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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Você realmente atrai boas energias para a sua vida?

 Você realmente atrai boas energias para a sua vida?


Muitas vezes nos questionamos o porquê de as coisas não estarem dando tão certo em nossas vidas e, com isso, acabamos por nos autossabotar ao acreditar que as fases ruins vieram pra ficar. Esse tipo de comportamento acaba se tornando uma bola de neve, pois começamos a reclamar de tudo a nossa volta, fazendo do nosso dia a dia uma maré de negatividade. Esse tipo de comportamento não só vai atrair energias ruins como também fará com que, de fato, as coisas não deem certo.

Se você dá ouvidos a pessoas negativas e importância para o que falam, as coisas não irão fluir. Você ficará estagnado, pensando na negatividade e deixará que isso te consuma. Então, uma dica valiosa é: você é o guardião da sua mente, e precisa ter controle do que absorve para si ou não. Infelizmente, recebemos críticas – construtivas ou não. Infelizmente seremos julgados. E infelizmente muitos farão comentários depreciativos a nosso respeito. A vida é assim, as pessoas são assim, por isso cabe a nós praticarmos exercícios sobre como atrair boas sensações e pensamentos e controlar o que absorvemos.

Você pode começar a observar diariamente que tipos de energia sente e atrai para si, pode anotar em um papel e, ao longo de alguns dias dessa prática, perceber o quanto esses números aumentam, diminuem ou permanecem. Note que, quanto mais perseverante e positivo você for durante seus dias, maior será suas anotações efetivas.

Contudo, não se esqueça de que esse será um exercício contínuo, em que você perceberá pequenas coisas ao seu redor como: o que te faz ficar para baixo? O que te faz ter uma injeção de ânimo para começar o dia? Ter esperança? Com essas percepções, você será mais prudente e começará a evitar, se assim for possível, falas, atividades, pensamentos, pessoas e assuntos que podem te causar essa sensação de negatividade.

Atrair boas energias também tem a ver com o ambiente e com quem convivemos. Num lugar em que aqueles ao seu redor só conseguem ver o lado negativo das coisas, a sintonia realmente se torna muito baixa. Então, o maior desafio é filtrar o que passa por você e blindar-se para não atrair o lado ruim dos acontecimentos. Defeitos e qualidades todo mundo e todas as situações possuem, mas você escolhe aquilo em que vai focar.

Precisamos mudar nosso modo de ver o mundo para escolher sabiamente onde depositaremos nossas metas, objetivos, sonhos e expectativas, então, não esqueça que o universo devolve aquilo que você dá. Logo, as boas energias que você oferta voltam, assim como as negativas. Trabalhe sua mente e seu poder de atração e tenho certeza de que muita coisa mudará para melhor.

Por fim, tenha determinação e perseverança. Nem sempre as coisas parecem ou são fáceis, mas com muita fé e confiança podemos alcançar nossos objetivos. Você é dono da sua própria jornada e das suas conquistas, e tem o poder de afastar qualquer crença limitante que esteja no seu caminho, se dê uma dose diária de positividade com pensamento autossugestivos e tudo será mais fácil.

 



Eduardo Volpato - Nascido em Porto Alegre, Eduardo Volpato tem 42 anos, mas aos 12 começou a trabalhar com o pai e aos 16, após se emancipar, empreendeu como eletricista batendo de porta em porta e oferecendo pequenos reparos elétricos. Assim, iniciou o Grupo Volpato, hoje, uma das maiores empresas de tecnologia e segurança privada da região sul do país. É formado em Eletrônica e Especialista em Segurança Pública e Privada, além de cursar Neurociências e Psicologia Positiva na PUCRS. Atualmente se dedica a ministrar palestras de empreendedorismo e cursos de desenvolvimento humano, além da gestão da empresa Vencer Capacitação e da presidência do conselho de administração do Grupo Volpato. Em abril de 2020, lançou o seu primeiro livro com o título “Decida Vencer”, pela editora Gente, obra que é, desde o lançamento, um dos livros mais vendidos do Brasil.

 

Do espartilho à criação do bojo: cinco curiosidades sobre o suti

A moda, além de ser um conjunto de opiniões e tendências de estilo, não deixa de ser um reflexo da sociedade. A lingerie é um dos segmentos que se encaixa nesse padrão, especialmente quando se pensa no sutiã. Para muito além de uma peça que pode levantar os seios, oferecer sustentação e aumentar a autoestima, a roupa também tem envolvimentos históricos, sociais e políticos. 

Desde o uso de panos para cobrir o busto até a criação do sutiã com bojo, os detalhes e curiosidades sobre a peça e seus usos podem oferecer informações sobre o momento da história, assim como a posição e a importância da mulher na época em questão.



Foto: Sacoleira Chique/Reprodução


O primeiro "sutiã" tem milhares de anos

Quando se fala na peça íntima, a imagem que pode vir à mente é de um sutiã de renda, com alguma cor básica. O primeiro protótipo de sutiã, entretanto, é bem diferente do modelo atual.

Pinturas gregas, do primeiro milênio, mostram mulheres com panos ao redor dos seios. Apesar de não ter sido uma peça de roupa constante - há épocas de grande uso e momentos em que não aparece tanto -, acredita-se que o tecido era usado para achatar o busto, facilitando movimentos ao longo do dia.

Pinturas históricas mais antigas indicam ainda que mulheres escravizadas permaneciam com os seios expostos, mesmo quando o objeto era usado por outras, indicando diferenciação por status. 


Foi originado do espartilho


Por centenas de anos, muitas mulheres se viram obrigadas a utilizar corpetes, cintas e espartilhos para moldar a cintura, levantar o busto e achatar o abdômen. A peça era vista como sinal de status, além de manter o corpo feminino dentro do que era entendido como padrão. 

