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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Por que o diagnóstico de Alzheimer é tão importante?



Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que o número de casos de demência entre os idosos irá mais que dobrar até 2050

 
Em 2010 o número de pessoas com demência foi estimado em 36 milhões no mundo todo. Com a falta de medidas preventivas e curas, a letalidade fica mais alta a cada ano. O número de pessoas afetadas é projetado para duplicar a cada 20 anos, em 2050 serão 115 milhões de pessoas com Doença de Alzheimer.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva, descoberta em 1907 com cerca de 70% dos casos de demência na velhice. A prevalência e incidência da doença de Alzheimer aumenta com o avançar da idade e é o tipo mais comum de demência em todo o mundo, causando sintomas como perda de memória, linguagem prejudicada, dificuldades de concentração e de tomada de decisão, confusão e desorientação.


A importância do diagnóstico

No País, mais da metade dos idosos brasileiros com Alzheimer ainda não sabe que possui a doença e, entre os pacientes diagnosticados, apenas um em cada quatro recebem o tratamento adequado. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores serão as chances de tratar os sintomas corretamente, podendo postergar em anos a evolução da doença, os sintomas e complicações.


Como diagnosticar o Alzheimer

Entre os diferentes métodos de diagnóstico, a investigação progride ao nível da análise de biomarcadores, moléculas que refletem as lesões cerebrais características da doença. A atenção direciona-se para pequenas proteínas, denominadas beta-amiloide 42, ou seja, através de um exame de sangue em um laboratório de confiança solicitado pelo médico o paciente consegue antecipar esse diagnóstico.


Linha completa de biomarcadores para Doença de Alzheimer

O kit de Tau fosforilada (181) no líquor teve seu registro aprovado recentemente, e completa a linha de biomarcadores de Alzheimer da EUROIMMUN. A quantificação da proteína Tau fosforilada na amostra de líquor é um dos indicadores de degeneração neuronal.
Testes disponíveis para diagnóstico de Alzheimer da empresa EUROIMMUN:





Avança obesidade e diabetes no Brasil



O Brasil está em 4º lugar no Ranking Mundial de Diabetes e a obesidade avança ano após ano em todas as faixas etárias


A Organização Mundial de Saúde estima que em 2030, caso a situação não seja revertida, o diabetes seja a sétima maior causa de morte no mundo. A atual explosão de casos de diabetes obedece a todos os critérios epidemiológicos necessários para a caracterização de uma epidemia. Embora fatores genéticos estejam envolvidos em ambas as formas da doença, a incidência cada vez maior está fortemente relacionada ao excesso de peso, obesidade, sedentarismo e dietas alimentarem concentradas em industrializados ultraprocessados.

Nos últimos 10 anos o número de diabéticos cresceu 61,8%, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016 e continua a atingir a cada dia mais pessoas. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, no mundo há mais de 425 milhões de pessoas vivendo com diabetes hoje. Classificada como uma epidemia mundial pela Organização Mundial de Saúde (OMS) , a doença avança ano após ano, vitimando vidas e condenando os diagnosticados a viverem com uma medicação constante e sem previsão de cura.
Com o surgimento de novas pesquisas e estudos se descobriu que a alimentação exerce um papel fundamental na reversão da obesidade e diabetes. Uma proposta que tem conquistado muitos adeptos ano após ano é a estratégia alimentar do médico e pesquisador Dr. Patrick Rocha, que tem como diferencial proporcionar a melhora na qualidade de vida de diabéticos e reduzir a necessidade de medicação.

Autor do livro "Diabetes Controlada: programa alimentar para controlar a diabetes e voltar a viver bem em 30 dias", lançando em 2017,  Rocha acompanhou durante décadas, em atendimentos na saúde pública e em consultórios, o tratamento de pacientes da forma mais conhecida, por meio de medicações e observou que os resultados não eram positivos a longo prazo. "Os pacientes ficavam apenas mais dependentes dos remédios e com o passar dos anos com a saúde mais fragilizada. Não havia uma melhora na qualidade de vida", relata o médico.

Ainda neste período, Rocha passou a se dedicar às pesquisas na área e foi então que deu início ao desenvolvimento de um método alimentar que pudesse ajudar a controlar o diabetes e proporcionar melhor qualidade de vida. "Mantendo o foco em medicamentos paliativos e em uma proposta alimentar que se demonstrava falha, nos últimos anos vimos a doença avançar em todo o mundo, inclusive no Brasil. Os hábitos alimentares podem ser um dos principais aliados na prevenção e controle do diabetes. Houve críticas a estratégia alimentar do Programa Diabetes Controlada e ,hoje, começamos a ver a mudança, pouco a pouco vemos mais e mais profissionais da saúde aplicando o método, transformando a vida de milhares de pessoas.", destaca Dr Rocha.

