Pesquisar no Blog

terça-feira, 21 de maio de 2019

3 padrões de comportamento que as pessoas insistem em repetir



Todos nós temos uma tendência a repetir padrões de comportamento. Em outras palavras, a fazer sempre as mesmas escolhas, a seguir sempre o mesmo caminho. O problema é quando essas escolhas são erradas. Falhas são comuns e até necessárias para o nosso amadurecimento. No entanto, cometer o mesmo erro duas, três, quatro, cinco vezes, é sinal de que há algo de errado com seu discernimento. Pior: pode haver algum conflito interno que esteja mal resolvido ou até desconhecido.

Se você se identificou, é hora de rever o que o leva a seguir sempre o caminho mais tortuoso. Confira 3 constantes repetições de comportamento e como mudar esses padrões:


- Tenho “dedo podre”: Quem coleciona frustrações amorosas costuma dizer que tem o “dedo podre”, por atrair apenas relacionamentos destrutivos, cheios de mentira, traição, agressão (física ou verbal) e muito sofrimento. Ao invés de refletir e tentar entender porque a pessoa só se envolve em relações já destinadas ao fracasso, ela joga a culpa na falta de sorte. Se persistir nesta postura, a pessoa vai se enfraquecendo emocionalmente e não consegue mais se libertar dos relacionamentos tóxicos. Daí a importância de buscar respostas para este comportamento. Em muitos casos, essa insistência por amores desastrosos pode ser um reflexo do que se vivenciou em casa. É muito comum repetir o comportamento do pai ou da mãe. Se ambos tiveram uma relação tóxica, seu subconsciente vai entender que isso é normal. Mas não é. Caso esse padrão nocivo já esteja encravado, a ponto de você sequer saber por onde começar a mudar, vale buscar ajuda de um especialista.


- Na segunda-feira eu começo: Que atire a primeira pedra quem nunca disse essa frase. Seja para começar a academia, o curso de inglês, a dieta ou qualquer mudança de hábito. E quando chega a segunda, inventamos uma desculpa para empurrar a responsabilidade com a barriga. Isso se chama auto sabotagem. Sabemos o benefício ou a importância de realizar determinadas atividades, mas que não necessariamente nos proporcionam prazer. Então, de forma inconsciente, criamos obstáculos que atrapalham e até impedem a prática destas tarefas. Um sinal evidente de auto sabotagem é a procrastinação. Essa postura pode parecer apenas preguiça. Entretanto, é mais do que isso, e geralmente indica algum problema que está mascarado. Pode ser desde um medo de se comprometer e falhar, até uma fobia social. É imprescindível investigar a causa dessa “fuga”. Por que você está adiando ou evitando aquela situação? Por exemplo, se está prorrogando a possibilidade de deixar a casa dos pais e morar sozinho, talvez você esteja com medo de sair da zona de conforto e enfrentar as responsabilidades de uma independência financeira. Depois de entender o que está te bloqueando, desafie seus medos. Dê pequenos passos para atingir seus objetivos e visualize um ótimo resultado final.


- A culpa não é minha: Você se atrasa para um compromisso e culpa o trânsito. Você não entrega o trabalho no prazo e culpa a internet. Você briga com seu pai e a culpa é sempre dele. A resistência em assumir a parcela de culpa se tornou tão comum que as pessoas raramente percebem quando estão equivocadas. Na realidade, é extremamente positivo quando somos capazes de reconhecer que nos enganamos. Ao contrário do que se pensa, quando identificamos o que fizemos e as consequências que geramos, há uma sensação de libertação do peso, já que houve reparo nos danos causados. A responsabilidade é uma escolha que traz emoções positivas, como motivação e sensação de dever cumprido. Portanto, sempre que perceber que está tentando encontrar alguém ou algo para culpar uma frustração pessoal, tenha um momento de reflexão e identifique a real origem do problema. Foque nas soluções, e não nos culpados.
            
Entender e ressignificar esses padrões de comportamento significa adotar novos conceitos e hábitos, melhorando seus relacionamentos e dando outro rumo para sua vida.





