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terça-feira, 28 de julho de 2020

Nichos decorativos: saiba como usar este item moderno e versátil em qualquer ambiente de casa

Arquiteta Karina Korn explica as funcionalidades dos nichos decorativos, além de mostrar inspirações de como usar a peça

Nichos no painel de TV expõem objetos decorativos dos moradores no projeto de Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

Modernos e versáteis, os nichos decorativos são uma opção original para a decoração de qualquer ambiente de casa. A arquiteta Karina Korn, do escritório que leva o seu nome, garante que a peça é uma alternativa para substituir as tradicionais prateleiras, em um estilo mais moderno e impactante. “Eu adoro usar nichos para decorar, são escolhas lindas e que podem ser bem econômicas, se você comprar modelos prontos”, conta Karina.

 

Os nichos decorativos podem ser encontrados em lojas de decoração em diferentes cores, formatos e tamanhos. Mas se você deseja algo feito especialmente para o seu ambiente, integrando com um projeto mais completo, vale contar com a ajuda da marcenaria. “É uma opção bem personalizada para o ambiente e que vai se encaixar na proposta que você deseja e na medida exata”, explica a arquiteta.

 

Como decorar?

Segundo Karina, os nichos decorativos podem ter duas funções primordiais: obviamente, a de decorar, mas também de armazenar itens: “No lavabo, por exemplo, o nicho pode guardar rolos de papel higiênico extras, deixando visível para as visitas, mas de uma forma mais delicada e bonita”, conta.

 

Karina também dá outra sugestão, dessa vez para quartos de crianças: “Eu adoro usar nichos para trazer um afeto na decoração de quartos infantis, principalmente, quando as crianças são bem pequenas. Conseguimos manter uma decoração delicada e graciosa”, relata.

 

Nas salas e ambientes sociais, vale personalizar com os gostos da família: livros, lembranças de viagens e até mesmo plantas são as opções mais utilizadas para expor nos nichos. “Use a criatividade para expor itens que, normalmente, deixamos guardados por falta de espaço”.

 

Combinando nichos

Após a decisão dos objetos que deseja colocar nos nichos, chegou a hora de escolher os modelos. Os mais comuns são os quadrados e retangulares, que podem ser instalados alinhados ou de forma irregular, quando utilizados mais de um. Para Karina, quando estão alinhados, passam uma seriedade maior e é uma ótima pedida para escritórios, por exemplo. Já os irregulares deixam o ambiente mais descontraído e divertido, principalmente, em quartos infantis e áreas sociais.

Abaixo, confira inspirações de nichos decorativos com projetos de Karina Korn:


    1. Sala moderna

Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

 

Aproveitando o espaço aéreo dessa sala, um extenso nicho decorativo com variáveis abertas e fechadas trouxe ainda mais modernidade para a sala de TV. Executado em marcenaria, é a opção ideal para que os moradores possam guardar itens nas partes fechadas e expor livros e outros objetos nas partes abertas.


 

2. Escritório decorado em casa


Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

 No home office do morador, dois nichos quadrados e simétricos expõem itens afetivos. “A dupla foi feita com o mesmo material da mesa para funcionarem como um conjunto decorativo”, conta Karina.

 

3. Lavabo funcional


Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

No lavabo, ambiente muito utilizado quando recebemos visitas em casa, um nicho retangular cumpre um toque funcional e prático: armazenar papel higiênico extra e cheirinho de banheiro. Assim, fica tudo à mão caso seja necessário. “Em relação às cores, o preto ofereceu equilíbrio para as nuances de cinza dos demais revestimentos e materiais que utilizamos no projeto”, explica Karina.

 

  1. Nicho no box

Projeto Karina Korn – Foto: Eduado Pozella

O nicho no box do banheiro é a tendência do momento para o cômodo. Esta solução é feita, especialmente, para armazenar os produtos utilizados para o banho, deixando o espaço visivelmente mais bonito e organizado. “Para a concepção deste nicho, indico uma mão de obra especializada porque eles são feitos diretamente na parede, mexendo com a estrutura”, indica Karina Korn.


5. Coleção organizada

Projeto Karina Korn – Foto: Eduardo Pozella

Não podemos deixar de fora uma sugestão para os colecionadores de objetos. Esta é uma forma de expor seus itens queridinhos para deixar o ambiente com muita personalidade. Neste quarto infantil, o pequeno morador tem uma coleção de carrinhos em miniatura e, com ajuda da marcenaria, Karina fez um nicho com diversas repartições para expor todos os carrinhos da coleção. “Ele amou o resultado e conseguimos expor itens que, possivelmente, ficariam guardados”, conta Karina.

