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terça-feira, 26 de março de 2019

7 Causas do mau hálito


Especialista explica que problema pode estar relacionado a outras doenças e desmistifica as principais causas da halitose


Popularmente conhecido como “bafo”, o mau hálito, ou halitose, está entre os incômodos bucais que mais preocupam os brasileiros porque pode afetar o convívio social e profissional. Pensando nisso, o Dr. Fábio Bibancos, ortodontista e consultor da GUM, marca mais inovadora de cuidado bucal no Brasil, aponta abaixo os fatores que podem causar o mau hálito e maneiras de preveni-lo.  
  1. Longos períodos em jejum: poucos sabem, mas quando ficamos um longo período sem ingerir alimentos, o organismo inicia o processo de liberar ácidos graxos, que geram o mau hálito. “Para evitar, é importante não passar longos períodos sem comer”, esclarece.
  2. Gengivite: em casos avançados dessa doença bucal, a pessoa pode desenvolver o mau hálito, caracterizado por um gosto ruim na boca e sangramento da gengiva ao realizar a higiene bucal ou ao comer. Esta inflamação na gengiva pode ser combatida com uma limpeza profissional realizada em consultório e prevenida com uma boa higiene interdental, que inclui o uso diário de fio dental, ou, de alternativas ao fio dental como os flossers e soft-picks.
  3. Doenças digestivas: refluxo e úlcera são alguns exemplos de doenças estomacais que podem provocar o mau hálito. “Caso a higiene bucal esteja em dia e o mau hálito persista é importante consultar um dentista para avaliar o caso”, pontua.  
  4. Alimentação: a ingestão de alimentos como alho, cebola e queijos podem provocar a halitose, isso acontece devido a presença de algumas substâncias, como compostos de enxofre, que quando metabolizadas pelo organismo contribuem para o mau hálito. Escovar os dentes logo após o consumo destes alimentos, ajuda a prevenir a halitose.
  5. Pouca produção de saliva: a diminuição do fluxo de saliva é outro fator que acarreta no surgimento do mau hálito. “Essa redução na produção de saliva pode ser causada por problemas respiratórios ou falta de ingestão de água. Sem o consumo diário de pelo menos 2 litros de água, a saliva pode tornar-se mais espessa e causar a halitose”, informa.
  6. Má higienização de aparelhos ortodônticos e próteses: pessoas que usam próteses dentárias ou aparelhos móveis, se não higienizarem as peças corretamente também estão mais expostas ao mau odor bucal. Para evitar, além de realizar a higiene bucal com pasta e a escova dental, também é recomendado utilizar uma escova interdental para realizar a limpeza entre os brackets dos aparelhos fixos.
  7. Falta de limpeza na língua: quando ignorada durante a higiene bucal, a língua pode acumular bactérias e descamações da boca, formando a chamada saburra lingual. O acúmulo dessas bactérias no fundo da língua por muito tempo pode causar a halitose. “Por isso, é importante não esquecer dessa região durante a escovação. E finalizar a limpeza com enxaguante”, argumenta.  
O profissional completa que é importante as pessoas estarem atentas a própria saúde bucal para identificarem mudanças como o mau hálito, que podem sinalizar outras disfunções no organismo, e procurar ajuda profissional o mais rápido possível. 




GUM

Março amarelo está acabando... mas, ainda dá tempo de falarmos da endometriose, afinal, ela pode afetar a fertilidade e o sexo!


Segundo a ginecologista Mariana Rosário, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp)


Endometriose. Certamente, você já ouviu falar sobre este assunto. O problema feminino é tão recorrente que tem até um mês mundial para sua conscientização: é o Março Amarelo.

A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), explica que o problema pode afetar tanto a fertilidade da mulher quanto sua vida sexual. É que, segundo ela, a endometriose pode causar cólicas, inflamação e dor no ato sexual. “Endometriose, para que se entenda melhor, é a presença do tecido interno do útero fora do útero. É quando algumas células que revestem a cavidade uterina migram deste órgão para os ovários, intestino, trompas, peritônio e bexiga, crescendo onde não deveriam estar. Com esse crescimento, elas sangram na época menstrual e causam todo esse desconforto”, resume a médica.

Se a endometriose atinge órgãos reprodutores, pode causar infertilidade. E a inflamação é a responsável pela dor no ato sexual. “É importante detectar o problema e tratá-lo. A dor também pode vir da falta de lubrificação vaginal causada pelo uso de determinados medicamentos no tratamento. De qualquer maneira, vale a pena conversar com o ginecologista, porque a vida sexual não pode ser deixada de lado e é um fator importante para ser considerado no tratamento”, defende a Dra. Mariana.

Atualmente, a endometriose é tratada conforme o grau apresentado e os órgãos afetados. Existem medicamentos específicos e procedimentos cirúrgicos para o problema. Mas, em alguns casos, é preciso combinar, também, atendimento psicológico, porque o fato de não conseguir engravidar abala muitas mulheres.
 “A relação da mulher com seu corpo jamais pode ser negligenciada, muito menos desassociada: não somos apenas corpo ou mente, somos o conjunto de físico com emoções. E, quando precisamos, temos de tratar ambos os lados para nos sentirmos plenas”, finaliza a Dra. Mariana Rosario.




Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.


