Pesquisar no Blog

domingo, 30 de agosto de 2020

Cerbras lista 5 dicas de reformas no seu ambiente de home office

 A experiência do home office parece que veio para ficar. Pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield aponta que mais de 70% das empresas multinacionais no Brasil pretendem manter o home office permanentemente na rotina de trabalho. Com isso, o cantinho de trabalho em casa passa a receber mais atenção para que o dia-a-dia de expediente seja confortável, funcional e produtivo. Para ajudar nisso, alguns ajustes e reformas podem ajudar a melhorar seu espaço de home office. Confira as dicas da arquiteta Mariana Mota, diretora industrial e de marketing da Cerbras, empresa de referência nacional em porcelanatos.

 

1 - Cores

Vale a pena adaptar as cores do seu ambiente de acordo com sua preferência. Os tons de cinza e cores mais neutras trazem uma linha mais clean e leve, enquanto cores mais modernas costumam proporcionar descontração e criatividade. Ambientes com tons mais claros e neutros ajudam a dar a sensação de amplitude, além de aumentar a impressão de ventilação, ajudam a estimular a criatividade. 

 

2 - Tamanho do porcelanato

Os porcelanatos com tamanhos maiores tendem a ajudar na impressão de amplitude dos ambientes. É importante consultar um arquiteto para fazer as melhores adequações do ambiente com os móveis projetados e as reformas pontuais necessárias. Novidade na Cerbras é o porcelanato de tamanho maior 70 x 70 cm, que permite criar ambientes versáteis e cheio de criatividade. 

 

3 - Outros elementos

Uma dica bacana para deixar seu ambiente sua cara - afinal, você está em casa - é apostar em revestimentos inspirados nos elementos como madeiras, pedras naturais ou mármores. 

 

4 - Tecnologia

Uma das grandes novidades do mercado que alia economia e tecnologia para seu ambiente em casa é o Super Prime, material que traz a tecnologia do porcelanato para cerâmica. Tendo como destaque o polimento com a nanotecnologia, o produto tem a junta de assentamento de 2 mm e corte retificado, proporcionando homogeneidade na finalização e enquadramento perfeito. O  revestimento tem máxima proteção anti-manchas e um brilho espelhado devido à superfície polida.

 

5 - Revestimentos de fácil limpeza

A pandemia nos fez refletir sobre a importância da higienização dos ambientes; e especialmente no ambiente de trabalho, a limpeza precisa ser ainda mais prática. Revestimentos como cerâmicas e os porcelanatos são grandes destaques pela facilidade de limpeza. Prestar atenção na desinfecção dos revestimentos utilizados nos projetos dos imóveis é, agora, além de praticidade, questão de saúde.

 

sábado, 29 de agosto de 2020

As recompensas emocionais do trabalho voluntário

Ação de voluntários no HMUE. (Imagem captada antes da pandemia). Foto: Ascom Pró-Saúde

 

Os efeitos psicológicos no exercício da solidariedade e as vantagens de atuar para o bem-estar do outro

 

Antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), 6,9 milhões de pessoas realizaram trabalhos voluntários no ano passado em todo o país. Desse total, 90,7% exerceram esse trabalho por meio de empresas, organizações ou instituições. Os dados são Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelando, ainda, que 79,6% estavam vinculadas a alguma convenção religiosa, partido político, escola, asilo ou hospital.

No dicionário Houaiss, a palavra “voluntário” representa aquele que se dedica a um trabalho sem remuneração, prestando ajuda quando necessário. No entanto, especialistas ressaltam os benefícios da solidariedade também para aqueles que a praticam.

Para Mariana Paiva, psicóloga pela Pró-Saúde no Hospital Estadual de Urgência e Emergência, em Vitória (ES), os impactos psicológicos estão relacionados com as diferentes trocas atribuídas nesse tipo de ação. “O trabalho voluntário, querendo ou não, é uma troca com o outro. Nós temos o desenvolvimento de uma empatia, criando um impacto psicológico de reconhecimento. Ou seja, a percepção que o outro tem sobre mim e criação de um vínculo e valorização”, diz. 

Roberta Cardins, que atua como Coordenadora de Projetos Sociais do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua (PA), destaca que compreender o outro se torna uma lição importante no trabalho voluntário. “Somos levados a aprender que existe o outro, a necessidade do outro e que a vida não são só nossas vontades, nossos problemas. Esse foi o meu maior aprendizado, a importância de olhar para o lado e ajudar a quem precisa”, comenta.


O trabalho voluntário durante a pandemia

Comemorado em 28 de agosto, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído pela Lei 7.352, em 1985. A data busca reconhecer e destacar o trabalho das pessoas que doam tempo e talento voluntariamente para causas de interesse social.

Durante a pandemia, muitas pessoas se sentiram estimuladas a participar de projetos ou ações de solidariedade, no entanto, atividades em hospitais, por exemplo, precisaram ser adaptadas devido à Covid-19.

“Garantir a continuidade do trabalho voluntário nos hospitais foi um importante passo para a própria assistência, reforçando e valorizando o papel do profissional de saúde, além de promover conforto emocional e espiritual aos pacientes”, destaca Regina Victorino, gerente de Filantropia da Pró-Saúde.

A Pró-Saúde, instituição filantrópica presente em diversos estados do Brasil na área de gestão hospitalar, conta cerca de 350 voluntários. Antes da pandemia, atuavam como contadores de histórias, ofereciam cursos e oficinas, interações musicais, assistência religiosa, entre outras atividades.

Com a pandemia, esses agentes voluntários agora escrevem mensagens de apoio ou enviam vídeos de incentivo aos pacientes e profissionais, doação de sangue, mensagens religiosas, além da confecção de itens aos hospitais, entre eles os polvos de crochê que complementam o tratamento terapêutico em bebês.

Voluntário há 13 anos no Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso, em Marabá (PA), Luiz Hamilton Santana explica que “receber o carinho e a gratidão das pessoas é algo que impacta muito”. Por meio de apresentações musicais religiosas, comenta que ao contribuir com o próximo, ele também se sente ajudado. “Esse é um ato de amor que me trouxe muitos benefícios em minha vida, como conhecer novas pessoas, compartilhar novas experiências, além de contribuir para ser uma pessoa melhor e mais feliz”.

