O Brasil não está em um de seus melhores
momentos e, ultimamente, vive uma insegurança política que vem desaquecendo a
economia. No entanto, especialistas estão otimistas com a Black Friday, data em
que fabricantes e varejistas oferecem descontos atrativos. Neste ano, será no
dia 24 de novembro, última sexta-feira do mês.
A expectativa é que as vendas tenham um crescimento de 15% a 20% em relação ao ano passado segundo estudo do Google Brasil, publicado em agosto deste ano, e que o mercado movimente mais de R$ 2 bilhões em vendas. Para a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), só o e-commerce deve receber cerca de 10 milhões de pedidos. A Ebit, referência em informações sobre o e-commerce brasileiro, estima que o tíquete médio chegará a R$ 695, um aumento de 6,4% em relação à edição anterior. Em 2016, itens como livros e eletrônicos foram os mais desejados entre os consumidores.
Apesar da Black Friday apresentar números melhores ano após ano, ainda há muito espaço para crescimento. Atingir públicos com interesses e necessidades diferentes, garantindo uma boa experiência de compra, é um desafio intrínseco do comércio que fica ainda mais evidente durante a Black Friday. É por isso que saem na frente os lojistas que fazem do omnichannel uma estratégia de negócio. O conceito multicanal reforça a importância de integrar todos os pontos de venda da marca e disponibilizar diferentes opções para o consumidor, como fazer o pedido online e retirar na loja; comprar na loja e pedir para entregar em casa; ou reservar para provar na loja, por exemplo. Proporcionar esse leque de opções amplia as oportunidades de venda e satisfação de clientes.
Confira abaixo algumas dicas podem ajudar o comércio a se beneficiar ainda mais desta data especial:
A expectativa é que as vendas tenham um crescimento de 15% a 20% em relação ao ano passado segundo estudo do Google Brasil, publicado em agosto deste ano, e que o mercado movimente mais de R$ 2 bilhões em vendas. Para a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), só o e-commerce deve receber cerca de 10 milhões de pedidos. A Ebit, referência em informações sobre o e-commerce brasileiro, estima que o tíquete médio chegará a R$ 695, um aumento de 6,4% em relação à edição anterior. Em 2016, itens como livros e eletrônicos foram os mais desejados entre os consumidores.
Apesar da Black Friday apresentar números melhores ano após ano, ainda há muito espaço para crescimento. Atingir públicos com interesses e necessidades diferentes, garantindo uma boa experiência de compra, é um desafio intrínseco do comércio que fica ainda mais evidente durante a Black Friday. É por isso que saem na frente os lojistas que fazem do omnichannel uma estratégia de negócio. O conceito multicanal reforça a importância de integrar todos os pontos de venda da marca e disponibilizar diferentes opções para o consumidor, como fazer o pedido online e retirar na loja; comprar na loja e pedir para entregar em casa; ou reservar para provar na loja, por exemplo. Proporcionar esse leque de opções amplia as oportunidades de venda e satisfação de clientes.
Confira abaixo algumas dicas podem ajudar o comércio a se beneficiar ainda mais desta data especial:
Potencialize a influência digital
Com o crescimento das redes sociais e do uso de dispositivos móveis, o varejista deve usufruir de diferentes canais para atrair seu consumidor e integrá-los, a fim de proporcionar melhor experiência para os usuários. Segundo o Google, a 40 dias do evento, o número de buscas relacionadas à data já era 14% superior ao mesmo período de 2016.
De 2010 para 2015, o tempo que um consumidor passa caminhando dentro de uma loja física caiu 57% – mais da metade. Ainda assim, o valor de cada visita à loja aumentou em 2,6x. Isso acontece porque 64% das vendas em lojas físicas são influenciadas pelo canal digital. Cada vez mais as pessoas chegam na loja decididas do que querem comprar, porque já pesquisaram no site da loja e dos concorrentes, já conferiram as redes sociais e já têm certeza da melhor escolha. Segundo o estudo americano UPS Pulse of the Online Shopper™, de outubro 2017, 49% dos jovens adultos afirmam que as redes sociais influenciam nas suas decisões de compra. A mesma pesquisa também mostra que 36% dessa geração têm intenção de aumentar o uso da entrega na loja (ship-to-store) no próximo ano; 81% procurou por cupons de desconto nas redes sociais; e 83% pesquisou produtos em dispositivos móveis antes de ir à loja.
No entanto, é crucial lembrar que a importância de canais integrados, e em uma operação consistente, não acaba no momento da compra. O atendimento ao cliente também é decisivo: segundo a UPS, 62% dos consumidores entra em contato com a loja via redes sociais. Estar disponível nos mesmos canais que os consumidoresé essencial.
Conheça seu consumidor
No mundo, 92% das compras que começam no online, terminam no offline. No Brasil, a estimativa gira em torno dos 97%. Isso é um público gigantesco que recebe inputs totalmente diferentes entre canais.
Ao optarem por realizar uma compra na loja física, os consumidores podem se cadastrar nos sistemas da empresa. Aproveite esse momento para integrar seus canais offline e online, promovendo interação com o consumidor pelas suas plataformas, observando o que ele busca, quais e-mails costuma abrir, se ele fez apenas uma compra ou se é algo recorrente, entre outros aspectos. Na hora de comprar, muitos consumidores buscam pela facilidade e rapidez, ou seja, não querem compartilhar a mesma informação que já forneceram em outra transação. Esse entendimento é crucial na construção de um bom relacionamento com seu cliente e também serve para promover experiência personalizada (60% dos jovens adultos estão dispostos a compartilhar informações em troca de melhor experiência de compra).
Em um mundo com cada vez mais informações, personalizar a oferta é essencial para garantir que o seu consumidor vá encontrar o que é mais relevante pra ele, no momento em que ele mais precisa. Use a tecnologia a favor do seu negócio.
Gustavo Avelar -
Diretor de E-commerce na Linx