Entretanto, no início do século XX, com a chegada da Primeira Guerra Mundial, as mulheres  brancas começaram a tomar papéis sociais antes inéditos a elas. A partir de 1914, muitas tiveram que trabalhar enquanto os homens estavam na guerra.

Dessa forma, o espartilho, além de incômodo, tornou-se pouco prático, o que levou à invenção de uma nova lingerie. Não demorou muito para que a americana Mary Polly patenteasse a invenção de uma peça que cobria os seios, com duas fitas amarradas nos ombros, que seria o primórdio do sutiã.


Coco Chanel influenciou no uso

Ainda com grande influência do espartilho, os sutiãs no início da década de 1920 tinham propósito de levantar os seios, deixando-os maiores e mais avantajados. Como consequência, as peças mais usadas eram apertadas.

Na época, a criadora de moda Coco Chanel foi uma das primeiras a revolucionar o uso. A estilista incentivou a produção de sutiãs que achatavam os seios, deixando o corpo mais próximo do masculino. 

A francesa também é conhecida por popularizar o uso de calças pelas mulheres, além de pensar em roupas e acessórios mais práticos, que permitissem que a pessoa se mexesse livremente. 


Criação dos modelos com bojo

Não demorou muito para que a preferência por bustos avantajados voltasse a aparecer na moda. Por volta de 1930 e 1940, começaram a ser produzidos peças com bojos e enchimentos, para intensificar a sustentação do sutiã e aproximar os seios, dando a impressão de serem maiores. 

Na mesma época, tornava-se popular o estilo pin-up nos Estados Unidos, que incentivava modelos com curvas, em poses sensuais. Muitas das peças íntimas voltaram a se inspirar fortemente no espartilho e em roupas que acentuassem os seios. Dessa forma, o modelo de bojo encaixava-se nesse propósito. 


A queima dos sutiãs

A queima dos sutiãs na lata de lixo é um grande marco para o movimento feminista da década de 1960. Entretanto, o dia em questão, conhecido como parte do "Women's Liberation Movement", em setembro de 1968, foi muito além da destruição da peça.

O propósito era colocar fogo em diversos objetos que representassem a opressão feminina. Revistas de moda, maquiagens e cosméticos também foram para a lixeira. O protesto ocorreu durante um concurso de Miss América, que visava eleger a mulher mais bela do país.

Após esse grande movimento, empresas de lingerie perceberam a importância de priorizar o conforto nas peças íntimas. A partir daí, sutiãs mais largos e práticos foram ainda mais comercializados pela indústria.

 

Os 5 mandamentos do bom sexting


Prática de troca de mensagens eróticas se tornou popular com o confinamento, mas é preciso tomar alguns cuidados para não prejudicar a própria privacidade


As recentes situações de insegurança, confinamento e limitação de movimentos devido à pandemia do novo coronavírus estão modificando irreversivelmente a forma de nos relacionarmos. O ambiente digital passou a ser a solução na maioria das situações, e a infidelidade é uma delas.

De fato, durante os primeiros meses de reclusão - entre março e maio - o Gleeden, plataforma de encontros extraconjugais feita por e para mulheres, detectou um aumento de mais de 160% nas conexões e no envio de mensagens: conexões mais curtas, mas mais vezes ao dia, por exemplo.

Em suma, todos os dados nos mostram que o sexting é uma prática que, assim como os eventos online ou as aulas por videoconferência, veio para ficar.

Segundo os principais sexólogos, o sexting apimenta muito a vida sexual e fortalece o vínculo sentimental entre os casais. Mas nem tudo vale quando falamos sobre sexting. Por isso, deixo algumas considerações para você levar em conta ao desfrutar dessa prática.

Primeiro, é fundamental que haja consentimento de ambas as partes, mensageiro e receptor, e que a confidencialidade mútua seja respeitada. Tentar evitar aplicativos que permitam à outra pessoa fazer o download das imagens também é preciso ser levado em consideração.

O chat disponível em plataformas como o Gleeden garante 100% a segurança e a privacidade das mensagens. A recomendação é para utilizar esse serviço pelo menos até que haja total confiança e segurança na outra pessoa. Não menos importante que isso é o uso de aplicativos que não peçam o número do telefone, usem criptografia de ponta a ponta e tenham o sistema de desaparecimendo de imagens após visualizadas.

Para preservar a privacidade, é melhor não mostrar o rosto ou qualquer outra marca corporal facilmente identificável (como tatuagens ou cicatrizes) ao praticar sexting com pessoas desconhecidas ou nunca vistas. Não mostrar móveis ou espaços da casa que sejam fáceis de reconhecer também são itens a acrescentar nesta lista, ok?

Embora seja tentador manter fotos recebidas durante o sexting, excluir imagens comprometedoras de todos os dispositivos garante elas fiquem longe dos olhos de pessoas mal intencionadas. O mais seguro, nestes casos, é utilizar apps que eliminem qualquer vestígio de arquivos e com backups automáticos. Mas, se ainda assim, você quiser salvar as fotos, é aconselhável fazê-lo em pastas criptografadas que devem ser acessadas com senha.

Segundo um texto recente que li da escritora e especialista em sexo francesa Flore Cherry, para tornar o sexting mais excitante é preciso começar com jogos eróticos. Portanto, fazer pequenas encomendas ou pequenos desafios ao parceiro é uma boa aposta para estimulá-lo. Você também pode anexar algumas fotos mais picantes às mensagens.

Uma das regras essenciais do sexting é não ser muito invasivo: abusar de mensagens eróticas pode ser compreendido como uma "invasão" prematura na vida da outra pessoa. Exagerar ou fazer piadas também pode esfriar o clima, então, cuidado com isso.

E, por fim, a regra de ouro: não pratique sexting depois de beber um copo extra. Sob a influência do álcool, podemos nos tornar ofensivos. O que quero dizer é que, quando estamos alcoolizados, ainda que levemente, temos a tendência de falar coisas que não falaríamos naturalmente, o que pode tornar a troca de mensagens perigosa.