Mariana Paiva ressalta que os benefícios do trabalho voluntário é algo pode variar entre as pessoas. Efeitos físicos e psicológicos existem, como diminuição do estresse, melhora do sono e até redução das chances de depressão. “É ideal que a pessoa reconheça dentro de sua história e dos seus próprios limites qual o melhor trabalho voluntário que ela pode exercer. Isso também é importante para que a pessoa se sinta beneficiada", conclui.

 

Os detalhes sobre o Programa de Voluntariado da Pró-Saúde e acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no site: https://www.prosaude.org.br/filantropia/programa-de-voluntariado/

 

Setembro Amarelo: com o isolamento social é preciso falar ainda mais sobre o suicídio

 Dra Ana Paula Carvalho, médica psiquiatra e palestrante TEDx, alerta para a necessidade em trazer o assunto à tona

 

Setembro é o mês dedicado a falar sobre a prevenção do suicídio, um assunto que precisa ser abordado, dado o número de pessoas que atentam contra a própria vida: segundo a OMS (dado de 2019), a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Isso significa que a cada dia 2160 pessoas tiram a própria vida. Ao longo de um ano são 788.400 pessoas mortas. E a tendência para 2020 é que esses números sejam ainda maiores, devido à pandemia e ao isolamento social. 

Dra Ana Paula Carvalho, médica psiquiatra e palestrante TEDx, alerta para o desenvolvimento ou agravamento de quadros de depressão devido à solidão causada pelo isolamento social. “Uma das formas mais eficazes no controle de uma pandemia é o isolamento social, evitando a propagação do vírus. No entanto, isolar-se dos outros é extremamente nocivo à saúde mental. A solidão é uma das causas e dos sintomas da depressão e, como se sabe, casos graves da depressão podem caminhar para o suicídio. É preciso estar ainda mais atento a isso esse ano”, diz a médica. 

Nada supera o contato físico, o “olho no olho”, mas é possível amenizar a sensação de se estar sozinho graças à tecnologia: “A internet e os smartphones podem aproximar as pessoas estejam elas separadas por quilômetros de distância. Essa é a hora de fazer o bom uso da tecnologia e estar presente - ainda que virtualmente”, diz Ana Paula. “Combinar um happy hour com amigos, um jantar com a família e até uma noite de jogos por meio da tecnologia é uma forma de sentir-se mais próximo às pessoas, mesmo estando sozinho em casa”, continua a médica. Criatividade, aliás, é palavra-chave para afastar a solidão e tristeza do momento: festa à fantasia com turmas de amigos online, jogos por meio de plataformas com conhecidos (e até desconhecidos), lives de shows dos mais variados tipos musicais... tudo pode ajudar uma pessoa a sentir-se conectada, mesmo isolada. No entanto, é preciso estar alerta se notar que a tristeza está tomando cada vez mais conta da pessoa e, sim, buscar ajuda. 

“Ainda em 2020 muitas pessoas consideram ‘vergonhoso’ ou ‘fraqueza’ pedir ajuda a amigos ou profissionais da área da saúde mental quando se está sentindo uma tristeza além do normal. Esse pensamento precisa mudar. Os índices de suicídio no mundo podem baixar se as pessoas mudarem o pensamento e buscarem atendimento profissional ao primeiro sinal de depressão”, diz a doutora. “É uma pena que poucas pessoas são despidas desse pré-conceito. Minha luta como médica é contribuir para mudar esse cenário. Que a pandemia permita que as pessoas prestem mais atenção a si e cuidem-se melhor”, finaliza a médica.



 


Ana Paula Carvalho - formada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense e mestre em psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo. Foi coordenadora da Liga da Depressão da USP, é palestrante TEDx e defende a causa de que saúde mental é assunto que deve deixar de ser um tabu para ser abordado em rodas de conversa entre familiares e amigos. Além de seu trabalho em consultório particular, Dra Ana Paula é presença constantes em eventos de grandes empresas (NuBank, HCor são algumas delas) para falar sobre psiquiatria, saúde mental e a importância de mantermos relacionamentos reais em tempos de hiperconectividade.
Instagram: @dra.anapaulacarvalho

 

A Síndrome de Burnout e a necessidade dos limites!

Há alguns anos atrás, participei de uma grande convenção internacional e ouvi um dos palestrantes dizer que gente nas organizações é a grande solução, mas também é o grande problema. 


Nunca me esqueci dessa frase que foi motivo para muitas reflexões em várias direções.

Nesse texto, vou utilizá-la para provocar um assunto delicado que é a Síndrome de Burnout. Caracterizada principalmente pelo estresse crônico causado, muitas vezes, por condição desgastante de trabalho, pode-se dizer que o grupo de risco é formado justamente por profissionais que trabalham com pessoas.

Professores, médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, líderes religiosos, dentre outros profissionais que trabalham diretamente com pessoas estão mais expostos às tensões que o trabalho com "gente" provoca. É claro que o fator desencadeante não é o contato direto com pessoas, mas esse somado às pressões, às cobranças e aos critérios de uma boa performance, cada vez mais exigentes, faz, principalmente, àqueles com predisposições a transtornos de humor, desenvolverem a Síndrome de Burnout. Presente na Cid-10 (Classificação Internacional de Doenças) dentro do quadro de manejo da vida, ou seja, é uma doença que exige a consideração de como está o ambiente de trabalho e os impactos desse lugar para a vida do trabalhador. Interessante que o trabalho com pessoas pode ser extremamente gratificante, pois é baseado em interatividade o tempo todo.

Solução? 


Mas, como tudo tem limite, a interação também. Não é toa que muitas vezes depois de uma semana desgastante, o trabalhador quer ficar em casa sem correr o risco de precisar conversar com outras pessoas que não os membros da família. Mesmo assim, olhe lá.

Tudo tem limite até para aquelas pessoas que parecem não serem humanas e parecem ser capazes de servir infinitamente, como por exemplo os líderes religiosos. 


Eles merecem e precisam descansar, sair com amigos e conversar banalidades numa atmosfera onde não precisam ser os "pastores" cuidando das ovelhas. Precisam descansar.

