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terça-feira, 28 de julho de 2020

Inverno aumenta casos de doenças respiratórias. Saiba como prevenir

Segundo dados do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 5,9% das internações de pessoas com plano de saúde foram ocasionadas por doenças respiratórias em 2019


No inverno é comum aumentar a ocorrência de doenças respiratórias. As baixas temperaturas e o ar seco favorecem o ressecamento das vias aéreas, diminuindo a capacidade de defesa e aumentando a suscetibilidade para proliferação de vírus e bactérias. Além disso, a maior incidência da poluição ambiental neste período agride o epitélio respiratório.

De acordo com o pneumologista Dr. Roberto Rodrigues Junior, professor da Disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), como normalmente as pessoas ficam muito tempo em ambientes fechados e sem ventilação durante a estação, isso contribui para uma disseminação viral. "Vários micro-organismos são transmitidos por gotículas expelidas por meio da fala, espirro ou tosse, atingindo pessoas próximas", afirma Junior.

Entre as doenças mais comuns no inverno estão as infecções de vias aéreas superiores, tais como resfriados e gripes, e a pneumonia que, em alguns casos, se não tratada corretamente, pode levar a complicações, principalmente nos casos de crianças e idosos.

"Quem tem doenças respiratórias, como asma, fica mais propenso a desenvolver crises caracterizadas por falta de ar, chiado no peito e tosse seca. Pessoas com outras doenças alérgicas, como, por exemplo, rinite (sintomas de espirros frequentes, coceira nasal e coriza clara), também costumam apresentar piora no inverno", explica o pneumologista.


Prevenção e tratamento

Embora não exista uma receita, algumas medidas são vitais para quem deseja evitar o acometimento de quaisquer tipos de doenças respiratórias. Dentre elas destacam-se:

• Evitar aglomerações, o que ficou mais evidente inclusive pela pandemia;

• Não fumar quaisquer tipos de cigarros, narguilé, charuto etc., pois substâncias encontradas na fumaça são responsáveis pela paralisia do epitélio ciliar de defesa respiratória;

• Adotar medidas clássicas de preservação à saúde, tais como alimentação adequada, prática de atividades físicas regularmente (ao ar livre preferencialmente), se hidratar e cuidados com higiene pessoal, além de se vacinar anualmente (no caso da gripe).

Segundo explica o pneumologista, mesmo com as medidas de precaução, caso a pessoa apresente um quadro de doença respiratória leve, nos casos de resfriados e gripes, os medicamentos sintomáticos são suficientes para a melhora clínica. Já para pacientes que apresentam doenças respiratórias crônicas, tais como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e rinite, o especialista destaca que é fundamental manter os medicamentos já prescritos, de maneira contínua, mesmo durante a época de pandemia. "Desta forma será reduzido o risco de piora da doença. Obviamente evitar ambientes inóspitos e com fumaça de cigarro são medidas de grande valia também".


Coronavírus e as doenças respiratórias

Embora, até o momento, a ciência não tenha encontrado nenhum indício de que pessoas com doenças respiratórias têm maior risco de contrair o novo coronavírus (Covid-19), artigos científicos recentes mostram que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, popularmente conhecida como enfisema pulmonar, além dos tabagistas, ao contraírem o vírus, tendem a evoluir para formas mais graves, devido ao dano estrutural pulmonar previamente existente.

Considerando este cenário e com o objetivo que se evite alarmismo ou mesmo a desatenção que pode ocasionar na falta do diagnóstico da Covid-19, segundo explica o pneumologista, o importante é saber diferenciar o vírus com disseminação pandêmica dos casos de gripes e resfriados.

"Gripes e resfriados têm quadros mais curtos, com coriza nasal e febre passageira, entre três a quatro dias. Na Covid-19 os sintomas são mais prolongados, não exuberantes inicialmente, e pioram entre cinco a sete dias. Em casos mais graves o paciente tem falta de ar progressiva e febre alta. A doença também chama a atenção pela perda do olfato (anosmia) e do paladar (ageusia), além de diarreia no início, em alguns casos".


Contribuição

Para auxiliar os pacientes na melhoria da qualidade de vida, a Prati-Donaduzzi cumpre seu compromisso em cuidar da saúde da população ofertando possibilidades de tratamentos, através de medicamentos para doenças respiratórias e outras enfermidades, como diabetes, hipertensão, Alzheimer, Parkinson, depressão, entre outras.

Atualmente, os medicamentos da empresa estão presentes em mais de 55 mil farmácias e 36 mil Unidades Básicas de Saúde espalhadas por todo o Brasil. Além de medicamentos genéricos e de marcas, compõem o portfólio da empresa os nutracêuticos, fitoterápicos e o produto à base de Cannabis, o Canabidiol Prati-Donaduzzi. São 131 produtos que representam 413 apresentações ativas e em comercialização.

Ultrapassando as fronteiras brasileiras, a Prati-Donaduzzi conquistou a certificação da National Sanitation Foundation (NSF) e exporta desde 2018 uma ampla linha de alimentos funcionais para o mercado americano.

