros serviços de órgãos do Governo de São Paulo, já foi baixado mais de 3 milhões de vezes desde 2017.

 
Como agendar atendimento no Poupatempo

 
Para garantir conforto e eficiência nos atendimentos, o Poupatempo atende com hora marcada. O agendamento pode ser realizado pelos seguintes canais de atendimento :

 
 Portal na internet: www.poupatempo.sp.gov.br;

 
Poupinha: assistente virtual disponível no canto inferior direito da tela do portal do Poupatempo;
 
Aplicativo SP Serviços: acesso a informações e serviços pelo celular ou tablet.
 
Totens de autoatendimento: Permitem realizar e solicitar serviços sem passar pelo atendimento presencial. Entre as opções estão a emissão de Atestado de Antecedentes Criminais, Certidão de CNH, pesquisa de débitos e restrições de veículos, segundas vias de RG ou CNH e agendamento de horário, entre outros. Os totens estão em shoppings, supermercados, estações do Metrô e da CPTM (endereços em www.poupatempo.sp.gov.br).



Atendimento eletrônico: Agendamento e informações sobre serviços agendados, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
De telefone fixo: (11) 4135-9700 - Capital e Grande São Paulo
0300 847 1998 - demais municípios do estado de SP
De celular: (11) 4135-9700 - todos os municípios do estado de SP

 
Programa Poupatempo
 
O Poupatempo é um programa do Governo do Estado, executado pela Prodesp. Iniciado em 1997, conta atualmente com 72 unidades fixas, em todas as regiões administrativas do Estado, além de um posto móvel que atende a áreas do entorno da Grande São Paulo.
Em pesquisa de satisfação com os usuários divulgada no último mês de março, o Poupatempo obteve 98,8% de aprovação. Em 2019, o programa foi eleito pelo quinto ano consecutivo o ‘Melhor Serviço Público de São Paulo’ pelo Instituto Datafolha. 

Só em 2019, as 73 unidades do Poupatempo prestaram 13,1 milhões de atendimentos até maio. Outros 177,8 mil serviços foram prestados de forma eletrônica, pelo portal www.poupatempo.sp.gov.br. E, além disso, 178,3 mil usuários concluíram serviços nos totens de autoatendimento.
 
Desde que foi criado, em 1997, o Programa Poupatempo já prestou 578.729.833 (mais de 578 milhões) de serviços aos cidadãos. O número equivale a 12,8 vezes a população do Estado de São Paulo, estimada em 45,5 milhões pelo IBGE.

 

Saúde e tecnologia: Inteligência Artificial aplicada em tratamentos e diagnósticos médicos


Soluções baseadas em IA proporcionam resultados de exames mais precisos e direcionam robôs em cirurgias que necessitam de mais precisão; Aplicações de tecnologia assistiva são criadas para ajudar na tarefa do dia a dia de pessoas com deficiência


O uso da Inteligência Artificial vai revolucionar e melhorar ainda mais a área da saúde, facilitando diagnósticos, barateando custos de exames e dando mais rapidez para tratamentos. Já na área de tecnologia assistiva, que consiste em soluções para melhorar ou aumentar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência, projetos desenvolvidos beneficiam as tarefas do dia a dia, proporcionando maior autonomia.

De acordo com Diego Nogare, Chief Data Officer da Lambda3 – empresa referência no setor tecnológico, com foco em soluções digitais –, muitos são os ganhos para o desenvolvimento da medicina. “Por meio de um aplicativo, o médico pode receber informações sobre o estado do paciente em tempo real, armazenar dados, e fazer cruzamento deles para um diagnóstico mais preciso”, explica.

Além disso, guardar essas informações de forma segura e sem intervenção humana, utilizando a criptografia, analisar histórico de saúde dos pacientes para sinalizar diferentes sintomas e possíveis doenças presentes ou até futuras, analisar sequenciamento de genes com o objetivo de auxiliar oncologistas no diagnósticos e tratamento de câncer, mais rapidez na leitura e interpretação de imagens nos exames de radiografia, tomografia e ressonâncias são  exemplos de como a tecnologia pode atuar nesta área.