Entre um esquecimento e o Alzheimer: a importância do diagnóstico precoce


A doença pode atingir 152 milhões de idosos em 2050 - envelhecimento da população e falta de cuidados preocupam


Segundo estimativa da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ), em 2050, o número de portadores da doença deve chegar a 152 milhões em todo o mundo. Com a expectativa de vida aumentando em diversos países, entre eles o Brasil, o Alzheimer está se tornando uma das principais ameaças à saúde. Por isso, especialistas e pesquisadores alertam para a importância de diagnósticos precoces para minimizar os efeitos e, assim, ter um envelhecimento mais saudável e com mais qualidade de vida.

Esquecer uma coisa ou outra pode ser normal. “Com o envelhecimento, a capacidade de memorização continua presente, mas em geral há a necessidade de um tempo maior e de um maior número de repetições em relação aos mais jovens”, revela a geriatra da Cora Residencial Senior, Dra. Ana Catarina Quadrante.

O ideal é procurar um médico especialista se perceber que os esquecimentos estão se tornando constantes. Lapsos de memória frequentes, aliados a mudanças repentinas de comportamento – introversão e extroversão, agressividade, teimosia, falta de senso de direção, dificuldades no aprendizado e alterações constantes na atenção podem ser sinais de doença de Alzheimer.

O diagnóstico é feito através de entrevistas com o paciente e com pessoas próximas e a realização de testes que avaliem as diversas áreas da cognição (memória, linguagem e capacidade de realizar cálculos, por exemplo). Exames laboratoriais e de imagem (como a ressonância magnética) costumam ser realizados para descartar outras doenças, potencialmente reversíveis, capazes de prejudicar a cognição (como alterações metabólicas e deficiências vitamínicas).

Médicos alertam que apesar do Alzheimer não ter cura, é possível retardar o avanço da doença, principalmente no estágio inicial e proporcionar o envelhecimento com qualidade de vida, por meio de uma série de atividades como exercícios físicos, dieta saudável, jogos e entretenimento (que ativam o lado cognitivo) e convívio com pessoas próximas. “Há vários estudos que demonstram que o isolamento social é fator de risco para o desenvolvimento de demências. A manutenção de atividades sociais, dentro da sua possibilidade e segurança, pode contribuir para evolução mais lenta dos sintomas. A socialização ao longo da vida, com a realização de atividades em grupo, contato com amigos e familiares, participação em clubes e igrejas, bem como atividades voluntárias, parecem aumentar as reservas cognitivas cerebrais, sendo protetoras contra o desenvolvimento de demências”, recomenda Quadrante.

Especialista em cuidados e qualidade de vida dos idosos e seus familiares, a Cora Residencial Senior, desenvolve ações para manter seus residentes ativos. A instituição, por exemplo, conta com uma programação mensal de atividades que estimulam a coordenação motora e trabalham a questão psicológica, por meio da memória e do raciocínio, e promovem a interação social. Dentre elas, os jantares e bailes temáticos, aniversários do mês, artesanatos e visitas pets. O objetivo é promover experiências que tornem o envelhecimento saudável e retardem o avanço de doenças como as demências.


O descaso e o avanço do Alzheimer

Estudos mostram que antes dos 50 anos, menos de 5% da população tem síndromes demenciais, enquanto aos 90 anos cerca de 50% da população tem algum grau de demência. Só no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) são registrados 55 mil novos casos de demência por ano, a maioria Alzheimer. E a previsão é que esse número aumente com o envelhecimento acelerado da população.

No mundo existem atualmente 47 milhões de casos. Um levantamento da Alzheimer´s Disease International (ADI) revela que apenas 25% dos casos de Alzheimer são diagnosticados em estágio inicial.  Por falta de informações, muitas vezes, os sinais de esquecimentos não são levados a sério pelo indivíduo e seus familiares, sendo comumente confundidos com efeitos da velhice e caduquice. Isso contribui para que os pacientes sejam diagnosticados com Alzheimer em fase moderada ou avançada da doença. Nesses casos, apesar de existirem atividades que minimizem os efeitos, muito da qualidade de vida se perde e a saúde já pode estar comprometida.

Em contrapartida, o diagnóstico precoce permite que o paciente receba tratamento adequado desde o início e que seja assistido de acordo com as suas necessidades. Idosos em fase inicial da doença podem fazer planejamentos para o futuro antes que a cognição tenha um declínio significativo, podendo manifestar suas vontades quanto aos seus cuidados, finanças e questões legais. Para isso, são necessárias ações de conscientização sobre a doença.


Iniciativas

No Brasil, há algumas iniciativas alinhadas ao cuidado de pessoas com Alzheimer. A ABRAZ, por exemplo, conta com 13 mil associados em todo o país que, por meio do trabalho voluntário, oferece informação e orientação para que as pessoas possam lidar de modo mais adequado com a doença.

Além disso, a associação, em parceria com a Cora, realiza encontro mensal para debater o Alzheimer onde são apresentados temas sobre a doença, atualidades e a importância de atividades paliativas. O evento acontece com as portas abertas para todos os interessados no assunto, sempre na terceira quarta-feira do mês, às 19h, na unidade Ipiranga do Residencial, na rua Rua Antônio Marcondes, nº 427.

Uma entidade que também se destaca no combate à doença é a Federação Brasileira de Associações do Alzheimer (FEBRAZ), que atua em todo o território nacional na difusão de informações, no combate aos estigmas, na investigação científica e no apoio aos cuidadores.

Segundo Quadrante, “com o aumento da expectativa de vida, teremos uma porcentagem cada vez maior de idosos na população. É importante estarmos preparados para lidar com suas particularidades e necessidades. A conscientização dos mais jovens quanto às síndromes demenciais faz com que eles possam reconhecer de forma mais clara indivíduos nessa condição, auxiliando no acolhimento, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados das pessoas afetadas”.


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