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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A nova era da confiança empresarial



Recentemente, uma amiga se viu espantada porque um prestador de serviços da empresa que ela dirige realizou atividades não previstas em contrato e não as cobrou posteriormente. Segundo ela, apesar de aqueles itens não estarem estipulados no acordo formal, por escrito, haviam sido elencados na reunião de contratação, mas, na redação do documento, por falha dos advogados, foram deixados de lado. “Qualquer empresa teria o direito de não cumpri-los ou de cobrá-los à parte, mas, o vendedor disse que se lembrava perfeitamente do acordo, que ele estava incluso no preço e que sua palavra valia mais do que algumas frases escritas. Fiquei muito bem impressionada e essa atitude nos incentivou a firmar novas parcerias com essa empresa, que não só realiza serviços tecnicamente perfeitos, mas, demonstra honestidade”, revelou ela.

A questão deste case é um fato a ser analisado sob a ótica da confiança empresarial: por que a honestidade desse profissional, que deveria ser uma regra, tornou-se algo tão admirável?

As empresas, atualmente, vivem um momento no qual títulos, especializações e o conhecimento técnico são altamente valorizados. Se o profissional passou por uma excelente universidade e a concluiu com louvor, domina outros idiomas, é pós-graduado e tem MBA, Mestrado, Doutorado ou especializações em sua área e, além dessas virtudes acadêmicas, fez carreira em boas e grandes empresas, certamente tem méritos suficientes para ocupar cadeiras importantes nas melhores corporações do planeta. Sem dúvida, ele tem o preparo necessário para exercer o cargo e a função que o aguardam.

Porém, além de tudo isso, o que se espera, atualmente, é que as empresas tenham profissionais com os quais possam contar, depositar confiança e que as representem de maneira ética, acima de tudo.

No caso exposto por minha amiga, se o funcionário da empresa prestadora de serviços agisse de maneira diferente, ele até poderia ter conseguido agregar mais serviços ao contrato e ganhar mais com isso, porque a contratante, provavelmente, não se daria ao trabalho de procurar uma nova empresa para terminar o que já estava quase no fim. Mas, ele mancharia o nome da marca que representa, fechando completamente as portas para contratações futuras e, também, para ele mesmo, no caso de se associar a uma nova empresa. Esse é um profissional no qual todos os elos da cadeia podem confiar, porque ele não pensa em ganhar apenas uma vez, ele quer desenvolver relacionamentos duradouros e honestos.

O mundo empresarial precisa viver uma nova fase, que eu chamo de ‘era da confiança empresarial’. Não é utopia, tampouco modismo: é apenas a constatação de que, além de tudo o que o profissional precisa ter para ser valorizado, ele necessita de gerar confiança.








Marcelo Tertuliano - Administrador de Empresas, com 22 anos de experiência na função financeira, dos quais, 15 anos em posição gerencial. Atualmente lidera a área financeira de uma grande mineradora em Moçambique. É um estudioso do comportamento empresarial mundial.



10 atitudes que prejudicam o candidato na hora da entrevista de emprego



Não ser pontual, mentir sobre a formação ou experiências anteriores e falta de cuidado com a imagem estão entre elas


Agendar uma entrevista é um dos últimos passos para quem está em busca de um novo emprego. Afinal, esse será o momento em que o candidato estará de frente para o recrutador, e se destacar nessa fase será primordial para garantir a tão desejada vaga. Mas é preciso tomar alguns cuidados para que dê tudo certo.

“Ao se candidatar a um emprego, muita gente se pergunta se há, ou não, alguma estratégia a ser seguida para aumentar a chance de ser a pessoa escolhida. E isso varia de acordo com fatores como, por exemplo, a maneira como o candidato se comunica, o perfil do entrevistador e a cultura da empresa que está oferecendo a vaga”, explica o diretor da Prepara Cursos, Guilherme Maynard.

Segundo Maynard, é importante que o candidato se prepare com antecedência para não agir de forma impensada. “Algum detalhe negligenciado ou certo exagero ao falar pode influenciar na decisão da escolha do responsável pela seleção”, complementa.

Abaixo, o executivo lista algumas atitudes que devem ser evitadas para não colocar em risco a futura vaga.


