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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

2018: Como tirar as metas do papel e juntar dinheiro




O Professor Carlos Afonso dá dicas de como juntar dinheiro em 2018 
(Divulgação)

São muitos os projetos a serem alcançados ao longo de um ano, porém, a maioria não sai do papel (sobretudo, aqueles de âmbito financeiro). Por esse motivo, apresentamos algumas dicas que lhe ajudarão a manter o foco de janeiro a dezembro



Um novo ano começa e, com ele, renasce a esperança para se realizar velhos desejos (perder peso, parar de fumar, trocar de carro, viajar e, principalmente, juntar dinheiro para concretizar sonhos). Porém, também é nesta época que as pessoas percebem que muitos dos objetivos anteriores ainda não foram alcançados; na realidade, nem saíram do papel.

 
Então, eis as dúvidas: “O que estou fazendo de errado”?; “Por onde devo começar?”; “Como fazer de 2018 um ano realmente diferente e melhor para minhas finanças?”.

Para ajudar nestas questões, o professor Carlos Afonso, administrador e contabilista, esclarece que o primeiro passo é o indivíduo fazer uma reflexão sobre o porquê das metas não serem concluídas, em especial as financeiras. “Você já parou para refletir a causa de muitas das suas metas não saíram do papel? Talvez isso ocorra porque você não está com a ‘faca nos dentes e sangue nos olhos’. Talvez você não esteja acordando todos os dias e mentalizando o seu projeto, e o quanto falta para concretizá-lo”, alertou o professor.

Segundo Carlos Afonso, para a mudança ocorrer é fundamental a pessoa transformar o seu mindset ou modelo mental, de modo que a meta possa ser vista com mais clareza. “Coloque no papel os seus projetos, quando pretende atingi-los e qual o investimento necessário. Colocar no papel não é nenhuma expressão exagerada; se você deixar apenas na ‘cabeça’, em pouco tempo esquecerá e a probabilidade da não realização é enorme”, apontou.


Exemplos

- até dezembro de 2018, você pretende juntar R$ 6 mil (dividido por 12 meses, tem-se parcelas de R$ 500 por mês). Ou seja, esse deverá ser o valor guardado todo mês, em uma poupança ou em uma aplicação que não traga riscos.

- quero trocar meu carro, cujo valor de venda é R$ 25 mil, por outro que custa R$ 50 mil. Quero realizar a troca em dezembro de 2019, logo temos 24 meses à frente a contar de janeiro de 2018. Desta forma, precisarei de R$ 25 mil, que dividido em 24 meses, dá uma parcela de R$ 1.041, em números arredondados. Logo, este é o valor que deverá ser “separado” a partir do meu rendimento mensal e guardado em uma aplicação financeira.


Alerta: “Se você é daqueles que espera o mês acabar para ver o que sobrou na conta e investir (se sobrar), então sinto dizer que dificilmente atingirá seus objetivos. Aconselho que, ao receber seu salário, separe o valor para a troca do carro (para viagem, reforma da casa ou qualquer outro projeto), e depois se preocupe com as demais contas. Com isso, você aprenderá a economizar e a cortar gastos desnecessários”.


Dicas

Mentalize: olhe todos os dias para os projetos que você almeja. Visualize-se atingindo seus objetivos e o quão realizado você ficará. Sinta a satisfação que isso te proporcionará.
Não desvie seu caminho: mais importante do que estabelecer uma meta é o caminho a se percorrer, por isso, evite se desviar dele. Mantenha seu orçamento pessoal sob controle. Para realizar projetos é preciso propósitos bem claros, e com isso, manter-se firme. Um novo ciclo começa com 365 páginas em branco à serem preenchidas. Não perca tempo!



COWORKING, HOME OFFICE E A PLURALIDADE DE POSSIBILIDADES



Nos anos 90, uma tendência chegou com força no mercado de trabalho, o home office. Ela consistia em uma pessoa trabalhar em sua casa, fazendo de sua residência seu escritório. As vantagens eram muitas, sem trânsito, sem o contato com terceiros, uma maravilha.

No entanto, fazer da sua casa seu ambiente de trabalho traz algumas desvantagens. Primeiramente, precisamos ter clara a divisão entre local de trabalho e de descanso. Se isso não ocorrer, é como se morássemos no escritório, usando o banheiro do escritório, a cozinha do escritório e dormindo entre as mesas. Pode parecer exagero, mas ao longo do tempo é essa a sensação. 

Houveram diversas ondas ao longo dos anos, como as derivadas do próprio home office: o cocooning, no qual as pessoas se concentram totalmente em casa até mesmo para o lazer e o wealthy, que consiste em buscar o emprego que te garanta, em primeiro lugar, qualidade de vida e paz de espírito. Dentre essas e outras opções, eu aposto no coworking como a que melhor une praticidade e a possibilidade de total imersão nas atividades de trabalho.