 

Quando não formos capazes de mudar uma situação, devemos mudar a nós mesmos


Em tempos difíceis e incertos como o que estamos vivendo, num período desafiador para todos, com perdas de muitas naturezas, o legado do psicanalista Viktor Frankl deve ser relembrado para nos fazer refletir sobre como estamos nos comportando durante essa pandemia. Psiquiatra austríaco, conhecido como o pai da logoterapia - que explora o sentido existencial do indivíduo e a dimensão espiritual da existência, Frankl foi muito importante na construção de inúmeras bases da psicologia moderna. Ele já era psiquiatra quando foi capturado na Segunda Guerra Mundial, ficou três anos confinado, passou por quatro campos de concentração e viu sua família - mãe, pai, irmãos e esposa - ser morta durante a guerra.

Sua obra máxima é "Em busca de sentido", escrita para descrever sua própria experiência. Quando Frankl foi levado para o campo de concentração, ele já se interessava por esse tema do sentido da vida e da maneira como esse sentido poderia impactar no crescimento das pessoas e sua maneira de viver. Esse livro traz uma mensagem muito importante, poderosa: ali, Frankl afirma que sobrevive ao campo de concentração não aquele que é mais forte, nem aquele que tem as melhores condições de saúde, mas aquele que tem um motivo para lutar. O profissional destaca que não é o frio que mata, nem a fome, nem a doença, mas sim não ter um sentido, uma razão pela qual lutar, uma visão de um futuro em que se queira viver.

A pergunta que fica para todos que lêem a obra de Frankl é: como foi possível para este homem - depois de perder toda a sua família, vendo todos os seus valores serem destruídos, sofrendo com a fome, o frio, a violência, e sabendo que poderia ser o próximo a morrer - conseguiu encontrar um sentido na vida que o permitisse enxergar que valia a pena continuar vivendo? Mesmo tendo vivido as piores experiências e passado por episódios inimagináveis, Frankl defende que o espírito do homem pode se elevar acima das piores circunstâncias. Em um dos trechos do livro, ele diz: "O que faz necessário aqui é uma reviravolta em toda a colocação da pergunta pelo sentido da vida. Precisamos ensinar às pessoas em desespero que, a rigor, nunca e jamais importa o que nós ainda temos a esperar da vida, mas sim, exclusivamente, o que vida espera de nós". Ou seja, quando não formos capazes de mudar uma situação, devemos mudar a nós mesmos. 

Aos seus pacientes, Frankl insistia sempre com a pergunta: qual é a razão da sua existência que pode fazer esse problema que você enfrenta se tornar menor para você? E o que isso tudo nos ensina nesse momento de pandemia? Estamos todos aprisionados,  vivendo um momento muito difícil, que nos paralisa. Pensar na obra e vida de Viktor Frankl nos leva a refletir: o que queremos para nossas vidas e como queremos estar quando essa pandemia acabar? Como estamos usando nosso tempo nesse período? É um momento para nos conectarmos com amigos, colegas, familiares distantes. Um momento para reconstruirmos as bases das nossas necessidades humanas mais profundas, para nos prepararmos, estudando, fazendo cursos e nos aprofundando em temas que nos interessem. Essa pandemia vai acabar e quando ela passar, o ideal é que tenhamos usado esse tempo, não apenas para sobreviver, mas também para sermos melhores do que éramos antes.

 



David Forli Inocente - diretor geral de Pós-Graduação e Educação Continuada da Universidade Positivo.


A Reforma de um tributo. Só?


Amplamente divulgada na imprensa nesta semana, a visita do Ministro Paulo Guedes ao Congresso Nacional tem o propósito de dar o pontapé inicial na decantada reforma tributária.

Do que se pode depreender das informações iniciais, o Governo Federal propõe a criação da CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços) mediante a unificação das Contribuições ao PIS e à COFINS, que atualmente incidem sobre a mesma base de cálculo: as receitas auferidas mensalmente pelas pessoas jurídicas.

De fato, PIS e COFINS merecem ser reunidas, pois já vêm sendo tratadas pela legislação de forma similar (quase idêntica) há muitos anos e implicam em uma complexidade enorme quanto às suas apurações quando se fala na modalidade “não-cumulativa”. Ademais, essas contribuições comportam outras modalidades de apuração (ex.: cumulativa, monofásica, substitutiva da cadeia tributária, na importação etc.), que mudam conforme as atividades exercidas pelas pessoas jurídicas e a natureza das receitas por elas auferidas.

Diante desse complexo cenário, que implica no quantum a ser arrecada pela União Federal, essas contribuições deram causa a um imenso contencioso administrativo e judicial, que atolam os escaninhos da administração pública e do Poder Judiciário. 

Portanto, no sentido de simplificação, a adoção de alíquota linear (12%) para quase todas as pessoas jurídicas (exceção ao setor financeiro com alíquota menor, 5,8%) e apuração em sistemática de valor agregado (o tributo pago na etapa anterior da cadeia operacional será descontado para a apuração da incidência subsequente), a ideia parece ser boa.

Contudo, o elogio para por aqui, pois está se vendendo a ideia de Reforma Tributária em um país que tem uma carga tributária que gira em torno de 33% do PIB, com um baixíssimo índice de retorno social, sendo que além dos PIS e da COFINS há em torno de mais de 60 outros tributos, impostos, taxas e contribuições (muitos deles altamente complexos) em plena vigência no Brasil.