Os resultados observados ao longo dos últimos anos comprovam que a alimentação pode ser capaz de prevenir e tratar diabetes, reduzindo e, em muitos casos, até eliminando a necessidade de medicação em casos de diabetes tipo 2.  
"A desinformação é um dos maiores obstáculos no controle da doença e a recomendação de condutas dietéticas e adoção de uma alimentação repleta de produtos dietéticos, lights, processados e derivados do trigo podem ser os maiores sabotadores do tratamento. Somente através do programa online Diabetes Controlada, mais 45 mil pessoas em todo o Brasil foram impactadas e passaram a adotar uma nova alimentação", explica.

Segundo o especialista, na grande maioria das vezes, alimentos diets e lights podem piorar a condição do diabético, exigindo o uso de dosagens cada vez mais altas de medicação. "É preciso trabalhar a conscientização da população sobre os riscos e consequências e chamar a atenção dos gestores públicos sobre o impacto sócio-econômico do diabetes no Brasil e a necessidade de aprimorar as políticas já existentes" apontou.

A diabetes é uma doença crônica metabólica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue. O distúrbio acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir a insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. A insulina promove a redução da glicemia ao permitir que o açúcar presente no sangue possa penetrar as células para ser utilizado como fonte de energia. No Brasil, estima-se que mais de 14 milhões de pessoas vivam com a doença. Se não tratado, o diabetes pode causar insuficiência renal, amputação de membros, cegueira, doenças cardiovasculares, como AVC (derrame), e infarto.
 






Patrick Rocha (CRM-CE 8561) - pesquisador na área de nutrição e especialista no tratamento de pacientes com diabetes. Dr. Rocha é Presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas (INEODOC) e autor do livro "Diabetes Controlada", lançado pela editora Gente.




Tempestade Eleonor causa fortes estragos na Europa



Diversos países da Europa foram atingidos, nesta semana, pela Tempestade Eleonor. Em alguns locais, a velocidade dos ventos chegou a 160 km/hora, o que causou inundações, falta de luz, atraso nos pousos e decolagens, fechamento de pontos turísticos, queda de árvores, entre outros prejuízos. 

A França, por exemplo, emitiu um alerta laranja, que é aquele que fica abaixo apenas do alerta vermelho, o que quer dizer uma gravidade significativa para os moradores. Milhares de casas ficaram sem energia, as linhas de trem foram paradas, a Torre Eiffel teve que ser fechada por conta dos ventos que atingiram o pico do ponto turístico e mais de 2 mil homens estão trabalhando para minimizar os prejuízos causados. A prefeitura de Paris anunciou também que jardins, cemitérios e parques também ficaram fechados nesta quarta-feira (3). 

Segundo o jornal Le Monde, cerca de 200 mil imóveis estão sem energia elétrica. A meteorologista consultora do INMET, Ingrid Peixoto, conta um pouco mais sobre como esta tempestade afetou a França.

“Grande foi a quantidade de árvores, postes derrubados e construções destelhadas no oeste francês. O norte da França e a região parisiense foram os mais atingidos desde o início dessa manhã. Eleanor é a quarta tempestade a atingir a França desde o início de dezembro, após a formação das tempestades Ana, Bruno e Carmen.”

O Reino Unido também foi bastante castigado pela tempestade Eleonor e milhares de moradias ficaram sem o fornecimento de energia elétrica. Os ventos na Inglaterra, no País de Gales, no sul da Escócia e em grande parte da Irlanda do Norte, chegaram até 160 km/hora. Estradas foram fechadas, árvores foram derrubadas e linhas elétricas também foram danificadas. De acordo com a Agência do Meio Ambiente, há 60 alertas de inundações na Inglaterra, mais de 30 no País de Gales e mais de 10 na Escócia. A meteorologista consultora do INMET, Ingrid Peixoto, dá mais detalhes sobre essa tempestade.

“A segunda e mais intensa tempestade de inverno, oriunda da Irlanda, e por isso o nome irlandês, formou-se sobre o Oceano Atlântico, atingindo parte da Europa. Além da forte chuva, o sistema trouxe intensas rajadas de vento de até 160 km/hora, como o observado em Cimbria, noroeste de Londres, que naturalmente provocou a agitação mais acentuada também dos níveis do mar e a queda acentuada de temperatura.”
 
A previsão é de mais chuvas e mais ventos fortes para toda esta semana.





Cintia Moreira
Fonte: Agência do Rádio Mais 





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