 


Karina Korn Arquitetura

Tel. (11) 98848-6858 / (11) 98849-9669
karinakorn@karinakorn.com.br
www.karinakorn.com.br

@karinakornarquitetura



HPV: saiba mais sobre esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST)¹

A melhor forma de prevenção é a imunização por meio da vacinação; ginecologista e professor da UFRGS esclarece as principais informações

 

Imagine um vírus tão comum, mas tão comum que quase todos os homens e mulheres serão infectados por um ou mais de seus inúmeros tipos. Assim é o papilomavírus humano (HPV), que é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus), lesões pré-câncer e câncer, a depender do tipo de vírus¹. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas2.

Para entender mais sobre esta Infecção Sexualmente Transmissível (IST)¹, o médico ginecologista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Valentino Magno, esclareceu as principais dúvidas acerca do tema, bem como os sintomas, como é feito o diagnóstico, os tratamentos disponíveis e as melhores práticas de prevenção que estão disponíveis a população.


O que é o HPV

Sigla em inglês para Papilomavírus Humano (Human Papiloma Virus - HPV). Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar o trato genital. Destes, aos menos 12 são de alto risco e podem provocar câncer (oncogênicos) e outros podem causar verrugas genitais³.

"O HPV é transmitido através da relação sexual, seja ela uma relação vaginal, anal ou oral. Esse é um tipo de infecção que pode ser silenciosa, ou progredir de forma lenta, tendo os sintomas descobertos apenas quando já está em um estágio mais avançado do que gostaríamos, por isso a importância dos exames de acompanhamento com o médico", afirma o ginecologista.


Os sintomas

Na maioria dos casos, o HPV desaparece por si próprio e não causa problemas de saúde. Mas quando o vírus não desaparece, pode causar problemas de saúde como verrugas genitais e até mesmo câncer4.

Verrugas genitais geralmente aparecem como uma pequena protuberância ou grupo de protuberâncias na área genital. Elas podem ser pequenas ou grandes, elevadas ou planas. Porém, o HPV também pode causar o câncer cervical e outras lesões, incluindo as de vulva, vagina, pênis ou ânus. Também pode causar câncer no fundo da garganta, incluindo a base da língua e as amígdalas (chamadas de câncer de orofaringe). Não há como saber quais pessoas com HPV desenvolverão câncer ou outros problemas de saúde, por isso a importância de rastrear com exames médicos a população4.

"Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair o HPV, mesmo que tenha feito sexo com apenas uma pessoa. HPV não está necessariamente está associado com promiscuidade e nem com traição. Sem contar que o paciente também pode desenvolver sintomas anos depois do contágio. Isso dificulta saber quando o paciente foi infectado. Por isso, é importante sempre fazer uma avaliação semestral ou anual com o ginecologista ou urologista, no caso dos homens, de sua confiança.", ressalta Dr. Valentino.


O diagnóstico

O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica¹.

• Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele).

• Lesões subclínicas: podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame preventivo Papanicolaou (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas. Em alguns casos, também podemos utilizar a testagem genética do HPV.


Os tratamentos

Não há tratamento para o próprio vírus. No entanto, existem recursos terapêuticos para os problemas de saúde que o HPV pode causar4:

• As verrugas genitais podem ser tratadas diretamente pelo seu médico no consultório ou com medicamentos prescritos. Se não tratada, as verrugas genitais podem desaparecer, permanecer iguais ou crescer em tamanho ou número.

• O pré-câncer cervical pode ser tratado. As mulheres que fazem exames de rotina e fazem o acompanhamento conforme necessário podem identificar problemas antes que o câncer se desenvolva. A prevenção é sempre melhor que o tratamento.

• Outros cânceres relacionados ao HPV também são mais tratáveis ​​quando diagnosticados e tratados precocemente.


A prevenção

O ginecologista Dr. Valentino reforça que o uso de preservativos ajuda, mas não garante proteção total contra o HPV, uma vez que o vírus permanece na pele e está presente em toda a região genital4. "O ideal é que os homens e mulheres usem a camisinha em todas as relações sexuais e também façam seus exames preventivos. E para completar o tripé de prevenção ainda temos a vacinação contra doenças e cânceres relacionados ao HPV", afirma o especialista.


Quem deve tomar a vacina contra HPV:

A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Pessoas que vivem com HIV e pacientes transplantados na faixa etária de 9 a 26 anos também tem a vacinação gratuita no posto de saúde¹.

Estimativas apontam que a probabilidade de infecção em algum momento da vida é de 91,3% para homens e 84,6% para mulheres. Mais de 80% das pessoas de ambos os sexos contraem o vírus antes dos 45 anos5. Por isso, adultos que ainda não foram vacinados podem decidir receber a vacina contra o HPV após conversar com seu médico sobre o risco de novas infecções por HPV e os benefícios da vacinação4.

A Sociedade Brasileira de Imunizações, em seu calendário de vacinação para adultos (http://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adulto.pdf), também considera a vacinação de mulheres e homens, mesmo que previamente infectados pelo HPV.




Referências:

1 - Ministério da Saúde. HPV: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Disponível em: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/hpv. Acesso em 15 de maio de 2020.

