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quinta-feira, 25 de junho de 2015

AJUSTE FISCAL É REMÉDIO AMARGO PARA EMPRESAS









O desequilíbrio das contas públicas, crescimento negativo e crise atual da economia brasileira têm exigido da União a promoção de amplo ajuste. No entanto, para isso, o Governo Federal tem mandado a conta para todos os brasileiros: seguro-desemprego mais restrito, alta do IOF, Imposto de Renda sem correção, aumento de combustível, eletricidade e outros preços controlados, normas mais rígidas para programas federais e de financiamento estudantil, redução de investimentos pelo PAC, reajuste e novas regras para o IPI e PIS/Cofins são alguns dos itens inseridos na “caixa da maldade” do governo.
Com essas medidas o governo tenta reequilibrar as contas da máquina pública. Primeiro, elevando tributos. Um remédio amargo, segundo Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade no Estado de São Paulo (Sescon/SP): “O ajuste fiscal anunciado para recuperar as contas públicas impõe pesadas perdas ao setor produtivo, põe por terra todo trabalho de adaptação de empresas e entidades ao sistema de desoneração da folha de pagamento e distorce a realidade."
Saldo negativo
As mudanças visam cumprir a meta do chamado superávit primário, que é o resultado da soma de todas as receitas menos a soma de todas as despesas do governo, exceto o pagamento de dívidas e juros. A meta do governo para este ano é ter um superávit primário de R$ 66,3 bilhões.
Para Approbato Machado Júnior, é necessário buscar alternativas para superar a crise econômica do país, mas aumento de impostos não é o melhor caminho. “O racionamento deve começar dentro de casa, com o governo eliminando gastos desnecessários e buscando eficiência. Elevar tributos apenas piora a situação: prejudica o contribuinte, diminui o consumo e desacelera a produção.” 
Em 2014, a arrecadação de impostos no Brasil chegou a R$ 1,8 trilhão, com carga tributária representando 37% do PIB, recorde histórico. Em 2013 foram arrecadados R$ 1,7 trilhão em impostos e carga tributária igual a 35,95% do PIB. “O histórico comprova que aumento da carga tributária somente não irá equalizar as contas do governo. Mesmo com a maior arrecadação da história, o Brasil teve em 2014 uma de suas piores crises”, argumenta o presidente do Sescon/SP.
Pior para grandes empresas
Recentemente o Ministério da Fazenda enviou estudo ao Congresso com três alternativas de mudança nos impostos sobre os lucros das grandes empresas. O aumento na arrecadação do governo pode chegar a R$ 18 bilhões com:
a) extinção da remuneração aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio;
b) fim do benefício fiscal presente hoje nos juros sobre capital próprio e fim da possibilidade de dedução das despesas no cálculo do imposto a pagar;
c) revogação do artigo 10 da lei de 1995, que isenta a incidência do IR na fonte para remessas ao exterior.

Unifesp recruta voluntários para tratamento de bulimia nervosa e compulsão alimentar




 O Programa de Atenção aos Transtornos Alimentares (Proata) da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) está recrutando voluntários para participarem de um estudo que testará a abordagem multidisciplinar no tratamento de pessoas com bulimia nervosa ou transtorno de compulsão alimentar associada a sobrepeso ou obesidade.

O público-alvo consiste em pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com sobrepeso ou obesidade e que também apresentem compulsão alimentar ou bulimia nervosa.

A pesquisa, desenvolvida dentro do Departamento de Psiquiatria, envolverá atendimento psicológico grupal gratuito, composto por 30 sessões durante seis meses, e avaliará dois tipos de tratamento para definir qual deles pode ser mais efetivo para melhorar os sintomas alimentares e os cuidados com o peso.

Os interessados em participar da triagem podem obter mais informações com Marly ou Mariana no telefone: (11) 5576-4990, ramal 1338, ou via e-mail: tratamentoproata@gmail.com.

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Seis informações importantes para serem avaliadas nos rótulos dos alimentos




Endocrinologista do Delboni Medicina Diagnóstica lista itens que devem ser observados na hora de realizar as compras
Muita gente deixa para fazer as compras depois do expediente e acaba não se atentando aos alimentos que coloca no carrinho. De acordo com a Dra. Myrna Campagnoli, endocrinologista que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, para evitar cair em armadilhas é fundamental ler os rótulos na hora de escolher os alimentos. “Até mesmo as versões light podem não ser nutricionalmente boas para o organismo”, explica ela.
Para a especialista, não é necessário ler todo o rótulo, mas algumas informações merecem destaque. Os ingredientes, por exemplo, mostram qual a composição do produto de forma decrescente. Por exemplo, se o primeiro ingrediente presente na lista for farinha de trigo, então é o que está em maior quantidade no produto. “Alguns sucos de caixinha têm como primeiro ou segundo ingrediente o açúcar, ou seja, não devem ser consumidos regularmente”, alerta a endocrinologista.
A tabela nutricional também contém informações como calorias, açúcares e gorduras. “Os dados colocados na tabela servem para controle nutricional, e devem ser lidos por principalmente por quem tem restrições alimentares, como os hipertensos, que precisam evitar o sódio”, afirma Dra. Myrna.
Para ajudar na compreensão da tabela nutricional, a endocrinologista listou alguns itens que merecem mais atenção:
- Valor energético: Corresponde a energia produzida pelo corpo proveniente de carboidratos, gorduras e proteínas. Ele costuma ser o primeiro item da tabela, colocado em forma de quilocalorias (kcal). Para quem segue dietas com restrições de calorias, este dado é muito importante.
- Quantidade da porção: Quem nunca comprou um pacote de salgadinho achando que tinha poucas calorias, mas ao chegar em casa percebeu que o número correspondia a apenas um terço do pacote? Este é um dos primeiros itens que devem ser olhados a fim de evitar surpresas depois.
- Gorduras saturadas: Encontrada principalmente em alimentos de origem animal, essa gordura quando consumida em excesso aumenta o colesterol ruim (LDL). Para saber se o produto tem muito desse nutriente, lembre-se que o recomendado é apenas 20 gramas ao dia. Ou seja, alimentos com mais de 2 gramas a cada 100 gramas já representam 10% da cota diária.
- Sódio: Está presente em quase todos os alimentos industrializados, inclusive nos doces. O seu consumo excessivo pode ser prejudicial, principalmente aos hipertensos. O indicado é que a cada 100 miligramas de um alimento, deve haver no máximo 200 miligramas de sódio.
- Fibras: Além de ajudar no regulamento do intestino, as fibras são também importantes aliadas para redução da absorção do colesterol e açúcares. Segundo a Dra. Myrna, hoje o mercado conta com várias opções de alimentos integrais, mas nem todos possuem uma boa porção desse nutriente.  O ideal é que haja a proporção de 3 gramas de fibras a cada 100 gramas do produto.
- Colesterol: Independente da quantidade de alimentos consumidos diariamente, o consumo diário de colesterol não deve passar de 300 miligramas. O excesso pode colaborar para o aumento do LDL, resultando em um fator de risco para o infarto.
Delboni Medicina Diagnóstica - www.delboniauriemo.com.br

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