Pesquisar no Blog

terça-feira, 11 de junho de 2019

Você sabe a maneira correta de lidar com um cão-guia?


De acordo com dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mais de 7 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência visual. As principais causas de cegueira são: catarata, glaucoma, retinopatia diabética, cegueira infantil e degeneração macular, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para um país com um número expressivo de pessoas nessa condição, existem não mais do que 200 cães-guias em atividade que são treinados para ajudá-las.

As raças mais comuns treinadas para se tornarem cães-guia são: Labrador e Golden Retriever. É importante dizer que o treinamento do cão e a entrega ao seu usuário são os últimos passos de uma longa jornada, que inclui dezenas de famílias voluntárias que entregam seu tempo e amor em prol da causa.

Conhecidas como famílias socializadoras, estas pessoas acolhem os filhotes por aproximadamente um ano, expondo-os a uma rotina diária de atividades imprescindíveis. Entre elas estão o uso de transporte coletivo, visitas a espaços públicos, experiências de mobilidade urbana, convivência com outros animais, crianças etc.

Cada cão-guia é destinado ao seu usuário de acordo com o perfil e necessidade da pessoa com deficiência visual. É preciso ter uma conexão entre ambos e lembrar que o cão guia por amor e carinho e não somente por condicionamento.

Muitas pessoas não sabem como agir ao encontrar com esses animais, que estão a trabalho. Podemos dar comida e brincar com um cão-guia? Confira abaixo algumas dicas de como agir na presença deles:

·         Não chame a atenção do cão-guia. É importante lembrar que ele está trabalhando e não se encontra na posição de um bichinho de estimação naquele momento;

·         Não o toque e nem o acaricie enquanto ele estiver usando o peitoral com alça de trabalho. O animal pode se distrair e acabar causando algum acidente com a pessoa com deficiência visual;

·         É preciso que os tutores de cães de estimação controlem seus animais, utilizem coleiras e, de preferência, fiquem afastados dos cães-guias. Caso contrário, ele poderá acabar perdendo o foco de sua atividade principal;

·         Nunca ofereça alimentos ao cão-guia. Ele tem horário certo para comer e certamente estará bem alimentado pelo seu tutor;

·         Fale sempre com a pessoa com deficiência visual primeiro e nunca diretamente com o cão-guia. Já que ele sabe que alguém poderá distrai-lo, e só permitirá a intervenção, caso o cão não esteja à trabalho;

·         Caso alguma pessoa com deficiência visual peça ajuda, o ideal é aproximar-se pelo lado direito dele, de maneira que seu cão-guia fique à esquerda;

·         Se por ventura a pessoa com deficiência visual aceitar ajuda, ela irá pedir para que você ofereça seu cotovelo esquerdo. Neste caso, usará um comando para indicar ao cão-guia que ele estará temporariamente fora de serviço;

·         Ao passar informações para a pessoa com deficiência visual, é preciso indicar com clareza o sentido em que se deve dobrar ou seguir para chegar ao local, assim ele poderá passar a rota ao cão;

·         Não pegue o braço de uma pessoa com deficiência visual que está acompanhado de um cão-guia, sem antes conversar. Muito menos toque na guia do animal, pois a mesma é só para uso do seu tutor;

·         O cão-guia foi treinado e está habituado a viajar tanto dentro como fora do país, em todos os meios de transporte, acomodado aos pés do seu tutor, sem atrapalhar os passageiros;

·         Os cães-guia são capacitados para entrar e permanecer  junto aos seu tutores em todos os tipos de estabelecimentos, tanto de saúde como em lojas, restaurantes, supermercados, cafeterias, cinemas, teatros, centros de estudo ou trabalho, sem causar alterações no funcionamento dos locais e nem incomodar os funcionários ou o público;

·         Devido ao treinamento que recebem, os cães-guias estão capacitados para exercer suas funções e nunca vagam pelos recintos. Eles têm o mesmo direito de gozar de livre acesso a todos os locais públicos como seus tutores.





George Thomaz Harrison - instrutor de cão-guia no Instituto Magnus (https://www.institutomagnus.org/ )


Cuidados necessários para cães e gatos no inverno


Essa época do ano pode ser muito prejudicial para filhotes e pets idosos


Para cães, principalmente, que tendem a gostar mais do inverno, e também têm mais disposição, é uma boa época para uma rotina de atividades físicas. Já para filhotes e animais idosos, é preciso ter cuidado com doenças típicas do período. A médica veterinária do Hospital Veterinário Cão Bernardo, Carolina Ferreira, destaca um cuidado essencial: “Uma das tarefas mais importantes é não deixar que o pet tome chuva ou fique muito exposto ao vento. Para gatos, por exemplo, é importante não deixar a cama deles em contato direto com o chão”.

As doenças que mais atingem os pets é a traqueobronquite infecciosa em cachorros e, nos felinos, a rinotraqueite. Em cachorros, os sinais são parecidos com o da gripe: tosse seca, secreções nasais, espirros e a impressão de que o animal está engasgando. No caso dos gatos é parecido, somando falta de apetite e febre.

Outra dica que a médica veterinária aponta é a vacinação. Além daquelas que os animais precisam tomar durante o ano, há ainda as voltadas para prevenção das viroses comuns do inverno. “Como a temperatura favorece a proliferação de viroses, além do acompanhamento anual com um veterinário, temos vacinas contra a traqueobronquite infecciosa canina, e a vacina V3 e V4 para os gatos, que protegem a parte respiratória e ocular”, afirma.

