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quarta-feira, 12 de junho de 2019

A temporada de gripe chegou: Fique atento às diferenças entre gripe e resfriado


Chegou a época em que a temperatura cai e nós permanecemos muito tempo em ambientes fechados. Esse costume contribui para que alguns vírus sejam disseminados mais facilmente e as doenças respiratórias comecem a dar sinal¹. É justamente quando começamos a ouvir queixas sobre gripe e resfriado, mas há diferenças importantes entre essas duas doenças e é necessário conhecê-las para prevenir e evitar complicações².

Gripe e resfriado são causados por vírus diferentes, mas que apresentam vários sintomas em comum². O resfriado é motivado por algumas espécies de vírus: Rinovírus (principal causa dos resfriados), Adenovírus, Vírus Sincicial Respiratório, Coronavirus, Echovirus e Paramixovirus, entre outros². Os sinais e sintomas dos resfriados aparecem dois ou três dias após a exposição ao vírus. Os mais comuns são: coriza, espirros, tosse, dor de garganta, lacrimejamento, moleza, febre baixa e de curta duração².

O agente etiológico da gripe é o vírus Influenza². A transmissão pode ocorrer por contato direto, de pessoa para pessoa, via espirro, por exemplo, ou indireta, por meio de superfícies ou objetos contaminados². O indivíduo com gripe pode transmitir o vírus a outras pessoas em até mais de um metro e meio de distância².

Realizar o diagnóstico diferencial entre gripe e resfriado é essencial para seguir com o tratamento adequado². A principal diferença nos sintomas de gripe e resfriado é a intensidade. “Uma pessoa com resfriado apresenta as vias aéreas superiores obstruídas, já na gripe os sintomas podem ser mais severos, como a febre alta, dor de cabeça e fadiga”, explica Kelem Chagas, gerente médica da Sanofi Pasteur. (veja quadro abaixo)

Figura 1 – Resfriado versus gripe2-5


A melhor estratégia de prevenção contra a gripe é a vacinação anual, o que reduz significativamente o risco de adquirir a doença e também de complicações e hospitalizações6.  Quanto mais pessoas forem vacinadas, menos o vírus influenza será disseminado e mais pessoas dos grupos prioritários e de risco, que podem ser atingidos de forma mais grave, estarão protegidos6.

Outras medidas de prevenção também podem ser feitas para garantir mais proteção, como higienizar bem as mãos com sabão ou usar álcool-gel, evitar utilizar lenços de tecido, ou objetos de uma pessoa doente e utilizar uma proteção descartável ao espirrar, tossir ou falar8.






Referências:
1. Souza CG. A influência do ritmo climático na morbidade respiratória em ambientes urbanos - dissertação (mestrado). [Internet] Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/07/camilagrosso.pdf. Acesso em: 2017 Jun 20.
2. Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Influenza (gripe). [Internet] Disponível em: https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/04/INFLUENZA-2-de-abril-de_2017-15.pdf. Acesso em: 2017 Jun 13.
3. Center for Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Cold versus Flu. [Internet] Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/about/qa/coldflu.htm. Acesso em: 2017 Jun 9.
4. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Common Colds: Protect Yourself and Others. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/features/rhinoviruses/index.html. Acesso em: 2017 Jun 20.
5. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Clinical Signs and Symptoms of Influenza. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/professionals/acip/clinical.htm. Acesso em: 2017 Jun 20.
6. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Key Facts About Seasonal Flu Vaccine. [Internet]Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/protect/keyfacts.htm. Acesso em: 2017 Jun 13.
7. Kostova D, et al. Retrospective public health impact of a quadrivalent influenza vaccine in the United States. PLoS One. 2013 Jun 19;8(6):e66312
8. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Preventing the Flu: Good Health Habits Can Help Stop Germs. [Internet] Disponível em: https://www.cdc.gov/flu/protect/habits.htm. Acesso em: 2017 Jun 13.


Anvisa aprova o primeiro biossimilar 100% brasileiro do Hormônio do Crescimento Humano


O Hormônio do Crescimento Humano Cristália é produzido com a mais alta biotecnologia para suprir o País de um produto que hoje tem que ser importado


O Laboratório Cristália anuncia mais uma importante conquista para a ciência do País: a aprovação, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do primeiro medicamento biossimilar do Hormônio do Crescimento Humano, ou somatropina. O fármaco biológico foi totalmente desenvolvido pela Divisão de Biotecnologia do Cristália, que também o fabricará em escala industrial, com capacidade para abastecer 100% do mercado brasileiro.

Os medicamentos Biossimilares são fármacos produzidos por tecnologia de DNA recombinante a partir de células animais. Esses medicamentos reproduzem uma molécula originalmente presente em um organismo. O Hormônio do Crescimento Humano é o principal hormônio responsável por regular o crescimento geral do corpo e é importante no metabolismo orgânico. Sua deficiência pode causar o nanismo, ou seja, estatura muito baixa em algumas pessoas, entre outras complicações.

O Hormônio do Crescimento Humano é indicado principalmente para o tratamento de longo prazo de crianças com distúrbios de crescimento devido à produção deficiente de hormônio de crescimento endógeno, doença que acomete 1 em 4.000 crianças. É utilizado também em pacientes com síndrome de Turner (doença genética que acomete mulheres), crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG), síndrome de Prader-Willi, baixa estatura idiopática (sem causa identificada) e terapias de reposição em adultos com deficiência de hormônio de crescimento.