De qualquer forma, fica a recomendação para apostar nessa novidade, já tão em alta nos últimos meses, sem colocar em risco a sua própria segurança. Levando as dicas acima em conta, é possível, sim (e recomendado) desfrutar das vantagens do sexting com seu parceiro e obter experiências inovadoras na vida a dois, seja com seu companheiro ou não.

 


Silvia Rubies - diretora de Comunicação e Marketing do Gleeden na América Latina e na Espanha

 

Gleeden

https://pt.gleeden.com/


Como lidar com situações de extremo estresse e os efeitos do luto


Segundo números do levantamento do Conselho Nacional de Secretários da Saúde e do Ministério da Saúde, já foram registradas mais de 160 mil mortes causadas pelo Covid-19 no Brasil. Nesse contexto, o estresse exacerbado e a decorrência do luto nas pessoas que não conseguiram se despedir de seus familiares ou entes queridos podem desencadear transtornos mentais, como os relacionados à ansiedade e depressão~1,2~, e aumentar os sentimentos de solidão e raiva3. Como lidar com os momentos difíceis e a intensificação dos problemas psíquicos e emocionais? Quais os reais impactos da pandemia e como lidar com o pós-pandemia?


Abaixo, informações que podem ser abordadas na conversa:

• Em situações atípicas, como a atual pandemia, muitas vezes as respostas ao estresse podem incluir aumento dos sintomas de ansiedade e humor, tais como desamparo, preocupações contínuas e exacerbadas acerca da própria saúde e com a saúde de pessoas próximas, alterações no sono ou nos padrões alimentares, dificuldade de concentração, agitação, culpa, irritabilidade, apatia e desânimo4. Assim, muitas das consequências previstas da quarentena são fatores de risco essenciais para problemas de saúde mental. Isso inclui suicídio e autoagressão, abuso de álcool e substâncias, jogos de azar, e abuso doméstico e infantil5 .

• O estresse também influencia os processos de tomada de decisão, alterando a avaliação das opções, o processamento das consequências e a sensibilidade aos retornos e riscos6. Por isso, as respostas a eventos estressantes podem incluir um aumento nos comportamentos de risco, como maior uso de álcool, tabaco e outras drogas7, ou mesmo exposição a situações que aumentam as chances de contágio, como sair de casa corriqueiramente e de forma desprotegida, ficar em meio a multidões ou lugares fechados, ou negligenciar hábitos de higiene pessoal.

• O crescimento dos comportamentos de risco e o isolamento social têm o potencial de promover e agravar a fisiopatologia, desregulando os principais processos biológicos, como a inflamação e os sistemas de resposta ao estresse8. Essa desregulação, há muito tempo, vem sendo diretamente associada ao aumento da incidência de sintomas de ansiedade e depressão9 .

• Existem alguns quadros de psicopatologia relacionados ao trauma e aos fatores estressores. A presença destes transtornos mentais exige uma avaliação diagnóstica criteriosa e atenção especializada em saúde mental~10, 11~. É o caso do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, caracterizado pelo desenvolvimento de sintomas com duração superior a um mês, causando sofrimento clinicamente significativo e prejuízo social, funcional ou em outras áreas; o Transtorno de Estresse Agudo, em que o indivíduo apresenta diversos sintomas, com duração de três dias a um mês depois de um acontecimento estressor potencialmente traumático, com sofrimento clinicamente significativo e prejuízo social, funcional ou em outras áreas; e o Transtorno de Adaptação caracterizado pela presença de sintomas emocionais ou comportamentais, ocorrendo dentro de três meses, em resposta a um estressor identificável.

• Uma das consequências da pandemia é o grande número de pessoas que sofreram perdas, entre parentes e amigos. Nesse contexto, a discussão sobre o luto ganha especial relevância. Os rituais de despedida e o suporte de outras pessoas são importantes no processo de aceitação e adaptação. Em algumas situações, por características psicológicas da pessoa que sofreu a perda, da relação que existia com a pessoa que morreu, ou pelas circunstâncias da morte, esse processo de adaptação pode não ocorrer, levando a quadros de desadaptação, como o Transtorno de Luto Prolongado ou o Transtorno de Luto Complexo Persistente~10, 11~, e demandam intervenção especializada.

 

REFERÊNCIAS

• Dar KA, Iqbal N, Mushtaq A. Intolerance of uncertainty, depression, and anxiety: examining the indirect and moderating effects of worry. Asian J Psychiatr. 2017 Oct;29:129-33. doi: 10.1016/j.ajp.2017.04.017.

• Zhang J, Wu W, Zhao X, Zhang W. Recommended psychological crisis intervention response to the 2019 novel coronavirus pneumonia outbreak in China: a model of West China Hospital. Precis Clin Med. 2020 Feb 18;3(1):3-8. doi: 10.1093/pcmedi/pbaa006.

• Xiang YT, Yang Y, Li W, Zhang L, Zhang Q, Cheung T, et al. Timely mental health care for the 2019 novel coronavirus outbreak is urgently needed. Lancet Psychiatry. 2020 Feb 4;7(3):228-9. doi: 10.1016/S2215-0366(20)30046-8.

• Hall RCW, Hall RCW, Chapman MJ. The 1995 Kikwit Ebola outbreak: lessons hospitals and physicians can apply to future viral epidemics. Gen Hosp Psychiatry. 2008 Sept-Oct;30(5):446-52. doi: 10.1016/j.genhosppsych.2008.05.003.

• Mahase E. Covid-19: mental health consequences of pandemic need urgent research, paper advises. BMJ. 2020;369:1-2. doi: 10.1136/bmj.m1515.

• Brymer M, Jacobs A, Layne C, Pynoos R, Ruzek J, Steinberg A, et al. Psychological first aid - field operations guide. 2nd ed. Washington (DC): NCTSN and NCPTSD; 2006. Available from: https://www.nctsn.org/sites/default/files/resources//pfa_field_operations_guide.pdf.