Nesse contexto, importa destacar que antes dessa proposta apresentada pelo Governo já existiam duas outras tramitando no Congresso Nacional (PEC 45/2019 na Câmara de Deputados e PEC 110/2019 no Senado Federal), as quais dispõem sobre a simplificação tributária sob uma ótica mais abrangente, com a reunião de mais tributos (ex.: IPI, II, Contribuições Sociais, etc.), inclusive os de competência dos Estados (ICMS) e dos Municípios (ISS).

Com efeito, ainda que também sejam objeto de críticas, pois não tratam de outros vetores importantíssimos e custosos aos contribuintes brasileiros, como as incidências sobre a folha salarial, sobre o patrimônio (ex.; ITBI, ITCMD, IPTU, ITR, IPVA) e sobre a renda (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido das empresas), são propostas bem estudadas, que buscam diminuir a complexidade do sistema tributário e criar um ambiente mais neutro em termos de tributação, de forma a assegurar melhor distribuição da carga tributária frente a todos aqueles que demonstrem capacidade contributiva.

Assim, considerando-se que até pouco tempo atrás nenhuma proposta havia sido divulgada pelo Governo Federal, tendo inclusive sido aventada mais uma vez a criação de uma CPMF (tributo regressivo, que impacta o custo de todos os bens e serviços), nos parece que essa reunião do PIS e da COFINS “na correria” se afigura como mais um remendo e não de uma efetiva reforma tributária, a qual teria o objetivo de sanear o sistema tributário para as próximas décadas, promovendo o desenvolvimento do Brasil.

Diante dessa crítica isso, seria possível lançar argumento contrário no sentido de que já é um começo e que o Governo Federal tem a intenção de puxar a fila para que outras fases de reforma sejam lançadas, com a inclusão de outros tributos federais, estaduais e municipais.

Se assim o fosse, caberia ao Governo Federal apresentar claramente as demais fases da reforma e não apenas mencionar de forma pouco clara que pretende isentar de tributação de imóveis residenciais, e modular a tributação sobre a renda e sobre a folha de salários.

Do que já se sabe, mantendo-se os demais tributos vigentes, a unificação do PIS e da COFINS com a alíquota linear de 12% acarretará um aumento da carga tributária brasileira. E como esses tributos são tratados como custos pelas pessoas jurídicas, certamente serão repassados aos preços praticados ao consumidor final. Portanto, quem vai pagar essa conta será, mais uma vez, o povo.

Ademais, quanto ao setor de serviços, responsável por aproximadamente 70% do total da mão de obra contratada regularmente no Brasil, a carga tributária será ainda mais gravosa, pois a contratação de pessoas não gerará direito a deduções da CBS, o que poderá impactar na redução das contratações.

Mesmo as empresas do Simples Nacional, que possuem uma carga de tributos reduzida, serão prejudicadas, pois uma empresa não é aberta para operar com limitação de receitas e se enquadrar no Simples Nacional. O empreendedor quer desenvolver suas atividades, ver o seu negócio crescer. Do modo em que concebida essa proposta, assim que o pequeno empresário conseguir se tornar uma empresa de médio porte, passará a ser tributado pesadamente, o que certamente impactará no seu desenvolvimento.

Em tempos de grandes mudanças de paradigmas sociais e econômicos em nível mundial, fruto das novas tecnologias, mas também dos efeitos do mau uso dos recursos naturais, nosso país precisa fazer bem a lição de casa, sob pena de se manter atrasado e consequentemente aumentar a desigualdade social que se faz há muito presente.

Posto isso, importante que se tenha em mente que uma Reforma Tributária não pode ser representada pela unificação de apenas dois tributos, e com aumento significativo de alíquota, pois a visão tem que ser prospectiva, de modo a aproveitarmos a oportunidade para lançarmos as bases de um ambiente tributário saudável, mais simples, neutro, abrangente e, consequentemente, possível. Portanto, na modesta opinião deste estudioso do tema com base nas informações preliminares divulgadas até o momento, essa primeira fase não pode ainda alcançar o foro de uma verdadeira reforma tributária, mas da criação de um novo tributo.

Nas próximas semanas, pelo que divulgado no Portal do Senado Federal, o senador Roberto Rocha promoverá audiências públicas sobre o tema. Assim, espera-se que os setores produtivos do país (v.g., indústria, comércio, agronegócio, construção civil, exportação, energia e setor terciário, principalmente o de serviços) participem ativamente do debate sobre a Reforma Tributária, propugnando que seja algo mais abrangente e consistente.

 



Eduardo Gonzaga Oliveira de Natal - Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP e advogado; Membro da Academia Brasileira de Direito Tributário (ABDT) e da International Bar Association (IBA). Autor do livro “A Dinâmica das Retenções Tributárias”.


O distanciamento social e as novas maneiras de olhar e cuidar da saúde física e mental

 

Muito tem se falado sobre o impacto da pandemia e do distanciamento social na vida das pessoas. Com isso, o novo normal, o novo consumidor, o novo mundo passam a fazer parte da nova realidade. Acredito que muitas dessas previsões são verdadeiras, obviamente o período de quarentena transformará hábitos, mas é importante entendermos que muitas dessas mudanças serão internas e a longo prazo. 