 “Aplicações robóticas para cirurgia já existem há anos, mas hoje falamos de soluções mais avançadas, com robôs autônomos que podem suturar pontos, remover tumores com extrema precisão e causar menos danos aos tecidos, tornando a cicatrização mais rápida, o que reduz o risco de infecção”, Diego Nogare.

Estudos recentes na área de sequenciamento genético apontam que podemos encontrar variantes ou padrões de variação que indicam predisposição das pessoas a doenças comuns, como autismo, doenças cardíacas e cânceres específicos. No metabolismo, o uso de drogas para a cura de doenças pode ser beneficiado para que os profissionais clínicos façam prescrições e dosagem para cada indivíduo de forma personalizada e mais assertiva.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido tem um projeto para sequenciar 100.000 genomas de famílias londrinas, que possuem membros diagnosticados com doenças raras ou câncer. Nos EUA, o Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (NHGRI) planeja financiar com US$ 240 milhões de dólares pesquisas de doenças comuns e doenças raras por US$ 40 milhões até 2020.

Temos também avanços na área de tecnologia assistiva, por exemplo, os aplicativos que lêem a tela do computador ou celular ou podem identificar produtos por meio do código de barras, soluções que beneficiam não só os cegos, mas pessoas que têm dificuldade de aprendizagem ou dislexia, por exemplo.

“Com a democratização de ferramentas de IA, esses projetos podem beneficiar comunidades inteiras”, pontua Diego Nogare. Números da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam o potencial de pessoas com deficiência que podem ser beneficiadas com essas aplicações: 17% da população mundial têm dislexia e 5% sofrem de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Com relação à Síndrome de Down, a OMS aponta que a cada 1.100 crianças nascidas no mundo, uma possui a anomalia genética do cromossomo 21. São 300 mil famílias afetadas no Brasil e 250 mil nos Estados Unidos. Já o número de deficientes visuais no planeta atinge 380 milhões.

A expectativa é que a Inteligência Artificial evolua para tornar a medicina mais preventiva, minimizando possíveis sofrimentos para os pacientes, reduzindo custos e riscos a área da saúde. Ela não substituirá os médicos e irá muito além de robôs, vai trabalhar para capacitar ainda mais os profissionais da área.


Drones ajudam autoridades a reconstruir cenas de acidentes de carro


Tecnologia é nova escolha de departamentos de polícia dos Estados Unidos para captação de dados em reconstituição de eventos reais, além de evitar colisões secundárias 

 
Você já esteve preso no trânsito por diversas horas por conta de um acidente? Muitas pessoas se perguntam por que a polícia não retira os carros envolvidos rapidamente da via e liberam o trânsito o quanto antes. Apesar de quererem liberar a via o mais rápido possível, muitas pessoas não sabem que as autoridades precisam registrar uma imagem clara da cena pois os veículos envolvidos, bem como os escombros, podem se tornar uma investigação criminal. A cada minuto, uma batida permanece, o que aumenta a poluição, o tráfego e aumenta o risco de acidentes secundários. Tudo isso contribui para a perda de produtividade e para a polícia que trabalha nas estradas, ferimentos e vidas perdidas.

Acidentes de carro exigem que as autoridades tenham uma documentação precisa e rápida das cenas. Para isso, é necessário, uma equipe forense para realizar a reconstrução do que aconteceu. Esses dados captados servem para a análise dos profissionais com o objetivo de ter um parecer dos danos ocorridos no local afim de reconstituir o evento real para um possível uso em tribunal.

Antigamente, a polícia trabalhava em cena com réguas e fitas métricas, marcando com um X e um O em folhas de papel milimetrado. Mais tarde, começaram a usar o Total Stations, um scanner a laser que veio do mundo da pesquisa e da construção. Na época, foi um passo revolucionário pois um processo que às vezes levava de seis a oito horas poderia ser realizado de três a quatro.

