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sábado, 13 de janeiro de 2018

Febre amarela: especialista explica a doença e como evitá-la



Transmitida por mosquito, a enfermidade pode ser evitada com vacinação e alguns cuidados especiais em regiões de alto risco


A febre amarela tem chamado a atenção de várias regiões do País nos últimos dias. A doença infecciosa, que é transmitida por mosquitos e que pode causar hemorragia de órgãos do corpo, é chamada de "febre amarela", porque em casos graves, a pele fica de cor amarela.

A febre amarela é transmitida aos seres humanos pela picada de mosquitos infectados, principalmente, das espécies Aedes aegypti (o mesmo da dengue em áreas urbanas, na forma doméstica) e Haemagogus (em áreas florestais, na forma silvestre). Ambas são causadas pelo mesmo vírus. A febre amarela silvestre acontece quando insetos de áreas florestais se infectam picando primatas portadores da doença (como o macaco, por exemplo) e podem transmitir a um humano que visite esse ambiente. Já a urbana ocorre quando um humano infectado anteriormente pela febre amarela silvestre a transmite para pernilongos urbanos, como o Aedes aegypti, que a espalham.

A infectologista Christianne Takeda, do Hapvida Saúde, diz que os sintomas da febre amarela devem ser observados. “A pessoa doente pode ter febre, dor de cabeça, icterícia (amarelidão do corpo), dor muscular, náuseas, vômitos e fadiga. Uma pequena proporção de pacientes que contraem o vírus apresentam sintomas graves e aproximadamente metade deles morre no período de 7 a 10 dias”, explica.

A especialista ressalta que, além da vacinação, medidas de prevenção de picadas de mosquitos devem ser tomadas. Os insetos que transmitem a febre amarela geralmente são ativos durante o dia. Por isso, algumas medidas podem ser tomadas em regiões de alto risco:


• Use um repelente de mosquitos contendo DEET ou icaridina;
• Use roupas de cor clara e de mangas compridas quando estiver ao ar livre;
• Evite que os mosquitos entrem em sua acomodação mantendo as portas / telas fechadas;
• Use um mosquiteiro à noite se pernilongos estiverem presentes.

 

Vacina

A febre amarela é prevenida por uma vacina extremamente eficaz, que é segura e acessível. Uma única dose é suficiente para proteção ao longo da vida. A vacina é segura e oferece proteção efetiva de 90% em 14 dias e 99% em 30 dias para pessoas vacinadas. Com poucas exceções, a vacinação é recomendada para todos os viajantes para países ou áreas onde há alto risco de transmissão da febre amarela ou para moradores de regiões em que estejam vivendo “surtos” da doença.



Tratamento


Atualmente, não existe um medicamento antiviral específico para tratar a febre amarela, mas cuidados específicos para combater a desidratação, insuficiência hepática e renal, e febre melhoram os resultados. “Nos casos de pacientes infectados, o tratamento de suporte precoce feito em hospitais melhora as taxas de sobrevivência”, explica a infectologista.





Mais de 50% das mulheres do Brasil não realizam Papanicolau, principal exame de prevenção do câncer de Colo do útero



 Segundo estudo da SBOC, apesar da alta incidência, brasileiras ainda não se previnem adequadamente contra a doença


O câncer de colo do útero é o terceiro tumor que mais atinge a população feminina no Brasil, segundo dados do INCA fica atrás apenas do de mama e o colorretal, além de ser a quarta causa de morte de mulheres no país por câncer. Entretanto, apesar dos altos números, uma parcela relevante da população não conhece adequadamente a doença, suas causas e como preveni-la. 

Exemplo disso, é que foi constatado que mais da metade das mulheres não adere procedimentos simples de prevenção, como o a realização do exame Papanicolau (52%), segundo primeira pesquisa proprietária da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o “Panorama sobre Conhecimento, Hábitos e Estilo de Vida dos Brasileiros em relação ao Câncer”.

“O dado é alarmante, pois o Papanicolau é o principal procedimento de prevenção do câncer de colo de útero – a incidência da doença pode ser reduzida em até 80% quando feito com a periodicidade indicada pelo médico. Para diminuirmos a presença da doença entre as mulheres, é essencial que utilizemos os meios que já temos em mãos, como as vacinas, os preservativos e exames de prevenção, que podem ser encontrados gratuitamente por toda a população”, diz a Dra. Andreia Melo, diretora da SBOC.
Outra das principais causas do câncer de colo de útero é o HPV, Papilomavírus Humano, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo. Entretanto, ainda de acordo com a pesquisa, 11% das mulheres do país discorda, em maior ou menor grau, que vacinas contra Hepatite B e HPV são eficazes para evitar o desenvolvimento de variedades do câncer. Além disso, uma em cada quatro mulheres não vê a relação entre DSTs e diferentes formas da doença.


