O desequilíbrio das contas públicas, crescimento
negativo e crise atual da economia brasileira têm exigido da União a promoção
de amplo ajuste. No entanto, para isso, o Governo Federal tem mandado a conta
para todos os brasileiros: seguro-desemprego mais restrito, alta do IOF,
Imposto de Renda sem correção, aumento de combustível, eletricidade e outros
preços controlados, normas mais rígidas para programas federais e de
financiamento estudantil, redução de investimentos pelo PAC, reajuste e novas
regras para o IPI e PIS/Cofins são alguns dos itens inseridos na “caixa da
maldade” do governo.
Com essas medidas o governo tenta
reequilibrar as contas da máquina pública. Primeiro, elevando tributos. Um
remédio amargo, segundo Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do
Sindicato das Empresas de Contabilidade no Estado de São Paulo (Sescon/SP):
“O ajuste fiscal anunciado para recuperar as contas públicas impõe pesadas
perdas ao setor produtivo, põe por terra todo trabalho de adaptação de
empresas e entidades ao sistema de desoneração da folha de pagamento e
distorce a realidade."
Saldo negativo
As mudanças visam cumprir a meta do
chamado superávit primário, que é o resultado da soma de todas as receitas
menos a soma de todas as despesas do governo, exceto o pagamento de dívidas e
juros. A meta do governo para este ano é ter um superávit primário de R$ 66,3
bilhões.
Para Approbato Machado Júnior, é necessário
buscar alternativas para superar a crise econômica do país, mas aumento de
impostos não é o melhor caminho. “O racionamento deve começar dentro de casa,
com o governo eliminando gastos desnecessários e buscando eficiência. Elevar
tributos apenas piora a situação: prejudica o contribuinte, diminui o consumo
e desacelera a produção.”
Em 2014, a arrecadação de impostos no
Brasil chegou a R$ 1,8 trilhão, com carga tributária representando 37% do
PIB, recorde histórico. Em 2013 foram arrecadados R$ 1,7 trilhão em impostos
e carga tributária igual a 35,95% do PIB. “O histórico comprova que aumento
da carga tributária somente não irá equalizar as contas do governo. Mesmo com
a maior arrecadação da história, o Brasil teve em 2014 uma de suas piores
crises”, argumenta o presidente do Sescon/SP.
Pior para grandes empresas
Recentemente o Ministério da Fazenda
enviou estudo ao Congresso com três alternativas de mudança nos impostos
sobre os lucros das grandes empresas. O aumento na arrecadação do governo
pode chegar a R$ 18 bilhões com:
a) extinção da remuneração aos
acionistas na forma de juros sobre capital próprio;
b) fim do benefício fiscal presente
hoje nos juros sobre capital próprio e fim da possibilidade de dedução das
despesas no cálculo do imposto a pagar;
c) revogação do artigo 10 da lei de 1995, que isenta a
incidência do IR na fonte para remessas ao exterior.
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quinta-feira, 25 de junho de 2015
AJUSTE FISCAL É REMÉDIO AMARGO PARA EMPRESAS
Unifesp recruta voluntários para tratamento de bulimia nervosa e compulsão alimentar
O Programa de Atenção aos Transtornos
Alimentares (Proata) da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de
São Paulo (EPM/Unifesp) está recrutando voluntários para participarem de um
estudo que testará a abordagem multidisciplinar no tratamento de pessoas com
bulimia nervosa ou transtorno de compulsão alimentar associada a sobrepeso ou
obesidade.
O público-alvo consiste em pessoas de ambos os
sexos, maiores de 18 anos, com sobrepeso ou obesidade e que também apresentem
compulsão alimentar ou bulimia nervosa.
A pesquisa, desenvolvida dentro do Departamento
de Psiquiatria, envolverá atendimento psicológico grupal gratuito, composto por
30 sessões durante seis meses, e avaliará dois tipos de tratamento para definir
qual deles pode ser mais efetivo para melhorar os sintomas alimentares e os
cuidados com o peso.
Os interessados em participar da triagem podem
obter mais informações com Marly ou Mariana no telefone: (11) 5576-4990, ramal
1338, ou via e-mail: tratamentoproata@gmail.com.
Seis informações importantes para serem avaliadas nos rótulos dos alimentos
Endocrinologista do
Delboni Medicina Diagnóstica lista itens que devem ser observados na hora de realizar
as compras
Muita gente deixa para
fazer as compras depois do expediente e acaba não se atentando aos alimentos
que coloca no carrinho. De acordo com a Dra. Myrna Campagnoli, endocrinologista
que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, para evitar cair
em armadilhas é fundamental ler os rótulos na hora de escolher os alimentos.
“Até mesmo as versões light
podem não ser nutricionalmente boas para o organismo”, explica ela.
Para a especialista, não
é necessário ler todo o rótulo, mas algumas informações merecem destaque. Os
ingredientes, por exemplo, mostram qual a composição do produto de forma
decrescente. Por exemplo, se o primeiro ingrediente presente na lista for
farinha de trigo, então é o que está em maior quantidade no produto. “Alguns
sucos de caixinha têm como primeiro ou segundo ingrediente o açúcar, ou seja,
não devem ser consumidos regularmente”, alerta a endocrinologista.
A tabela nutricional
também contém informações como calorias, açúcares e gorduras. “Os dados
colocados na tabela servem para controle nutricional, e devem ser lidos por
principalmente por quem tem restrições alimentares, como os hipertensos, que
precisam evitar o sódio”, afirma Dra. Myrna.
Para ajudar na compreensão
da tabela nutricional, a endocrinologista listou alguns itens que merecem mais
atenção:
- Valor energético:
Corresponde a energia produzida pelo corpo proveniente de carboidratos,
gorduras e proteínas. Ele costuma ser o primeiro item da tabela, colocado em
forma de quilocalorias (kcal). Para quem segue dietas com restrições de
calorias, este dado é muito importante.
- Quantidade da porção:
Quem nunca comprou um pacote de salgadinho achando que tinha poucas calorias,
mas ao chegar em casa percebeu que o número correspondia a apenas um terço do
pacote? Este é um dos primeiros itens que devem ser olhados a fim de evitar
surpresas depois.
- Gorduras saturadas:
Encontrada principalmente em alimentos de origem animal, essa gordura quando
consumida em excesso aumenta o colesterol ruim (LDL). Para saber se o produto
tem muito desse nutriente, lembre-se que o recomendado é apenas 20 gramas ao
dia. Ou seja, alimentos com mais de 2 gramas a cada 100 gramas já representam
10% da cota diária.
- Sódio: Está presente em
quase todos os alimentos industrializados, inclusive nos doces. O seu consumo
excessivo pode ser prejudicial, principalmente aos hipertensos. O indicado é
que a cada 100 miligramas de um alimento, deve haver no máximo 200 miligramas
de sódio.
- Fibras: Além de ajudar
no regulamento do intestino, as fibras são também importantes aliadas para
redução da absorção do colesterol e açúcares. Segundo a Dra. Myrna, hoje o
mercado conta com várias opções de alimentos integrais, mas nem todos possuem
uma boa porção desse nutriente. O ideal é que haja a proporção de 3
gramas de fibras a cada 100 gramas do produto.
- Colesterol: Independente
da quantidade de alimentos consumidos diariamente, o consumo diário de
colesterol não deve passar de 300 miligramas. O excesso pode colaborar para o
aumento do LDL, resultando em um fator de risco para o infarto.
Delboni Medicina
Diagnóstica - www.delboniauriemo.com.br
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