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quarta-feira, 27 de março de 2019

Procurando recolocação no mercado? Confira os oito erros que estão te impedindo de ser contratado

Page Personnel analisa como esses equívocos são avaliados pelos recrutadores e barram suas chances de conquistar a vaga desejada 



Um profissional que possui conhecimento e habilidades compatíveis com uma determinada vaga, curriculum organizado e bom histórico em experiências anteriores parece o mais habilitado a conquistar uma chance de recolocação ou mudança de ares. Mas nem sempre todos esses requisitos fazem a diferença na hora que um recrutador avalia tudo o que envolve uma candidatura.


“Um dos fatores preponderantes para um profissional que busca recolocação no mercado de trabalho é ser analítico ao construir e revisar as suas habilidades. Outros pontos que podem comprometer a candidatura e dificilmente são levados em consideração são mais sutis ainda, como as postagens em redes sociais, excesso de intimidade com o recrutador ou erros gramaticais na elaboração do currículo. O candidato tem que estar atento também à sua postura para não transmitir uma imagem de ansiedade para o recrutador”, explica Lucas Oggiam, gerente executivo da Page Personnel, consultoria de recrutamento especializada em cargos técnicos e de suporte à gestão, pertencente ao PageGroup.

Para facilitar e tornar mais assertiva a busca por uma vaga, Lucas Oggiam compilou os oito erros mais comuns na busca por vagas no mercado de trabalho. Confira a análise:


1 – Complicar o CV – Seja claro nas informações e objetivo nos desejos profissionais

Quanto mais qualificações e informações melhor, certo? Nem sempre. Um dos maiores desgastes para conseguir chegar às primeiras fases da disputa por uma vaga no mercado é o currículo prolixo e com informações irrelevantes. Tente compilar suas melhores habilidades em poucas linhas para que o recrutador possa analisar o seu currículo de forma dinâmica e rápida sem perder o interesse.

2 – Parar de investir em si mesmo

Cursos de atualização, educação continuada, cursos gratuitos online e presencial, todo conhecimento é bem-vindo. Para o recrutador é importante saber que o candidato tem interesse em evoluir profissionalmente, demonstre que você está interessado em agregar conhecimento ao seu currículo investindo em você com competências que não condizem somente aquela vaga.



3 – Postura na entrevista: a primeira imagem é a que fica na busca por recolocação

É compreensível ter alguns sinais de ansiedade ao ser analisado pelo recrutador, porém, é importante ter uma postura cordial e profissional durante uma entrevista. Evite desvios com o celular, olhar excessivamente para o relógio ou atropelar a fala do entrevistador são atitudes condenatórias. Um aspecto muito importante é chegar antes do horário marcado. Sua postura será analisada não só nas competências profissionais, mas também na sua eloquência, educação e cordialidade.



4 – Mentir 

Nessas horas, exagerar sobre suas capacidades pode ser tentador, mas entrevistadores notam isso em você. Admitir que não tem determinada habilidade não deve ser visto como ponto negativo e sim como uma oportunidade para demonstrar pró-atividade. Ratifique sua vontade de absorver novos conhecimentos e seja honesto quanto as suas competências atuais.



5 – Não se preparar para uma entrevista

Leia, pesquise, pergunte sobre a vaga e empresa para qual você irá se candidatar. Mostre conhecimento sobre o momento que a empresa vive e se possível procure se informar sobre seus projetos atuais. Afinal, o recrutador estudou o seu currículo, por que você não pode fazer o mesmo?



6 – Descuido com as redes sociais

Utilizar redes sociais é parte do seu momento de lazer, mas você deve tomar cuidado com suas postagens e opiniões emitidas. Procure não ser muito taxativo ou agressivo nas redes sociais. Emita opiniões ponderadas e não compartilhe notícias de fontes duvidosas. Por mais que suas redes sociais sejam bloqueadas, você pode ter conexões que podem ser utilizadas como networking no futuro. Seja cuidadoso.



7 – O recrutador não é seu amigo

Por mais que o recrutador seja sociável, evite ser muito íntimo. Lembre-se ele é um profissional que está analisando sobre tudo a sua postura e relações humanas. Seja amigável, mas evite intimidade em excesso.



8 – Não desanime

Pode ser frustrante a quantidade de ‘nãos’, mas você precisa persistir e se mostrar aberto às chances que podem aparecer.



Assédio comercial dá trégua para aposentados e pensionistas


A partir deste domingo (31/3), o cidadão que passar a ser beneficiário do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seja por aposentadoria ou pensão por morte, estará livre do assédio comercial realizado por bancos e financeiras. É o que garante a Instrução Normativa INSS nº 100.

