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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Falta de concentração nos estudos?



Alimentação incorreta pode atrapalhar a concentração e o aprendizado dos pequenos


Depois das férias é a hora dos pequenos voltarem à rotina dos estudos. E para garantir boas notas, manter a concentração em sala de aula é fundamental.

Segundo a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) , Maria Inez Fuentes, algo que pode influenciar nos bons resultados do aprendizado é a alimentação. Por isso, os pais devem ficar atentos ao cardápio dos pequenos.

A dica da nutricionista é cuidar com o consumo em excesso de carboidratos refinados, como açúcar, farinha de trigo branca, biscoitos, bolachas, macarrão, arroz branco, entre outros. “Quando o consumo é em grande quantidade o açúcar no sangue apresenta um pico elevado seguido por uma queda brusca, ou seja, quando fica elevado (bastante glicose disponível) a criança fica ativa demais para se concentrar e em seguida com a queda brusca se cansa e não consegue desenvolver o raciocínio”, comenta Maria Inez. Por isso, a nutricionista sugere trocar esses alimentos por carboidratos integrais ou complexos, que são ótimos aliados – pão integral, aveia, frutas com casca, feijão, lentilha e arroz integral.

Alimentos que contém ômega 3 também não devem faltar no cardápio das crianças. Eles fazem muito bem para o desempenho da memória, capacidade de aprendizado, do humor e da qualidade do comportamento. “Alguns estudos comprovam que os ácidos graxos essenciais como o ômega 3 ajudam na concentração e são essenciais para a saúde e desenvolvimento cerebral dos pequenos”, afirma a nutricionista. O ômega 3 é encontrado em vegetais de folhas verdes - como espinafre, brócolis, alface e repolho verde; em leguminosas – feijão, ervilha, grão de bico e em peixes – salmão e sardinha.

 
Falta de ferro no organismo


Outro fator que pode interferir na falta de concentração é quando a criança está com deficiência de ferro. A falta deste mineral é o suficiente para que o organismo seja incapaz de produzir hemoglobina, que é a proteína responsável pelo transporte de oxigênio por todo o corpo. “Além de visitar um médico ou profissional de saúde a fim de obter um tratamento adequado, é possível também repor o ferro com a alimentação”, diz Maria Inez. Nesse caso alimentos como o feijão e carne de fígado são indicados pela nutricionista. Outra dica é que o cozimento dos alimentos sejam sempre feitos em uma panela de ferro.

“Tomar sucos fontes de vitamina C como limão e laranja ajuda na absorção do ferro”, explica a especialista.
 




Volta às aulas: como escolher a mochila para não ter problemas na coluna



 Pais devem ficar atentos ao uso correto das mochilas escolares que não devem ultrapassar 15% do peso da criança, orienta ortopedista


Uma boa postura corporal na infância é fundamental para chegar à fase adulta com a coluna vertebral saudável e sem vícios posturais que podem acarretar problemas graves. De acordo com o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Renato Raad, é durante o período escolar que as crianças devem ser orientadas a ter uma postura adequada. Os principais cuidados estão relacionados às mochilas escolares, à postura na cadeira e à necessidade de hábitos de ficar muito tempo sentado.

A recomendação é que as mochilas não devam ultrapassar a 15% do peso da criança. “Ainda assim deve-se levar em consideração a constituição física do usuário”, lembra o médico. Na hora de comprar a mala, ensina, os pais devem preferir as de duas alças que podem ter o peso dividido no dorso ou as com cinto abdominal. No caso do peso exceder os limites, as aconselháveis são as de rodinhas.

Sentar-se de forma adequada na carteira, pode ser uma tarefa nada fácil para a garotada, principalmente para aqueles alunos que preferem os lugares ao lado da parede, já que costumam apoiar-se na carteira, forçando a coluna. Para o ortopedista o uso de mobília ergonômica adequada à faixa etária das crianças poderia amenizar o problema

Entretanto, os professores devem observar se o aluno está com postura errada, pois o desconforto poderá prejudicar a capacidade de aprendizagem, distraindo a atenção do aluno. “Os professores devem enfatizar a necessidade de condicionamento físico por meio de atividades físicas regulares e correção da postura”, orienta o ortopedista.

Os alunos que permanecem por muito tempo sentados nas salas de aula podem ter a coluna prejudicada ao longo do tempo, tendo fortes dores lombares. O médico aconselha fazer uma mudança de posição a cada 50 ou 60 minutos. “Para qualquer postura, ou seja, se ficarmos muito tempo em pé também devemos fazer intervalos sentando”, explica.


Medidas preventivas

Uma medida que ajuda a deixar a coluna em ordem é a prática de exercícios físicos, no mínimo, três vezes por semana e nunca esquecer de alongar-se antes e depois da atividade. “O alongamento prepara os músculos e relaxa o corpo. Exercícios sem alongamento podem causar lesões e deixar ligamentos e músculos sobrecarregados”, alerta o ortopedista.




Dia da Amizade: amigos podem ser grandes aliados na luta contra o câncer



No hoje é comemorado o Dia da Amizade, que tem como objetivo promover a paz entre todos os povos, celebrando assim a diversidade cultural e o respeito mútuo. Além da importância social, na caminhada por uma saúde melhor, os amigos também podem ser grandes aliados.

Muitas pessoas buscam remédios, tratamentos alternativos, livros que reportem experiências similares às que estão vivendo, mas nem sempre associam diretamente a rede de amigos como uma forma de ajuda e suporte em momentos difíceis, que pode até mesmo prolongar a vida.

Um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, feito com mais de 2.500 voluntárias com tumores iniciais na mama, aponta que metade das entrevistadas listou pelo menos três indivíduos que as ajudaram na definição da terapia; 20% elencaram duas pessoas; 20% citaram um ente querido e apenas 10% não relataram qualquer tipo de assistência nesse quesito. Segundo Pamela Cristine Ribeiro, chefe de enfermagem da área oncológica da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a presença dos amigos está claramente associada à sobrevivência, com um efeito protetor e fortalecedor. “Eu percebo que os pacientes se fortalecem quando a rede de amigos está presente, esse apoio é fundamental durante o tratamento oncológico”.

A psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo, explica que esses laços também não são necessariamente ligados a pessoas da família. “A conexão social imposta pelo convívio, aproximou as pessoas e os vínculos de amizade passaram a ser tão ou mais importantes que os de parentesco”.

A psicóloga explica que a amizade é essencial em todos os momentos e pode se revelar ainda mais importante em um período de dificuldade. “Bons amigos estão conosco nos bons e maus momentos. Por meio deste vínculo tão essencial, suportamos melhor as dificuldades da vida, aprendemos mais rápido, somos mais criativos e possibilitamos mais momentos de felicidade”.



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