1 – Não ser pontual

Falta de pontualidade pode impactar diretamente na impressão que o candidato causará no recrutador. Chegar atrasado pode denotar desorganização, despreocupação ou até desinteresse com a entrevista. Imprevistos podem acontecer, e se por algum motivo houver a possibilidade de chegar atrasado, o ideal é ligar antes para tentar remarcar o horário.


2 – Descuido com a imagem

Esse é um dos erros mais comuns cometidos pelos candidatos. Nada de roupas extravagantes, informais ou ousadas demais para não causar má impressão. Também é preciso estar atento a acessórios exagerados, maquiagem carregada e perfumes em excesso. E embora algumas empresas não vejam problema com piercings e tatuagens, na dúvida, é melhor não os deixar à mostra.


3 – Mentir sobre formação e/ou outras experiências

Na maior parte dos casos, esse erro está presente no currículo como uma forma do candidato turbinar as suas qualificações e, com isso, aumentar as chances de ser chamado. Mas isso não deve ser feito sob hipótese alguma, pois muitas dessas informações podem ser checadas pelo recrutador antes da entrevista. Os candidatos devem ser sempre sinceros para evitar qualquer tipo de saia justa.


4 – Desinformação sobre a empresa

Não demonstrar conhecimento sobre o mercado de atuação da companhia é um ponto crucial para a futura contratação. É comum os recrutadores fazerem perguntas para avaliar tanto o grau de interesse dos candidatos, como também ser uma forma de identificar (e eliminar), por exemplo, quem só está interessado na vaga pela remuneração ou por estar tentando uma oportunidade independentemente do lugar. Para que isso não aconteça, é importante olhar o site da instituição e buscar o máximo de informação.


5 – Não fazer perguntas

Isso pode demonstrar falta de interesse do candidato. É importante perguntar sobre as funções do cargo a que está concorrendo, saber sobre o dia a dia dentro da empresa, sobre os benefícios e o valor da remuneração.


6 – Falta de desenvoltura

Os candidatos que se comunicam melhor são os que têm mais chances de serem contratados. Mas é importante não confundir desenvoltura com simpatia em excesso, afinal, trata-se de uma entrevista e não de uma conversa informal. Não ser objetivo nas respostas, fugir de alguns questionamentos ou responder de forma precipitada pode colocar a perder todo o esforço do candidato.


7 – Falar mal de trabalhos anteriores

Esse é um péssimo comportamento. Além de ser considerado antiético, quem critica negativamente empregos anteriores deixa transparecer não só imaturidade, como também incapacidade de aprender com outras experiências. Nada de denegrir ex-chefes, colegas ou os locais pelos quais trabalhou. Lembre-se: o importante é comentar sobre o que aprendeu e sobre o que conseguiu desenvolver em conjunto com a equipe.


8 – Descontrole emocional

É aconselhável evitar interromper o entrevistador com frequência, falar de forma exagerada, mudar de assunto, fazer comentários fora de contexto, não ser reativo aos questionamentos, ficar na defensiva e, se tiver algum tique nervoso, tentar mantê-los sob controle.


9 – Arrogância

Ser autoconfiante é bem diferente de ser arrogante. Por isso, é importante destacar as habilidades, realizações, competências, conhecimentos e resultados conquistados nos lugares onde trabalhou não apenas como feitos individuais, mas também como fruto de um trabalho realizado em equipe.

10 – Atender o celular durante a entrevista

Acessório essencial nos dias de hoje, o celular deve ficar sempre desligado ou no silencioso. Em último caso, se for uma situação de suma importância e que não esteja relacionado a outro processo seletivo, informe ao recrutador antes do iniciar a entrevista sobre a necessidade de atendê-lo.






Prepara Cursos



O que é PPRA e como ela funciona nas empresas?



As relações de trabalho hoje em dia vão além de apenas do serviço ser executado ao seu cliente, é preciso também se atentar da forma e os riscos que as pessoas que trabalham em qualquer seguimento possam ter. É por isso que o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) foi criado, para melhorar a segurança do empregador e empregado em qualquer situação. Neste infográfico preparado pelo LCWM - Engenharia e Segurança do Trabalho é mostrado como isso está presente nas empresas.

Abaixo, você pode visualizar como ficou esse material super rico visualmente, produzido pelo LCWM - Engenharia e Segurança do Trabalho:








 

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