2-SANJOSÉ S et al. Worldwideprevalenceandgenotypedistributionof cervical humanpapillomavirus DNA in womenwith normal cytology: a meta-analysis. The Lancet infectiousdiseases, New York, v.7 n.7, p.453-459, jul. 2007.

3- Ministério da Saúde. Guia Prático sobre o HPV. Brasília. Fevereiro de 2014. Disponível em: http://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//guia-pratico-hpv-2013.pdf. Acesso em: 15 de maio de 2020.

4- Centers for DiseaseControl andPrevention (CDC). Genital HPV Infection: FactSheet. Disponível em: http://www.cdc.gov/std/hpv/stdfact-hpv.htm. Acesso em 15 de maio de 2020.

5- Chesson, Harrell W. PhD; Dunne, Eileen F. MD, MPH; Hariri, Susan PhD; Markowitz, Lauri E. MD The EstimatedLifetimeProbabilityofAcquiringHumanPapillomavirus in the United States, SexuallyTransmittedDiseases: November 2014-Volume 41-Issue 11-p660-664. Disponível em: http://journals.lww.com/stdjournal/Fulltext/2014/11000/The_Estimated_Lifetime_Probability_of_Acquiring.4.aspx. Acesso em 15 de maio de 2020.

BR-HPV-00132 | Junho 2020

 

Plataforma Localiza SUS disponibiliza dados e ações de enfrentamento à Covid-19

Todo cidadão pode acompanhar os dados e ações do Ministério da Saúde para enfrentamento à pandemia pela plataforma, que pode ser acessada também pelo celular

 

 

Para dar transparência às ações do Ministério da Saúde no enfretamento da Covid-19, todas as informações relacionadas a ajuda ofertada aos estados e municípios, bem como o cenário de transmissão da doença no país, podem ser acompanhados por meio da plataforma Localiza SUS (https://localizasus.saude.gov.br/). Ela reúne, em um único ambiente virtual, 12 painéis eletrônicos com informações estratégicas e analíticas sobre o coronavírus, contendo o perfil de casos da doença por município, recursos distribuídos aos estados, habilitação de leitos, envio de testes, medicamentos, respiradores, e contratação de profissionais. Assim, todo cidadão pode acompanhar os dados pela plataforma, que pode ser acessada também pelo celular.

O objetivo da ferramenta é dar ainda mais transparência sobre o cenário atual da doença no Brasil, além de auxiliar no planejamento das ações de proteção e assistência à população. O painel é interativo, facilitando o acesso e a navegação. Os dados são abertos, o que significa que qualquer pessoa pode fazer download e utilizá-los para análises e avaliações de cenários. Também é atualizada diariamente para a inclusão de novas informações.

“O cidadão pode ter acesso a um grande repositório de dados, onde é possível navegar e ter a sua capacidade analítica aumentada. Todos os painéis foram construídos para serem acessados pelo celular, o que facilita ainda mais o acesso. No painel financeiro, por exemplo, você consegue verificar todos os repasses que foram feitos aos estados e municípios até o momento”, destacou o diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS, Angelo Martins Denicoli.

Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem trabalhado para disponibilizar o maior número de dados possíveis e, para isso, foram criados sistemas de repasse de informações que são utilizados pelos estados e municípios para auxiliar na tarefa de vigilância epidemiológica e no combate à pandemia. Algumas delas passam por aprimoramento para a transmissão das informações de forma mais ágil e segura. Outras medidas buscam uniformizar os dados repassados.

 

Clique para acessar a plataforma

PAINÉIS Covid-19 

e-SUS Analíticonavegue pelos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) com informações estratégicas e conheça tudo sobre a Covid-19 de forma transparente e analítica.

Painel de Leitosinformações sobre a disponibilidade de leitos distribuídos nos diversos Municípios Brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel Covid-19boletim do Ministério da Saúde com informações mais detalhadas sobre o perfil de casos e óbitos pela doença e sobre as hospitalizações e os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

OpenDataSUSé uma plataforma de catálogos de dados, permitindo o fácil acesso aos microdados nos principais sistemas do Ministério da Saúde. Face ao Covid-19, os dados existentes compreendem as notificações e informações de agravos em formato aberto. Este ambiente está em constante atualização para incorporar novas fontes de dados.

Painel Financeiroinformações sobre a transparência financeira do Ministério da Saúde para os estados e municípios, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel RHinformações sobre a disponibilidade de profissionais de saúde, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Respiradoresinformações sobre a disponibilidade de respiradores distribuídos nos diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Medicamentosinformações sobre a disponibilização de medicamentos distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Testesinformações sobre a disponibilização de testes distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de Vacinasinformações sobre a disponibilização de vacinas distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Painel de EPIinformações sobre a disponibilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) distribuídos para os diversos municípios brasileiros, no âmbito do combate à Covid-19.