O mesmo com o Professor, o Psicólogo ou o Médico. Antes de cuidarem de pessoas, eles são pessoas. São profissionais que ajudam no encontro de saúde física e mental, mas também podem adoecer se não cuidarem da própria saúde física e mental. 


Os sintomas da Síndrome de Burnout são muitos e fazem parte do grupo das depressões. O excesso de trabalho pode causar palpitação, insônia, alteração no apetite, no humor, na atenção e concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, sentimento de incompetência. Imaginem tudo isso sentido por um profissional exemplar, que sempre "deu conta" de tudo com maestria?

Mais pressão por todos lados. A pessoa não se reconhece e ouve com frequência: 


"Você está diferente!" 


"Você está triste?" 


"Você não era assim!"

Gente pode ser a solução, mas também o problema. Nada acontece por acaso e não é por acaso que a semana tem 2 dias para descanso, que é importante fechar os olhos e apagar para acordar no outro dia e dar continuidade a vida. Que é preciso esquecer um pouco da profissão para ter prazeres que a vida pode proporcionar.

Sair com amigos, conversar, gargalhar, assistir filmes, beber vinho, dormir, podem funcionar como remédios para essa doença da alma que, se cuidada, vai embora deixando o recado de que tudo tem limite e o trabalho também precisa compreender o seu lugar na vida de alguém. Mas, esse alguém também precisa entender que o trabalho exige limite para ser solução e para fazer das pessoas, solução.


 

Elisa Leão - professora doutora de Psicologia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, psicóloga clínica e palestrante.


Como ter um dia mais leve e criativo?

Pergunte ao universo e ele irá disponibilizar inúmeras possibilidades!

 

A ferramenta das Perguntas, que faz parte do treinamento das Barras de Access, permite a expansão e crescimento! Permite que criemos um um dia leve, descontraído e totalmente produtivo mesmo durante esse momento ao qual o isolamento social ainda se faz necessário. 

Para tudo que possa trazer desconforto, para objetivos à serem realizados, para medos e memórias desagradáveis, é possível expandir além da mente, acessar a Consciência, e mudar o olhar sobre a situação, por meio das PERGUNTAS! 

Lançar perguntas ao Universo amplia a percepção sobre o assunto em foco.  Perguntando inúmeras vezes, como um mantra, é possível acessar uma nova visão sobre a questão. “Conforme você começa a fazer perguntas, outras questões se abrem em sua frente, e novas possibilidades nunca antes imaginadas surgem”, explica Bianca Drabovski, terapeuta e facilitadora do curso de Barras de Access.

Como ter um dia mais tranquilo, leve, criativo, produtivo e sem estresse, são algumas perguntas que estão sendo feitas por todos neste momento, e para que as novas oportunidades sejam alcançadas, é necessário perceber o que o Universo apresenta. São sinais surgindo o tempo inteiro! 

A intensão não é encontrar respostas ou soluções, mas sim, perceber seu alto potencial de “criar” um dia leve e produtivo. 

“Muitos dos meus alunos, quando realizam o curso de Barras, comentam que PERGUNTAR é uma das melhores técnicas para se expandir a Consciência e obter resultados certeiros”, comenta Bianca. 

A terapeuta Bianca finaliza com uma pergunta para você pensar, “O que eu posso CRIAR hoje com total facilidade que tornaria meu dia e minha vida leves, alegres e produtivos?”




Bianca Drabovski Chemin - Facilitadora de Consciência, Terapeuta, Saúde integrativa.

https://www.facebook.com/bianca.bioterapeuta

https://www.instagram.com/bianca.bioterapeuta/

https://www.youtube.com/channel/UCQOsEgQOpzdoCLuqPhXzCog

Whatsapp: 41.98896.1704

bianca.bioterapeuta@gmail.com

 

10 passos para a superação de problemas

Como encontrar a força necessária para se recuperar de adversidades? Especialista em psicologia positiva ensina dicas para desenvolver a resiliência

 

Todas as pessoas enfrentam situações difíceis em diversos momentos da existência. E agora não poderia ser diferente. De uma hora para outra, o surgimento do novo coronavírus (covid-19) mudou drasticamente a vida da maior parte da população mundial em 2020.

O desemprego em massa, por exemplo, cresce vertiginosamente em meio à pandemia. Para se ter uma ideia, 3,5 milhões de brasileiros entraram com pedidos de seguro-desemprego entre os meses de março e julho.

Esses números nada animadores deixam claro: hoje, mais do que nunca, é fundamental aprender maneiras saudáveis de superar os obstáculos. “Desenvolver uma coleção de habilidades positivas é o que nos ajuda a lidar melhor com os desafios, nos recuperar mais rapidamente deles ou, pelo menos, começar a seguir em uma direção certa”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

A união de várias dessas competências é o que podemos chamar de resiliência. Mas quem é considerado resiliente, afinal? Todo indivíduo que, quando sofre algum abalo, rapidamente volta ao seu bem-estar original.

Segundo a especialista, de uma maneira bastante simples, a resiliência é a nossa capacidade de retornar ao estado anterior depois da exposição a alguma situação de estresse. “E é claro que isso ocorre em diversas situações do dia a dia. No trabalho, nos estudos e nos relacionamentos com amigos, familiares e parceiros, as pessoas que cultivam a resiliência se recuperam mais rápido de circunstâncias adversas, como a que estamos passando atualmente”, conta Flora.

 

A estrada para cultivar a resiliência

De acordo com a American Psychological Association (APA), existem 10 passos que você pode seguir e encontrar a resiliência psicológica necessária para se recuperar. “São comportamentos simples de serem colocados em prática. Porém, unidos, eles podem surtir um grande efeito para a mudança”, pontua Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.

Ela lista cada um deles:

1) Aprenda a se divertir e a relaxar: quando o corpo está são, a mente também fica sã. Fazer atividades que você gosta e cuidar de si ajuda a manter a mente e o corpo prontos para situações que exigem resiliência.

2) Prepare-se para o melhor cenário: vale mais a pena se alimentar de esperança do que de medo. Tente visualizar o que você quer em vez de se preocupar com o que teme.