Através da via de desenvolvimento por comparabilidade, seguindo normas regulatórias da Anvisa e em harmonia com as diretrizes internacionais, o hormônio do crescimento humano Cristália foi registrado como biossimilar, após execução completa de estudos pré-clínicos e estudos clínicos Fase I e Fase III, sendo este último realizado em crianças brasileiras com déficit de crescimento. Durante as etapas de desenvolvimento do medicamento, a qualidade, segurança e eficácia apresentaram características altamente similares ao medicamento Genotropin (Pfizer). “Os testes refletem a excelência do nosso hormônio e a capacitação científica dos profissionais envolvidos em mais uma inovação do Cristália”, afirma Dr. Ogari de Castro Pacheco, cofundador do laboratório.

Foram registradas quatro diferentes apresentações do produto na forma líquida, para aplicação em caneta de injeção. O laboratório trabalha ainda no desenvolvimento de uma molécula fruto de inovação radical: um Hormônio de Crescimento Humano de uso semanal. “Como grande parte dos pacientes são crianças que necessitam receber doses injetáveis diárias de somatropina, a possibilidade de utilizar o hormônio apenas uma vez por semana aumenta a adesão ao tratamento e representa mais qualidade de vida para elas e os cuidadores”, explica Dr. Ogari Pacheco.

O início do desenvolvimento do biossimilar Cristália contou com a parceria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), onde o grupo de Engenharia Genética da Universidade construiu o clone recombinante bacteriano super-produtor do hormônio, que foi transferido para o Cristália para as outras etapas do processo.  Posteriormente, o Cristália estabeleceu uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a Fiocruz/Biomanguinhos, visando o aumento do acesso da população brasileira por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e posterior transferência da tecnologia de produção para o setor público.

Todas as etapas de fabricação do Hormônio do Crescimento Humano Cristália, desde a engenharia genética até a obtenção do ativo biológico e envase, são realizadas no Complexo Industrial do Cristália, localizado em Itapira-SP. O Laboratório é pioneiro na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o produto final. Em 2013, o laboratório inaugurou a primeira planta produtiva de Biotecnologia do setor privado nacional, com CBPF concedido pela Anvisa. Já em 2016, obteve o registro do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) biológico colagenase animal-free, enzima utilizada na produção de pomadas para o tratamento de úlceras, queimaduras e feridas. Foi o primeiro produto biológico derivado da biodiversidade brasileira com registro Anvisa, com patentes concedidas nos Estados Unidos e Europa.


Doenças crônicas podem ser agravadas pela falta de higiene bucal


Diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares são algumas delas


A falta de higiene bucal pode acarretar doenças periodontais (gengivas e suporte ósseo) e cáries, com possibilidade de evoluir para problemas endodônticos (canal). Esses focos de infecção na boca, além do problema local, agravam as doenças crônicas preexistentes, como diabetes, por exemplo.

Os pacientes diabéticos devem estar compensados, ou seja, com a doença controlada, principalmente quando são realizados procedimentos odontológicos que envolvem sangramento, cirurgias e raspagens profundas, por exemplo, pois a cicatrização desses pacientes é bastante deficitária. “Além disso, o processo inflamatório gerado por problemas bucais dificulta a absorção de insulina, aumentando a resistência insulínica dos pacientes diabéticos. Dessa forma, haverá uma maior descompensação glicêmica por parte destes pacientes”, explica Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e Diretor de Operações do INPAO Dental - Instituto de Previdência e Assistência Odontológica, um dos principais planos odontológicos do Brasil.

Outras doenças crônicas como a hipertensão e os problemas cardíacos também precisam estar sob controle quando o paciente começa um tratamento dentário, já que o anestésico utilizado deverá ser sem vasoconstritor. O diretor do INPAO Dental ressalta ainda que, em procedimentos odontológicos que envolvem sangramento, deve ser feita a ‘antibiótico-terapia profilática’, evitando-se uma endocardite bacteriana, ou seja, uma infecção do revestimento interno do coração.

“A orientação é que o paciente converse com o seu dentista e explique sobre as doenças crônicas que possui para que ele possa oferecer o tratamento mais adequado e seguro, preservando seu bem-estar e qualidade de vida. Prevenção ainda é o melhor remédio e é o que fazemos nas empresas que possuem nossos planos odontológicos, realizando palestras in company com especialistas que mostram e comprovam os benefícios de se manter saudável e seguir os tratamentos indicados pelo médico e dentista”.


Problemas dentários estão entre os motivos de absenteísmo nas empresas

A ausência de um colaborador por motivos dentários afeta todo trabalho da equipe, pois geralmente acontece de forma inesperada. Há evidente queda da qualidade dos serviços e aumento dos custos, pois as ações para contornar essa ausência não são planejadas. Abaixo as principais razões de aumento de custos devido ao absenteísmo causado por problemas dentários:
  • Perde-se a produtividade do colaborado ausente;
  • Geram-se custos em função de horas extras de outros colaboradores, na tentativa de compensar a ausência;
  • Diminuição total da produtividade dos colaboradores;
  • Custos oriundos de ajuda temporária;
  • Possível perda de negócios e / ou clientes insatisfeitos.
Além da diminuição de produção e aumento de custos, um colaborador com uma saúde bucal deteriorada, em geral, é desmotivado, refletindo em sua efetividade no trabalho, finaliza Dr. José Henrique.




INPAO Dental
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