Execução Financeirainformações sobre a execução financeira de recursos no âmbito do combate à Covid-19.

 

 

Alexandre Penido

Agência Saúde

 

Pandemia aumenta em 18% o consumo de antidepressivos, diz pesquisa

Considerada por estudiosos como uma das doenças mais incapacitantes do século, a depressão tem batido recorde no consumo de medicamentos segundo uma pesquisa recente divulgada pelo New York Post. Os números apontam que houve uma elevação de 18,6% para depressivos apenas entre 15 de fevereiro e 16 de março, de acordo com a organização Express Scripts, responsável pelo gerenciamento da emissão de receitas das farmácias. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão será a doença mais incapacitante em 2020, sendo que só no Brasil, os números já ultrapassam a casa dos 12 milhões de pessoas com a doença.

Para o farmacêutico homeopata Jamar Tejada (Tejard), da capital paulista, o número de adeptos à medicação alopática assusta. "Para aliviar os sintomas, os antidepressivos elevam os níveis de serotonina, o que melhora o humor e a disposição. No entanto, há efeitos negativos sobre a saúde de todos os processos normalmente regulados pela serotonina que podem ir desde problemas com a função sexual, digestivos, sangramento anormal e até acidente vascular cerebral em idosos", alerta.

O especialista lembra que, uma depressão nunca tem causa única, e por isso não pode ser tratada apenas com uma descarga de medicamento, como no caso dos antidepressivos. Para Jamar, todos os sintomas precisam ser tratados um a um, para eliminar a raiz do problema. "A homeopatia vai buscar a fundo cuidar das causas e sintomas mais evidentes até que todas sejam sanadas. A partir desse ponto, vamos trocando a medicação até conseguir o melhor equilíbrio e graças a repetição do medicamento ensinamos o corpo a reagir de forma menos exuberante aos estímulos do dia a dia, por isso o tratamento pode demorar mais do que um calmante - lembrando que o objetivo da homeopatia não é ser paliativa, mas sim curativa", diz.

Jamar lembra ainda que em qualquer idade e momento da vida é possível obter um tratamento homeopático de alta eficácia, baixo custo e, o mais importante: com a ausência de efeitos colaterais.

 


Jamar Tejada  - Farmacêutico graduado pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica pela Universidade Luterana do Brasil, RS (ULBRA), Pós-Graduação em Gestão em Comunicação Estratégica Organizacional e Relações Públicas pela USP (Universidade de São Paulo), Pós-Graduação em Medicina Esportiva pela (FAPES), Pós-Graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM, Pós-Graduação em Formação para Dirigentes Industriais com Ênfase em Qualidade Total - Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-(UFRGS) e Pós-Graduação em Ciências Homeopáticas pelas Faculdades Associadas de Ciências da Saúde. Proprietário e Farmacêutico Responsável da ANJO DA GUARDA Farmácia de manipulação e homeopatia desde agosto 2008. http://www.tejardiando.com.br


Câncer de boca: Sexo com proteção é essencial para frear crescimento da doença entre jovens

Segundo pesquisas da USP e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), HPV tem sido responsável por aumentos nos casos de tumores orofaríngeos entre jovens; 59% dos brasileiros admite que não usa preservativos como medida de prevenção contra o vírus sexualmente transmissível



O tumor orofaríngeo - localizado atrás da boca e que inclui a base da língua, céu da boca, amígdalas e paredes laterais - acomete cerca de 15 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O número de casos relacionados à infecção pelo vírus papiloma (HPV) vem aumentando em homens e mulheres, e a sua transmissão ocorre por meio da prática sexual sem proteção, em especial por intermédio do sexo oral.

De acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pela FSP (Faculdade de Saúde Pública) da USP (Universidade de São Paulo), em que foram analisados dados de 15.391 pacientes do Registro de Câncer de Base Populacional do município de São Paulo (RCBP-SP), contabilizados no período de 1997 a 2013, o risco de câncer de boca e orofaringe nos locais associados ao vírus papiloma aumentou entre homens e mulheres jovens com idade até 39 anos. O monitoramento desta faixa etária se deve a tendência de aumento no número de novos casos dentro desse grupo.

O estudo usou como base os casos diagnosticados de câncer de boca e orofaringe, considerando o período prévio à implementação da vacina do HPV na cidade de São Paulo com o objetivo de traçar uma visão sobre diferenças nas tendências de incidência entre os locais relacionados ou não ao HPV, assim como os efeitos da idade, do período e do recorte de geração. A pesquisa concluiu que houve um aumento no risco destes tipos de tumores de cabeça e pescoço relacionados ao HPV entre a população jovem, enquanto esse risco se reduziu nas localizações anatômicas mais associadas ao uso do tabaco.