“Há anos, a rede pública de saúde do país oferece os meios necessários para que a população se proteja de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus do HPV: preservativos são fornecidos e vacinas estão disponíveis gratuitamente para meninas e meninos entre 9 e 13 anos. Porém, sem a conscientização adequada, o que se percebe é a baixa adesão da população às medidas necessárias. Quatro em cada dez mulheres afirma não usar preservativos e nem aderir a campanhas de vacinação, sendo que uma parcela relevante – 12% e 7%, respectivamente –, afirma que não pretende fazê-lo no futuro próximo”, diz Melo.


Câncer de colo de útero atrelado ao tabagismo

Outro grande vilão do câncer de colo de útero é o tabagismo. Segundo a pesquisa, 12% das mulheres do país fumam, sendo que, entre elas, 14% consome mais de 10 cigarros por dia. “Apesar de o cigarro estar comumente relacionado ao câncer de pulmão, o tabagismo também é um fator de risco relevante quando se trata do tumor do colo de útero. E, mesmo o hábito sendo mais comum entre a população masculina, o que a pesquisa nos mostra é que grande parte das mulheres ainda fuma e, o mais preocupante, não pretende parar: 7% das respondentes diz que não abdicaria do hábito”, aponta Dra. Andreia Melo.




Prevenção no Verão: especialista fala sobre o tipo mais agressivo de câncer de pele



Médico do NEOCANP ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do Melanoma


O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil e de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país.O tipo mais agressivo de câncer de pele é o Melanoma Cutâneo, que tem origem nos melanócitos - células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele - e quase na totalidade dos casos ocorre na pele, mas pode iniciar também no olho, nas mucosas e nas meninges.

De acordo com o Dr. Luciano José Biasi, especialista em Cirurgia Oncológica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, do NEOCANP – grupo focado no diagnóstico e tratamento do câncer de pele, que atende no Hospital Instituto de Neurologia de Curitiba, o melanoma representa apenas 3% dos cânceres de pele, porém, pela sua característica de agressividade,é responsável por 80% das mortes pela doença. “O melanoma é considerado agressivo, pois as células podem se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea. É o tipo com mais chance de causar metástase”, explica o especialista.

Comumente caracterizado por uma mancha ou “pinta” marrom que apresenta algumas alterações, o melanoma tem grandes chances de cura, caso seja  detectado nas fases iniciais. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais conhecimento como ABCDE:


A: Assimetria da lesão;

B: Bordas irregulares;

C: Coloração com tons variados;

D: Diâmetro maior de 6 mm;

E: Evolução.


O melanoma é o único câncer em que a classificação de fases evolutivas da doença é medida pela espessura em fração de milímetros. “Uma pequena diferença na espessura de 1 mm para 4 mm significa um aumento no risco de morte de 10% para 40% em 10 anos”, diz o cancerologista.

Apesar de ser uma das principais características desse tipo de câncer, nem todo melanoma é pigmentado, uma pequena fração deles tem a cor rosada podendo ser confundido com outros tipos de câncer de pele ou mesmo com lesões benignas. As pintas que já existentes no corpo são responsáveis por menos de 20% dos casos de melanoma, a maioria deles aparece como uma mancha escura nova que não existia antes. Vale a dica,  fique atento a novas manchas que antes não tinha”, orienta.

Não há uma causa definida para o aparecimento desse câncer, mas, especialista indicam, que omais provável é que uma combinação de fatores ambientais e genéticos provoque a doença. “A exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol e de câmaras de bronzeamento artificial é a principal causa de melanoma, principalmente os da pele da face, do tronco e membros”, finaliza.


Para se proteger do sol e reduzir as chances de desenvolver melanoma cutâneo:

A exposição intensa ao sol é o principal fator ambiental que causa melanoma cutâneo, por isso:

  •  Evite se expor ao sol nos horários próximos ao meio dia com maior intensidade de radiação UV;
  • Use protetor solar nas áreas expostas;
  • Use roupas adequadas de fibras naturais;
  • Use chapéu e óculos escuros;
  • Procure um médico para avaliar qualquer mancha persistente que mude cor e tamanho.


NEOCANP - Clínica Tarlé - Rua Prudente de Moraes, 1250, Centro - Curitiba.
NEOCANP – Hospital INC – Rua Jeremias Maciel Perreto, 300. Ecoville – Curitiba- (41) 3224 8888




 

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