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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Cuidados básicos podem prevenir a infecção urinária no verão



Uma das recomendações é evitar ficar muito tempo com as roupas de banho molhadas, a exemplo do biquíni e sunga. A umidade é o refúgio ideal para a colonização e procriação de bactérias. Com o verão, aumenta-se os casos em todas as idades, inclusive nas crianças


Com a chegada do verão, é normal que as pessoas passem mais tempo com a roupa de banho úmida ao corpo quando estão na praia ou na piscina. Embora pareça inofensiva, essa prática pode ocasionar dermatites na região da genitália, sendo facilitadoras para o surgimento e proliferação de germes na via urinária.

A Infecção do Trato Urinário - ITU atinge homens e mulheres, em qualquer faixa etária. Pode acometer a bexiga (cistite), a ureta (uretrite) e rins (pielonefrite). Os sintomas da infecção urinária denominada baixa são desconforto, dor para urinar, necessidade de ir mais vezes ao banheiro e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

“Nestes casos e, no homem, é preciso investigar para saber se existe o comprometimento da próstata. Se a infecção atingir os rins, os sintomas são os mesmos, porém, a pessoa terá também febre e comprometimento do estado em geral”, explica Dr. Flavio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, Livre-Docente de Urologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Na mulher, as chances de contrair a bactéria são maiores, já que a uretra é curta, medindo em torno de 4 centímetros. Pelo menos 50% das mulheres serão acometidas pela doença ao menos uma vez na vida. Problemas como diabetes, alterações no PH vaginal por conta da gravidez e complicações ginecológicas, como corrimento e a vulvovaginite - inflamação da vulva e da vagina, contribuem para a colonização do germe na bexiga. 


Na menina

As vulvovaginites podem ser uma das causas para o aparecimento da infecção urinária na criança. “É importante fazer um exame clínico e, como prevenção, avaliar a vagina da menina”, afirma Trigo. Ele explica que, antes de um ano de idade, pode ocorrer alteração no desenvolvimento da estatura, sintomas e sinais genéricos que podem chamar atenção para o problema.

“Os pais devem educar a filha, desde cedo, a ter hábitos de higiene e orientá-la sobre a forma correta de urinar, nunca em pé. Um problema muito comum é a forma inadequada de se limpar após a defecação, permitindo que as fezes tenham contato direto com o períneo e a vagina, contaminando a área, facilitando a infecção urinária baixa, ou seja, a cistite”, diz o especialista.

Já no homem, os problemas da próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, podem surgir após os 50 anos. São caracterizados por dificuldade de esvaziamento da bexiga, jato urinário fino e fraco, bem como o aumento do número de micções. Decorrente disto, ocorre uma queda natural de defesa e função do órgão, que pode levar ao aparecimento da infecção urinária.


No menino

No nascimento, temos a fimose fisiológica, que até pode permanecer até os quatro anos. A patologia é caracterizada por dificuldade de expor a glande após a retração da pele que a recobre. Desta forma, pode acontecer uma balanopostite, que é uma inflamação desta região do pênis da criança, facilitando o aparecimento da infecção urinária.

Em termos de prevenção, além dos cuidados com a higiene, é bom evitar permanecer muito tempo com as peças íntimas úmidas nos órgãos genitais e recomenda-se beber muita água. A recomendação de não segurar a urina por muito tempo continua valendo. “O que se sabe é que, algumas vacinas específicas para combater a bactéria escherichia coli são efetivas”, explica o médico.

Se não tratada, a infecção urinária baixa, a cistite, pode evoluir para a pielonefrite, que leva a complicações e cicatrizes do rim, podendo alterar a função renal. A recomendação é que se procure um urologista para investigar a doença e realizar o melhor tratamento.




Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

Saiba como cuidar do pet durante a estação mais quente do ano



Dia 21 de dezembro chega o verão e, com ele, o aumento de algumas doenças específicas do clima quente


Esse é o período do ano em que as férias e o calor formam a combinação perfeita para quem tem pets e quer aproveitar, ao máximo, momentos de diversão em família. Contudo, é nessa época também que os tutores precisam tomar um cuidado especial com a saúde dos pets. 

A Dra. Fernanda Marques, médica veterinária, membro da Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) e gerente de Marketing da Vetnil, faz alerta sobre a importância dos tutores redobrarem a atenção, pois o aumento da incidência de determinadas doenças é comum no verão, principalmente daquelas relacionadas à pele: “O tutor deve aderir ao uso de shampoos adequados e desenvolvidos especificamente para cães e gatos. A secagem dos pelos deve ser muito bem feita para evitar o aparecimento de doenças de pele”, explica. A tosa também é bem-vinda nessa época do ano com o intuito de refrescar, mas não nem sempre traz benefícios para todos os tipos de pets. Algumas raças não estão adaptadas às temperaturas tropicais e o tutor deve ficar atento, pois, neste caso, o pelo protege o animal.