Quando entramos na questão da saúde, essas modificações se tornam ainda mais claras. Já houve um aumento de 226% de instalações não-orgânicas - ou seja, aquelas que tiveram investimento em publicidade e anúncios pagos - de aplicativos voltados para exercícios físicos, de acordo com estudo divulgado pela AppsFlyer. Outro dado bastante interessante é que a venda de itens para exercícios em casa, como colchonetes e cordas, cresceu quase 10 vezes, segundo o site Netshoes.

Acredito que a preocupação com a saúde se tornará algo mais profundo. Estamos vivendo uma crise de saúde pública que afeta o mundo inteiro de maneira drástica. Muitas pessoas perderam ou estão perdendo familiares e amigos, outras estão passando por momentos complicados relacionados a crises de depressão ou ansiedade, por exemplo. A questão da empatia, a preocupação com o próximo e o cuidado com a saúde mental estão se tornando debates cada vez mais comuns - ainda bem!

Saúde mental é um tema que já vinha ganhando visibilidade nos últimos tempos, mas isso vem crescendo rapidamente durante o distanciamento social. O que todos os médicos especialistas concordam é que, sem sombra de dúvidas, o primeiro passo para cuidar da saúde mental é cuidar da saúde física. 

Exercícios físicos são a forma mais natural de estimular a endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina no corpo - hormônios responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar, além de aliviar dores e relaxar o organismo. Quando se pratica atividades, todos esses hormônios são potencializados no corpo humano, trazendo uma sensação de prazer e motivação para superar limites e momentos difíceis.

Existem estudos que afirmam que esses hormônios são benéficos no combate de possíveis patologias, como o estresse e a ansiedade, doenças cada vez mais comuns nos dias de hoje e que ganham destaque pelo crescimento exacerbado na sociedade moderna. Por terem enorme poder na melhora do humor, aliviam, inclusive, casos de depressão. 

Como afirmei no início deste artigo, a palavra novo vem sendo cada vez mais utilizada desde o início do período de distanciamento social. Mas será que, mais do que falar sobre o novo, não é a hora de começarmos a trabalhar com essa nova realidade e transformar a nossa rotina? 

O que quero dizer com tudo isso é que, mesmo que você tenha sido sedentário boa parte da vida, ou que a correria do dia a dia deixasse os cuidados com a saúde em penúltimo ou até mesmo último plano, ainda é possível transformar essa realidade. Que tal aproveitar o tempo em casa para começar a praticar exercícios físicos? Existem muitas opções e isso, com certeza, transformará a sua vida, trazendo mais qualidade em todos os aspectos da sua rotina. 

A crise de saúde pública que estamos vivenciando, o aumento de casos de estresse e ansiedade, a atenção com a saúde mental entre amigos, familiares e até mesmo dentro das empresas, devem ser um sinal de alerta para todos. Será que todos esses fatores, que muitas vezes eram esquecidos, não precisam ganhar mais atenção da nossa parte a partir de agora? Vamos aproveitar esse momento, olhar para dentro de nós e entender onde podemos evoluir. Assim, quando tudo isso passar - e vai passar -, estaremos prontos para sermos pessoas melhores, transformando o mundo em um lugar melhor. 

Faça parte dessa mudança!




Fabio De Lucca - gestor de expansão do YUp!, app que oferece mais de oito mil horas de exercícios para serem praticados em casa

 

Imunidade alta e check-up em dia: armas para fortalecer a saúde

Especialistas dão dicas para cuidar da saúde em tempos de pandemia


A palavra imunidade nunca esteve tão presente nas conversas em família, nos questionamentos com os médicos e na mídia. Ainda sem vacina para a COVID-19, manter a imunidade alta é uma importante arma para se proteger contra a doença, além, é claro, dos cuidados essenciais como uso de máscara, higiene frequente das mãos e distanciamento social. 

O sistema imunológico envolve células de defesa e moléculas que reconhecem um antígeno e promovem a interação entre essas células e tecidos para agirem na destruição ou inativação do agente agressor e também promover a cicatrização. Segundo a cardiologista e coordenadora do serviço de check-up do Hospital Marcelino Champagnat, Aline Alexandra Ianoni Moraes, a imunidade começa pelo epitélio. “Assim como nossa pele muda ao longo da vida, nosso sistema imune é igualmente mais frágil em determinadas fases. No recém-nascido a pele não é tão bem desenvolvida. Já no idoso é mais sensível”, comenta a médica. Gestantes também têm redução na atividade imune, como em uma tentativa da natureza evitar que o corpo da mãe reaja contra o feto.

Outros fatores também colaboram para baixar a imunidade. Hábitos como tabagismo, consumo de drogas e álcool são alguns deles, mas podem ser evitados. Já a quimioterapia e medicamentos como corticoides tratam doenças, porém deixam o organismo suscetível a infecções. Sono inadequado e estresse também pioram a imunidade, por isso terapias são grandes aliadas da saúde mental e física também.

O clima frio, vilão para doenças que vão desde resfriados até infartos, também afeta a imunidade. O aumento da concentração de partículas poluentes no ar e a maior circulação de vírus aliados à dificuldade das vias aéreas em mobilizar secreções ajudam a desencadear alergias, crises de asma e tornam o organismo mais vulnerável.