Alexandre Pedro - Psicanalista pela Sociedade Internacional de Psicanálise de São Paulo; Master Practitioner de PNL filiado ao NLP Academy; Hipnoterapeuta filiado ao International Board of Hipnosys e ao National Guild of Hipnotists

4 dicas para aumentar o seu nível de felicidade


Você verdadeiramente se considera uma pessoa feliz? Qual é a tua definição de felicidade?


Existe uma nova área da ciência, a Psicologia Positiva, que vem estudando os níveis de felicidade e quais são os meios para que as pessoas consigam atingir esse estado tão desejado por todos.

Abaixo irei das 4 dicas para você colocar em prática a partir de hoje, aumentando exponencialmente os seus níveis de felicidade.


1 – Exercite a gratidão

Nesse caso eu quero falar de atitudes, comportamentos e pensamentos simples que podem e de fato irão modificar os seus níveis de gratidão, elevando assim o seu nível de felicidade também. Primeiro passo é entender o que te motiva de maneira verdadeira a ser uma pessoas mais positiva e agradecida pela vida.
Entenda o porque de você fazer o que faz, qual é o propósito que motivam as suas ações e pensamentos no dia a dia?

Existe um exercício que recomendo muito, pois efetivamente fez muito diferença em minha vida, que se chama diária da gratidão. É um caderno que escrevemos a noite os motivos para ser gratos por coisas que nos aconteceram durante o dia, coisas simples, como uma boa conversa, um sorriso inesperado, o amor de alguém. Escrever nos faz ter outro grau de entendimento e percepção das coisas, você topa o desafio de ter um diário de gratidão?

Pesquisas indicam que após 21 dias usando o diário de gratidão os resultados de satisfação pessoal e felicidade sobem de maneira exponencial.


2 – Confie em sua capacidade

Qual o seu nível de confiança em relação a sua capacidade de execução durante o seu dia? 

Se fosse possível dar uma nota de 0 a 10 quanto você daria para o seu desempenho como: 

Chefe?

Pai/Mãe? 

Amigo (a)? 

Funcionário (a)? 

Filho (a)?

Ter clareza de quem somos e do que realmente somos capazes é altamente satisfatória e positivo, quando temos esse tipo de consciência sabemos exatamente quais são os nossos pontos fortes e podemos usar da melhor maneira possível e da mesma maneira sabemos quais são todos os nossos pontos de melhoria e podemos de maneira consciente trabalhar neles pra que nossa evolução seja continua e permanente.


3 – Descubra suas habilidades

O que você realmente gosta de fazer? O que realmente te faz brilhar os olhos quando está executando? Você entende quais são suas principais habilidades e como você deve usa-lás durante o dia?

Existem muitas pessoas tentando se adequar a padrões que nada combinam com as próprias habilidades, seria como colocar um peixe em uma árvore e dizer que ele é burro por não saber voar, e nem ter coragem de saltar.


4 – Esteja próximo de pessoas positivas

Estar próximo de pessoas que exalam otimismo, positividade e bom humor nos afeta de maneira direta. Pesquisas indicam que somos a média das 5 pessoas com quem mais convivemos, faça essa lista e trace uma mapa sobre as qualidades e os pontos de melhorias dessas pessoas que tenho absoluta certeza que ao final da lista será como se estivesse fazendo uma descrição pessoal.

Assim como a positividade e o otimismo contagiam o ambiente, o mesmo vale para o pessimismo e a negatividade. Tudo é uma questão de perspectiva e escolha, qual é a tua escolha?





Vinicius Lopes - Treinador Comportamental e formado em comunicação social com ênfase em Relações Públicas pela faculdade Cásper Líbero, é pós-graduado em Psicologia Positiva e Master Coach certificado pelo Instituto Brasileiro de Coaching. Conta com diiversas formações na área comercial, técnicas de negociação avançada e PNL.
Instagram: viniciuslopescoach

Primeiro-sutiã: Existe idade certa para começar a usar?