• Starcke K, Brand M. Decision making under stress: a selective review. Neurosci Biobehav Rev. 2012 Apr;36(4):1228-48. doi: 10.1016/j.neubiorev.2012.02.003.

• Suvarna B, Suvarna A, Phillips R, Juster RP, McDermott B, Sarnyai Z. Health risk behaviours and allostatic load: a systematic review. Neurosci Biobehav Rev. 2020 Jan;108:694-711. doi: 10.1016/j.neubiorev.2019.12.020.

• Friedman EM, Hayney MS, Love GD, Urry HL, Rosenkranz MA, Davidson RJ, et al. Social relationships, sleep quality, and interleukin-6 in aging women. Proc Natl Acad Sci U S A. 2005 Dec 20;102(51):18757-62. doi: 10.1073/pnas.0509281102.

• Plotsky PM, Owens MJ, Nemeroff CB. Psychoneuroendocrinology of depression: hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Psychiatr Clin North Am. 1998 Jun 1;21(2):293-307. doi: 10.1016/s0193-953x(05)70006-x.

• American Psychiatric Association. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.


Mitomania: A necessidade de mentir compulsivamente

A mania de mentir pode ser muito mais grave do que parece: É o que chamamos de mitomania. É comum ter um amigo, parente ou conhecido que sempre inventa uma mentira, uma viagem que não fez ou uma história que nunca aconteceu. Um transtorno caracterizado pela compulsão de mentir, onde o indivíduo, inconscientemente, mente com grande frequência. Existe um prazer enraizado na criação de suas próprias histórias.

E qual seria a razão para esse tipo de comportamento? Existem dois possíveis motivos para que alguém recorra às mentiras, um deles é o medo. Na grande maioria das vezes, o indivíduo mente porque tem medo de enfrentar a sua própria realidade. Ou medo de perder alguém, além do perder afeto e reconhecimento. Uma outra razão possível é a ambição.

O transtorno da mitomania pode ser desencadeado por transtornos de personalidade, doenças neurológicas ou psiquiátricas - mas nem sempre está ligado a alguma doença. E o que vai diferenciar este transtorno de uma simples mentira é a intensidade e a frequência. Quando mais se mente, mas sente a necessidade de mentir. Fazendo elos entre as histórias inventadas.

As consequências da mitomania na vida de uma pessoa podem ser muito sérias, como o fim de relacionamentos amorosos e até a perda de emprego. Ao perder o controle sobre as histórias fantasiosas que inventa, a pessoa acaba se complicando nos relacionamentos pessoais e profissionais por não ter sustentação para suas mentiras. Além disso, quando são descobertas as mentiras é comum que o afastamento do mitomaníaco ocorra por pessoas próximas, fazendo com que este sinta-se rejeitado, agravando ainda mais seu quadro psíquico.  

O transtorno pode ser tratado, mas os métodos utilizados no tratamento dependem da gravidade do quadro do paciente. Antes de se controlar a mitomania, o indivíduo deve passar por uma investigação terapêutica que irá identificar as doenças psiquiátricas que possam estar associadas a este transtorno, motivo pelo qual a terapia é fundamental para tratar a mitomania. Em alguns casos onde os níveis estão elevados, também é indicado o uso de intervenção medicamentosa. Os antidepressivos entram com a função de reforçar a confiança e autoestima desse indivíduo, bloqueando a necessidade de aceitação e eliminando as angústias oriundas pelo sentimento de rejeição.  

É de suma importância estar atento às crianças. É normal que elas mintam. Esse comportamento fantasioso faz parte do universo infantil quando o amadurecimento pessoal começa a ser formado. Porém, o que parece uma atitude ingênua pode tornar-se um problema sério na juventude, quando este jovem começa a se assumir como indivíduo e passa a sustentar relacionamentos sociais adultos. 

Também chamada de “síndrome de Pinóquio”, percebemos que existe consciência sobre aquilo que está sendo feito, porém, o mentiroso encara o hábito como uma “mentira boa ou inofensiva”. Fato é que essa doença surge como sintomas de outras questões psicológicas, a exemplo da depressão e outros problemas emocionais como: a necessidade de atenção e o medo da rejeição. Os mentirosos, em geral, são tidos como contadores de histórias. Precisam sentir-se superiores aos demais e, para isso, contam histórias de sua bravura, popularidade e grandes feitos. Ou mesmo mentem para esconder erros e falhas. No entanto, não existe neste comportamento qualquer indício de culpa ou responsabilidade.

Para manter sua “vida grandiosa” aos olhos dos outros, adotam o plágio como uma parte integrante de suas ações. Ao contar uma mentira após a outra, podem não perceber que disseram a mesma mentira para a mesma pessoa mais de uma vez. Cada vez que se conta a mesma mentira, o conceito básico irá permanecer, sendo apenas os personagens, local e data da ocorrência modificados. 

Ficam evidentes razões como a baixa autoestima, o déficit de atenção, a hiperatividade e o transtorno bipolar como umas das principais razões que podem transformar um indivíduo em um mitomaníaco ou portador da “Síndrome de Pinóquio”. Uma das molas presentes nesta alteração comportamental é o complexo de inferioridade que impulsiona a pessoa a inventar histórias, fazendo-a acreditar que desta maneira poderá se tornar mais importante e apreciada pelo outro. Indivíduos com alterações severas de humor, oscilando entre a depressão e a agitação (típico comportamento maníaco), bem como os dependentes e viciados em drogas ou jogos, são fortes candidatos a se tornarem mitomaníacos. Os dependentes, por exemplo, precisam mentir - na grande maioria dos casos - para fugir de situações difíceis,  como problemas financeiros. 