“Hábitos saudáveis são a melhor forma de manter a imunidade adequada”, comenta a endocrinologista do Hospital Marcelino Champagnat, Maria Fernanda Ozorio de Almeida. Atividade física moderada e alimentação rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais fortalecem o organismo, mas vale o alerta: “É importante ficar atento às receitas caseiras que circulam entre familiares e redes sociais. Não é uma colher de mel com alho ou suco de limão com própolis que, isoladamente, vai garantir a saúde ou prevenir determinada doença”.

O uso de vitamina D também ganhou destaque como forma de prevenir doenças, inclusive sendo indicada por muitas pessoas como segredo para combater o novo coronavírus. No entanto, o ideal é dosar os níveis de vitamina D no sangue antes de iniciar a suplementação, que deve ser sempre guiada por um médico ou nutricionista. Níveis elevados de vitamina D podem causar intoxicação, aumentando o nível de cálcio no sangue, levando ao mau funcionamento dos rins e colocando a saúde do paciente em risco. Zinco, selênio e vitaminas A, B e C também podem ser suplementadas, desde que com indicação médica.

Ter ciência do seu estado geral de saúde também é uma forma de prevenir e tratar precocemente eventuais doenças. Realizar um check-up periodicamente, preferencialmente com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, pode melhorar significativamente a saúde geral do paciente. “Com as opções de check-ups oferecidas no Hospital, é possível fazer uma avaliação minuciosa da saúde em apenas algumas horas de consultas e exames e sair com uma orientação completa”, comenta a cardiologista. Durante a avaliação, são realizados exames de sangue, de imagem e cardíacos e o paciente passa por consultas com médicos generalistas, especialistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, de acordo com seu perfil.


Vacina contra o COVID-19: Existe probabilidade de dar certo a imunização em massa no curto tempo?.

Dr. Fábio Zanatta, idealizador do Portal Descomplicando a Medicina, fala sobre quais são as possibilidades da eficácia ou não da vacina.


Estamos passando por um dos maiores desafios mundiais, quando o assunto é saúde, por conta da chegada do novo coronavírus. No Brasil, claro que não está sendo diferente, atualmente ultrapassa os 2 milhões e 400 mil casos da doença, com mais de 87 mil mortes e o número de recuperados vai além de 1 milhão e 600 mil. Na última semana, depois do anúncio de resultados positivos da vacina de Oxford, que forneceu 5 mil doses a voluntários brasileiros, e o início das aplicações da chinesa CoronaVac no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mais um ensaio clínico para verificar a eficácia de duas novas vacinas contra o vírus.

“A esperança da efetividade da vacina gera uma ansiedade da população pela cura, porém precisamos analisar os resultados com muita calma e clareza para testar sua real efetividade e os efeitos colaterais que possam ocorrer”, comenta o médico Fábio Zanatta.

Já nos Estados Unidos (E.U.A.) a vacina candidata é da empresa Moderna, que já entrando na fase 3 de testes clínicos e segundo informações. Foi dito que uma segunda vacina contra a doença deve entrar na fase 3 nos próximos dias, com a possibilidade de uma vacina descoberta até dezembro.

Aqui no Brasil, o Governo Federal, sinalizou a intenção de um acordo para fornecimento de 30 milhões de doses da vacinas prontas para a aplicação, até o final do ano. É sabido que o Brasil não possui a tecnologia para produzir nacionalmente toda a demanda, mas o esperado é que a parceria totalize o fornecimento de 100 milhões de doses.

Segundo publicações, nas últimas semanas, a CoronaVac vêm sendo testada na Capital Paulista e a primeira voluntária é uma clínica geral, funcionária do Hospital das Clinicas (HC). Outros 12 centros localizados em seis unidades federativas, recebem também os testes da chinesa.

Qual a probabilidade da imunização em massa dar certo, no curto tempo que está sendo idealizado?

O anestesiologista e idealizador do Portal Descomplicando a Medicina, Doutor  Zanatta, ressalta: “Para se chegar ao resultado final, enormes esforços estão sendo feito a nível global e muito dinheiro aplicado nas pesquisas para chegar a uma vacina protetora contra o covid-19. Nesse caminho, testes com a imunização estão sendo feitos e precisamos analisar esses resultados com parcimônia”.

Com base nos estudos e na corrida para o combate do vírus, que desestabilizou o mundo inteiro, nos cabe agora é “Esperançar”, acreditar nos processos dos desenvolvimentos e passos seguintes, confiando que logo vamos retornar ao “novo normal”.


Nichos decorativos: saiba como usar este item moderno e versátil em qualquer ambiente de casa

Arquiteta Karina Korn explica as funcionalidades dos nichos decorativos, além de mostrar inspirações de como usar a peça

Nichos no painel de TV expõem objetos decorativos dos moradores no projeto de Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

Modernos e versáteis, os nichos decorativos são uma opção original para a decoração de qualquer ambiente de casa. A arquiteta Karina Korn, do escritório que leva o seu nome, garante que a peça é uma alternativa para substituir as tradicionais prateleiras, em um estilo mais moderno e impactante. “Eu adoro usar nichos para decorar, são escolhas lindas e que podem ser bem econômicas, se você comprar modelos prontos”, conta Karina.