O primeiro sutiã nunca se esquece, provavelmente a data em que a garota experimenta sua primeira peça sempre ficará marcada. Muitas se sentem empolgadas, envergonhadas ou as duas coisas. Porém, ou justamente por isso, é difícil saber quando é a hora certa de comprar o primeiro sutiã.

A idade média para a menina começar a usar sutiã é 11 anos. Algumas, porém, já precisam de um aos 8 anos, e outras não precisam usá-lo até os 14 anos. Cada menina é diferente. A designer de produto da marca Econfort Lingerie, Samantha Perim, explica que é ideal respeitar as fases do corpo da menina. “Cada pessoa tem uma desenvoltura diferente. O sutiã pode ser usado na idade que surgir vontade e isso não prejudica a formação da mama desde que seja escolhido no tamanho correto e que o modelo não atrapalhe a essência da criança”, disse. 

É durante o período da puberdade que os seios da menina começam a crescer, por isso, é importante que a mãe reconheça essas alterações no corpo da filha para ajudá-la com eventuais dúvidas que, com certeza, irão surgir. A designer de produto da Econfort, Samantha Perim, explica que uma boa ideia é sair com a sua filha para escolher o modelo que ela se sentir mais confortável. “No caso, se ela ainda tem vergonha de fazer esse tipo de compra, você pode presenteá-la. O mais importante é escolher uma marca e um modelo em que ela se sinta confortável”, disse.


Experimente tops no começo 

As meninas podem usar esse tipo de peça quando os mamilos começam a se destacar. “Ela é bem mais confortável e se parece com uma regata, portanto não vai ficar tão visível e deixará você com menos vergonha. Além disso, existem tops que estão super alta e que as meninas podem usar como bomb para incrementar o estilo”, disse Samantha Perim.





Econfort Lingerie


Além de aliviar, Pilates pode prevenir dores nas costas



As dores nas costas, na maioria das vezes, não são provocadas por uma condição médica, mas sim por maus hábitos como posturas inadequadas, excesso de atividades físicas ou até mesmo falta de exercícios.  

Por isso, a treinadora e diretora educacional da TC Pilates/Studio Metalife São Paulo, Ge Gurak, montou uma sequência especial que utiliza o método Pilates para aliviar e prevenir tais dores.

Confira:


1 – Pranchas e Quadrupedias



Com redução significativa de pressão interdiscal na coluna, estes movimentos são importantes para que o praticante tome consciência e seja desafiado na ativação dos músculos da parte central do corpo, o nosso CORE.  

Nossa sugestão é usar uma bolinha embaixo de um dos joelhos para que o controle seja exigido o tempo todo. As variações são para tentar estender um joelho, tirar uma mão do chão e recolher o apoio de um dos pés.

Procure fazer todos estes movimentos. Estimule a coluna parta que esteja alongada do crânio ao nosso quadril, além de mantê-la organizada enquanto movimentam-se braços ou as pernas;








 2 - Ponte



Este exercício, executado com alongamento axial, descarga de peso correta nos pés, escápulas, ombros e braços, além de controle, pode ser um aliado eficiente para as dores nas costas.

Sugestão: realize a atividade sem a barra de pés do reformer pisando sobre a plataforma extensora. Quando já existir controle e força, desafie deslizando o carro para trás e para frente. O ideal é manter o praticante na posição de isometria da prancha;











 3 - Alongamento do flexor do quadril


Voltado aos indivíduos que passam muito tempo sentados e têm toda a cadeia de músculos anteriores tensa, este movimento é um presente!

Deslize o carro para trás e mantenha uma boa distribuição de peso entre os dois pés. Incline a coluna a frente. O importante neste movimento é abrir o quadril e manter uma boa organização;





4 - Footwork em decúbito lateral



Exercitar-se de lado é uma das melhores posições para a coluna, se pensarmos em compressão dos discos. No entanto, existem alguns cuidados:

-       Mantenha a coluna neutra preservando as curvaturas;

-       Mantenha o centro ativado;

-       Cuide da organização do quadril.