Drones: nova tecnologia para reconstrução de acidentes de carro

Nos últimos dois anos, os drones passaram a ajudar na reconstrução de cenas e locais de acidentes entre veículos. Ao contemplar os drones para essa tarefa, a polícia conseguiu reduzir o tempo necessário para mapear um local e coletar provas em 20 ou 30 minutos. Além disso, os dados coletados são melhores agora do que com métodos anteriores, que levaram horas.

Um exemplo são alguns departamentos de polícia dos EUA que têm adotado a tecnologia drone. Uma nova
pesquisa da Universidade de Purdue, localizada em West Lafayette, no Estado de Indiana, mostra a eficácia dos drones quando se trata de limpar estradas após um acidente de carro.
 

Os departamentos de polícia dos EUA estão adotando rapidamente a tecnologia de drone DJI para economizar tempo e vidas na reconstrução de cenas de acidentes de carro.

Diferença entre a vida e a morte

Essa é uma ótima notícia para motoristas que, de outra forma, poderiam ficar presos no trânsito. Além disso, para os socorristas que trabalham nessas cenas, essa pode ser a diferença entre a vida e a morte.

"A probabilidade de uma colisão secundária aumenta em 3% a cada minuto que o incidente principal está em andamento", diz Andrew Klane, agente do departamento de polícia de Massachusetts e pioneiro no uso de drones para a reconstrução de colisões. “Acidentes de trânsito e acidentes por incidentes continuam a ser uma das principais causas de ferimentos e mortes em serviço para agentes da lei, bombeiros e pessoal de reboque e recuperação”, finaliza.

"A cada quatro minutos de fechamento (de estrada), percebemos o trânsito em uma milha", diz o capitão Robert Hainje, do escritório do xerife do condado de Tippecanoe, em Indiana. “Quando temos trânsito em fila na interestadual, aumentamos a taxa de acidentes em aproximadamente 24 vezes”, completa Darcy Bullock, professor de engenharia civil da Universidade de Purdue, que colaborou com a polícia no uso de drones para a reconstrução de acidentes.

"Nosso procedimento de coleta de dados usando um drone pode mapear uma cena em cinco a oito minutos, permitindo que os agentes de segurança pública liberem as estradas muito mais rapidamente após um acidente", explica Ayman Habib, professor de engenharia civil Thomas A. Page, da Purdue, que desenvolveu um procedimento fotogramétrico que permite que dados coletados na cena sejam posteriormente transformados em modelos 3D. "No geral, ele pode reduzir em 60% o tempo de inatividade do fluxo de tráfego após um acidente", explica o Capitão Hainje, que experimentou as técnicas.

 

O Capitão Rob. Hainje e o capitão Terry Ruley do condado de Tippecanoe, testam a tecnologia de drones para uso em locais de colisão de veículos. A tecnologia foi usada para mapear cenas de acidentes veiculares 20 vezes em 2018. (John Bullock e Erin Easterling / Purdue University)


Drone mantém os trabalhadores seguros

Reduzir o tempo necessário para avaliar uma cena de acidente ajuda a reduzir o congestionamento do tráfego e a manter os socorristas em segurança. O drone também pode manter esses trabalhadores mais seguros, reduzindo a quantidade de tempo que eles precisam gastar fisicamente na estrada. Os pilotos dos drones podem manter uma distância segura dos carros que passam enquanto pilotam para registrar imagens de um acidente.

“O próximo passo é aumentar o uso. Ir além de duas ou três agências na área utilizando rotineiramente e crescer para uma implantação estadual mais escalável, sendo usada por todos os socorristas e pela polícia estadual”, diz o Prof. Bullock. Departamentos de Polícia da cidade de Oregon, no estado de Massachusetts (EUA), bem como outros estados do país, já começaram a usar drones para reconstrução de cena de acidentes de carro.

Andrew Klane, da polícia de Massachussets, lembra que costumava ficar aborrecido quando as pessoas perguntavam se o trabalho dele era parecido com o que viam na TV. “Você assiste a série CSI, na qual os policiais resolvem acidentes de carro em cerca de 12 segundos. Eu costumava rir dessa cena”. Com o advento da tecnologia drone, no entanto, essa fantasia está se aproximando da realidade. "Estamos chegando lá. Está começando a acontecer”, finaliza Klane. 



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