Por seis meses, contatos a partir da Data de Despacho do Benefício, o aposentado e pensionista não poderão ser abordados e convencidos a celebrar contratos de empréstimo pessoal e cartão de crédito, com pagamento mediante consignação.

A empresa que descumprir a regra, realizando atividade de marketing ativo, oferta comercial, proposta ou publicidade direcionada a segurado, será punida com suspensão do recebimento de novas consignações e pode ser julgada por prática abusiva pelos órgãos de defesa do consumidor.

Se for da vontade do aposentado ou pensionista obter crédito com desconto no benefício, só poderá fazê-lo após 90 dias de integração ao INSS.

Vale lembrar que o percentual de margem consignável é de até 35% da renda líquida do segurado, sendo até 30% para empréstimo pessoal e até 5% para cartão de crédito. Os valores serão definidos após descontos obrigatórios com contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social, pagamento de benefícios além do devido, imposto de renda retido na fonte e pensão alimentícia fixada por decisão judicial.

Por isso, antes de aceitar o consignado, avalie o impacto do empréstimo nas suas contas. Leia os termos do contrato. Verifique se as taxas de juros não são abusivas. Evite contratar o empréstimo em seu nome para um familiar ou amigo.

Se o segurado notar algum desconto indevido de consignado deve fazer imediatamente uma reclamação à Ouvidoria Geral da Previdência Social. A queixa será repassada para a Dataprev, que efetuará o bloqueio imediato do desconto. O aposentado e pensionista também podem procurar o Procon de sua cidade ou um advogado de sua confiança para ingressar com ações judiciais a fim de que a devolução de valores descontados indevidamente sejam feitas em dobro.






Fabrício Sicchierolli Posocco - advogado, professor universitário e presidente da Comissão de Direito Civil e Direito Processual Civil da OAB São Vicente. Foto: Roberto Konda


Cinco problemas causados por má gestão de conflitos nas empresas


Em um ambiente profissional, pessoas com personalidades e experiências de vida distintas passam a maior parte do tempo juntas. Essas diferenças podem ser enriquecedoras, mas também podem provocar conflitos. Em certa medida, aliás, são até normais no ambiente de trabalho, mas apenas em certa medida. 

Quando extrapolam os limites do aceitável, tornam-se fontes de problemas.
Assim, saber gerenciar os conflitos inerentes ao universo do trabalho é fundamental para a sobrevivência de uma empresa. Quando isso não ocorre, as companhias correm o risco de aumento de custos, fuga de talentos e outros impactos negativos. Confira cinco problemas decorrentes da má gestão de conflitos:


Relacionamentos tóxicos 

A ocorrência de conflitos ou ruídos em excesso deteriora a relação entre os colaboradores, fazendo com que, em alguns casos se torne insustentável, com inúmeros desdobramentos: fofocas, agressividade, discussões ruidosas frequentes e muitos outros. Isso torna o ambiente profissional desagradável, o que inviabiliza a tarefa em equipe, com consequências devastadoras para toda a organização. Em uma empresa, embora desentendimentos e divergências possam ocorrer, todos precisam jogar no mesmo time. Sem o envolvimento de todos, não há como levar adiante um bom trabalho.


Queda na produtividade

Um ambiente marcado pelo ruído se torna insuportável para os colaboradores, e pode trazer queda no desempenho e na qualidade do trabalho, com maior ocorrência de erros, menor atenção aos processos e menos comprometimento, o que interfere nos resultados da empresa. Quando a desmotivação se dissemina entre os funcionários, as consequências podem ser ainda piores.


Fuga de talentos

A fuga é uma consequência direta dos cenários que descrevemos acima. A falta de habilidade para gerir conflitos leva à perda de talentos. Não mais encontrando um ambiente propício para se desenvolver, buscam condições melhores em outro lugar. O turnover elevado impacta financeiramente, com o pagamento de rescisões e outros encargos, além de comprometer o clima organizacional e até o relacionamento com fornecedores ou clientes.


Processos judiciais

A ocorrência frequente de conflitos pode conduzir à prática de assedio moral ou até mesmo a sabotagem de um colaborador pelo outro, o que aumenta o risco de processos judiciais contra a empresa e seus gestores.


Imagem maculada

Equipes em desarmonia podem prejudicar significativamente a imagem de uma companhia, pois disseminam seu descontentamento não apenas entre os colegas, mas também entre clientes, fornecedores e outros públicos de interesse. A empresa passa a ser vista perante o mercado como um ambiente desfavorável para trabalhar e fazer negócios.





Allessandra Canuto - especialista em gestão estratégica de conflitos, sócia da AlleaoLado, focada em consultoria e coaching para empresas, e coautora do livro "A culpa não é minha"


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