3) Compreenda que tudo é uma questão de perspectiva: tempestades não cabem em um copo d’água, não é mesmo? Tente ver a situação estressante em um contexto mais amplo e mantenha uma perspectiva de longo prazo.

4) Veja a si mesmo de forma positiva: só você tem o poder de resolver todos os seus problemas. Desenvolver confiança em suas capacidades e seguir os seus instintos ajuda a criar resiliência.

5) Procure meios de autodesenvolvimento: pessoas mais fortes são aquelas que realmente treinam para vencer. Mesmo em contratempos, procure aprender algo a cada dia para continuar crescendo de alguma forma.

6) Tome decisões em vez de fugir: deixar para depois só aumenta o estresse. Então, realizar medidas é melhor do que ignorar problemas ou simplesmente desejar que eles desapareçam.

7) Lute por seus objetivos: meta realista é a que pode ser cultivada a partir de agora. Crie objetivos realizáveis e faça algo todos os dias para que você chegue mais perto deles, mesmo que a conquista pareça pequena.

8) Aceite que a mudança faz parte da vida: dê menos murros em ponta de faca. Deixe de lado as circunstâncias que você não pode mudar e concentre-se naquilo que você sabe que consegue alterar.

9) Evite o pensamento catastrófico: lembre-se que as crises são passageiras. Procure olhar além do presente e pense que, no futuro, as coisas vão melhorar.

10) Conecte-se com outras pessoas: o apoio e a gratidão compensam. Por isso, é importante construir bons relacionamentos com familiares, amigos e outras pessoas importantes em sua vida.

 

Como encontrar propósitos em meio à crise?

 Especialista em psicologia positiva ensina 5 dicas para você criar o seu propósito de vida e alcançar realizações

 

O mercado de trabalho sofreu um grande impacto com a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Para se ter uma ideia, estima-se que o número de horas de trabalho perdidas no segundo semestre de 2020 seja equivalente a 400 milhões de empregos em período integral.

Os dados do relatório da Organização Internacional do Trabalho das Nações Unidas são mesmo impactantes. Sobretudo para os milhares de profissionais que perderam sua principal fonte de renda de uma hora para outra.

Apesar de dificuldades, após o impacto da notícia negativa, o que se viu por aí foi muita gente enfrentando a situação - algumas vezes, usando a criatividade a seu favor. Teve quem abriu um novo negócio, aprendeu uma habilidade diferente e, até mesmo, migrou para outra área de atuação. Para todas essas pessoas, a palavra de ordem, portanto, foi “reinventar-se”.

Mas como isso é possível, afinal? De acordo com Flora Victoria, por meio da criação de propósitos de vida. “Procurar maneiras de fazer a diferença de uma forma diferente é uma resposta humana natural quando enfrentamos adversidades. Eventos imprevisíveis como o que estamos vivendo podem realmente inspirar as pessoas a mudar e crescer, colocando-as no caminho do propósito”, explica a mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

 

Você tem um senso de propósito?

Segundo a especialista, nós não precisamos nos preocupar em encontrar um único propósito. “É possível ter propósitos em diferentes áreas da vida. Basta cultivá-los, por meio de ação e reflexão. Como a felicidade, o propósito não é um fim, mas uma jornada e uma prática. Isso significa que é possível você pensar que tipo de pessoa e profissional deseja ser nesse momento. No entanto, claro, é necessário agir para chegar até lá”, pontua Flora, que ainda lista 5 maneiras de descobrir um propósito:

  • Seja curioso

Tudo começa com a leitura. O hábito de ler nos conecta a pessoas, ideias e informações que não conhecíamos. Então, passe a apreciar desde livros até reportagens de revistas especializadas e sites de notícias. Encontrar conteúdos que são importantes para você pode ajudá-lo a ver o que importa em sua própria vida.

Mas descobrir um propósito não é apenas uma busca intelectual. Você também precisa sentir e estar atento ao que acontece no seu bairro, na sua cidade, no seu país e no mundo. Às vezes, a necessidade de outra pessoa pode nos levar a chegar a um propósito. Isso fica evidente quando você vê alguém que passou a oferecer um produto ou serviço que fazia falta em determinada região. Sabe o que eles fizeram? Observaram uma necessidade e partiram para a ação.

  • Crie laços de parceria

Muitas vezes, também podemos encontrar um plano de vida nas pessoas ao nosso redor. É possível criar em um projeto comum em família, como montar um novo negócio, por exemplo.

Dê uma olhada nas pessoas que lhe cercam. O que você tem em comum com elas? O que eles estão tentando ser? Que impacto você observa que elas têm no mundo? Esse impacto é positivo? Se as respostas para essas perguntas não o inspirarem, talvez seja necessário criar mais conexões - e, com isso, um novo propósito pode chegar.

  • Cultive emoções como admiração, gratidão e altruísmo

A admiração, por si só, não lhe dará um propósito na vida. Porém, ela ajuda a você se sentir motivado. Quando vemos como os outros tornam o mundo um lugar melhor, ficamos mais animados a retribuir com algo. É aí que a gratidão e o altruísmo entram em jogo. Curiosamente, essas emoções parecem trabalhar juntas para gerar significado, pois estão neurologicamente ligadas, ativando os mesmos circuitos de recompensa no cérebro.

Em um experimento, pesquisadores designaram aleatoriamente alguns participantes para escrever cartas de gratidão. Mais tarde, essas pessoas relataram um senso de propósito maior.

4)   Ouça o que as outras pessoas apreciam em você

Agradecer pode ajudá-lo a encontrar seu propósito. Mas isso também ocorre ao ouvir o que as pessoas dizem sobre você. Muitos artistas, escritores e músicos contam como a apreciação de outras pessoas alimenta o trabalho e produz energia para criar.

Como você poderia ajudar a vida de outras pessoas?  O que você faz de especial? Quais são os elogios mais recorrentes que você recebe? Para trilhar esse caminho, pense quais habilidades você domina e gostaria de aperfeiçoar. Quem só cozinhou por hobby até agora pode começar uma carreira na gastronomia. E o melhor: trabalhando com algo que dá prazer!

5)   Relembre sua história

O propósito geralmente surge da curiosidade sobre sua própria vida. Quais obstáculos você encontrou? Quais pontos fortes ajudaram você a superá-los? De que forma suas competências permitiram melhorar a vida dos outros?