Estima-se que o vírus sexualmente transmissível cause 630 mil novos casos de câncer por ano no mundo. No caso dos tumores de orofaringe, tonsila [amígdala] e base da língua, especificamente, o HPV tipo 16 (responsável pela maioria dos casos de câncer) foi identificado em até 60% dos tumores nos Estados Unidos, e há um aumento gradual da detecção desse vírus no Brasil.

Um outro dado, apontado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), reforça esse quadro preocupante: 59% dos brasileiros não usa preservativos como medida de prevenção contra o HPV e dentre os 1500 entrevistados pelo estudo, quase 30% não imaginam que usar preservativos pode reduzir o risco de desenvolver câncer. 

"O que acontece é que o risco de desenvolver o tumor maligno entre os jovens é muito grande pela liberdade sexual adquirida nos últimos anos", explica o Andrey Soares, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), unidade do Grupo Oncoclínicas em São Paulo.

O vírus atinge de forma massiva a população feminina. Em média, 75% das brasileiras sexualmente ativas terão contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus acontece na faixa dos 25 anos. Em conjunto com o tabagismo e o etilismo, a infecção pelo vírus está entre os principais fatores ligados ao cenário de desenvolvimento precoce da doença.


Primeiros sinais

Os primeiros sinais do tumor orofaríngeo podem aparecer por meio de feridas que não cicatrizam na boca nos primeiros 15 dias, além do aparecimento de nódulos no pescoço. O paciente pode se queixar também de dor para mastigar ou engolir. "Estes fatores, ligados ao aparecimento de pequenas verrugas na garganta ou na boca, podem revelar um possível diagnóstico com associação ao HPV. Portanto, é muito importante que seja acompanhado de perto por um especialista", ressalta Andrey.

Outros sintomas podem estar relacionados à rouquidão persistente, manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e bochecha, bem como lesões na cavidade oral ou nos lábios e dificuldade na fala.


Atenção aos fatores

Tabagismo: Segundo o oncologista do CPO, o câncer de cabeça e pescoço apresenta maior incidência entre os jovens e pouco mais de um terço é causado por maus hábitos. "O principal e o mais importante de ser combatido é o tabagismo", revela.

Antigamente, o hábito de fumar era visto com elegância e glamour, sendo incentivado até pelas propagandas que mostravam atores famosos tragando seus cigarros, o que estimulava esse costume entre as pessoas mais jovens. O uso frequente do cigarro também é responsável pelo aparecimento do tumor na cabeça e pescoço. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas.


Álcool: Houve um tempo em que o cigarro era liberado nos restaurantes e até em sala de aula. Hoje, isso não é mais permitido. Contudo, o uso do tabaco persiste e, na maioria das vezes, vem acompanhando de bebidas alcoólicas. Estimativas apontam que 75% dos casos de câncer de pulmão são decorrentes do uso do tabaco e os fumantes têm cerca de 20 vezes mais risco de desenvolver a doença. "O álcool pode agir como um solvente e facilitar a penetração de carcinógenos nos tecidos-alvo. Além disso, aumenta o índice de quebras no material genético e a peroxidação de lipídios e, consequentemente, a produção de radicais livres. Vários estudos epidemiológicos demonstram que o consumo combinado de álcool e fumo constitui o principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço", explica Andrey. 


Infecções Virais: A geração de jovens e adultos com menos de 40 anos preza e valoriza muito a liberdade sexual. Trata-se de um grupo que nasceu após o "boom" do HIV e, apesar de bem informada e consciente dos riscos envolvendo doenças sexualmente transmissíveis, apresenta índices elevados de contágio pelo chamado papilomavírus humano - conhecido como HPV. "Além disso, a hepatite B e C também são fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço, são infecções virais que podem ser transmitidas em relações sexuais não seguras. Vale lembrar sempre da importância do uso de preservativos para a preservação da saúde", finaliza Andrey Soares.


5 dicas para tornar o home office ou a volta ao trabalho mais saudável

Pipo Saúde mostra como algumas simples atitudes podem contribuir para melhorar a rotina profissional em períodos turbulentos


A pandemia do coronavírus trouxe inúmeros problemas para a saúde mundial, não apenas fisicamente, mas o estresse e desgastes causados pelo isolamento ou a necessidade de seguir trabalhando em meio aos riscos pode contribuir para o aumento de distúrbios emocionais causados pelo cansaço. De acordo com a ISMA (International Stress Management Association), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem de Síndrome de Burnout, um conjunto de sinais e sintomas causados por excessos, principalmente no âmbito profissional.