 

Os nichos decorativos podem ser encontrados em lojas de decoração em diferentes cores, formatos e tamanhos. Mas se você deseja algo feito especialmente para o seu ambiente, integrando com um projeto mais completo, vale contar com a ajuda da marcenaria. “É uma opção bem personalizada para o ambiente e que vai se encaixar na proposta que você deseja e na medida exata”, explica a arquiteta.

 

Como decorar?

Segundo Karina, os nichos decorativos podem ter duas funções primordiais: obviamente, a de decorar, mas também de armazenar itens: “No lavabo, por exemplo, o nicho pode guardar rolos de papel higiênico extras, deixando visível para as visitas, mas de uma forma mais delicada e bonita”, conta.

 

Karina também dá outra sugestão, dessa vez para quartos de crianças: “Eu adoro usar nichos para trazer um afeto na decoração de quartos infantis, principalmente, quando as crianças são bem pequenas. Conseguimos manter uma decoração delicada e graciosa”, relata.

 

Nas salas e ambientes sociais, vale personalizar com os gostos da família: livros, lembranças de viagens e até mesmo plantas são as opções mais utilizadas para expor nos nichos. “Use a criatividade para expor itens que, normalmente, deixamos guardados por falta de espaço”.

 

Combinando nichos

Após a decisão dos objetos que deseja colocar nos nichos, chegou a hora de escolher os modelos. Os mais comuns são os quadrados e retangulares, que podem ser instalados alinhados ou de forma irregular, quando utilizados mais de um. Para Karina, quando estão alinhados, passam uma seriedade maior e é uma ótima pedida para escritórios, por exemplo. Já os irregulares deixam o ambiente mais descontraído e divertido, principalmente, em quartos infantis e áreas sociais.

Abaixo, confira inspirações de nichos decorativos com projetos de Karina Korn:


    1. Sala moderna

Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

 

Aproveitando o espaço aéreo dessa sala, um extenso nicho decorativo com variáveis abertas e fechadas trouxe ainda mais modernidade para a sala de TV. Executado em marcenaria, é a opção ideal para que os moradores possam guardar itens nas partes fechadas e expor livros e outros objetos nas partes abertas.


 

2. Escritório decorado em casa


Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

 No home office do morador, dois nichos quadrados e simétricos expõem itens afetivos. “A dupla foi feita com o mesmo material da mesa para funcionarem como um conjunto decorativo”, conta Karina.

 

3. Lavabo funcional


Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

No lavabo, ambiente muito utilizado quando recebemos visitas em casa, um nicho retangular cumpre um toque funcional e prático: armazenar papel higiênico extra e cheirinho de banheiro. Assim, fica tudo à mão caso seja necessário. “Em relação às cores, o preto ofereceu equilíbrio para as nuances de cinza dos demais revestimentos e materiais que utilizamos no projeto”, explica Karina.

 

  1. Nicho no box

Projeto Karina Korn – Foto: Eduado Pozella

O nicho no box do banheiro é a tendência do momento para o cômodo. Esta solução é feita, especialmente, para armazenar os produtos utilizados para o banho, deixando o espaço visivelmente mais bonito e organizado. “Para a concepção deste nicho, indico uma mão de obra especializada porque eles são feitos diretamente na parede, mexendo com a estrutura”, indica Karina Korn.


5. Coleção organizada

Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

Não podemos deixar de fora uma sugestão para os colecionadores de objetos. Esta é uma forma de expor seus itens queridinhos para deixar o ambiente com muita personalidade. Neste quarto infantil, o pequeno morador tem uma coleção de carrinhos em miniatura e, com ajuda da marcenaria, Karina fez um nicho com diversas repartições para expor todos os carrinhos da coleção. “Ele amou o resultado e conseguimos expor itens que, possivelmente, ficariam guardados”, conta Karina.

 


Karina Korn Arquitetura

Tel. (11) 98848-6858 / (11) 98849-9669
karinakorn@karinakorn.com.br
www.karinakorn.com.br

@karinakornarquitetura



HPV: saiba mais sobre esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST)¹

A melhor forma de prevenção é a imunização por meio da vacinação; ginecologista e professor da UFRGS esclarece as principais informações

 

Imagine um vírus tão comum, mas tão comum que quase todos os homens e mulheres serão infectados por um ou mais de seus inúmeros tipos. Assim é o papilomavírus humano (HPV), que é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus), lesões pré-câncer e câncer, a depender do tipo de vírus¹. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas2.

Para entender mais sobre esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST)¹, o médico ginecologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Valentino Magno, esclareceu as principais dúvidas acerca do tema, bem como os sintomas, como é feito o diagnóstico, os tratamentos disponíveis e as melhores práticas de prevenção que estão disponíveis a população.


O que é o HPV

Sigla em inglês para Papilomavírus Humano (Human Papiloma Virus - HPV). Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar o trato genital. Destes, aos menos 12 são de alto risco e podem provocar câncer (oncogênicos) e outros podem causar verrugas genitais³.

"O HPV é transmitido através da relação sexual, seja ela uma relação vaginal, anal ou oral. Esse é um tipo de infecção que pode ser silenciosa, ou progredir de forma lenta, tendo os sintomas descobertos apenas quando já está em um estágio mais avançado do que gostaríamos, por isso a importância dos exames de acompanhamento com o médico", afirma o ginecologista.