Portanto, a incapacidade de enfrentamento da realidade desencadeia neste ser humano a sentimentos de negação, contribuindo para que a mentira seja uma muleta em sua vida, construída a partir das fantasias criadas. A medida que percebem os “falsos ganhos” com este comportamento, passam a alimentar suas mentiras compulsivamente. Seu maior objetivo é levar a atenção do outro para longe da realidade em que vivem. Por isso, dizemos que o mitomaníaco acredita em sua própria mentira. Por mentir tanto, passa a confundir o que é real do que é fantasioso. Mas tenhamos muita cautela, pois o diagnóstico dessa patologia deve ser minucioso e realizado por profissional de saúde mental adequado. Quem sofre com a mitomania, a mentira patológica, apresenta transtornos de personalidade narcisista e anti-social. Quando tratadas prematuramente, essas características, notadas a partir de observações criteriosas, diminuem o risco de evolução da doença - visto que é extremamente importante o desenvolvimento da elevação da autoestima, a potencialização de valores e forças, além do enfraquecimento do medo da rejeição e do ambandono. Para conseguir uma melhor qualidade de vida, se faz necessária a promoção de sentimentos positivos e um melhor gerenciamento das emoções, assim a mentira compulsiva deixa de fazer parte da realidade do indivíduo - libertando-o da Síndrome de Pinóquio.  

 



Dra. Andrea Ladislau * Doutora em Psicanálise * Membro da Academia Fluminense de Letras - cadeira de numero 15 de Ciências Sociais * Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde * Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social * Professora na Graduação em Psicanálise * Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói * Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo. * Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

 

O Poder dos relacionamentos

Como podemos nos adaptar e tirar o melhor das nossas relações


Na era glacial, os animais para não morrerem de frio se reuniam em seus grupos, buscando manter-se aquecidos com o calor um do outro, mas um desses grupos se destacava, os porcos espinho, pois sempre que se encostavam ou chegavam muito perto, eles se machucavam. Dessa maneira ou eles morreriam de frio ou morreriam pelos machucados causados pelos espinhos. Então para que eles não morressem, os porcos espinhos começaram a se adaptar, tentando encaixar-se uns aos outros, de modo que eles não se machucassem e conseguissem se esquentar.

Assim também é o ser humano, como os porcos espinhos, tendo em si muitas qualidades, mas acompanhadas de alguns “espinhos” (como opiniões diferentes entre outros). Quando nos relacionarmos com as pessoas, cujo os espinhos também estão expostos, ficamos sujeitos a nos machucar o tempo todo. Mas como os porcos espinhos, nós possuímos a habilidade de nos adaptar aos espinhos dos outros, conseguindo assim nos fortalecer e tirar o melhor dos relacionamentos.

Sob esse viés a Master Coach e empresária, Madalena Feliciano, apresenta dicas de como melhorar sua postura em seus relacionamentos, objetivando um convívio harmonioso em todas as áreas relacionais da vida. Relacionamentos familiares, amorosos, profissionais ou de amizade.

Para iniciarmos é importante frisar que o relacionamento é inato ao ser humano, é uma necessidade que todos possuem, de serem amados, queridos e aceitos. Consequentemente surge um fator indispensável, que é como podemos e devemos nos relacionar.

O primeiro passo para aprender a como se relacionar de forma saudável, é se conhecer bem. Antes de você buscar êxito no seu relacionamento com o outro é de suma importância possuir um bom relacionamento consigo mesmo, estando bem alinhado e mantendo sua autoestima elevada, pois são esses aspectos que serão oferecidos e compartilhados com os demais.

O segundo passo é ter empatia. Você só conseguirá desenvolver essa habilidade se dispuser a abrir mão de pensar só em si e prestar atenção na outra pessoa. A empatia surge quando você exercita o colocar-se no lugar do outro, entendendo seus posicionamentos e reações a situações que você talvez se comportasse de forma diferente. Ter empatia significa entender os espinhos dos demais, para então se encaixar e superar os momentos de frio e tempestade que a vida colocar.

Juntamente com esse fator vem o respeito com as diferenças do próximo, ouvindo o que ele tem para dizer, evitando interromper, sendo curioso e interessado. Jogando fora todos os pré-conceitos que possam ser criados, buscando sempre identificar o valor do indivíduo, não se apressando para criticar e entender que todos temos pontos de melhorias e aprimoramento.

Essas dicas se encaixam para toda e qualquer área relacional da vida, seja ela de amizade, amorosa, profissional ou familiar. É preciso entender também que ocorrerão sim divergências de opiniões, debates, discussões e em alguns casos até mesmo choques/brigas, isso faz parte de qualquer relacionamento saudável, mas é importantíssimo que você desenvolva um bom diálogo, lógico inserindo a empatia, buscando resolver da melhor maneira.

Colocando tudo isso em prática você atingirá um melhor desempenho em seus relacionamentos, se tornando uma pessoa agradável no convívio, vivendo mais leve e feliz em todas as áreas da sua vida.

 



Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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Infidelidade na quarentena: 84% consideram a traição uma forma de autocuidado

Segundo um extenso relatório da Ashley Madison, muitos enxergam essa prática como forma saudável de manter o casamento

 

Medo, solidão, tédio e frustração. Esses foram alguns dos sentimentos experienciados por muitos durante um período de reclusão inesperado. No entanto, procurar apoio e aconchego dentro de casa também foi um problema, ocasionando um distanciamento cada vez maior entre os casais. É isso o que mostra um estudo produzido pela Ashley Madison, maior plataforma de relacionamentos extraconjugais do mundo, para entender os impactos da pandemia nos relacionamentos. 

A socialização seletiva, devido às medidas de segurança necessárias para evitar o contágio da Covid-19, concentrou todas as necessidades de convivência em uma única pessoa: o(a) parceiro(a). E com isso, veio a frustração. Nem sempre cônjuge, confidente e amigo são sinônimos, o que aumentou ainda mais o sentimento de solidão e distanciamento. 