O diagnóstico de síndrome de burnout deve ser feito por uma orientação médica e o tratamento deve ser prescrito por uma psicóloga ou psiquiatra. No entanto, pequenas mudanças podem tornar a rotina do home office ou o ambiente de trabalho mais saudável. Quando não nos atentamos à elas, principalmente se estamos imersos em um ambiente acelerado, estressante, cheio de demandas e compromissos, seja na vida pessoal ou profissional, podemos ter esgotamento mental. Pensando no bem-estar dos trabalhadores brasileiros, a Pipo Saúde, startup criada para otimizar a relação do RH de empresas com os planos e benefícios de saúde, separou cinco dicas para ajudar com essas questões tanto em casa quanto no escritório:


Dizer não: Parece simples, mas não é. Muitas vezes acabamos aceitando mais reuniões, entregas com prazos menores, ficar mais um "pouquinho" no trabalho, principalmente porque nos preocupamos muito com a nossa entrega, resultado e engajamento profissional. E é por isso que precisamos aprender a dizer não. É saudável, assim como respeitar o horário de trabalho, desligar a mente, pedir mais prazo e saber valorizar quando isso está sendo feito de forma estratégica: descansar para produzir melhor.


Exercícios físicos: Ao praticar exercícios estamos produzindo endorfinas, que são substâncias naturais do organismo responsáveis pela sensação de relaxamento. Dessa forma é possível aliviar a ansiedade, diminuir o estresse e dormir melhor. Duas ou três vezes na semana já vão fazer mudanças positivas e saudáveis na rotina. Atividades físicas como aulas de yoga, pilates, por exemplo, podem ser feitas em casa ou sugeridas pelos gestores e profissionais de RH.


Comer bem: O que pouca gente sabe é que alguns alimentos que consumimos prejudicam a concentração, o relaxamento e até mesmo na hora de dormir. Refeições com excessos de carboidratos e açúcares exigem do nosso corpo um processo de digestão mais demorada e, por consequência, mais trabalhosa. Quando escolhemos alimentos mais nutritivos, pouco gordurosos, com bases mais proteicas e fibrosas, tudo funciona melhor: a concentração, a produtividade, os movimentos físicos e também o sono.


Descanso: É preciso buscar técnicas de meditação, exercícios de respiração, mudança de luz ou até mesmo uma posição para dormir que leve ao sono profundo. Pois, quando dormimos bem, produzimos o GH, Leptina e a Insulina que são hormônios saudáveis para o corpo. O essencial é se desligar dos eletrônicos cada vez mais cedo, saber fechar os olhos e respirar fundo, para esvaziar a mente e corpo.


Cuide da saúde: Primeiro de tudo, escolha um médico de confiança. Realize exames de check up anualmente, aproveite as práticas de um plano de saúde. Aproveitar as praticidades de um plano de saúde, aplicar essas cinco dicas na sua rotina e, principalmente, se priorizar podem ser a chave para um organismo saudável.

Síndrome de Burnout, ansiedade, esgotamento mental são crises mais comuns do que parecem, mesmo durante o home-office, e isso vale para qualquer área de uma empresa. "Repensar estratégias, ativação em equipe, 1:1 com gestores e oferecer opções de terapia online podem ser uma das mecânicas para evitar que esses tipos de síndromes alcancem seus colaboradores. Essa é a missão da Pipo Saúde, viemos para facilitar a rotina e oferecer benefícios de verdade, com diferentes produtos ligados à saúde para empresas que de fato se preocupam com seus colaboradores", afirma Manoela Mitchell, CEO da Pipo Saúde.

 

Os 7 passos para desenvolver uma mentalidade empreendedora anti-crise

A pandemia provocada pelo novo coronavírus tem deixado sequelas na saúde e também na economia mundial. Com o aumento acelerado do desemprego, e tentando nadar contra a maré, muitas pessoas apostaram no empreendedorismo para garantir sua sobrevivência. O tão sonhado desejo dos brasileiros em se tornar dono do próprio negócio, e ter autonomia e independência, ganhou ainda mais força no cenário atual.

Segundo pesquisas do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), 60% das empresas fecham nos cinco primeiros anos de funcionamento e não é difícil entender o motivo dessa triste realidade. Muitas pessoas acreditam que ter experiência no segmento que deseja atuar já é suficiente para obter o sucesso, mas as estatísticas comprovam o contrário.

O desafio de empreender esbarra em dois tipos de competências: técnicas e comportamentais. As técnicas estão diretamente relacionadas com a área de atuação, gestão e mercado. A boa notícia é que essas são mais fáceis de aprender quando você adquire conhecimento e capacitação. As habilidades comportamentais exigem um processo intenso de autoconhecimento e resiliência para o seu desenvolvimento. E é exatamente nesse ponto que você precisa intensificar seu foco.

O desenvolvimento dessa mentalidade empreendedora de sucesso pode ser alcançado a partir do momento que você foca, única e exclusivamente, no que precisa fazer para seu negócio prosperar.  O real motivo para abrir um negócio não deveria ser o lucro e, sim, um desejo genuíno de mudar a vida do outro quando ele adquire seus produtos e serviços. O lucro é apenas uma consequência do excelente trabalho que você desenvolve e o quanto você ajuda as pessoas a resolverem seus problemas.

