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domingo, 24 de novembro de 2019

Adolescência também acontece para cães e gatos, você sabia?


Acredite: animais também têm adolescência e passam por essa fase difícil com rebeldia. Preguiça, desobediência e desejo de liberdade são algumas das características desse período após a infância para as crianças, mas cães e gatos também apresentam os mesmos sintomas.

A médica veterinária Luana Sartori, especialista da Nutrire – indústria de alimentos para pets, explica o que ocorre nessa fase e de que forma os tutores devem agir para garantir bem-estar ao animal.


  
Cães

Tal e qual acontece com as crianças, o cães também saem da infância para aquela mais conhecida como “fase da rebeldia”. Além das mudanças físicas, alterações comportamentais acontecem e saber como lidar nesse período é muito importante.

“A adolescência de um cão surge no começo dos seis meses de idade e vai até os 18 meses, no máximo. A produção maior de hormônios acarreta nas mudanças de interesses e podem complicar a relação dos pets com seus tutores”, explica. Mas, afeto e determinação vão auxiliar a passar etapa de forma tranquila e feliz com seu pet.

Nessa fase, o treinamento do cachorro requer mais paciência, consistência e persistência. “É bom que todos utilizem as mesmas palavras de comando e compreendam que tudo o que o animal aprender agora, vai levar para a fase adulta”, acrescenta.

Quando o cão já é adestrado, pode acontecer dele não obedecer como antes, por isso, a paciência é o segredo da comunicação eficiente. “A fase da adolescência não é fácil para o animal e a rebeldia vai passar com o tempo”, diz.

Além disso, o cachorro pode ficar mais corajoso e instigado a novas descobertas. O ideal é não abrir mão da coleira na hora do passeio, por exemplo, principalmente porque eles desejarão explorar novos lugares e há perigos iminentes se o pet sair correndo pela rua.

“O animal adolescente pode desejar a presença de outros companheiros, mas as brincadeiras não devem passar do limite. Muitas fêmeas, por exemplo, não aceitarão a companhia de outras fêmeas - o que pode gerar confrontos”, alerta Dra. Luana.

Os machos costumam se interessar pelas fêmeas nesse período e também tendenciam a marcar o território, o que também pode gerar brigas com outros machos. Todo cuidado é pouco. “Não se esqueça de deixar sempre claro quem é o líder, mas evite punições, gritos e xingamentos - isso só afasta seu cãozinho de você. Afeto é sempre a melhor forma lidar com a rebeldia do seu pet”, avalia.



Gatos

Aprender e brincar são os lemas de um gato adolescente. Além de mais carinhoso, o pet nessa fase da vida é cheio de energia e precisa se divertir bastante para gastar tudo isso. Ao mesmo tempo, os felinos também costumam dormir mais do que quando eram filhotes. “Portanto, não estranhe se o animal descansar por 15 ou 16 horas no dia”, diz a especialista.

Dra. Luana também alerta para os incômodos de móveis estragados. “Se você não deseja ter sofás e poltronas arranhadas, o ideal é investir em um arranhador, pois o gatinho adolescente é extremamente curioso e qualquer ambiente pode ter móveis interessantes e atrativos para afiar as unhas”, sugere.

Apesar das brincadeiras ainda serem a grande atração do gato adolescente, outra questão importante é a demarcação do território - feito tanto por machos como pelas fêmeas. “O xixi fora da caixa de areia é a forma mais comum do animal demonstrar que aquele ambiente é dele e de mais ninguém”, diz.

A castração é a forma mais segura de evitar esse comportamento - além de ser importantíssimo para a saúde do felino. “Uma gata no cio pode incomodar os vizinhos e é muito desconfortável para o bichano. Por isso, é sempre indicado pedir orientação sobre o procedimento com um veterinário de confiança. Tendo em vista que a superpopulação de animais domésticos é um caso de saúde pública, a castração auxilia a evitar o abandono de filhotes, impede as ninhadas não desejadas e prolifera a cultura da posse responsável”, revela a veterinária.

