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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Febre amarela: tempo de proteção da vacina fracionada ainda é desconhecido



A estratégia de fracionamento da vacinação contra a febre amarela, adotada pelo Ministério da Saúde, continua gerando dúvidas por parte da população e autoridades do setor. Para o infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman, a proteção deste tipo de vacina ainda é desconhecida.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o fracionamento só deve ser usado em casos de emergência, como ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, onde foi identificada a circulação do vírus. Timerman, porém, explica que, por não existir constatação do tempo de proteção, é preciso manter acompanhamento médico constante da população imunizada.

"O fracionamento é melhor do que nada, mas o fato é que as pessoas vão ter que ser seguidas de perto com acompanhamento de exames de sangue para saber quanto tempo demoram a perder a imunidade. Após este período, as autoridades deverão avaliar a necessidade de uma dose de reforço", salienta o especialista, que também é presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses.

Todo o processo de intensificação de combate à doença, segundo Timerman, foi feito de forma tardia. "Esse atropelo, que está acontecendo agora, não era para ter ocorrido. Desde julho de 2016, sabemos que estão morrendo macacos em vários locais do Brasil. Nesta época, já devíamos ter iniciado um programa de vacinação", afirma o médico.

A fim de evitar as complicações e mortes por febre amarela, a OMS recomenda a confirmação dos exames dentro de 24 horas. O infectologista esclarece que este período diminui as possibilidades da evolução do quadro. "O diagnóstico precoce é de extrema importância. Apesar de não obrigatoriamente impedir a evolução do paciente para formas mais graves da doença, as chances de reduzir essa possibilidade são reais", disse Timerman.

Para conseguir a confirmação de forma rápida, porém, é preciso ficar atento aos sintomas. "Caso o paciente apresente febre alta, mal estar, dores no corpo e alteração no fígado, é importante realizar exame de sangue. E, se constatada a doença, o primeiro passo é a internação", enfatiza o especialista.





Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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Obesidade Animal: o snack está proibido?



Se para nós uma alimentação desequilibrada, aliada ao sedentarismo, já é ruim o suficiente para a balança e a saúde, com os pets não é muito diferente. Muitos tutores só percebem que seu animal está obeso quando a situação já está grave. O problema é que a obesidade vem acompanhada por uma série de riscos, como a propensão à diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, dificuldade de locomoção e dores nas articulações. Apesar de ser um problema grave é difícil identificar a fonte que está causado o problema, antes de culpar o snack te convido a refletir mais sobre o tema.

A obesidade animal nada mais é do que o acúmulo excessivo de gordura nas zonas de depósito de tecido adiposo, um excesso de peso igual ou superior a 20% já indica obesidade. A melhor forma de identificar se o animal está com excesso de peso é observando-o. Se o corpo estiver muito arredondado, apresentando um acúmulo excessivo de gordura, principalmente no tórax, cintura e base de cauda, e se as costelas não estiverem visíveis e fáceis de apalpá-las, é hora de tomar as primeiras providências. Alguns sintomas também facilitam a indicação do quadro de obesidade como quando o animal pede comida várias vezes ao dia, quando os tutores oferecem qualquer tipo de alimentação humana (iclusive petiscos humanos), não gosta de praticar exercícios, apresenta dificuldade para caminhar e dorme muito. 

Um programa bem sucedido de emagrecimento é um processo composto por várias etapas e exige, além do comprometimento do tutor, um plano nutricional, um programa de exercícios físicos e o monitoramento metabólico e hormonal do paciente, tudo acompanhado por um médico veterinário. Veja a seguir algumas medidas que podem ser adotadas para tratar o problema:

Dieta alimentar - ao levar seu animal ao veterinário, este poderá ajustar o cardápio de forma a proporcionar o emagrecimento saudável do seu pet. O ideal é que ele faça três refeições ao dia, em porções de acordo com a raça do animal, para adquirir todos os nutrientes necessários para seu crescimento e não ganhar peso em excesso, havendo um intervalo entre as refeições. O veterinário também poderá receitar uma dieta à base de ração especial. Na dieta é possível manter o snack desde que de forma moderada, na quantidade correta e apenas se o alimento tiver valor nutricional para o bichinho. O ideal é buscar no mercado as alternativas mais saudáveis, como por exemplo, os petiscos líquido como a Dog Beer e a Dogs Wine que são de baixo teor calórico e é uma ótima alternativa para ajudar na hidratação e reposição de vitaminas.