Além de estimular o consumo de água e evitar horários de frio mais intenso, também é necessário estar atento à constância dos banhos. Banhar o animal não deve ser descartado durante esta época do ano, porém, é necessário diminuir a frequência, que deve ser determinada pelo profissional de cada pet.

As roupas também podem ajudar os pets nesse período, mantendo o calor, principalmente nos animais com pelos curtos ou que não possuem subpelos. “É importante escovar os pelos para evitar proliferação de fungos, além de trocar as roupinhas a cada dois dias, para evitar acúmulo de sujeira e umidade”, finaliza Carolina.





Cão Bernardo 


Pets: as cinco maiores curiosidades sobre os cachorros


Que o cachorro é o melhor amigo do ser humano todo mundo sabe, não é mesmo? Porém, muitas curiosidades sobre os cães ficam apenas na imaginação das pessoas como, por exemplo, por que os cachorros levantam a pata para fazer xixi? Essas e outras questões sobre seu bichinho de estimação foram desvendadas pela veterinária Luana Sartori.   


1. O mágico olfato dos cães

Você sabia que os cachorros percebem os cheiros 1 milhão de vezes melhor do que os seres humanos? “Sim, e esse olfato é tão poderoso que o seu pet pode captar odores que você nem de longe poderia imaginar (e sentir). Os cães são capazes de sentir o cheiro de um inseto que está a longas distâncias ou até uma gota de sangue em um grande compartimento com água”, conta Dra. Luana. Não é a toa que alguns animais são utilizadas na busca por desaparecidos em uma tragédia natural, por exemplo.

Se você observar filhotes caninos recém-nascidos, vai perceber que mesmo sem abrir os olhos eles encontram o leite na mãe. Isso acontece porque o olfato é o primeiro sentido desenvolvido nos cachorros. “Há uma história bem conhecida que conta a peripécia de Fern - um cão nascido na Irlanda do Norte -, que foi capaz de encontrar uma lata de carne escondida nas profundidades do Lago Castlewellan”, revela. Mas não é só isso, ele farejou o alimento cerca de dez minutos depois que o barco submergiu a lata. O lago possui 1,5 quilômetro de comprimento e 800 metros de largura.

Os cães de focinho longo como o Pastor Alemão têm 220 milhões de receptores olfativos. Nós possuímos cerca de 5 milhões. “É muita diferença, não é mesmo? Além disso, eles são capazes de separar as funções das narinas e trabalhar as duas ao mesmo tempo”, explica a especialista. Ou seja, enquanto um lado do nariz identifica o cheiro, o outro se esforça para saber de onde ele veio.


2. Por que os cachorros fazem xixi em pé?

A maioria dos machos tem esse tipo de comportamento, muito embora algumas fêmeas também. Muitos tutores imaginam que isso faz parte do processo que envolve a urina do cão, porém, fazer xixi em pé está ligado unicamente à necessidade de marcar território - o que ocorre, em média, a partir dos seis meses.

“Aliás, cachorros machos preferem as superfícies verticais e se esforçam para alcançar o ponto mais alto. É possível observar também que esses animais urinam menos, mas mais vezes durante o passeio - justamente para marcar um maior número de locais”, completa. Esse sistema faz parte da natureza do pet, portanto, deixe-o fazer sem puxar a coleira. O passeio é o momento de praticar exercícios e deixar “recados” através da urina - que contém moléculas agindo como comunicação entre os cachorros.


3. Os cães também suam, sabia?

“Antes de mais nada é preciso entender qual é a temperatura corporal ideal para o cão: entre os 38 °C e os 39 °C, ou seja bem diferente da nossa. Saiba que o suor é essencial para os animais, pois ajuda a eliminar o calor do corpo”, fala.

Como os cachorros fazem isso? Devido a quantidade de pelo, os cães não suam muito através da pele. “A principal forma para fazer com que o calor evapore é pelas almofadas das patas. A língua também é um órgão que pode ajudar a eliminar água e refrescar o organismo do animal”, conta.


4. Chocolate pode ser fatal para o seu pet

A teobromina - ingrediente presente no chocolate afeta o sistema nervoso central e o músculo cardíaco do cão. Essa substância provoca desde crises alérgicas, arritmias e até convulsões. Dependendo do tamanho do animal, uma pequena dose pode ser fatal.

Além do risco de morte, o chocolate causa cáries devido à grande quantidade de açúcar. A uva também é um alimento perigoso para os animais de estimação, tanto cães quanto gatos, visto que pode causar insuficiência renal e insuficiência hepática. “O ideal é alimentar o cachorro com ração seca destinada ao tipo de cada um levando em consideração peso, idade e a saúde do pet”, aconselha.


5. Cachorros adoram beijar seus donos

Sabe aquela lambida no rosto que o seu cachorrinho adora dar? É o famoso beijo de cachorro. Saiba que um lobo tem o costume de lamber a boca de outro animal como sinal de afeição. Com os cães acontece a mesma coisa. É o mesmo carinho que a fêmea dispensa aos seus filhotes, lambendo-os para dizer que eles são queridos e amados por ela. Além disso, é uma boa forma de se declarar para o dono: “Que bom que você chegou, estava com saudades” - por isso, é comum que façam quando você retorna para casa.

Posts mais acessados