Mas como tirar o cifrão do olho e colocar no bolso? Aqui vão algumas dicas valiosas de quem chegou lá e pode encurtar o seu caminho.

- Propósito. Muito tem se falado em propósito nos últimos anos, mas pouco tem se praticado. Encontre o seu desejo de mudança. Geralmente o que mais te incomoda pode se tornar uma missão de vida através do seu trabalho. Pense em como, e pelo quê, você gostaria de ser lembrado. Se você ainda está nesse plano é porque tem algo extraordinário para fazer. Então faça seus dias valerem a pena! Uma missão de vida realizada traz felicidade, satisfação e autoconhecimento;


- Relacionamento. O empreendedor precisa entender que o trabalho é construído junto com seus pares e ter pessoas certas ao seu lado, que agregam na sua jornada, é um dos focos mais importantes do negócio. Aprenda a entender as pessoas e como elas se engajam. Faça elas se sentirem pertencentes e importantes. Contribua com elas e elas contribuirão com você.


- Direcionar objetivos e metas. Esse tópico também já virou clichê. Só estabelecer metas claras não é o suficiente. Quando você pensa no seu objetivo te dá borboletas no estômago? Se a resposta for não, ele não é desafiador o suficiente. Se apaixone! Já reparou que quando está apaixonada se torna resiliente e se mantém firme quando as coisas começarem a dar errado? Atingir os seus objetivos não é uma linha reta, é cheia de altos e baixos. Continuar olhando para a sua meta vai te manter em direção a ela.


- Autoconhecimento. Entender como você pensa e toma decisões te permite encontrar formas eficientes para lidar com diferentes situações do negócio, desde como fazer networking até como controlar seu emocional para ajudar no processo criativo. O autoconhecimento também pode ser ancorado com apoio profissional de um coaching ou um mentor;

A sua alta performance nos negócios está diretamente relacionada com sua auto performance. E auto quer dizer eu. Você só alcançará melhores resultados na vida profissional quando desenvolver novas habilidades e competências no âmbito pessoal. Invista mais tempo cuidando do seu CPF do que do seu CNPJ, afinal é isso que vai fazer a diferença nos seus resultados.


- Rotina produtiva X tempo ocupado. É preciso estabelecer uma rotina direcionada e constante para ser produtiva e fortalecer a mentalidade empreendedora. Escolha executar tarefas que te aproximem dos resultados que você demais. As demais, delegue para outra pessoa ou elimine.

No atual momento, vários conteúdos gratuitos estão sendo disponibilizados na internet e gerando obesidade mental, conteúdo não colocado em prática. Escolha lives que te proporcionam o conhecimento necessário para dar o próximo passo, defina o que é prioridade aprender agora e aja. Conhecimento sem ação não gera sabedoria. O empreendedor que conhece sua meta saberá buscar conhecimento direcionado e focado que agregue valor ao seu negócio.


- Comunicação assertiva. A comunicação sem fronteiras tem os dois lados da moeda. Tanto pode tornar a empresa reconhecida mundialmente, como denegrir sua imagem. Dessa maneira, parte do sucesso é oriunda da forma como ocorre essa comunicação com o outro. Faça uma comunicação baseada em fatos que realmente aconteceram, porque todo o restante é interpretação. A forma como você interpreta um acontecimento pode gerar distorções na comunicação.

Construir relacionamentos saudáveis é uma das bases principais para gerar reciprocidade e rede de apoio. Portanto, só conseguimos escalar nossos negócios se tivermos muitas pessoas envolvidas, que falam da empresa e nos indicam. Assuma a responsabilidade pela comunicação com clientes e funcionários e busque evoluir nas suas limitações. Quando você terceiriza a responsabilidade para outras pessoas perde a excelente oportunidade de se desenvolver. Aquilo que não te desafia não te transforma.


- Liderança. Muitas pessoas acreditam que a liderança é nata, geralmente atribuída aos bons comunicadores. No entanto, a comunicação é apenas uma, das diversas habilidades e competências atribuídas a um bom líder. Por isso, o primeiro passo é aprender a liderar a si mesmo, ter seus próprios resultados e extrair de si o seu máximo. Então, qual pessoa que esteja disposta pode desenvolver uma postura inspiradora?

Diante desses fatos, é preciso construir uma mentalidade empreendedora para ter sucesso no negócio, conectando-se a um propósito que traga satisfação e contribuição, além do lucro. Em busca de sua missão, o empreendedor precisa seguir metas direcionadas, integradas a um conjunto de habilidades em áreas estratégicas e uma rede de apoio tanto dentro quanto fora da empresa. A constante busca pelo autoconhecimento também gera alta performance nos resultados do negócio.

Por fim, o empreendedor precisa agarrar seus desafios e dificuldades e lembrar que eles fazem parte do crescimento profissional. Afinal, a história mostra que os maiores empreendedores do mundo quebraram pelo menos três vezes. Se você não quer fazer parte dessas estatísticas por que não aprender com os erros dos outros e tornar seu caminho rumo ao sucesso mais curto?