Aqui, realizamos um footwork unilateral com nossa praticante para demonstrar todos os cuidados citados;

Faça o mesmo e tome os devidos cuidados, só que em outra posição;





5 - Alongamento do ciático e piriforme


Cruze uma perna, mantenha o quadril com descarga de peso e permita que, quando o carro retorna à base, promova o alongamento nas regiões solicitadas.
Se quiser intensificar, faça como a última imagem. Por intermédio da perna que está debaixo, você intensifica o alongamento subindo em meia-ponta. Mas, lembre-se: os glúteos não podem sair do carrinho, isto é bem importante!;




6 - E que tal um abdominal divertido?


Neste caso sugerimos a prancha de saltos com o apoio de cabeça um pouco elevado e uma carga leve (pode ser uma mola azul da Metalife). Com muita ativação de centro, experimente um salto diminuindo o impacto. Desafie seu corpo a sustentar as pernas no ar.





MetaLife Pilates
https://metalifepilates.com.br
Instagram: @metalifepilates



O que é Saúde Integrativa, afinal


 
Técnica de atendimento que inclui diversas ferramentas para ampliar resultados, a Saúde Integrativa tem se tornado uma aliada forte da saúde ampla, já que oferece recursos para cuidar do corpo, da mente e da rotina.


Para Sergio Bastos Jr, fisioterapeuta com formação em Microfisioterapia e outras técnicas complementares, a escolha por trabalhar com Saúde Integrativa surgiu da necessidade de ir além do atendimento em consultório: “muitas vezes, percebíamos que o problema do paciente não estava apenas na má postura, nas memórias traumáticas e nas crenças limitantes, mas também estava na alimentação, nas escolhas de leitura, de horários, de programação de vida. Claro que, muitas vezes, o próprio quadro de dor ou doença acabava impedindo escolhas mais saudáveis e ajudava muito, em casos assim, estar presente na hora de promover saúde em outras áreas da vida, inclusive encontrar uma carreira, por exemplo”, explica.

Apostar na Saúde Integrativa foi, então, um passo decisivo para ampliar atuação: “estar presente não apenas no momento da consulta, mas no dia a dia do paciente, ajudando a fazer escolhas mais conscientes e que estejam mais alinhadas com a sua saúde física, mental e emocional torna o trabalho ainda mais consistente”, enfatiza Sérgio. “Nossa formação, aqui na Biointegral Saúde, nos permite, como fisioterapeutas, trabalhar com o físico e com as emoções. Somos formados em Microfisioterapia, com os criadores da técnica, em Psych-K, em Terapia Manual e outras técnicas que usamos para encontrar fatores que estão além das queixas do paciente”, enfatiza.

Por isso, Sérgio e sua equipe atendem pessoas com depressão, crises de ansiedade, alergias as mais diversas, problemas de relacionamentos, que tenham distúrbio de sono e alimentação, entre muitos outros. E, ele revela, desses problemas, a maioria não tem apenas uma causa: “é preciso investigar, corpo e mente, memórias e rotina, para entender o que está causando dores, sintomas e perturbações. Somos seres complexos e ricos em estímulos e informação. Usar apenas uma forma de entender um problema pode não ser suficiente e por isso a Saúde Integrativa, para nós, é a melhor opção”.


Quando usar a Saúde Integrativa?

Sérgio explica que a Saúde Integrativa pode ser o caminho quando, além de tratar um sintoma, também queremos ganhar em qualidade de vida: “entender como é o seu funcionamento diante das decisões que precisam ser tomadas, das muitas opções a que somos apresentados todos os dias, permite que você entenda os propósitos de cada passo que dá. Ao invés de simplesmente seguir o que dita a sociedade e a família, por exemplo, você se permite fazer escolhas autorais e cheias de sentido e significado”.