Ao fazer uma narrativa de sua própria vida, você entende melhor as suas experiências. Um estudo publicado no Journal of Happiness Studies descobriu: aqueles que veem significado e propósito na vida são capazes de contar uma história de mudança e crescimento no qual conseguiram superar os obstáculos que encontraram.  Em outras palavras, criar uma narrativa ajuda a ver suas forças e como a aplicação delas pode fazer a diferença, o que aumenta o senso de autoeficácia.

Finalmente, é hora de partir para a ação!

Flora Victoria, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, explica como colocar esse aprendizado em prática. “Primeiro, pense em cada um dos pontos mencionados. Depois, anote quais propósitos surgiram a partir das reflexões propostas. Por fim, escolha um deles por vez e trace um plano de ação com metas realizáveis. É importante detalhar a data de início e a previsão de término de cada uma delas”, finaliza.

 

Aprofunde-se ainda mais nesse assunto

Para contribuir com o aprendizado das pessoas nesse momento de dificuldades, Flora Victoria decidiu presenteá-las com o seu mais novo livro: “O Tempo da Felicidade”. Lançado em março pela HarperCollins, uma das maiores editoras do mundo, a obra é um sabático para repensar a vida, priorizar os seus objetivos e se renovar. Quem estiver interessado em temas como felicidade, bem-estar e florescimento, pode receber o livro gratuitamente em casa pagando apenas a taxa de envio. Basta acessar a página e reservar o exemplar enquanto durarem os estoques.

 

Depressão: 5 atitudes que você deve observar nas crianças durante o isolamento

Especialista fala sobre o tema e alerta para alguns sinais do distúrbio nos pequenos

 

Depressão infantil existe e precisa ser diagnosticada e tratada. O grande problema está justamente aí, já que as crianças não entendem muito bem o que está acontecendo e não conseguem nomear o que estão sentindo. De acordo com o psicólogo do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Edson Felício (CRP08/25741), esses sintomas costumam se manifestar de várias maneiras e é muito importante que os pais ou responsáveis estejam atentos. 

De acordo com o especialista, os sintomas mais comuns da depressão infantil são: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, baixa autoestima, tristeza, medo, distúrbios do sono e baixo rendimento escolar. Mas existem também os sintomas orgânicos, como: cefaleia, dores abdominais, diarreia, falta de apetite ou apetite exagerado, insônia, irritabilidade, agressividade ou passividade exagerada, choro sem razão aparente, dificuldades cognitivas, comportamento antissocial, indisciplina além de ideias ou comportamentos suicidas. 

Ainda segundo Felício, a criança depressiva tende a se envolver, com frequência, em situações que oferecem perigo à sua integridade física, numa tentativa de chamar a atenção do responsável para o seu sofrimento. Outros aspectos podem contribuir para a manifestação da doença em crianças. Entre eles, destacam-se a hereditariedade (geralmente filhos de pais depressivos tendem a apresentar este mal, bem como transtornos de ordem mental e distúrbios de conduta), as condições sociais, a configuração familiar e a função materna. 

Vale lembrar que o distúrbio não aparece apenas na criança “quieta”, “tímida” e “desanimada”, como a grande maioria costuma pensa, mas também pode estar na criança agressiva e hiperativa. Se você perceber que algo está errado, procure a ajuda de um especialista para o tratamento. “Os pais devem estar sempre alerta, de olho no comportamento da criança. Os sintomas podem ser silenciosos. Se eles aparecerem, procure a ajuda de um psicólogo para auxiliar no tratamento”, finaliza.

 



Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE)

www.cerne.net.br

https://www.facebook.com/cerneoficial

https://www.instagram.com/cerne.oficial/

  

TRABALHE SUA AUTOESTIMA E DEIXE DE SABOTAR O SEU SUCESSO

A baixa autoestima está associada  a pensamentos negativos que a pessoa tem sobre si mesma


Vivemos em um momento na qual sentir-se empoderado é quase que uma obrigatoriedade, estamos expostos 24h por uma constante chuva de informações, repleta de regras, metodologias, padrões e atalhos milimetricamente estudados por profissionais e influenciadores que nos guiam através de dicas de como devemos nos apresentar, falar ou sermos belos para atingir o tão sonhado sucesso.

Esse é o preço da felicidade a ser pago para que possamos nos enquadrar em uma sociedade que exige e estimula a desenfreadamente a competição, seja ela através da forma física, ganhos materiais ou da posição social ao qual almejamos pertencer.

Todas essas informações são diariamente promovidas pelas mídias digitais impulsionadas pela publicidade e projetadas pela potência do noticiário, automaticamente replicadas espontaneamente por meio das mídias sociais facilmente acessadas por qualquer simples mortal em menos de um minuto apenas através de um clique.

Motivados pela curiosidade, esse bombardeio de informações podem se tornar envolventes ao ponto de querermos experimentar essas sensações, que quando menos percebemos, já estão atuando e sendo aplicadas em nossas vidas.

As redes sociais são um bom exemplo disso, campo fértil para essa fábrica de vaidades e competições, na qual pessoas de verdade se escondem através de avatares, fotos e vídeos vendendo uma falsa ideia de felicidade.

De forma positiva ou não, não devemos julgar, mas o fato é que desviamos do nosso real propósito e de quem realmente somos, deixamos de lado as nossas conquistas e principalmente o protagonismo da nossa vida, para observar a dos outros, sem que percebemos, entramos em um ritmo de cobrança interna, nos obrigamos a provar cada vez mais as nossas capacidades para os outros, mexendo profundamente com a nossa autoestima e abalando a nossa estrutura emocional . 

No jogo da comparação, a tendência é sempre achar que a grama do vizinho é mais verde  que a nossa, consequentemente dando o nosso poder pessoal ao outro que sempre sairá vencedor.

Uma vez que a baixa estima e a inveja é estimulada, desenvolvemos uma atitude extremamente perigosa quando se trata de manter o equilíbrio para o bom funcionamento do fluxo das funções e obrigações cotidianas, para consigo, a fim de extrair  melhor aproveitamento no desempenho das atividades do dia-dia.

