O que mais este
sofrido povo brasileiro pode esperar?
Em
todo o mundo, cada vez mais a água e a energia são recursos básicos para a
manutenção da vida e do conforto do homem moderno. A exploração desenfreada,
irresponsável e de forma insustentável desses recursos está causando grande
sofrimento para a humanidade que, em sua visão imediatista e míope, não
consegue enxergar os danos ambientais que esta ação está deixando para si e
para as gerações futuras.
Esses
danos estão crescendo numa velocidade e quantidade absurdas e, hoje, pouco
tempo depois do dano, o homem já sente os efeitos das feridas geradas no meio
ambiente, nossa “casa comum”, como bem definiu o nosso planeta o Papa
Francisco, em sua Encíclica “Laudato Si”, mais conhecida como encíclica verde,
na qual Sua Santidade faz um apelo urgente: “Os desafios de se proteger nossa
Casa Comum, que incluem a preocupação de unir toda família humana na busca de
um desenvolvimento sustentável e integral [13]” e “O convite de renovar o
diálogo sobre a maneira como estamos a construir o futuro do planeta [14]”. A
ONU (Organização das Nações Unidas) há alguns anos previu que, em breve, o
maior contingente de refugiados será o da categoria ambiental (...)
No
Brasil, embora exista uma das maiores reservas de água doce do planeta, em
meados de 2012, iniciou no país uma crise hídrica generalizada e sem
precedentes que, por ter sido mascarada, menosprezada e não enfrentada da forma
correta pelos governantes, acabou se alastrando e se tornando crônica. Hoje,
praticamente todos os estados da federação têm muitos dos seus municípios em
estado de alerta, de emergência, ou até de calamidade e, desta forma, são
obrigados a fazer racionamento de água, como é o caso da capital federal cujo
racionamento persiste desde setembro de 2016 e, por ironia do destino, em março
de 2018, Brasília sediará o 8º Fórum Mundial da Água para discutir, com o
mundo, o futuro desse líquido tão precioso para a vida.
Para
piorar esse quadro, por ser a matriz energética brasileira predominantemente
hídrica, a falta de água, de forma sistemática anos a fio gerou outra crise
crônica, a energética. Por conta disso, em maio de 2013, através da resolução
nº. 547, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), instituiu o Sistema de
Bandeiras Tarifárias para cobrar da população taxas extras a cada 100 KWh
consumidos, conforme o grau de dificuldade de geração hídrica e, desde então,
até o final de 2014, sua metodologia foi apresentada nas contas de energia, em
caráter de teste, informação e adaptação. Mas, a partir do dia 1º de janeiro de
2015, as distribuidoras de energia de todo o país passaram a divulgar
mensalmente e a cobrar efetivamente, na conta de energia dos seus consumidores,
a taxa extra referente à bandeira tarifária. A partir de 1º de fevereiro de
2016, o Sistema de Bandeiras Tarifárias passou a ser composto por
quatro bandeiras: verde, amarela e dois níveis de
bandeira vermelha (Patamares 1 e 2), permitindo assim, um novo nível de
cobrança mais alta da sobretaxa energética.
Como
a população brasileira tem o hábito de usar o chuveiro elétrico para aquecer a
água de seu banho, geralmente no final da tarde (e principalmente nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste), o banho concentrado neste período, causa
diariamente uma sobrecarga de aproximadamente 35% no SIN – Sistema Interligado
Nacional, gerando o famoso efeito “Horário de Ponta”, entre as 18:00 e 21:00
horas, período em que o ONS – Operador Nacional do Sistema, responsável pelos
despachos energéticos, opera com maior apreensão.
Para
aliviar esse efeito, há muitos anos, o Brasil lança mão do “Horário de Verão”,
adiantando, na maioria dos estados, o horário em uma hora, economizando desta
forma em torno de 4,5% de energia elétrica, mas causando diversos outros
problemas e malefícios de ordem cronológica, orgânica e até psicológica em
grande parte de seus cidadãos.
Mesmo
assim, com todos esses paliativos e malabarismos, os governos federal e alguns estaduais
muitas vezes alheios a esses problemas, pouco planejaram e investiram em
soluções efetivas, desenvolvendo ações muitas vezes mais política do que
técnica, fazendo com que, infelizmente, a situação hidro-energética do Brasil
piorasse a passos largos, ano a ano. Por conta disso, no dia 24 de outubro,
subitamente a ANEEL impôs um aumento de mais de 42% para a taxa extra cobrada
da bandeira vermelha (patamar 2), passando de R$ 3,50 para R$ 5,00 cada 100 KWh
consumidos. Ou seja, o governo brasileiro chegou ao cúmulo de sobretaxar a
sobretaxa (de 2º nível) de um serviço que já tem um dos impostos mais altos do
país. Mais uma vez é o governo brasileiro, por sua falta de capacidade e
gestão, cobrando caro da população e obrigando-a a “se virar” para não pagar
mais caro ainda pela energia que já era muito cara e que já vinha sendo
bastante sobretaxada...