Os sintomas

Na maioria dos casos, o HPV desaparece por si próprio e não causa problemas de saúde. Mas quando o vírus não desaparece, pode causar problemas de saúde como verrugas genitais e até mesmo câncer4.

Verrugas genitais geralmente aparecem como uma pequena protuberância ou grupo de protuberâncias na área genital. Elas podem ser pequenas ou grandes, elevadas ou planas. Porém, o HPV também pode causar o câncer cervical e outras lesões, incluindo as de vulva, vagina, pênis ou ânus. Também pode causar câncer no fundo da garganta, incluindo a base da língua e as amígdalas (chamadas de câncer de orofaringe). Não há como saber quais pessoas com HPV desenvolverão câncer ou outros problemas de saúde, por isso a importância de rastrear com exames médicos a população4.

"Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair o HPV, mesmo que tenha feito sexo com apenas uma pessoa. HPV não está necessariamente está associado com promiscuidade e nem com traição. Sem contar que o paciente também pode desenvolver sintomas anos depois do contágio. Isso dificulta saber quando o paciente foi infectado. Por isso, é importante sempre fazer uma avaliação semestral ou anual com o ginecologista ou urologista, no caso dos homens, de sua confiança.", ressalta Dr. Valentino.


O diagnóstico

O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica¹.

• Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele).

• Lesões subclínicas: podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame preventivo Papanicolaou (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas. Em alguns casos, também podemos utilizar a testagem genética do HPV.


Os tratamentos

Não há tratamento para o próprio vírus. No entanto, existem recursos terapêuticos para os problemas de saúde que o HPV pode causar4:

• As verrugas genitais podem ser tratadas diretamente pelo seu médico no consultório ou com medicamentos prescritos. Se não tratada, as verrugas genitais podem desaparecer, permanecer iguais ou crescer em tamanho ou número.

• O pré-câncer cervical pode ser tratado. As mulheres que fazem exames de rotina e fazem o acompanhamento conforme necessário podem identificar problemas antes que o câncer se desenvolva. A prevenção é sempre melhor que o tratamento.

• Outros cânceres relacionados ao HPV também são mais tratáveis ​​quando diagnosticados e tratados precocemente.


A prevenção

O ginecologista Dr. Valentino reforça que o uso de preservativos ajuda, mas não garante proteção total contra o HPV, uma vez que o vírus permanece na pele e está presente em toda a região genital4. "O ideal é que os homens e mulheres usem a camisinha em todas as relações sexuais e também façam seus exames preventivos. E para completar o tripé de prevenção ainda temos a vacinação contra doenças e cânceres relacionados ao HPV", afirma o especialista.


Quem deve tomar a vacina contra HPV:

A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Pessoas que vivem com HIV e pacientes transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos também tem a vacinação gratuita no posto de saúde¹.

Estimativas apontam que a probabilidade de infecção em algum momento da vida é de 91,3% para homens e 84,6% para mulheres. Mais de 80% das pessoas de ambos os sexos contraem o vírus antes dos 45 anos5. Por isso, adultos que ainda não foram vacinados podem decidir receber a vacina contra o HPV após conversar com seu médico sobre o risco de novas infecções por HPV e os benefícios da vacinação4.

A Sociedade Brasileira de Imunizações, em seu calendário de vacinação para adultos (http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adulto.pdf), também considera a vacinação de mulheres e homens, mesmo que previamente infectados pelo HPV.




Referências:

1 - Ministério da Saúde. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv. Acesso em 15 de maio de 2020.

2-SANJOSÉ S et al. Worldwideprevalenceandgenotypedistributionof cervical humanpapillomavirus DNA in womenwith normal cytology: a meta-analysis. The Lancet infectiousdiseases, New York, v.7 n.7, p.453-459, jul. 2007.

3- Ministério da Saúde. Guia Prático sobre o HPV. Brasília. Fevereiro de 2014. Disponível em: http://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//guia-pratico-hpv-2013.pdf. Acesso em: 15 de maio de 2020.

4- Centers for DiseaseControl andPrevention (CDC). Genital HPV Infection: FactSheet. Disponível em: http://www.cdc.gov/std/hpv/stdfact-hpv.htm. Acesso em 15 de maio de 2020.

5- Chesson, Harrell W. PhD; Dunne, Eileen F. MD, MPH; Hariri, Susan PhD; Markowitz, Lauri E. MD The EstimatedLifetimeProbabilityofAcquiringHumanPapillomavirus in the United States, SexuallyTransmittedDiseases: November 2014-Volume 41-Issue 11-p660-664. Disponível em: http://journals.lww.com/stdjournal/Fulltext/2014/11000/The_Estimated_Lifetime_Probability_of_Acquiring.4.aspx. Acesso em 15 de maio de 2020.