Além disso, o especialista lembra que a Saúde Integrativa também é uma ótima opção para quem deseja ter uma alimentação mais saudável, incluir exercícios e meditação na rotina, entender quais os melhores horários pessoais para cada elemento e garantir que haja saúde de dentro para fora e de fora para dentro, no que pensamos e sentimos, e no que consumimos.

“Nós somos todos essa mistura de memórias, crenças e escolhas que interferem diretamente no nosso bem-estar e na maneira de olharmos o mundo. Se estivermos abertos para tratamentos que, muito além de medicação, possam inserir em nossa vida outras formas de perceber o que sentimos e como nos comportamos diante do novo, certamente, teremos resultados mais rápidos e duradouros. Na Saúde Integrativa, o foco não é a doença, mas o seu bem-estar em todos os âmbitos da vida”, finaliza Sérgio.




Biointegral Saúde


Da infância à terceira idade: cinco atuações da fonoaudiologia



Geralmente conhecida por seus cuidados com a voz, a fonoaudiologia atua com diversos aspectos do desenvolvimento humano, envolvendo o conhecimento da estrutura neurológica e de cabeça e pescoço para a condução de atividades funcionais que devolvam ou potencializem o sistema comunicacional do indivíduo. 

“Do recém-nascido ao idoso, a fonoaudiologia compreende departamentos como o de motricidade orofacial, linguagem, neuro-aprendizagem e audição, somando em processos diagnósticos e tratamentos especializados, com grande ganho para a qualidade de vida dos assistidos”, declara Irene Marchesan, uma das principais referências da área no Brasil e no exterior, com mais de 40 anos de atividades.

Com a ajuda da profissional, listamos algumas das atribuições da fonoaudiologia no atendimento da população em todas as fases da vida: 

  1. No nascimento
Já no primeiro dia de vida do bebê a fonoaudiologia está presente para a avaliação tanto da audição, realizando o teste da orelhinha, quanto da avaliação do frênulo da língua, que identifica precocemente a língua presa. Neste último exemplo, a identificação permite a rápida correção do problema com apenas um corte do frênulo, que pode ser feito ainda na maternidade. Além de favorecer a amamentação, o tratamento permite o correto desenvolvimento da fala ao longo de toda a vida. 

  1. Na infância
Em um momento crucial do desenvolvimento da fala, leitura e escrita,podem ocorrer distúrbios causados tanto pelo desenvolvimento neurológico quanto estrutural da face, incluindo aspectos comuns em doenças como autismo, Síndrome de Asperger, dislexia ou dislalia, que dificultam a comunicação, socialização e aprendizagem da criança. Em todos esses processos a Fonoaudiologia tem papel fundamental para o diagnóstico e tratamento, incluindo a parceria com as escolas e seus educadores, assim como outras especialidades médicas. 

  1. Na adolescência
A adolescência é a fase de grandes transformações no corpo, que também se estendem à fala. Neste período é comum a mudança vocal, que em alguns casos, especialmente com meninos, pode ser trabalhada para a melhor condução de seus relacionamentos interpessoais. Ainda nesta etapa é comum a necessidade de correções ortodônticas, em que a fonoterapia pode somar com atividades respiratórias e vocais. 

  1. Na vida adulta e profissional
Embora a voz seja um elemento importante de apresentação de todo indivíduo, em algumas áreas ou atividades profissionais ela é ainda mais exigida, como no caso de professores, cantores, palestrantes ou simplesmente pessoas que tenham a demanda de se apresentar em público com frequência, como executivos. Aspectos como gagueira, rouquidão, entonação, entre outros, são analisados e trabalhados pelo fonoaudiólogo para a obtenção de maior clareza, fluidez e segurança no processo de comunicação profissional. Ela ainda atua para o correto uso do aparelho fonador, a fim de preservar a estrutura das pregas vocais. 