Como
se não bastassem, ainda, as crises financeira, política e moral causadas pelos
governos, para piorar ainda mais este cenário que, para qualquer nação séria,
que preza e zela pelo bem de seu povo, seria no mínimo considerado caótico, o
povo brasileiro se vê, agora, muitas vezes sem dinheiro, com dívidas, sem
emprego e revoltado com os políticos que elegeu. Muitos destes, declaradamente
se mostram preocupados exclusivamente em fazer suas articulações e usar
artimanhas políticas, acordos e o “famoso toma lá da cá” com recursos públicos,
simplesmente para se darem bem e garantirem assim, a manutenção da sua posição
estratégica nas “tetas da máquina pública brasileira”. A população brasileira
já não suporta mais ser legalmente roubada todos os dias por um sistema
perverso que pressiona sem piedade o povo, através de elevadas tarifas de
impostos e de sobretaxas cada vez mais altas e abusivas que são impostos pelos
governos opressores, especialmente o federal, muitas vezes irresponsável,
omisso, corrupto e incompetente em sua gestão.
Para
resumir a história, é mais uma vez o governo “cortando na carne”, só que, como
sempre, do seu sofrido povo, que, mesmo sangrando, vem aceitando pacificamente
essa submissão e exploração, resistindo com brava resiliência. Mas até quando
suportará essa opressão? – Não devemos ficar surpresos se, com todas essas
ações, mesmo com o período de chuvas, continuar aumentando o racionamento de
água, e o país vier a sofrer alguns “apaguinhos” regionais, ou até mesmo um
apagão de alguns estados. É triste constatar que, infelizmente, o povo
brasileiro que produz diariamente as riquezas desta nação e mantém essa máquina
governamental inchada de muitos políticos e com poucos técnicos, tenha que
estar sempre preparado para a “sorte” que está por vir para a nossa nação:
verde, amarela, com cada vez mais bandeiras vermelhas.
Prevendo
a possibilidade deste cenário que vivemos hoje (da falta de recursos) e a
necessidade de se economizar cada vez mais água e energia durante o banho
diário, a KL Telecom, empresa sediada no pequeno município de Santa Rita do
Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, mais conhecido como “O Vale da Eletrônica”, há
alguns anos realizou pesquisas e verificou que o momento da vida do cidadão
brasileiro em que mais se consome água e energia, é justamente durante o banho
e, para tanto, desenvolveu, patenteou e fabrica o ECO Shower Slim, acessório de baixo
custo para chuveiro elétrico, que economiza mais de 44% de água tratada e mais
de 41% de energia, conforme atestou a UNIFEI (Universidade Federal de Itajubá)
em laudo
técnico que emitiu após desenvolver ensaios específicos no produto.
Existem, também, diversos depoimentos de clientes
relatando economias de mais de 50% nas contas finais de água e de energia.
O
ECO Shower Slim também tem sido utilizado com êxito por diversas
Concessionárias de Energia Elétrica em todo o país para a implantação
de PEE (Programa de Eficiência Energética), por ter baixo custo e
interessantes índices de RCB (Relação Custo-Benefício) e de RDP (Redução da
Demanda na Ponta). Este produto tem, inclusive, vários atestados de capacidade
técnica e atestados de homologações emitidos por algumas dessas Concessionárias
usuárias do produto. – Usar tecnologias inovadoras de baixo custo como o ECO
Shower Slim, temporizadores para TV, ventiladores e lâmpadas e redutores de
vazão de água nas torneiras entre outras, são as melhores soluções para o
brasileiro enfrentar essas crises, sofrendo um pouco menos.
Nesta
mesma linha de trabalho, para promover mais economia de água e de energia,
mantendo a satisfação e o conforto no banho diário e, sem penalizar o usuário
com a redução do tempo do seu banho, a KL Telecom já patenteou e está
desenvolvendo as seguintes “tecnologias com inteligência embarcada”: ECO
Shower AC – chuveiro elétrico para ser ligado a sistemas de aquecimento
central (por exemplo, aquecedor solar), com apoio elétrico, que obriga o
usuário a consumir primeiramente a água do sistema de aquecimento central para,
somente depois, utilizar, se preciso for, a energia elétrica para aquecer a
água do banho à temperatura de conforto de cada usuário; ECO Shower Salão
– aquecedor de água para salão de cabeleireiro que permite ao profissional liberar
água fria ou aquecida e na temperatura ideal, somente no momento em que for
necessário; ECO Shower Recycle – “estação de banho” que reciclará
instantaneamente a água e a energia, economizando mais de 90% da água tratada e
mais de 85% da energia elétrica, durante o banho. Aumenta apressão e melhora a
qualidade da água em relação à que é servida pela concessionária local. O
sistema poderá ser instalado em box comum sem a necessidade de adaptações
especiais.
Esses novos produtos deverão economizar muito mais água
e energia, sendo importantes aliados para ajudarem a população a, mais uma vez,
“se virar” e equacionar suas contas mensais. A empresa espera lançá-los a
partir de 2018. – Desenvolver tecnologias verdes, inovadoras e inteligentes que
possam ser implementadas em escala para economizarem água e energia, mantendo
e/ou aumentando a segurança e o conforto no consumo desses recursos, é, hoje,
uma necessidade e uma tendência cada vez maior no Brasil e em todo o mundo.
Claudio Orlandi Lasso - engenheiro eletricista,
ecologista e especialista em tecnologias sustentáveis e no desenvolvimento de
projetos de eficiência energética e de consumo mais racional de água para a
mitigação de crises energéticas e hídricas.