Independente do seu companheiro ser filhote, adolescente, adulto ou idoso, seja paciente e afetuoso com ele. Há muitos mitos em torno dos gatos, um deles é de que não são tão apegados às pessoas. Porém, esses animais também sentem-se acolhidos, cuidados e seguros quando estão com seus tutores. Um gatinho adolescente só precisa de atenção e interação para que cresça saudável e se torne um adulto feliz.


ANSIEDADE PET: DROGAVET INDICA CALMANTES FITOTERÁPICOS PARA TRATAMENTO DO ESTRESSE E DAS MUDANÇAS DE HUMOR


As soluções se apresentam como métodos eficientes para acalmar os pets principalmente nessa época, quando ocorrem as festas de fim de ano

 
O final do ano é um período de atenção para os donos de pets. Barulhos típicos desta época como som alto, fogos de artifício e a maior incidência de viagens e deslocamentos (provocando a mudança de ambiente) podem ter impacto direto na saúde dos animais. Além disso, a ansiedade está se tornando um dos assuntos mais citados e discutidos entre os tutores.

“Uma queima de fogos, por exemplo, pode causar traumas emocionais, quedas, ataques e paradas cardiorrespiratórias, além de tremedeira, automutilação, convulsões e até lacerações no tímpano”, explica a veterinária da DrogaVET,
Andressa Cris Felisbino. A especialista informa ainda que isso acontece devido à sensibilidade do sistema auditivo de cães e gatos. “Os pets chegam a escutar quatro vezes mais do que o ser humano, por isso, é normal que eles se assustem com barulhos mais altos”, explica Andressa.

Líder em manipulação veterinária no país, a DrogaVET percebeu o aumento da procura por terapias comportamentais e tratamentos
toterápicos. Por isso, disponibiliza, como solução, formulações que promovem suave e progressiva ação calmante, diminuindo a ansiedade e agitação dos animais.

“Um dos fitoterápicos indicados é a solução calmante fitoterápica, com Valeriana na composição, que ajuda a tratar as condições de estresse, ansiedade e mudanças bruscas de humor. O objetivo é deixar o pet mais tranquilo, sem interferir em sua performance ou ânimo no dia a dia”, afirma a veterinária.

Segundo Andressa, além do uso para inquietação decorrente dos fogos, o fitoterápico pode ser utilizado em viagens ou, até mesmo, em razão da chegada de um novo membro na família. “Essas são algumas situações muito comuns alegadas pelos tutores em nossas unidades ao solicitarem a manipulação”, detalha.

A prescrição correta e dose a ser administrada devem ser informadas pelo veterinário do animal, afim de se evitar algum efeito colateral dada a idade avançada ou doença pré-existente. Segundo a especialista, também é recomendado que fitoterápico comece a ser utilizado com, pelo menos, 10 a 15 dias de antecedência da data da viagem ou do evento que irá causar estresse ao pet.

Outra fórmula produzida pela DrogaVET é a pasta oral sabor carne com Kawa Kawa. Além da planta possuir propriedades relaxantes, traz também na composição o Triptofano, substância que já existe no organismo dos pets e atua como um antecessor da serotonina, responsável por regular o humor, o apetite e promovendo uma sensação de bem-estar.

A principal vantagem do fitoterápico manipulado é que a formulação oferece a dose certa que o pet precisa. A DrogaVET possui várias opções, que vão desde os tradicionais xaropes, suspensão ou pasta oral, tudo no sabor de preferência do seu pet. Mais informações: www.drogavet.com.br.


Outras dicas DrogaVET para proteger seu pet nesse fim de ano:
 

Não acaricie ou tente proteger o pet ao notar o incômodo do animal diante de alguma situação barulhenta. Com essa atitude, seu animal acaba entendendo que, de fato, está em situação de perigo, aumentando seu estresse. 

Quando a queima de fogos começa, o mais indicado é agir naturalmente, ficando próximo do pet e transmitindo confiança a ele. É importante que o dono mantenha um tom de comando na voz e recompense o animal ao sinal de uma resposta ou comportamento positivo. recompensar o animal com um petisco que ele goste”, explica a veterinária.
 