É natural e humano querer se sentir amado, valorizado e diga-se de passagem querido, no entanto, a busca incessante  por aprovação, querer ser sempre o centro das atenções ou dono absoluto da razão, pode se tornar nocivo e ao mesmo tempo desesperador.

Devemos ter em mente que somos diferentes e que dentro dessa pluralidade humana,  possuímos peculiaridades e qualidades que tornam cada ser humano único e especial, extremamente importante para cada núcleo da sociedade.

Como no reino animal, as pessoas foram feitas para viver em grupo por isso é necessário haver um ambiente longe de conflitos e brigas que são os principais aditivos das grandes guerras.

Por isso, o amor-próprio, ou melhor, dizendo a autoestima é fundamental e faz parte de ganhos tanto para nossa essência quanto para o coletivo, sendo parte importante para o cultivo da nossa paz interior e autoconhecimento para mantemos relações mais sólidas e de qualidade com nós mesmos e com os outros.

É uma arma importante, pois assim podemos defender nossos interesses e opiniões para  evitar a submissão e o consentimento para que  não sejamos manipulados e o outro não nos faça algo que não é do nosso agrado, evitando motivos de tristeza ou problemas,  munidos de inteligência emocional, longe da forma impositiva , mas de maneira construtiva através do diálogo e do conhecimento.

Segundo o filosofo e escritor israelense Gad Adler, as pessoas culturalmente  possuem um bloqueio em torno do assunto e confunde o amor-próprio, autovalorização ou propriamente a autoestima como uma forma de prepotência, enxergando quem se valoriza perante os demais, como indivíduo arrogante.

Trata-se de uma crença limitante, repassada de pai para filho, influenciada ao longo dos anos pelas religiões, um absurdo que não leva em consideração que a baixa autoestima atua diretamente na qualidade das relações pessoais sejam elas no âmbito da  família, profissão ou no campo afetivo, elementos profundamente ligados a sentimentos negativos, como problemas de aceitação, autoimagem, traumas e rejeições.

Fazer uma autoanálise ainda é o melhor método para identificar  quais  são os fatores responsáveis pela insatisfação pessoal, melancolia, pensamentos negativo e até mesmos estados depressivos em fase inicial para que essas atitudes possm ser localizadas, melhoradas e corrigidas. Descobrir a felicidade interna e o sentido da vida é um trabalho solitário que depende apenas de nós mesmos, afirma o filósofo.

 



Gad Adler é filósofo, nascido em Jaffa, Israel, terapeuta motivacional e palestrante.Formado em Filosofia e História das Religiões pela Universidade de Tel Aviv, escreveu o livro “Você não pode tudo!Mas pode e merece ser feliz.“; é criador do método Melhor Maneira de aperfeiçoamento emocional para uma vida melhor, além de  administrar o site:www.melhormaneira.com.br com conteúdo motivacional e que leva o mesmo nome da técnica.

Insta:@melhor.maneira

https://www.youtube.com/channel/UC8AsBDCFpRuSiLlSXFhOUGQ

 

Setembro Amarelo: precisamos falar sobre suicídio

 Desde 2003, o dia 10 de setembro é conhecido como o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Porém, desde 1994 já existia a campanha “Setembro Amarelo”, que teve início nos Estados Unidos com os pais e amigos de Mike Emme, um jovem de 17 anos que tirou a própria vida. Mike tinha grandes habilidades para lidar com mecânica automotiva, e recuperou e pintou de amarelo um Mustang ano 1968. As habilidades levaram Mike a ficar conhecido como "Mustang Mike". Já a fita amarela virou tradição quando os jovens amigos de Mike as prenderam na lapela, no cabelo ou no chapéu no dia do funeral do jovem, onde também distribuíram cartões com a inscrição "It's ok to Ask4help", que basicamente significa "não tem problema pedir ajuda". A fita amarela lembrava a cor do Mustang de Mike, e o formato da fita em coração era para lembrar as pessoas que ele deixou. Impressionantemente, em cerca de três semanas o primeiro cartão distribuído no funeral chegou às mãos de um professor, com um pedido de socorro de uma aluna.

A história de Mike é comovente e tenho de certeza que sensibiliza a muitos, mas infelizmente no dia a dia a realidade não é bem esta, pois, o suicídio muitas vezes é alvo de preconceito e mitos, tanto por parte da população leiga quanto da comunidade médica. É preciso entender que o suicídio não é uma doença. Entretanto, na maioria das vezes, ele é o resultado de algumas doenças como o transtorno bipolar e a esquizofrenia. Entre 80% e 90% das pessoas que cometem suicídio estão sofrendo de algum tipo de transtorno do humor, ou seja, estão tão doentes como aquele paciente que teve um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC). Muitas vezes, o paciente psiquiátrico sofre preconceito até mesmo por médicos de outras áreas e outros profissionais da saúde, em hospitais gerais. Ironicamente os médicos fazem parte de uma das profissões que mais cometem suicídio no mundo.

Entre a população leiga o preconceito em relação ao suicídio se amplifica. A falta de empatia pelo paciente pode ser exemplificada por meio de vários casos. Em um deles, uma pessoa estava tentando tirar a própria vida saltando de uma ponte entre Vila Velha e Vitória, no Espírito Santo. O resgate levou algumas horas, e neste intervalo as pessoas se expressavam de todas as maneiras, sendo a mais frequente o pedido para que o suicida se jogasse de uma vez por todas. Algumas, inclusive, afirmaram que se dispunham a empurrá-lo. Em um certo momento iniciou-se um buzinaço, e assim por diante. Empatia é um fator importante para que exista o acolhimento do paciente psiquiátrico, e isso pode ser decisivo em momentos emergenciais. Ainda bem que no caso do Espírito Santo existia uma equipe dos bombeiros muito bem treinada, que demonstrou empatia e cuidado com o paciente, evitando o suicídio.