  1. Na terceira idade
Em meio a diversos processos degenerativos comuns nessa faixa etária, os fonoaudiólogos atuam direta e indiretamente no suporte de tratamento de doenças que afetam a audição (surdez), bem como a fala e deglutição. Câncer de cabeça e pescoço, mal de Parkinson, AVC (derrame), entre outras, tendem a deixar sequelas que afetam não apenas a fala, mas todo o processo de ingestão de alimentos, que se não tratados comprometem outras funções do idoso com sequelas graves. Em todas essas condições o tratamento fonoaudiológico tem como papel melhorar a qualidade de vida desses indivíduos, recuperando autonomia, sociabilidade e a saúde como um todo.

Não à toa, a atuação dos fonoaudiólogos vem sendo cada vez mais reconhecida e inserida às propostas de tratamento multidisciplinar em apoio a médicos em hospitais, clínicas, bem como em escolas e empresas.






Irene Marchesan - Diretora e fonoaudióloga do CEFAC – Clínica de Fonoaudiologia, possui graduação em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1977), mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1989) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1998). Título de Especialista em Motricidade Orofacial (MO) nº 01, concedido pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). Membro da International Association Orofacial Myology (IAOM) desde 1995. Membro da American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) desde 1995 e atual Presidente da AAMS – Academy of Applied Myofunctional Sciences. Irene possui experiência clínica desde 1978. Escreveu livros e capítulos de livros, além de ser membro do corpo editorial de periódicos científicos: Revista CEFAC de Atualização Científica; Distúrbios da Comunicação, Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.



Cresce preocupação com a saúde na terceira idade



Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, idosos estão mais preocupados com a saúde e tem medo de morrer. Para especialista, atividade física e convívio social diminuem riscos


A população idosa está crescendo no país. Segundo pesquisa publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030, a quantidade de idosos no Brasil corresponderá a 1/5 de toda a população. Com esse crescimento, aumentou também a preocupação desse público com a saúde. Um estudo do Instituto Locomotiva detectou que 70% dos idosos afirmam estar mais preocupados do que há anos atrás, 34% tem medo de ficar doente e 26% afirmam ter medo de morrer.

Para Sandra Garaude Greven, geriatra do Solar Ville Garaude, as mudanças de estilo de vida e a seleção de hábitos saudáveis são a melhor forma de prevenir ou postergar o surgimento das doenças crônicas, e neurodegenerativas, que se tornam mais frequentes e se manifestam com mais intensidade com o avanço da idade. “Fazer exercício físico, manter relações sociais, ler, manter a mente ativa, procurar aprender coisas novas, ter desafios - sempre dentro das condições de cada um - estimulam o cérebro e o corpo para uma vida melhor e com mais qualidade”, pontua.  

Apesar de ser muito indicada nesse estágio da vida, Greven lembra que o exercício físico deve ser indicado individualmente, de acordo com a saúde e capacidade física de cada paciente. “O indicado é realizar atividades físicas com frequência superior a 3 vezes por semana. As atividades aeróbicas e de força muscular de intensidade moderada, além de exercício de resistência muscular são muito bem indicadas”, aconselha.

Para a especialista, os exercícios na água, como hidroginástica e hidroterapia são ótimas escolhas para a terceira idade. “A hidroterapia é um recurso fisioterápico baseado em condutas e exercícios personalizados para o tratamento ou reabilitação individual. Já a hidroginástica proporciona interação social, fortalecimento muscular, melhora o condicionamento físico geral, cardiovascular e respiratório, com menos risco de sobrecarga e estresse de articulações, coluna e desequilíbrios com risco de queda”, explica.


Corpo são, mente sã

Além da realização de atividade física e de uma alimentação balanceada, é preciso ficar atento também aos fatores mentais e emocionais para envelhecer com saúde. “É preciso manter o interesse pela vida”, relembra Sandra Garaude Greven, geriatra do Solar Ville Garaude.

O exercício físico e a alimentação saudável também atuam sobre o cérebro de forma benéfica tanto na parte cognitiva como na emocional, mas não são tudo, conforme detalha a especialista. “Manter pensamentos positivos, ser otimista, fazer cosas que gosta, se divertir, ter amigos, sonhos, objetivos, também são formas de prevenir problemas mentais e emocionais”.