Diante dessa situação, 84% dos membros entrevistados viram a traição como uma forma confiável de autocuidado, 44% se sentiram desejados e amados, 30% se sentiram relaxados e 28% se sentiram confiantes como resultado da relação extraconjugal. Apesar dos sentimentos negativos provocados pelo isolamento social, mais da metade relatou melhora no ânimo como resultado direto da infidelidade.

De acordo com uma membra brasileira, “Com certeza, fiquei menos ansiosa por poder conversar com outra pessoa, compartilhar pensamentos, abraçar e fazer um bom sexo - mesmo que virtual em um primeiro momento - que eu não estava tendo com meu marido”.

Só no Brasil, por exemplo, a procura pela traição tem sido grande. Desde 1º de janeiro deste ano, a plataforma registrou 1,3 milhão de novos membros, com uma média de cerca de 35 mil inscritos por semana. No mês de agosto, brasileiros iniciaram mais de 18,6 mil novos casos no Ashley Madison. Dados, esses, que colocam o país como  líder no ranking dos 20 países com mais inscritos no Ashley Madison entre 1º de janeiro e 28 de setembro, per capita. 

De maneira geral, o principal benefício apontado pelos casados que mantém um affair durante a quarentena é ter algo para se empolgar nesse período difícil (34%); seguido da procura por uma boa distração (23%), ter com quem conversar que está passando por uma situação semelhante (14%), e ajudar a manter a sensação de normalidade (13%). 

Apesar dos efeitos colaterais extremamente negativos que o isolamento causou nos casados, os membros relataram uma mudança de valores e mais autocuidados como resultado direto das restrições impostas - algo do qual prometem se lembrar e se adaptar após a pandemia. 34% dos amantes falaram que priorizar as próprias necessidades foi a lição mais valiosa; e 40% prometem continuar dando um tempo e se colocar em primeiro lugar mesmo após a pandemia.

E mesmo com o aumento dos divórcios no Brasil durante a quarentena, para aqueles que experimentaram a infidelidade nesse período (e até antes disso), a separação é, na verdade, a última coisa em mente. Apenas 1% dos membros do Ashley Madison acreditam que deixarão seus cônjuges como resultado do isolamento social.




Ashley Madison

AshleyMadison.com


Detalhes de Portugal: como algumas palavras podem atrapalhar negociações de brasileiros no país europeu

Morar em Portugal é o sonho de muitos brasileiros, mas nem todos conseguem, de fato, ir para lá e se adaptar. Afinal, mesmo com tantas semelhanças com o Brasil, o país europeu tem particularidades que precisam ser avaliadas antes de investir em uma mudança. E foi exatamente por estudar o local para onde estava indo, que a empreendedora e designer de interiores Cristiane Carvalho, que vive em Setúbal, há três anos, conseguiu se estabelecer desde o início em terras lusitanas


Hoje, ela tem uma empresa que atua auxiliando brasileiros , fazendo pesquisa de mercado, decoração do novo lar ou negócio, reforma com processo de chave na mão, assessoria onde o cliente recebe o imóvel ou ponto comercial. Ela faz ainda um pré-estudo de mercado para avaliação de compra e venda de imóveis, com uma equipe especializada em parceria para esse suporte direto.
 
Um detalhe importante lembrado pela empresária é que muitos brasileiros, por acharem o idioma parecido, acabam não entendendo muitas vezes os contratos na hora de adquirir ou alugar um imóvel e isso pode gerar problemas ao fechar o negócio: “Uma das partes que mais impactam brasileiros na hora da mudança é o entendimento de algumas palavras que são bem diferentes do outro lado do Atlântico”, pontua.

Abaixo, ela traduz em tópicos alguns dos termos mais usados pelo mercado imobiliário português para que seus conterrâneos não se percam na hora de escolher onde viver ou abrir seu negócio. Confira:


1 - T0, T1 ou T2:
T0 é a designação usada para uma kitnet, ou seja, não possui quartos separados (conjugado); T1 é uma casa/apartamento que possui um quarto (além da sala); T2 é uma casa/apartamento que possui dois quartos (além da sala) e assim por diante.

2- Recuperador de calor:
É um equipamento com funcionalidade semelhante às lareiras, que possibilita esquentar o ambiente, distribuindo calor pelos espaços da casa e reaproveitando para receber melhor rendimento.

3- Esquentador:
Aquecedor a gás que permite aquecer água do banheiro. 


4 – Estores:
É semelhante às persianas e são uma ótima opção para o controle térmico e da iluminação nas moradias portuguesas. As cortinas são lisas e com um mecanismo para subir e descer.

5 – Assoalhada:
Qualquer cômodo da casa que não seja a despensa, a cozinha, o banheiro, ou o hall. Em geral são os quartos.

6- Betão:
Ao fazer um rebaixamento de gesso é muito importante avaliar se o teto é de "betão", ou seja, concreto, ou pura "tijoleira".

7- Casas Caramelas:
As clientes portuguesas usam essa expressão quando querem uma reforma e querem algo com charme. "Quero uma casa menos caramela", ou seja, "menos sem graça".

8- Autoclismo:
É a descarga do vaso sanitária, ou melhor, bacia sanitária.

9- Frigorífico:
Não é destinado às carnes, mas, sim, uma geladeira comum.

10- Freguesia:
É o nome dado à menor região administrativa de Portugal. Fica abaixo de Concelho, que é sinônimo de Município. Seria uma nomenclatura mais abrangente para o que chama-se  bairro no Brasil.

 

Mitos e verdades sobre comprar roupas de brechós: descubra como desmistificá-los

Confira tudo que é fato e o que é fake sobre o uso de peças de segunda mão e conheça mais sobre a moda consciente


Não é raro escutar que as peças compradas em brechós podem carregar consigo histórias dos antigos donos; que pertenceram a pessoas falecidas; ou mais, que não estão cuidadas e podem transmitir maus fluidos. A resposta? Fake. Para além do incentivo à moda sustentável, questões econômicas, sociais e culturais também devem consideradas na hora da escolha do look do dia.