Se o animal possuir uma casinha, vale a pena revesti-la com espuma para diminuir o barulho.

Feche portas e janelas do ambiente e ligue a televisão com vídeos que prendam a atenção do pet e tenha sons mais agradáveis do que os fogos.

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Por que é importante vacinar os pets?


Dra. Meire Silva, professora e coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Unipê, explica a relevância de uma carteirinha de vacinação em dia


Ter um animalzinho de estimação é o sonho de muitas pessoas e a posse responsável dos pets vem com vários cuidados essenciais, entre eles, a vacinação.

Com o auxílio de um médico veterinário e uma carteirinha de vacinação em dia, seguindo o calendário estabelecido pelo profissional e com reforços anuais, é possível ter o controle sobre a saúde dos nossos companheiros de quatro patas. A vacinação beneficia não só a saúde do animal, mas também previne a disseminação de algumas doenças que são transmissíveis para os humanos e para os outros pets.

De acordo com números levantados pelo IBGE e atualizados pelo Instituto Pet Brasil, em 2018, foram contabilizados no país uma estimativa de 139,3 milhões de animais de estimação, sendo eles: cães (54,2 milhões), gatos (23,9 milhões), aves (39,8 milhões), peixes (19,1 milhões) e répteis e pequenos mamíferos (2,3 milhões).

Para os cães de 6 a 8 semanas de vida, as vacinas polivalentes V8 ou V10 são fundamentais e aplicadas em três doses intervaladas, segundo a médica veterinária e professora doutora do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), Meire Silva. “A V10 é evita diversas doenças, como: cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza canina e leptospirose.  É interessante destacar que o pet só fica realmente protegido depois que recebe a última dose da vacina”, afirma Meire, que também é coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Instituição.

Além das vacinas citadas, existem casos em que o médico veterinário pode recomendar outras imunizações para cães, como aquelas contra giárdia, gripe canina e leishmaniose, a partir de 16 semanas.

Já a vacina antirrábica é tanto uma proteção para os cães e gatos como para os humanos. A raiva é uma doença que afeta boa parte dos mamíferos e sua evolução é muito rápida após o surgimento dos primeiros sintomas, como salivação excessiva, sendo fatal em quase 100% dos casos. “Em geral, o animal infectado morre em sete dias após o aparecimento da sintomatologia”, conta Meire. Normalmente, a primeira dose é administrada após a 12ª semana de vida do pet, e é necessário vacinar o cachorro e o gato todo ano para garantir a eficácia da vacina.

Falando da saúde dos gatos, as vacinas têm o papel de proteger o felino de todas as possíveis complicações que ele terá durante a vida. De acordo com a professora Meire, o esquema deve ser iniciado a partir dos 2 meses de vida por conta do organismo frágil dos felinos. As polivalentes são a V3 (panleucopenia, calicivirose e rinotraqueíte), a V4 (inclui a clamidiose) ou a V5 (para felinos com pré-disposição à leucemia), também aplicadas em três doses intervaladas.

O mais indicado é vacinar o gato quando filhote, mas existem muitos casos de pessoas que adotam o animal já na fase adulta. “O primeiro passo é levá-lo ao médico veterinário para saber se ele já foi imunizado alguma vez. Se a resposta for negativa, deve-se verificar se o animal está apto a receber as primeiras doses de cada vacina. Como a imunidade de um felino adulto já está formada ele só irá precisar receber uma dose de cada vacina obrigatória”, completa a professora Meire.O que muitos não sabem é que as vacinas não se aplicam apenas aos cães e gatos. Os coelhos e aves também precisam ser imunizados e protegidos de doenças, seguindo um calendário de vacinação.

Assim, manter a carteirinha de vacinação do seu melhor amigo atualizada é fundamental para garantir a saúde dele e a sua também. A vacinação é responsabilidade e dever do proprietário. Procure um médico veterinário de confiança e garanta uma vida saudável para o seu bichinho!


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