Hipertensão é diagnosticada em 24,7% da população, segundo a pesquisa Vigitel



Os idosos com mais de 65 anos são os mais afetados pela hipertensão. Ao todo, 60,9% dessa população que vive nas capitais brasileiras  afirma ter o diagnóstico. Dados do SIM também mostram 388,7 mortes por dia em 2017
Em 2018, 24,7% da população que vive nas capitais brasileiras afirmaram ter diagnóstico de hipertensão. Os novos dados Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018) mostram também que a parcela da sociedade mais afetada é formada por idosos: 60,9% dos entrevistados com idade acima de 65 anos disseram ser hipertensos, assim como 49,5% na faixa etária de 45 a 54 anos. Essa última edição da pesquisa foi realizada por telefone com 52.395 pessoas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro do ano passado.
No Dia Mundial da Hipertensão, celebrado nesta sexta-feira (17), o Ministério da Saúde novamente reforça o alerta: a prevenção contra essa doença, popularmente conhecida como “pressão alta”, está diretamente relacionada a hábitos de vida saudável (ver quadro mais abaixo); ou seja, grande parte dessas mortes é evitável.  A redução do consumo de sódio (principal componente do sal) é um fator preponderante para ficar livre dessa doença, já que seu consumo excessivo aumenta o risco de risco de hipertensão e outras doenças do coração.

A pesquisa Vigitel 2018 destaca ainda que as pessoas com menor escolaridade são as mais afetadas. Do público com menos de oito anos de estudo, 42,5% disse sofrer com a doença; dos com 9 a 11 de estudo, 19,4%; e 12 ou mais, 14,2%.  
As capitais com maior prevalência são Rio de Janeiro (31,2%), Maceió (27,1%); João Pessoa (26,6%); e Vitória (25,2%). E as com menores índices: São Luís (15,9%); Porto Velho (18,0%); Palmas e Boa Vista (18,6%).
Dados preliminares do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, também mostram que, em 2017, o Brasil registrou 141.878 mortes devido a hipertensão ou a causas relacionadas a ela. Esse número revela uma realidade preocupante: todos os dias 388,7 pessoas se tornam vítimas fatais da doença, o que significa 16,2 óbitos a cada hora. Grande parte dessas mortes é evitável e 37% dessas mortes são precoces, ou seja, em pessoas com menos de 70 anos de idade.
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Acontece quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para fazer a distribuição do sangue no corpo.  A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. A prevenção está ligada a uma dieta equilibrada e a realização de atividades físicas.

Sal de cozinha e a hipertensão

Um dos principais vilões da doença é sódio, principal componente do sal de cozinha. Presente em alimentos industrializados e adicionado voluntariamente em pratos comuns no dia a dia, ele potencializa as chances de um indivíduo sofrer com pressão alta. Por isso, a recomendação é reduzir o consumo excessivo de sal, já que os brasileiros ingerem atualmente 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido (5g) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Conheça o Guia Popular para a População Brasileira, publicação do Ministério da Saúde, traz recomendações para promover a saúde e evitar enfermidades
Desde de 2011, o Ministério da Saúde possui um acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA) para reduzir a quantidade de sódio nos alimentos industrializados. Por meio dessa ação, até 2017, 17 mil toneladas de sódio foram retiradas de 30 tipos de produtos alimentícios.
A maior redução foi observada nos temperos, com queda de 16,35% seguida pela margarina com 7,12%. Outras categoriais também registram queda: cereais matinais (5,2%), caldos e cubos em pó (4,9%), temperos em pasta (1,77%), tempero para arroz (6,03%). Caldos líquidos e em gel é a única categoria que teve aumento na concentração de sódio (8,84%).
Atualmente, há um outro acordo vigente com a ABIA que tem por meta, até 2020, retirar, voluntariamente, 28,5 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados. A primeira fase tem como foco pães, bisnaguinhas e massas instantâneas.

Ingrid Castilho
Agência Saúde


Posts mais acessados