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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Campanha do Agasalho chega ao Mooca Plaza Shopping


Empreendimento tem três pontos de entrega no local


Com o objetivo de ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade a enfrentar períodos de frio, o Mooca Plaza Shopping está com três pontos de doação de agasalhos. A iniciativa é uma parceria do Shopping com o Fundo Social de São Paulo, ligado ao Governo do Estado, e com entidades públicas e privadas e da sociedade civil.

A Campanha deste ano tem como protagonistas os personagens Ben10 e As Meninas Superpoderosas, do Cartoon Network, que terão uma grande missão: engajar a sociedade para promover um inverno mais solidário, com o tema “Nosso superpoder contra o frio é um agasalho novo”.

As doações recebidas pelo Fundo Social serão destinadas para entidades sociais, entre elas hospitais e centros de acolhida, em todos os municípios do Estado de São Paulo.

Os pontos de entrega de agasalhos, que devem estar em bom estado ou serem novos, estão localizados no corredor do SAC, em frente ao Espaço Família e no acesso de pedestres (ao lado da C&A).



Campanha Junho Vermelho destaca a importância da doação de sangue no Brasil


Hoje, 14 de junho, é Dia Mundial do Doador de Sangue e a ABHH chama a atenção da população brasileira para a importância da doação de sangue regular e voluntária no país, como forma de salvar e garantir a manutenção da vida de pessoas que necessitam de transfusões contínuas.

A doação de sangue é fundamental para aqueles pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea. O número de doadores (1,8%), por mais que esteja dentro dos parâmetros, ainda não alcança a média de 3% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os pacientes que dependem de transfusão de sangue podem ter dificuldade de atendimento se as diminuições nas doações de sangue forem significativas. A ABHH orienta sobre o procedimento que salva vidas, com esclarecimentos das principais dúvidas da população sobre o ato, que é indolor, rápido, voluntário e que pode salvar pacientes, desde aqueles submetidos a cirurgias ou em casos de emergências.

Confira os principais fatos ou fakes sobre a doação de sangue:

  1. Idosos não podem doar sangue. FAKE. A partir de 2013, houve aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem realizar o ato de doação.
     
  2. A doação é restrita a pessoas sem piercing e tatuagem. FAKE. Apenas pessoas com piercing na cavidade oral não podem realizar a doação, pois a boca está mais receptiva a infecções do que outras áreas do corpo. Sobre pessoas com tatuagens, é indicada que a doação seja feita após um ano da realização do desenho, pois é o tempo adequado para manifestações de doenças contagiosas que possam ser transmitidas pela agulha.
     
  3. O peso influencia na doação. FATO. O peso do voluntário deve ser a partir de 50 quilos.
     
  4. Gestantes e lactantes não podem doar. FATO. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem doar. As lactantes devem aguardar 12 meses após o parto. E no período pós-parto, a mulher poderá ser doadora após 90 dias, em casos de parto normal e 180 dias em cesárias.
     
  5. Descanso e alimentação influenciam na doação. FATO. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas intensas pelo menos cinco horas antes da doação. Em relação à alimentação, é preciso estar bem nutrido, com refeições prévias leves e sem gordura. Além disso, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas até 24 horas antes da doação.
     
  6. Doadores estão suscetíveis a doenças transmissíveis via sangue. FAKE. A partir da implementação do teste NAT, doenças como HIV, Hepatites B e C são detectadas pelo procedimento que tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada, mesmo que haja um curto período entre o dia de contaminação e a doação.
     
  7. O doador pode realizar o ato a cada 30 dias. FAKE. A doação de sangue deve realizada com intervalo mínimo de 60 dias para homens e 90 dias, para as mulheres, ou seja, em um período de 12 meses, há possibilidade de doação de até quatro vezes por ano no caso de doador masculino e três, em caso de doadora.



Sobre a ABHH

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (
ABHH) é uma associação privada para fins não econômicos, de caráter científico, social e cultural. A instituição congrega médicos e demais profissionais interessados na prática hematológica e hemoterápica de todo o Brasil. Hoje, a instituição conta com mais de dois mil associados.


Polineuropatia Amiloidótica Familiar


Neurologistas de todo o Brasil em campanha para alertar médicos e cidadãos sobre doença rara e mortal  

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN) inicia campanha nacional para conscientizar os cidadãos sobre uma doença genética rara conhecida como PAF, a Polineuropatia Amiloidótica Familiar ou Paramiloidose. A ação também visa disseminar informações para a própria classe médica, já que muitos sintomas são também comuns a outros males, dificultando diagnóstico e tratamento adequado. 

Brasília será sede de uma dessas ações. A partir das 9 horas, o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal fornecerá palestras para pacientes do ambulatório.  

Dra Ingrid Faber, neurologista especialista em doenças neuromusculares pela Unicamp, acredita que o evento é essencial “É importante conscientizar e possibilitar o diagnóstico precoce de uma doença grave e potencialmente fatal, que possui opções de tratamento.”, acrescentou.  
A PAF é popularmente chamada de “doença dos pezinhos”. Isso 
porque, na polineuropatia, os pés acusam a consequências primeiramente, com perda de sensibilidade à temperatura, formigamento e dor intensa. Como sintoma inicial também pode haver perda involuntária de peso.

 Em seguida os sintomas acometem as mãos e braços e ocasionam também fraqueza e atrofia, muitas vezes com perda da capacidade de deambular. O acometimento do sistema nervoso autonômico é outra característica da doença, gerando sintomas como diarreia, incontinência urinária, disfunção sexual, boca seca e turvação visual. 

Além do sistema nervoso periférico pode afetar outros órgãos, como coração, rins e olhos. O pico de início da doença ocorre entre 25 a 33 anos, podendo levar a morte cerca de 10 a 15 anos após o início dos sintomas.  

Mais comum em descendentes de portugueses (onde a  prevalência pode chegar a 1 caso a cada 1000 habitantes) estima-se que a PAF seja subdiagnosticada no Brasil. É decorrente de uma variante patogênica (mutação) no gene que produz a proteína transtirretina (TTR), a proteína anormal não pode ser adequadamente degradada pelo organismo se acumulando nos tecidos, onde é chamada de amilóide.  

São centenas mutações no gene TTR que podem levar à doença. Comumente, os portadores brasileiros manifestam a predominante também entre os portugueses, a V30M. Em 2018, o Ministério da Saúde incorporou o primeiro medicamento específico para PAF na rede pública. Até então, a única opção de tratamento modificador de doença era o transplante de fígado.  

Mundialmente, junho é destacado como Mês de Luta contra a PAF. É uma reverência ao neurologista lusitano Mário Corino da Costa Andrade, falecido no dia 16/ano 2005, seu descobridor nos idos de 1950.
 

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