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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

SAIBA COMO ESTIMULAR O CÃO A BEBER MAIS ÁGUA




Está preocupado com a hidratação do seu cachorro? Cachorro bebendo pouca água pode ser um problema e tanto, já que o organismo precisa de líquido para funcionar adequadamente. Por isso, é fundamental ter atenção à quantidade de água ingerida pelo animal diariamente – e se notar que não é o suficiente, esteja pronto para tomar providências.

Se o cachorro continuar bebendo pouca água, ele pode até desenvolver problemas renais.  “Para manter as células bem hidratadas e o organismo mais saudável é fundamental que seu cão beba uma quantidade de água compatível com o seu peso. O ideal é de 20 mL a 90 mL por quilo todos os dias”, explica médico veterinário da Naturalis, Marcello Machado.

Confira algumas dicas do médico veterinário da Naturalis para estimular o cachorro a beber água:

  • Água fresca é mais gostosa – assim como nós, os cães preferem uma água fresquinha. Por isso, tenha o hábito de trocar frequentemente a tigela de água mesmo se estiver cheia.

  • Gelo na água do cachorro – colocar gelo na água garante que a ela fique mais geladinha, e o animal vai adorar brincar com as pedrinhas. Essa é uma dica e tanto para aqueles dias mais quentes ou após um passeio.

  • Tenha vários bebedouros de água para cachorro – espalhe vários bebedouros de cachorro pela casa, assim fica mais acessível e você dribla aquela preguicinha do seu amigo. Procure deixar em locais estratégicos por onde o animal sempre passa.

  • Leve água no passeio com o cachorro – a atividade física estimula a hidratação, por isso sempre leve água durante os passeios e, chegando em casa, troque a que está no bebedouro para o cão beber bastante líquido.

  • Mantenha limpo o bebedouro para cachorro – não adianta trocar a água do bebedouro para cachorro se ele não estiver limpo. Tenha o cuidado de lavar todos os dias.

Mesmo depois de todas essas orientações seu cachorro continua bebendo pouca água? Machado alerta que neste caso é indicado fazer uma visita ao veterinário, pois a má hidratação pode ser reflexo de algum problema de saúde.

Benefícios na arborização de áreas urbanas



As árvores são muito úteis à vida do homem, e por realizar fotossíntese, reduzem o teor de CO2 da atmosfera e aumentam o teor de O2, assim plantas garantem um ar mais puro à saúde humana e também, a todos os animais. 

As árvores, via evapo-transpiração, diminuem a temperatura do ar ambiente e aumentam a umidade do ar, causando sensação de conforto e bem estar.

As árvores reduzem a poluição sonora, além de absorver e reter água das chuvas, auxiliando no controle da erosão do solo, enxurradas e enchentes.
As árvores preservam a diversidade no meio urbano e são abrigo e fonte de alimentos para muitos animais.

As árvores produzem flores e frutas deliciosas.

As árvores, via sombreamento, auxiliam na conservação do solo, do asfalto e dos calçamentos.

As árvores embelezam as ruas e avenidas e sua coloração verde acalma e alegra a vida das pessoas.

As árvores reduzem os custos com saúde pública pois a arborização urbana diminui as doenças pulmonares e cardíacas.

As árvores são grandes amigas, portanto, preserve-as, multiplique-as, e incentive o plantio e seu cuidado. A natureza agradece! 
E todos viveremos melhor!





João Antonio Pagliosa
Engenheiro Agrônomo 


Dia Internacional Contra o Câncer na Infância: instituições brasileiras se unem à OMS em pesquisa sobre câncer infantil



Estabelecido em 2002 pela Confederação Internacional de Pais de Crianças com Câncer (ICCCPO, sigla em inglês), o Dia Internacional Contra o Câncer na Infância é celebrado anualmente em 15 de fevereiro. Nessa data, as atenções são voltadas para o rápido diagnóstico dos diversos tipos de câncer que atingem crianças. Entre eles está o Tumor de Wilms, considerado o tumor renal maligno mais frequente na faixa etária pediátrica.

Em linhas gerais, apenas 5% dos casos de Tumor de Wilms se apresentam simultaneamente nos dois rins e o diagnóstico da doença é considerado difícil, uma vez que o tumor pode ser assintomático ou apresentar sintomas inespecíficos nos estágios iniciais da doença. Embora não existam dados específicos, a estimativa de incidência é de 7 a 10 casos/milhão, representando entre 6 e 7% dos tumores da infância, com 80% dos diagnósticos realizados abaixo de 5 anos. Segundo a Dra. Isabela Werneck da Cunha, médica patologista e diretora científica da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), a doença é uma das principais preocupações quando o assunto é câncer na infância.

Colaboração internacional

É por conta dessa relevância que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica (SIOP) estabeleceram uma pesquisa internacional com o objetivo de identificar o volume de blastema remanescente nas nefrectomias após quimioterapia para o tratamento do Tumor de Wilms. Traduzindo para uma linguagem mais simples, o objetivo é analisar se após o processo do tratamento restam vestígios da doença no rim dos pacientes comprometidos pela doença e a partir de então, determinar os próximos passos do tratamento.

No Brasil, o Grupo Brasileiro de Tumores Renais (GBTR), a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) e a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atuam para o crescimento do estudo, contribuindo internacionalmente para melhor entendimento e tratamento destes tumores. “O acompanhamento após o tratamento desse tipo de tumor é fundamental para entender o que pode ser do futuro do paciente e desvendar novas maneiras de conduzir cada caso da doença”, explica Isabela.

Os médicos patologistas fazem a análise microscópica de tumores, o processo que identifica precisamente as características do tumor e em qual estágio ele está. Essa avaliação é fundamental para que outros médicos determinem quais modalidades de tratamento serão aplicadas.

“As habilidades analíticas dos médicos patologistas são usadas nesse estudo para que cada caso de Tumor de Wilms seja registrado com todas as suas características, levando em consideração também as características de cada paciente. É por meio do uso de banco de dados como este que a medicina avança, controlando as mortes por esse e outros tipos de cânceres”, finaliza a diretora científica da SBP.

Estrutura do estudo

A manutenção dessas informações acontece por etapas. A primeira linha envolve os oncologistas pediátricos, que são os primeiros a lidar com as crianças que passam por sessões de quimioterapia. Depois os cirurgiões pediátricos retiram o tumor e enviam para análise anatomopatológica, que são encaminhados junto de um formulário para os médicos patologistas, que por sua vez repassam as informações para o Grupo Brasileiro de Tumores Renais. Este último é o responsável por mediar o conteúdo junto da SIOP para que faça parte dos dados internacionais sobre o Tumor de Wilms, o qual poderá ser usado para novos estudos e desenvolvimento de novas tratativas quanto ao câncer renal mais comum entre as crianças.




Sobre a SBP
Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) atua na educação continuada e defesa da atuação profissional dos médicos patologistas, oferecendo oportunidades de atualização e encontros para o desenvolvimento da especialidade. Desde sua criação, a SBP tem realizado cursos, congressos e eventos com o objetivo de elevar o nível de qualificação dos patologistas.



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