Podemos observar, também, o preconceito em relação a algumas populações no Brasil, como as indígenas, que chegam a ter uma prevalência de suicídio triplicada quando comparada à da população em geral. Isso demostra um descaso da sociedade em geral, do governo e das entidades responsáveis por esta população, que demonstra negligência diante de um número tão expressivo de suicídios. As campanhas de prevenção são de extrema importância para pessoas que consideram a possibilidade do suicídio, pois cada vez mais a medicina entende que isso pode ser prevenido. Entretanto, os profissionais da área da saúde precisam se atualizar e entender os novos fatores de risco para doenças mentais. Alguns estudos, por exemplo, demonstram que cyberbullyng e o tempo que se passa na internet estão relacionados a suicídio.

Algumas formas de prevenção passam por abordagens psicoterápicas e outras pelo uso de psicofármacos. Entre as abordagens psicoterápicas se destaca o CVV (Centro de Valorização da Vida), que desde 1962 exerce um grande papel na sociedade, trabalhando na prevenção do suicídio. O CVV atende 24 horas por telefone ou site, além de realizar atendimento pessoal. Quanto à questão psicofarmacológica, a maneira mais efetiva e importante de prevenção ao suicídio é o uso do lítio. Hoje, esta abordagem já é fato. Mas ela precisa ser disseminada entre médicos clínicos que atendem pacientes, principalmente nos prontos-socorros. Precisamos ter em mente a questão da recidiva das tentativas de suicídio. Muitas vezes o sofrimento psíquico não é levado com a seriedade devida. Apenas com medidas preventivas e educacionais, episódios como o que ocorreu na ponte poderão deixar de existir. E as pessoas, em vez de torcerem para que o suicida se jogue da ponte ou do alto de um edifício, terão o mínimo de empatia em relação ao sofrimento humano. 

 

 

Dr. Sivan Mauer - médico psiquiatra especialista em transtornos do humor. O profissional é mestre em pesquisa clínica pela Boston University School of Medicine, dos Estados Unidos, e doutor em Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

 

Carência X Amor: A psicóloga Amanda Fitas explica como identificar essa diferença

 A especialista em relacionamentos amorosos fala sobre o assunto e dá uma dica imprescindível.

 

A carência é um sentimento comum em praticamente todas as pessoas e podemos agir guiados por ela em qualquer momento de nossas vidas. Segundo a psicóloga Amanda Fitas, essa necessidade emocional tem diversos níveis. Todos nós carregamos dentro de si, já que estamos nesse mundo para preencher um sentido de vida. “Ao longo dos anos, construímos um caminho, e a carência está em alguns desses momentos, de maneira mais leve, é natural, assim como a insegurança. Você é humano, sente medo e também insegurança”.

Duas coisas que os seres humanos mais precisam: aliviar suas dores e sentir prazer. Estamos sempre em constantes buscas por maneiras de encontrar nos outros uma forma de aliviar esses sentimentos. “A roda da carência prende de uma tal forma que começamos a criar algumas ilusões, começamos a ver uma pessoa e fazer algum tipo de plano com ela, começamos a imaginar como seria perfeito a vida com ela, nos prendemos em um círculo de ilusão que nos traz um bem-estar”, explica a psicóloga.

Normalmente, a carência é aquela sensação na qual qualquer pessoa que aparecer, se torna interessante. Amanda deixa claro que nessas situações, a pessoa só deseja ser preenchida por outra, seja ela boa ou não, seja uma relação de longo ou curto prazo. É como se não houvesse um filtro, um critério.

A especialista em relacionamentos conta que a pessoa carente procura alguém que traga o amor, afeto, prazer e também a sensação de que ela é boa o suficiente. “De certa forma, ela acaba entrando em desespero pela busca desse outro alguém, que a complete e que traga sentido. Há uma falta de reconhecer o próprio valor”.

 

E como sair dessa roda da carência? Criando seu próprio sentido.

Para criar esse sentido você terá que olhar, encarar a sua realidade dolorida, é preciso construir um sentido para vida que dependa das suas ações. “Saia dessa roda da carência, pois nela quem está produzindo seu sentido são esses personagens e situações criadas através das suas ilusões”.

Você precisará atravessar muitas camadas, ter autorresponsabilidade, assumir o controle da sua vida, não culpar as pessoas, encarar suas dores, seus pontos a serem melhorados e criar uma realidade na qual veja valor e se orgulhe.

 




Amanda Fitas - psicóloga, escritora e palestrante com mais de 1,5 milhão de seguidores nas redes sociais. Autora de 4 livros de relacionamentos que já ultrapassam 40 mil cópias vendidas: “Amores Saudáveis”, “Textos Obrigatórios Para Você Se Relacionar Melhor”, “Aprenda a ser mais interessante” e “Viva um Amor Leve”. Ajuda as pessoas a encontrarem a leveza nas relações e o equilíbrio necessário para desenvolver o amor próprio, a autoestima e autoconfiança, em vários campos da vida. Suas mensagens são simples, diretas e atraentes para todos os públicos.

https://www.instagram.com/amandafitas/

 

Por que roncar não é sinônimo de dormir bem?

 O ruído é sinal de obstrução nas vias respiratórias e prejudica quase um bilhão de pessoas em todo o mundo


O ser humano dorme em média 8 horas por dia, o que dá cerca de 2,9 mil horas por ano e, provavelmente, um terço de toda a vida. No entanto, nem todas as pessoas conseguem se deitar e pegar no sono imediatamente. Isso pode ocorrer por diversos motivos, mas um dos mais comuns é o ronco ou, mais profundamente, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono.

A revista The Lancet – uma das mais importantes publicações científicas do mundo – divulgou em 2019 que mais de 936 milhões de pessoas convivem com o problema, número quase 10 vezes maior que a estimativa de 2007 da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indicava a ocorrência em cerca de 100 milhões pacientes.

De acordo com o otorrinolaringologista e cirurgião de ouvido, nariz e garganta do Hospital Santa Cruz, Dr. Mohamad Feras Al-lahham, o ronco é um ruído provocado pelo estreitamento ou obstrução das vias respiratórias superiores durante o sono que, consequentemente, dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas.

A apneia do sono é tudo isso somada à pausa da respiração enquanto se dorme, o que causa um impacto ainda maior na saúde. “Por isso, não tem como falar sobre ronco sem mencionar e investigar a apneia do sono. Nem todo paciente que ronca tem apneia, mas quem sofre desse problema, provavelmente ronca”, enfatiza.