Apesar de todas as vantagens, estar em outro local garante que os problemas ou percalços da vida cotidiana por um período de horas fiquem da porta para fora. No coworking tudo é pensado para que quem trabalha lá tenha o foco apenas nas tarefas que precisa desempenhar. Seja em casa ou em um escritório tradicional, as contas chegam debaixo da porta, há o stress com a logística do local e outros fatores que podem prejudicar a performance. Pensamos o coworking como um ambiente que favorece o coletivo e extrai dele seu potencial total.

Entendo que trabalhar sozinho possa render bons frutos, mas quando se está em um ambiente cheio de ideias e pessoas com a mesma vontade de crescer, isso potencializa todas as possibilidades. Um comunidade colaborativa, por exemplo, proporciona aos residentes uma gama enorme de oportunidades, crescimento profissional, amizades e muito networking

O importante é que, não importa seu estilo de trabalho, ele deve ser o melhor para si mesmo. No entanto, se você quiser um ambiente que seja melhor para todos, o coworking está de portas abertas.




Jorge Pacheco - CEO e fundador da Plug, pioneira na cultura de coworkings no Brasil e que atualmente possui mais de 500 posições divididas em três unidades, sendo duas em São Paulo, nas regiões de Pinheiros e Brooklin, e uma em Cambridge nos Estados Unidos.



56% dos brasileiros preferem investimentos de baixo risco, aponta pesquisa



Estudo feito pela Allgoo identifica que o brasileiro pouco entende sobre os investimentos disponíveis no mercado nacional e a rentabilidade dos mesmos

Desconhecimento e o medo do risco ainda são os principais fatores que faz com que muitos brasileiros deixem de investir dinheiro. Quando investem, a maioria não tem conhecimento das modalidades mais rentáveis. As conclusões são do estudo realizado pela Allgoo, fintech especializada na digitalização de instituições financeiras.

A pesquisa aponta que, mesmo sendo a aplicação menos indicada e rentável, a poupança ainda continua apresentando a maior procura entre os brasileiros, tendo sido citada na pesquisa por 29% dos respondentes. Na sequência, foram citados os investimentos em Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Tesouro Direto, com 27%.

O CEO da Allgoo, Luiz Claudio Macedo, explica que embora os brasileiros sonhem com grandes conquistas, o levantamento enfatiza a falta de conhecimento técnico e ou de solução adequada, de planejamento financeiro, que os auxiliem e realmente os façam enxergar outros tipos de investimentos que não só a poupança ou ações.

"Os bancos já perceberam esta nova postura e estão se organizando para atendê-la. Para isso estão trazendo serviços cada vez mais ágeis e de preferência com linguajar bem diferente, por meio de parcerias com as fintechs. Já vemos instituições operando cada vez mais via aplicativos, visando diminuir a distância com o cliente ou até mesmo para gerar informações estratégicas, com base no perfil de cada usuário, o que pode proporcionar dados em serviços ainda mais personalizados que atendem suas necessidades e objetivos", afirma.
O relatório da Allgoo ouviu mais de 200 brasileiros de ambos os gêneros, com mais de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do Brasil. A margem de erro é de 3 pontos percentuais e o intervalo de confiança do estudo é de 95%.


A principal finalidade dos investimentos 

De acordo com a pesquisa, os consumidores investem pensando na realização de metas e sonhos (37%) enquanto 21% afirmam guardar seus rendimentos para proteger-se contra imprevistos. Entre os motivos citados também estão aposentadoria (16%) e o incremento de renda (14%).


48% não confiam nas orientações de investimentos passadas por seus gerentes de banco

Macedo explica que o gerente do banco nem sempre conhece profundamente o mercado de investimentos. Além disso, ele pode ter interesses que não estão alinhados com os do cliente.

Para tentar solucionar essas questões, as grandes instituições têm investido em soluções de inteligência artificial, com algoritmos que traçam o perfil do investidor e sugerem uma carteira de investimentos.

"Esse serviço tem crescido e se popularizado. No Brasil, a Allgoo é uma das poucas fintechs que oferece ao mercado financeiro uma plataforma capaz de traçar as melhores opções para aplicação de investimentos, crédito e gestão financeira", conta.

O algoritmo procura, entre centenas ou milhares de produtos financeiros ofertados pelo banco, quais são os mais adequados de acordo com as necessidades individuais de cada um. O "braço digital" oferecido pela startup é um grande aliado das instituições de pequeno, médio e grande porte, auxiliando na rotina dos gerentes no momento de atender as necessidades de cada cliente da melhor maneira possível.





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