BR-HPV-00132 | Junho 2020

 

Plataforma Localiza SUS disponibiliza dados e ações de enfrentamento à Covid-19

Todo cidadão pode acompanhar os dados e ações do Ministério da Saúde para enfrentamento à pandemia pela plataforma, que pode ser acessada também pelo celular

 

 

Para dar transparência às ações do Ministério da Saúde no enfretamento da Covid-19, todas as informações relacionadas a ajuda ofertada aos estados e municípios, bem como o cenário de transmissão da doença no país, podem ser acompanhados por meio da plataforma Localiza SUS (https://localizasus.saude.gov.br/). Ela reúne, em um único ambiente virtual, 12 painéis eletrônicos com informações estratégicas e analíticas sobre o coronavírus, contendo o perfil de casos da doença por município, recursos distribuídos aos estados, habilitação de leitos, envio de testes, medicamentos, respiradores, e contratação de profissionais. Assim, todo cidadão pode acompanhar os dados pela plataforma, que pode ser acessada também pelo celular.

O objetivo da ferramenta é dar ainda mais transparência sobre o cenário atual da doença no Brasil, além de auxiliar no planejamento das ações de proteção e assistência à população. O painel é interativo, facilitando o acesso e a navegação. Os dados são abertos, o que significa que qualquer pessoa pode fazer download e utilizá-los para análises e avaliações de cenários. Também é atualizada diariamente para a inclusão de novas informações.

“O cidadão pode ter acesso a um grande repositório de dados, onde é possível navegar e ter a sua capacidade analítica aumentada. Todos os painéis foram construídos para serem acessados pelo celular, o que facilita ainda mais o acesso. No painel financeiro, por exemplo, você consegue verificar todos os repasses que foram feitos aos estados e municípios até o momento”, destacou o diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, Angelo Martins Denicoli.

Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem trabalhado para disponibilizar o maior número de dados possíveis e, para isso, foram criados sistemas de repasse de informações que são utilizados pelos estados e municípios para auxiliar na tarefa de vigilância epidemiológica e no combate à pandemia. Algumas delas passam por aprimoramento para a transmissão das informações de forma mais ágil e segura. Outras medidas buscam uniformizar os dados repassados.

 

Clique para acessar a plataforma

PAINÉIS Covid-19 

e-SUS Analíticonavegue pelos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) com informações estratégicas e conheça tudo sobre a Covid-19 de forma transparente e analítica.

Painel de Leitosinformações sobre a disponibilidade de leitos distribuídos nos diversos Municípios Brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel Covid-19boletim do Ministério da Saúde com informações mais detalhadas sobre o perfil de casos e óbitos pela doença e sobre as hospitalizações e os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

OpenDataSUSé uma plataforma de catálogos de dados, permitindo o fácil acesso aos microdados nos principais sistemas do Ministério da Saúde. Face ao Covid-19, os dados existentes compreendem as notificações e informações de agravos em formato aberto. Este ambiente está em constante atualização para incorporar novas fontes de dados.

Painel Financeiroinformações sobre a transparência financeira do Ministério da Saúde para os estados e municípios, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel RHinformações sobre a disponibilidade de profissionais de saúde, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Respiradoresinformações sobre a disponibilidade de respiradores distribuídos nos diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Medicamentosinformações sobre a disponibilização de medicamentos distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Testesinformações sobre a disponibilização de testes distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Vacinasinformações sobre a disponibilização de vacinas distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de EPIinformações sobre a disponibilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Execução Financeirainformações sobre a execução financeira de recursos no âmbito do combate à Covid-19.

 

 

Alexandre Penido

Agência Saúde

 

Pandemia aumenta em 18% o consumo de antidepressivos, diz pesquisa

Considerada por estudiosos como uma das doenças mais incapacitantes do século, a depressão tem batido recorde no consumo de medicamentos segundo uma pesquisa recente divulgada pelo New York Post. Os números apontam que houve uma elevação de 18,6% para depressivos apenas entre 15 de fevereiro e 16 de março, de acordo com a organização Express Scripts, responsável pelo gerenciamento da emissão de receitas das farmácias. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão será a doença mais incapacitante em 2020, sendo que só no Brasil, os números já ultrapassam a casa dos 12 milhões de pessoas com a doença.

Para o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, o número de adeptos à medicação alopática assusta. "Para aliviar os sintomas, os antidepressivos elevam os níveis de serotonina, o que melhora o humor e a disposição. No entanto, há efeitos negativos sobre a saúde de todos os processos normalmente regulados pela serotonina que podem ir desde problemas com a função sexual, digestivos, sangramento anormal e até acidente vascular cerebral em idosos", alerta.

O especialista lembra que, uma depressão nunca tem causa única, e por isso não pode ser tratada apenas com uma descarga de medicamento, como no caso dos antidepressivos. Para Jamar, todos os sintomas precisam ser tratados um a um, para eliminar a raiz do problema. "A homeopatia vai buscar a fundo cuidar das causas e sintomas mais evidentes até que todas sejam sanadas. A partir desse ponto, vamos trocando a medicação até conseguir o melhor equilíbrio e graças a repetição do medicamento ensinamos o corpo a reagir de forma menos exuberante aos estímulos do dia a dia, por isso o tratamento pode demorar mais do que um calmante - lembrando que o objetivo da homeopatia não é ser paliativa, mas sim curativa", diz.

Jamar lembra ainda que em qualquer idade e momento da vida é possível obter um tratamento homeopático de alta eficácia, baixo custo e, o mais importante: com a ausência de efeitos colaterais.

 


Jamar Tejada  - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. http://www.tejardiando.com.br


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