 

Como o ronco prejudica a saúde?

Quando dormimos, nossos processos vitais entram em uma linha básica, reduzindo o gasto de energia. Com isso, os chamados hormônios do dia (adrenalina, cortisol e insulina) também dormem, enquanto o hormônio do descanso (melatonina) começa a se espalhar pelo organismo para promover o repouso necessário e a recuperação celular. Quando há alguma alteração nesse ciclo devido à obstrução das vias aéreas, a saturação sanguínea começa a diminuir até chegar a um nível tão baixo que o cérebro interpreta como sufocação.

“Quando chega a esse ponto, o corpo desperta para inalar mais oxigênio, fazendo com que nossos processos vitais e hormônios diurnos despertem também. É a partir disso que começamos a sentir os efeitos colaterais como insônia, palpitação, taquicardia, respiração rápida e ansiedade. Além disso, o efeito dos hormônios inapropriados pode levar a pressão alta, obesidade, alterações no colesterol e triglicerídeos, problemas no coração e no cérebro, sono diurno e cansaço crônico”, alerta o otorrinolaringologista.

 

Tratamento médico

Apesar da patologia ser comum, muitas pessoas não dão a devida importância ao problema e ao tratamento. “No consultório, a primeira coisa que precisa ser feita é a apuração do que causa o ronco ou a apneia de sono. A partir disso, é preciso descobrir se o problema tem origem obstrutiva como desvio de septo, hipertrofia do corneto inferior, sinusite crônica, pólipos nasais, entre outras patologias”, diz Dr. Mohamad.

De acordo com o médico, a melhor solução para corrigir essas disfunções precisa ser construída em conjunto com o otorrinolaringologista. “Se for uma rinite crônica, por exemplo, iniciamos sempre com medicamentos e acompanhamos a evolução. Porém, a maioria dos casos são cirúrgicos e demandam certo tempo de repouso, apesar da recuperação ocorrer rapidamente de modo geral”, explica.

 

Como podemos evitar ou melhorar o nosso sono?

Atitudes simples que reduzem o ronco e a apneia de sono

  • Dormir de lado: a obstrução das vias aéreas acontece mais quando se dorme de barriga para cima porque a língua e o palato mole são empurrados contra a garganta.
  • Perder peso: quando se está acima do peso, é possível que haja acúmulo de gordura em volta da traqueia, o que dificulta a passagem do ar.
  • Evitar álcool e nicotina: além de fazerem mal à saúde de modo geral, essas substâncias provocam o relaxamento dos músculos e o aumento da obstrução.
  • Exercitar a língua, a faringe e a garganta:  tentar levantar o sininho da garganta, segurar e relaxar; abrir a boca tentando manter a língua grudada no céu da boca;  posicionar o dedo na parte interna da bochecha entre os dentes pressionando a bochecha para fora são alguns exercícios que ajudam a diminuir o ronco.

 



Hospital Santa Cruz

www.hospitalsantacruz.com

  

Quarentena, ansiedade e relacionamento são temas mais buscados em plataforma de apoio emocional na internet

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o número de casos de ansiedade e estresse cresceram em 80% durante a quarentena causada pelo novo coronavírus. Tais dados aclaram as informações registradas pela plataforma Sunas, de apoio emocional na internet. 

A rede social, que possibilita que os usuários compartilhem problemas, sentimentos e experiências por meio de um espaço seguro e anônimo, registrou que nos últimos dois meses, as categorias com mais engajamento foram Quarentena e  Ansiedade, com 12% e 10% dos acessos e interações, respectivamente.

 

Outro assunto muito comentado entre os usuários do Sunas foi Relacionamento, que incluiu as categorias namoro, família, amizades e término de relacionamento. Ao todo, as categorias somaram 21%  das interações e ficaram na frente de Inseguranças e Trabalho. 

O levantamento recente feito pela plataforma possibilita concluir que lidar com os tópicos Quarentena, Ansiedade e Relacionamento nos últimos meses tem sido um problema para mais de 40% dos usuários nesta pandemia. 

“Acompanhando de perto tudo que é postado, consigo perceber que as pessoas costumam guardar para si muitas questões, e isso acaba abrindo espaço para que pensamentos negativos apareçam, pois tendemos, inconscientemente, a esperar o pior das situações”, comenta a fundadora do Sunas, Sarah Pires.

Percebendo a necessidade que os usuários tinham de se expressar melhor e conversar com profissionais, a fundadora do Sunas criou uma nova função para a rede social, os grupos de partilha. Conduzidos por psicólogos, via plataforma de audioconferência instalada dentro do site, os grupos são realizados gratuitamente todos os dias para todos os membros da comunidade e abordam diversos assuntos como racismo, relacionamentos abusivos, conflitos do cotidiano, relação com o trabalho home office, entre outros.

O intuito dos grupos é aproximar os membros do Sunas dos psicólogos, proporcionando um espaço seguro e anônimo para que possam se expressar, ouvir outros membros e receber auxílio dos psicólogos, que participam como mediadores voluntários. 

Sarah destaca que tudo o que é publicado no Sunas, desde as postagens anônimas até as postagens de profissionais da saúde, passam por uma curadoria para ser aprovado: “Os critérios levados em consideração são: não ser ofensivo, agressivo ou preconceituoso, preservar o anonimato, ter um teor positivo e empático. Com relação aos conteúdos profissionais, é levado em consideração se o material traz um conteúdo relevante e que de fato visa ajudar”.

Pra Sarah, que teve a ideia de criar o Sunas ao vivenciar situações em que se beneficiou ao perceber que outras pessoas viviam o mesmo que ela, compartilhar os problemas e experiências traz benefícios relacionados com a identificação entre as pessoas e o alívio de colocar para fora sentimentos e os conflitos.

É importante chamar a atenção para o fato de que a plataforma não é de uso exclusivo de pessoas que buscam por apoio. Quem tem vontade de ajudar o próximo, também pode participar da comunidade do Sunas. Atualmente a rede social conta com mais de uma centena de profissionais da saúde como psicólogos e terapeutas.

Para fazer parte dessa comunidade, acesse: https://www.sunas.com.br e faça seu cadastro gratuito.

 

Posts mais acessados