Quem tem a memória de brechós localizados apenas nos bairros, a novidade: os e-commerces de peças de segunda mão. Neles, o consumidor tem acesso às roupas vindas de todo Brasil, com preços competitivos no mercado e pode realizar as compras online.

No Repassa, startup de moda consciente e maior brechó online do Brasil, o processo de curadoria é minucioso para garantir a comodidade do vendedor e transparência em todas as etapas. Com a proposta virtual, o vendedor não precisa sair de casa para repassar suas peças: o site cuida de todo o processo, desde a etapa de fotografia, cadastro, publicação na plataforma e ainda ajuda a destinar o valor recebido de acordo com sua preferência.

Além da economia para o bolso e cuidados com o planeta, o brechó online participa ativamente na moda circular, promove peças exclusivas e ajuda causas sociais. Por isso, a startup destaca as dúvidas e recomendações no momento de comprar roupas de segunda mão. Confira abaixo:


• Os principais receios dos clientes: de acordo com o gerente de Experiência do Cliente do Repassa, Fabiano Lima, as principais dúvidas dos consumidores que desejam repassar suas peças sem uso ou entender o modelo de negócio da startup são vindas pelas redes sociais da marca - que realiza o atendimento por lá mesmo.

"Querendo ou não, os clientes ainda podem ficar inseguros sobre o processo de acompanhamento da Sacola do Bem até seu recebimento no Repassa, por tratar-se de um processo novo. Eles querem vender, mas ainda não sabem como", explica.

Para as dúvidas sobre o processo de venda, a marca busca desenvolver respostas didáticas sobre cada etapa e transparência no envio de e-mails de comunicação. "Procuramos abordar o tema de forma simples, para que o consumidor consuma a informação por completo", diz Fabiano.


• O que recomendam as marcas: segundo pesquisa do site Modefica, referência no assunto, hoje em dia, o descarte das peças sem uso acontece muito mais pelo excesso de roupas existentes no armário do que pela perda de função.

Para questões sobre a qualidade das peças disponíveis e suas formas de uso para ainda estar na moda, o Repassa explica com imagens. Com uma estética de moda informativa e atual, o Instagram da marca se preocupa em trazer conteúdos conscientes e também o melhor uso nas combinações das peças - e conta ainda com o Blog com publicações de moda e sustentabilidade.


3. Dica de ouro para encontrar as melhores peças e ainda ajudar o meio ambiente: para melhor garimpar - verbo usado para a atividade de extrair pedras preciosas e que também indica a exclusividade presente nas compras de roupas de brechó -, o site indica filtros específicos com as principais categorias, como tipos, tamanhos, cores e até marcas já conhecidas.

Ao receber a mercadoria em casa, você também pode mudar de ideia. Quanto a isso, a devolução é gratuita e promete ser facilitada. O comprador solicita a troca pelo site e pode conversar com o time de atendimento disponível para todo suporte, se necessário.

Como maior benefício sustentável, há a diminuição significativa de 82% do impacto ambiental causado pela produção de cada peça, além do incentivo ao aumento do ciclo de vida das roupas para que possam contar novas histórias.

 


Repassa

https://www.repassa.com.br


Dia Mundial da Prematuridade: segundo especialista, 80% dos partos prematuros são espontâneos e causados pela ruptura da bolsa

A mortalidade infantil é um dos melhores indicadores das condições de vida e saúde de uma população, sendo que a mortalidade neonatal permanece responsável por um grande número óbitos no primeiro ano de vida. Do total de mortes infantis, 5,3 milhões ocorrem nos primeiros cinco anos de vida, quase metade delas no primeiro mês. O Dia Mundial da Prematuridade é comemorado internacionalmente em 17 de novembro para promover o reconhecimento da prematuridade como importante problema de saúde pública. 

De acordo com a doutora Flávia do Vale, coordenadora de Obstetrícia do Hospital Icaraí, geralmente 80% dos partos prematuros são espontâneos e causados ou por ameaça de parto prematuro, o que acaba ocorrendo, ou pela ruptura da bolsa. Cerca de 20% dos partos prematuros são causas iatrogênicas, ou seja, algumas doenças maternas ou fetais em que há necessidade dos bebês nascerem antes da hora, como hipertensão, insuficiência placentária e descolamento de placenta, que às vezes é necessário ser interrompida  antes da hora.  

“Até hoje, não se sabe o que exatamente causa o trabalho de parto prematuro. Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o caso, como gemelaridade, hipertensão arterial, bebês muito grandes, aumento de líquido, malformação uterina ou ainda casos em que algumas mulheres já fizeram  cirurgia que tira um pedaço do colo do útero.  A prevenção da prematuridade não é uma coisa fácil, depende da causa. As gestantes fazem a ultrassom morfológica, que é a ultrassom para avaliar a formação do bebê, e, nesse exame, é incluído um ultrassom transvaginal, em que é feita a medição do colo do útero, pois sabemos que mulheres que têm o colo do útero curto, ou menor do que 25 milímetros, são mulheres que têm maior chance de ter prematuridade", explica. 

 

Os bebês prematuros: nascimento antes das 37 semanas 

Uma gestação normalmente dura 280 dias, que são aproximadamente 40 semanas. O nono mês da gestação compreende de 37 semanas a 42 semanas. Flávia esclarece que  os prematuros são todos aqueles bebês que resolvem nascer antes das 37 semanas: “O trabalho de parto prematuro, ele vem com os sintomas de trabalho de parto normal, só que é como ter antes da hora. Entre 34 e 37 semanas, nem todos os bebês vão para a UTI. Bebês abaixo de 34 semanas e com menos de 2kg, geralmente vão", conta. 

