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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Assédio moral traz riscos à saúde das vítimas



Quando uma ação mais agressiva pode ser considerada assédio moral? E por que as vítimas não denunciam o agressor? Em um mundo interconectado, este tipo de abuso é mais comum do que se pensa

 O assédio moral causa malefícios a saúde das vítimas



 



      



 O assédio moral é dirigido contra uma pessoa com o objetivo de desestabilizá-la
                          
                                                                                         
 
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o assédio moral é mais comum do que se pensa. É o que mostra uma pesquisa feita pela agência de empregos Vagas.com, onde 52% dos entrevistados disseram ter sofrido algum tipo de assédio, sendo, 84% desses casos praticados pelos chefes das vítimas ou por alguém que possuía um cargo maior.

De acordo com o Presidente da Comissão de Direito e Processo do Trabalho da OAB São Caetano do Sul, Dr. João Paulo Tavares, configura o assédio moral quando uma pessoa é constrangida, ofendida e humilhada por outro indivíduo em atos repetitivos, ou seja, há uma exposição prolongada da mesma pessoa, em situações vexatórias. “O assédio moral é dirigido contra uma pessoa com o objetivo de desestabilizá-la e, não é um ato único, por isso é chamado de assédio, onde as ações de humilhações são recorrentes. Para tanto, é preciso que a vítima não fique calada e denuncie a situação em que está vivendo", explicou Tavares.  

Ainda segundo a pesquisa do Vagas.com, 87,5% dos entrevistados relataram não denunciarem esses atos pelo medo de sofrerem represálias e, principalmente, perder o emprego. E mais, aqueles que disseram denunciar o assédio moral, 74,6% afirmou que os agressores continuaram na empresa mesmo após a denúncia e não foram punidos.

Dr. Tavares reforça que o assédio moral é motivado pela pressão diária que os funcionários sofrem dentro das empresas que, na maioria das vezes, compromete a qualidade de vida no trabalho. Alguém que vive o assédio moral pode desenvolver problemas de saúde, como a Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout, depressão, estresse emocional, levando até mesmo, ao suicídio. “E ainda, por estarem envolvidos com suas responsabilidades e na busca constante de entregar resultados, a maioria dos funcionários mal percebe que, talvez, sofra assédio moral. Porém, os malefícios aparecerão na saúde”, salientou.

Além disso, o Dr. Tavares esclarece que o assédio moral ainda não é caracterizando como crime, mas algumas das condutas inseridas nas ações desempenhadas, podem ser consideradas um delito, e o assediado pode processar o agressor por danos morais ou calunia e difamação, por exemplo. “Preocupadas em manter um clima saudável nos departamentos, algumas empresas criaram canais de comunicação para esse tipo de situação, onde a vítima é mantida no anonimato. A pessoa que sofre assédio precisa sair do isolamento e, se mesmo assim, não se resolver, procurar então um advogado especializado para que seja aberto um processo judicial", salientou o Presidente da Comissão de Direito e Processo do Trabalho da OAB São Caetano.
Principais reclamações de assédio no trabalho:
  • Colocar prazos impossíveis de serem cumpridos;
  • Forçar a demissão do funcionário;
  • Não atribuir nenhuma tarefa ao indivíduo;
  • Colocar apelidos onde denigrem a imagem da pessoa;
  • Humilhação pública;
  • Tirar instrumentos de trabalho do funcionário.
Essas são algumas das condutas que agressores possuem com as vítimas, portanto, é necessário ficar atendo a essas ações (mesmo que não seja com você) e denunciar.




Imagens 
Divulgação







Acabaram as férias e agora? Como voltar a rotina?



Normalmente quando as crianças voltam das férias os pais ficam com medo que os pequenos vão dar trabalho nos primeiros dias de aula. Porém, isso é mais comum do que se imagina. O processo da readaptação costuma ser um pouco complicado, afinal, as crianças passam um tempo longe da escola e dos amiguinhos.

Aqui vão algumas dicas separadas pela NUK que podem auxiliar os pais neste momento:

1 – Dificuldade de acordar

Durante as férias a tendência é que as crianças acabem saindo do horário de hábito e acordem um pouco mais tarde. O primeiro passo é retornar, gradativamente, a rotina do período escolar. As crianças que estudam de manhã, por exemplo, podem ter mais dificuldade com o horário de acordar, sendo assim, a dica é reajustar aos poucos o horário que ela acostuma acordar para ir a aula.


2 – Readaptação 

Outro passo importante é deixar claro para a criança que há uma parceria entre ela, sua escola e sua família, assim a criança se sentirá confiante e feliz em voltar. Hoje em dia, a formação dos profissionais que atuam nas escolas é mais completa e aperfeiçoada. A maioria das escolas conta com equipes de coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais e psicólogos para ajudar os papais nesse processo. 


3 – Vínculos afetivos

Também é válido que seu filhote se vincule emocionalmente aos professores, aos funcionários e que tenha amigos na escola. Ele precisa sentir que aquele espaço também lhe pertence e se sentir bem para ter prazer de ir à escola, não só por causa das pessoas que dela fazem parte, como por tudo o que acontece por lá.

4 – Reativando a memória

A melhor estratégia é reavivar a memória da criança, com todas as coisas bacanas que está acostumado a fazer na escola: os jogos, as brincadeiras, os colegas e até as músicas cantadas em sala de aula. Crianças a partir dos 3 ou 4 anos, que já possuem vínculo com os colegas, podem ficar empolgados com a possibilidade de dividir suas experiências de férias com os amigos.






NUK




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