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terça-feira, 7 de abril de 2020

Páscoa: a importância de manter os laços e a tradição mesmo a distância



Especialista em inteligência espiritual fala sobre o significado da data 


A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. Sendo um dos momentos mais esperados do ano, o período não se trata somente da troca de chocolates. É uma celebração que, independente da crença, ressalta a valorização da empatia, do perdão, do estreitamento dos laços e principalmente do renascimento. 

Em tempos de reclusão, muitos se perguntam como reunir a família e os amigos para a celebração da data. Para Fabrício Nogueira, especialista em inteligência espiritual, a privação da convivência pode ser positiva para a inteligência emocional do homem, já que podemos aprender a valorizar ainda mais a interação entre as pessoas. “É a proximidade, a cumplicidade, a empatia e o altruísmo que delineiam os rumos de um possível novo tempo, no qual o ser humano pode remodelar o seu ser e estar no mundo a partir do encontro com o outro, a partir do humanismo”, ressalta Nogueira. 

Na avaliação do profissional, esse é um período necessário para a evolução interna. “A história ensina que é preciso evoluir. A história mostrou ao homem que os ciclos e, consequentemente, as crises servem para permitir a evolução. Essa é a época propícia em que podemos renascer para abraços mais apertados e calorosos, para olhar nos olhos como se fosse a primeira e última vez, valorizar cada alimento,  cada toque e principalmente o convívio social. O distanciamento desperta mais uma vez para o infindável e prazeroso ciclo do estar junto e valorizar e respeitar o outro como pessoa. Renascer da objetificação do outro para a subjetivação de sua preciosa existência”, explica. 


As pessoas estão se adaptando e usando a criatividade para manter contato, mesmo com o isolamento social. A amizade e a positividade, inclusive, são ferramentas necessárias para enfrentar momentos de crise e solidão. O especialista aponta que é importante não deixar a data passar em branco. Ele ressalta que as famílias precisam manter os hábitos, mesmo que de forma adaptada por conta da pandemia.  “Afinal de contas, não são poucos os estudos que apontam a felicidade como um caminho que se constrói por meio de profundas e saudáveis amizades”, reitera Fabrício Nogueira. 



Levantamento aponta que apenas 15,6% dos cirurgiões de trauma se sentem seguros para atender na pandemia


Falta de EPI´s é um dos principais motivos; 64% dos cirurgiões estão com dificuldades de acesso aos EPI´s nos seus hospitais


Um levantamento feito pela SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado) com 212 cirurgiões de trauma de todas as regiões do Brasil, de hospitais públicos e privados, aponta que apenas 15,6% deles se sentem seguros para prestar atendimento às vítimas de trauma dentro do cenário da pandemia. Entre os motivos, está a falta de EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual), fundamentais para evitar a contaminação dos profissionais de saúde.

De acordo com a pesquisa, 64% dos cirurgiões que participaram relatam ter dificuldade para acesso a EPI´s nos hospitais que trabalham. “Os dados apontam enquanto as luvas estão disponíveis para praticamente todos os cirurgiões, os aventais impermeáveis, por exemplo, só estão disponíveis para 39% daqueles que atendem os doentes traumatizados”, explica o presidente da SBAIT, Tércio de Campos, que também é cirurgião do Trauma. O face shield (aquela proteção plástica para o rosto) é outro material em falta para a maioria. Apenas, 29,7% têm acesso. “A máscara N95, que é a mais segura para procedimentos cirúrgicos e deveria estar à disposição de todos, também só chega a 57,08% dos cirurgiões entrevistados”, revela Campos.

Segundo ele, a preocupação com os cirurgiões de trauma é grande porque os casos de trauma e de urgência e emergência não param. “Muitas vezes, o paciente está desacordado para nos responder se tem algum sintoma da COVID-19.  Nós também lidamos com casos urgentes, que nos obrigam a um atendimento rápido. Temos, ainda, os pacientes assintomáticos, mas que estão contaminados. Soma-se a isso a falta de testes nos hospitais... Então, a equipe médica fica muito vulnerável e, na ausência de informações seguras de que o paciente não tem o vírus, todos precisam ser tratados como um caso suspeito. Por isso, precisamos ter EPI´s para nosso trabalho”, afirma o cirurgião.

Outro dado que merece destaque no levantamento é que apenas 46,7% dos médicos que responderam à pesquisa afirmam que fazem cirurgias com todos os equipamentos de proteção recomendados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância em Saúde). “Isso demonstra a nossa vulnerabilidade nos prontos-socorros. O fato é que tudo ainda é muito novo. Desde o anúncio da pandemia, a SBAIT está fazendo duas reuniões semanais, via telemedicina, com cirurgiões de várias regiões do Brasil e do exterior, para discutir protocolos e entender a situação nos serviços hospitalares. A troca de informação é muito importante neste momento”, reforça Campos.

O cirurgião destaca que, diante das dificuldades de equipar hospitais e adquirir EPI´s para os profissionais de saúde, é fundamental que seja mantido o isolamento social. “Sabemos que esta não é a realidade de todo mundo, que muita gente precisa sair para trabalhar. Mas quem pode, deve ficar em casa”, afirma. “Outro ponto importante é o uso de máscara. Muitas pessoas têm dúvidas sobre as máscaras de tecido. Para a população em geral, se todos usarem, ela é eficiente. Portanto, fazemos um apelo à população: utilizem as máscaras feitas em casa, tem muitos vídeos circulando, inclusive no Ministério da Saúde, que ensinam a fazê-las. Não comprem máscaras destinadas às equipes de saúde. Precisamos delas para atender a população”, diz.





SBAIT - Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado

 

Pessoas assintomáticas podem não saber que estão infectadas pelo Aedes aegypti


Dores no corpo, dor de cabeça e febre são apenas alguns dos sintomas de quem é infectado pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya


Dores no corpo, dor de cabeça e febre são apenas alguns dos sintomas de quem é infectado pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya. Mas você sabia que nem todas as pessoas infectadas apresentam os sintomas dessas doenças?
Esses pacientes são chamados de assintomáticos, ou seja, não apresentam sintomas, como explica o médico e professor epidemiologista da Universidade de Brasília Pedro Luiz Tauil.
“Primeiro, o Aedes precisa estar infectado. Se não estiver infectado, não transmitirá os vírus que causam as doenças. Ele precisa ter o vírus da dengue, o vírus da Zika, o vírus da chikungunya. Muitas pessoas são chamadas de oligossintomáticas e têm sintomas muito discretos, nem parecem que estão doentes. A maioria tem a forma clínica tradicional da dengue, por exemplo: febre, dor de cabeça, dores articulares, dores musculares. Você tem pessoas praticamente assintomáticas, até pessoas que morrem por essa doença."
A forma mais segura de evitar a transmissão das doenças ainda é a prevenção. O combate ao mosquito começa com atitudes simples como limpar os ralos e aplicar telas, lavar os vasos de plantas semanalmente ou preenchê-los com areia e manter todos os reservatórios de água com tampa, fazendo limpezas periódicas com água e sabão. 


E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.




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