Flávia conta que pais de bebês prematuros enfrentam um grande desafio quando levam os filhos para casa: "Assim que o bebê nasce, ele vai para a UTI e os pais recebem ajuda frequente de enfermeiras e médicas, estão sempre sendo assistidos. Logo, a alta da UTI é sempre um novo desafio, porque eles vão pegar seus bebês e levá-los para casa para poder cuidar deles sozinhos, sem a presença dos profissionais que estavam no hospital. São bebês geralmente de baixo peso, mais magrinhos, menorzinhos", expõe.  

Segundo a especialista, esses pais são sempre especiais, pois enfrentam uma luta maior do que todo mundo. Primeiro ao lidar com a chegada desse bebê, que resolve vir antes da hora. Posteriormente, o período de luta desses bebês dentro da UTI, assim como a ida dos bebês para suas residências. "É sempre importante lembrar que existem inúmeras histórias de sucesso. Os bebês acima de 1kg sobrevivem praticamente 100% sem nenhuma sequela. É muito importante mantermos sempre a esperança, porque essa luta, no final, sempre vale a pena", revela. 

 

Lendas e mitos acerca da prematuridade 

De acordo com Flávia, existem alguns mitos ao redor dos prematuros. Um deles é que os bebês que nascem de oito meses têm uma chance melhor do que os bebês que nascem de sete meses." Cada peso que o bebê ganha, em cada semana gestacional, tem um prognóstico muito melhor, então isso é uma lenda. Bebês de 1,5kg têm mais chances que bebês de 1kg sempre. Bebês de 32 semanas têm mais chance do que os bebês de 30 semanas. Então quanto mais pesado e quanto mais idade gestacional do bebê prematuro, maior a chance dele", salienta.  

Outra lenda, segundo a pediatra, é acerca dos bebês bem pequenos, os que ficam na incubadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "No primeiro momento, os papais morrem de medo de encostar, tocar, com receio, muitas vezes, de pegar os bebês no colo. E esse toque é outra coisa que é superimportante. Algumas maternidades fazem até a mamãe canguru, quando é colocado os bebês pele a pele com as mamães para poder passar carinho, amor e sentir o coração da mamãe. Então passar carinho e amor, tocando  nos bebês, é uma coisa muito importante que deve ser feita”, afirma.    

 

As trigêmeas prematuras 

Para Giselle Macedo, de 40 anos, mãe das trigêmeas Giovanna, Ester e Valentina,  ser mãe de filhos prematuros não é fácil, sendo um misto de sentimento e muito aprendizado.  

“A minha gestação, desde o início, já foi uma grande surpresa, porque, quando eu descobri que seriam trigêmeas, foi mais tenso, justamente por conta dos riscos da prematuridade, uma grande preocupação para todo mundo. Eu mantive todas as recomendações necessárias, o repouso conforme a orientação do obstetra, justamente para manter a gestação o mais tempo possível, sendo que infelizmente, quando eu estava com 29 semanas, eu apresentei um sangramento e, por orientação do meu obstetra, decidimos  ir pra emergência do hospital Icaraí ter os bebês", afirma, ressaltando que, ao chegar no Hospital Icaraí, foi diagnosticado que uma das bebês não estava recebendo os nutrientes necessários para o desenvolvimento.” 

“Eu fazia acompanhamento todos os dias, mas infelizmente, em um dia pela manhã, quando eu desci para realizar o exame, a médica diagnosticou que ela estava ainda perdendo peso e que teria que fazer o parto ali, naquele dia. Eu fiquei desesperada, muito desesperada, mas, graças a Deus e a toda equipe, o parto foi realizado com êxito. As minhas bebês foram encaminhadas para a UTI, mas não foram intubadas e ficaram somente para ganhar peso", esclarece. As trigêmeas foram  recebendo alta gradativamente. A primeira a receber alta foi Ester, que ficou 39 dias. A segunda foi Giovanna, que ficou 44 dias. Por último, com 59 dias na UT, Valentina foi liberada, nascendo com 780g e chegando a 680g.

 

 

A história da pequena Joana 

“Após nove anos de casados, decidimos que já era hora de engravidar. Fiz todo o acompanhamento de pré-natal e tudo aparentemente estava bem. A princípio, só aparecia que a nossa bebê estava um pouco pequena, mas não me assustou devido a eu ser pequena também.  Mais ou menos com 30 semanas, eu estava na igreja à noite e senti um desconforto no estômago, mas acabei ignorando. Durante a madrugada, continuei me sentindo mal e fui verificar a pressão, que estava dando 17x10. Logo me assustei um pouco e entrei em contato com meu esposo, que estava trabalhando, e meus pais. Em contato com meu obstetra, decidimos, então, ir pra emergência do Hospital Icaraí", relata Susana Vidal, de 29 anos, mãe da Joana.  

Ao chegar no Hospital Icaraí, ela passou por exames - nos quais foi constatado que ela estava apresentando pré-eclâmpsia e a bebê  apresentava sofrimento fetal. “No momento em que a médica falou que a minha bebê estava sofrendo, eu não pensei duas vezes, eu pensei que aquele era o momento dela vir ao mundo. E então após os exames, medicações, na mesma noite, a cirurgia foi marcada e Joana nasceu. Foi um parto tranquilo, graças a Deus. Joana nasceu com 35cm e um pouco menos que 900 gramas, mas sem complicações respiratórias. Ela foi direto para o CTI e eu fiquei internada mais ou menos uma semana, para controle de pressão", relata.  

No período de internação, Joana ficou mais ou menos 3 meses no CTI, acompanhada sempre de perto pela mãe. "A equipe foi muito acolhedora, amorosa e humana. A palavra que resume é humana, uma equipe muito humana, de profissionais capacitados, tanto a enfermagem quanto, as equipes médicas, a equipe de fisioterapia e, parte da limpeza, todos com o sentimento diferenciado, sempre me dando atenção, orientação e me incentivando a pegar a minha filha, fazer um canguru", diz. 


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