 


Wanessa Fonseca - mãe, escritora, professora e consultora de desenvolvimento humano e de negócios. Fundadora da UP Results, que ajuda empresários a construirem resultados acima da média. CEO da Innermetrix Goiás focada em Gestão Inteligente de Pessoas, levando indivíduos, times e empresas a alcançarem o dobro da performance com a metade do esforço. Entusiasta da inovação, tecnologia, neurociências e psicologia positiva. Treinadora comportamental formada pelo IFT - Massaru Ogata, Master Coach, Practicioner em Programação Neuro Linguística e Mentora de empreendedores.
Foi executiva de finanças em grandes empresas durante 15 anos até ter sua vida transformada pelo autoconhecimento e se apaixonar pelo desenvolvimento humano, tornando essa sua missão de vida.


Como gerenciar bem o seu tempo?

 Erika Linhares, executiva especializada em soft skills, pedagoga e palestrante revela algumas dicas. Veja abaixo.


O tempo é um dos bens mais valiosos. É perecível e impossível de ser recuperado. O que passou, passou. Apesar de implacável, se souber onde empregá-lo, pode ser o maior aliado. Segundo a executiva, é preciso usar o tempo no que realmente é importante e saber investi-lo da forma correta, sem desperdício.

De acordo com Erika, muitas pessoas acabam gastando um tempo enorme mexendo, por exemplo, em coisas irrelevantes nas redes sociais. O Brasil é o segundo país no mundo onde as pessoas passam mais tempo nas redes. A média do ano de 2019 foi de 225 minutos. As Filipinas, em primeiro lugar, tiveram a média de 241 minutos, enquanto no Japão a média foi de apenas 45 minutos.

Sera que estamos aproveitando o tempo de forma útil? Veja 5 dicas fundamentais de Erika Linhares, executiva especializada em soft skills, palestrante e pedagoga, que irão ajudar na boa gestão do tempo. 



1. Seja produtivo. De acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, de 1981 a 2018, ou seja, no período de 30 anos, a produtividade no Brasil avançou apenas 0,4%, dado que mostra que o país é um dos menos produtivos do mundo. Faça de tudo para não estar nessa estatística. Não veja o tempo passar na sua frente. O importante é se mexer, ser útil, não ficar parado. Quando não nos sentimos úteis, não ficamos satisfeitos nem felizes com nós mesmos.


2. Cultive a sanidade mental. De nada adianta ter dinheiro se não tiver saúde. Portanto, cuide de si mesmo. Durma bem, faça atividade física, se alimente bem e tente meditar. Não fique parado.

Um outro estudo da Leeds Metropolitan University mostrou que os benefícios do exercício físico ajudam não só a ter um corpo saudável, mas também aumentam a produtividade no trabalho. Os pesquisadores descobriram que, nos dias em que os profissionais fizeram aquela visita à academia, a performance no trabalho também aumentou. Eles disseram se sentir mais efetivos, ter melhores interações com os colegas e, o mais importante, ainda mais satisfeitos ao final do dia de trabalho. 



3. Cuide dos relacionamentos pessoais. Somos seres sociais e precisamos uns dos outros. Vivemos em sociedade e precisamos nutrir laços. Ninguém faz nada sozinho. Segundo pesquisa publicada pela Universidade de Oxford, dançar, cantar e trabalhar em equipe são atividades que melhoram, por meio de um aumento nas endorfinas, a união social e tolerância a dores. 



4. Não se distraia com coisas que não são relevantes. Evite distrações com atividades que não farão com que você se sinta satisfeito e feliz no fim do dia. Muitas pessoas reclamam que não têm tempo para nada, mas, na verdade, tempo é prioridade. Será que não é possível reservar apenas 20 minutinhos do dia para fazer alguma atividade física? Segundo cientistas do Departamento de Saúde de Taiwan, é possível reduzir em 14% a incidência de todos os tipos de doenças não genéticas associadas com o sedentarismo fazendo exercícios apenas por 15 minutos por dia. Repense se não consegue mesmo e não se distraia com o que não te faz feliz.



Erika Linhares - Executiva especializada em comportamento e cultura dentro de organizações, chegou a ser sacoleira aos 15 anos quando o pai, dono de uma imobiliária, perdeu tudo na década de 90. Trabalhou ainda na área pública na Prefeitura de Sete Lagoas, em Minas Gerais. Depois de entrar na faculdade de pedagogia, começou a carreira no sistema privado aos 19 anos, ganhando R$ 350 reais como atendente de loja. Vinte anos depois, deixou o mercado corporativo como diretora nacional de uma das maiores empresas do Brasil para atuar como gestora de carreiras em sua empresa, a B-Have. Mais de 15 mil pessoas e 600 parceiros comerciais passaram pela gestão da executiva.
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