Exercícios - em estudos realizados com pessoas e animais, observou-se que, durante um exercício físico moderado, mas significativo, a ingestão calórica varia proporcionalmente com o gasto energético, enquanto que a diminuição da atividade até um nível de sedentarismo produz aumento da ingestão alimentar e ganho de peso. Entre as formas de exercício recomendadas, encontra-se caminhar, correr, atirar objetos para que os recolham ou vários tipos de brincadeiras. O importante e efetivo é que o exercício seja realizado de forma contínua durante toda a vida do animal. Os exercícios serão recomendados pelo médico veterinário, conforme o estágio de obesidade do seu pet, já que ele pode ter dificuldade, no início, para se exercitar e não deve haver excessos. O ideal é começar aos poucos e ir aumentando gradualmente a distância percorrida. 



Controle hormonal - se, mesmo com a dieta e os exercícios ele continuar com sobrepeso, valer fazer um acompanhamento metabólico com o seu veterinário, para analisar os níveis hormonais, de colesterol e de triglicérides.

O tratamento para perda de peso não é fácil. Para obtermos resultados satisfatórios, você precisa se engajar e seguir os procedimentos indicados pelo veterinário do seu pet, induzindo um emagrecimento seguro e eficaz. Para um melhor diagnóstico, é importante a realização de um exame completo, visando assim avaliar a presença de doenças da tireoide, doenças das adrenais ou diabetes.







Cibele Erreiras Ruiz - médica veterinária, clínica geral (Clínica Veterinária Bele Bichos), nefrologia/urologia veterinária e consultora da Petvirtual

Grupo Ipet





PETS: 5 CUIDADOS ESPECIAIS COM OS CÃES NO VERÃO



O período mais quente do ano exige atenção redobrada com os animais de estimação. Além de cuidados específicos com hidratação e exposição solar, é importante ficar atento à infestação por pulgas e carrapatos


Com a chegada do Verão é preciso redobrar a atenção com a saúde dos cães. Além de alguns cuidados específicos, como hidratação constante, é importante alterar a rotina diária dos animais para adequá-la ao clima, evitando excesso de atividades e exposição solar nas horas mais quentes do dia. 

“O corpo dos cães faz troca de calor apenas por meio das regiões das almofadas das patas, do focinho e da boca. Por isso, quando muito expostos às altas temperaturas acabam ficando ofegantes e cansados”, explica Ricardo Cabral, veterinário da Virbac, empresa multinacional francesa dedicada exclusivamente à saúde animal.
 
Os pets com pelagem mais longa sofrem mais e, por essa razão, é importante tosá-los. Os cães de focinho curto também merecem atenção, pois podem apresentar dificuldade na respiração neste período do ano. 

Essa época também favorece a infestação por pulgas e carrapatos. Além do clima mais propício, nesse período os tutores levam os cães para passear com maior frequência, o que também é um risco de contaminação. “Noventa e cinco por cento das pulgas estão no ambiente, nas formas de ovos, larvas e pupas.

Assim, quando vão a praças, parques e petshops, os animais entram em contato com o parasita”, ressalta Cabral, que dá cinco dicas de como cuidar dos pets durante o Verão.
 
1- Deixe sempre água fresca à disposição para os cães beberem e faça trocas frequentes; 

2- Evite levar os animais para passear nos períodos mais quentes do dia. Além de ser mais confortável, isso previne que eles queimem as patas;
 
3- Aplique protetor solar veterinário nas áreas expostas dos cães antes de sair, principalmente naqueles de pelagem mais clara;
 
4- Mantenha os banhos regulares. Apesar do tempo quente, o ideal é um a cada sete ou 15 dias, dependendo da frequência de passeios e local onde o animal vive. Banhos em excesso podem causar ressecamento da pele e possibilitar a ocorrência de doenças alérgicas, por exemplo; 

5- Previna pulgas e carrapatos administrando produtos antiparasitários nos cães. A Virbac conta em sua linha antiparasitária com o Effipro e com o Defendog, ambos indicados para prevenção destas infestações.




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