O uso do ar condicionado também é muito comum nesse período, mas, nem sempre é a melhor opção para a saúde do pet. “O ar condicionado ajuda a manter o ambiente agradável, mas pode torná-lo mais seco e a falta de higienização adequada pode acarretar em problemas respiratórios. Por isso, atenção aos olhos: utilize colírio lubrificante para evitar o ressecamento e mantenha a manutenção do ar condicionado em dia”, recomenda a Dra. Marques.

Para aproveitar esse momento de alegria com a família toda, vale estar ciente de cuidados básicos que precisará dedicar ao seu pet em dois cenários diferentes, como:


Vai ao campo:

Certifique-se que o local é seguro e fechado;

Na piscina, acompanhe o pet e não se esqueça de secá-lo bem;

Tenha certeza que ele está saudável;


Vai à praia:

Certifique-se que ela é autorizada para a presença de pets;

Cuida da higiene do pet para que ele se livre da areia;

Lembre-se de checar a saúde do pet;


Outros pontos de atenção, independente de onde passarão os dias de folga, são:

Como algumas doenças podem ser transmissíveis, antes de viajar, visite o veterinário para ter certeza de que a saúde do seu animal de estimação está boa e que poderá aproveitar as férias com a família, sem se preocupar com mais nada, só em relaxar e curtir.





COMAC
Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal






De olho em 2018




Tendências em arquitetura e decoração já saíram do forno e estão prontinhas para roubar a cena 


Dois mil e dezessete já está com as malas prontas e o ano de 2018 pede passagem. Na arquitetura e decoração, muitas tendências que irão aparecer durante o ano que vem já encontram-se prontinhas para entrar em cena. Para os ansiosos de plantão, profissionais da área fazem uma prévia do que vem por aí. 

“Alguns elementos estiveram presentes em importantes feiras e mostras da Itália e o que podemos chamar de ‘Comfort Zone’ apareceu como forte tendência para 2018. Isso significa que as formas do mobiliário e das peças de design tendem a ser mais arredondadas. Materiais suaves ao toque, como o veludo, também foram recorrentes nesses eventos”, conta a arquiteta Carmen Calixto.

E se 2017 foi pautado por cores vibrantes, como o verde Greenery, eleito pela Pantone a cor do ano; de acordo com as arquitetas Flaviane Pereira e Márcia Coimbra, da Ágille Arquitetura, em 2018 será bem diferente. “Tons neutros, sóbrios, calmos e tons pastel serão a maior tendência no ano que vem. Eles remetem tranquilidade, segurança e não são pontuados por modismos, são atemporais”, destacam as profissionais.

 Segundo as arquitetas do escritório Ágille Arquitetura, os tons neutros, suaves e calmos estarão em voga em 2018. Foto: Gustavo Xavier


A busca pela pelo que é natural continuará forte e a ‘Floresta Urbana’ entrará em cena. “Como nosso mundo está mais artificial e tecnológico, estar próximo da natureza vem se tornando indispensável para conseguirmos relaxar e nos desconectar de nossas rotinas tão atribuladas. Por isso, plantas (naturais ou artificiais), objetos que remetam a natureza e materiais com tramas naturais aparecerão muito nos projetos em 2018”, explica Carmen.

 Projeto Carmen Calixto. A presença da madeira, na marcenaria e móveis, e os quadros com fotos de árvore e flor levam um pouco da natureza para dentro de casa. Foto: Henrique Queiriga

Outra pegada forte é a geometria. “Presentes em tecidos, almofadas, papéis de parede e tapetes, as formas geométricas chegarão com tudo”, afirmam Flaviane e Márcia. As profissionais da Ágille completam: “Os tapetes vão roubar a cena por incorporarem quase todas as tendências. Eles vão misturar geometria, texturas, relevos, tramas e cores, tornando-se obras de arte cheias de personalidade”.

Todas as tendências para o novo ano apontam para uma única direção: a busca pelo aconchego, bem-estar e intimismo, além da valorização do ‘menos é mais’. Tudo que for mais natural, feito artesanalmente é ainda mais valorizado. Em uma época em que tudo é muito moderno e industrial, a simplicidade emerge e ainda respira.





MÃO DUPLA COMUNICAÇÃO




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