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quinta-feira, 21 de março de 2019

Chegou o IR: Então, como declarar o investimento CDB?


Foi dada a largada para a declaração do Imposto de Renda. E é nessa hora que percebemos que precisaremos correr atrás de muitas informações para entregar ao contador ou então, para nós mesmo fazermos.

Para aqueles que já são investidores aqui vamos explicar como fazer a declaração dos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), afinal, ninguém quer ter a dor de cabeça de ir ao fisco durante a malha fina justificar um possível e evitável erro.

Sendo objetivo, existem dois momentos que precisarão declarar: o primeiro quando o dinheiro está lá emprestado ao banco e rendendo. Já o segundo é quando o CDB foi liquidado, ou seja, voltou o dinheiro já rentabilizado a você. Abaixo segue o detalhado de cada um desses momentos: 



1 - Quando o CDB ainda está ativo e rendendo:

Através do software ou aplicativo do IRPF você precisará encontrar a aba "Bens e Diretos". É lá que entrarão os detalhes exigido pelo Leão sobre os seus investimentos em CDBs, inclusive dos demais produtos de Renda Fixa.

Com o informe de rendimentos em mão, documento no qual os bancos e corretoras disponibilizam agora no início de março/18, você encontrará todos os detalhes, como valores, datas, CNPJs que entrarão ness aba. Você precisará classificar como "Aplicação de renda fixa (CDB, RDB e outros)", que também pode ser encontrada mais rápido por meio do código 45.

Note que na verdade você só está informando ou confirmando ao Fisco que tem esse investimento, afinal, o pagamento do imposto só ocorrerá quando esse investimento voltar a você, inclusive de modo automático a corretora ou banco fará isso. Assim que o valor bate em sua conta corrente eles fazem a remessa da fração já definida. Ao final desse artigo descreverei essa tabela que é regressiva. 



2 - Quando o CDB foi resgatado no exercício a ser declarado.

Sabe aquele investimento de CDB que retornou a você no ano passado? o qual espero que tenha feito um bom uso, inclusive reinvestindo. Então, este entrará na aba "Rendimentos Sujeitos à tributação Exclusiva/Definitiva".

Agora, novamente com o informe de rendimentos que você pegou você irá preencher os dados detalhados desse investimento que resgatou.

Os CDBs de modo geral são bons investimentos de Renda Fixa e apesar terem imposto de renda, ao contrário da Poupança, ainda assim são mais rentáveis, especialmente aqueles fora dos grandes bancos.

Mas como aqui o assunto é a fatia do Leão, devo destacar que a tabela é regressiva da seguinte forma:

Se o investimento durar até 180 dias, 22,5% da rentabilidade é IR; Se de 181 a 360 é 20%; Se de 361 a 720 é 17,% e acima de 720 dias temos a menor alíquota, 15%.

Bom, agora que já sabe declarar corre lá e faz! Afinal, se tiver algo a restituir é sempre interessante que isso venha nos primeiros lotes, assim tem mais uma graninha antecipada para usar de modo inteligente.






Ricardo Hiraki Maila - administrador, pós-graduado em gestão financeira pela FGV e pós-graduado em gestão de negócios pelo Mackenzie. Trabalhou por mais de cinco anos como diretor de planejamento e financeiro de um grande grupo do Brasil. Fundou a Plano Consultoria há dois anos, empresa de consultoria de finanças pessoais, que hoje conta com 15 colaboradores. Para saber mais, acesse http://planofp.com.br/ ou pelas redes sociais @planofp 


Baixo investimento e falta de regulação geram maioria de ações judiciais na Saúde



O número de processos judiciais relacionados à saúde pública e privada no Brasil, em primeira instância, cresceu de 41,4 mil para 95,7 mil anuais, um aumento que representa 130%, segundo pesquisa divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entre 2008 e 2017, em segunda instância, a diferença é ainda maior em proporção, pulando de 2,9 mil para 40,6 mil processos por ano.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (ANADEM), Raul Canal, uma das razões para este cenário é o baixo investimento, além da má distribuição, que ocorre no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Este cenário se reflete em dois fenômenos. Na saúde pública, há pouco investimento e investimentos mal direcionados e geridos, o que afeta diretamente o cidadão contribuinte que, muitas vezes, acaba não sendo atendido. No âmbito da saúde suplementar, o grande problema é a regulação, a qual as agências regularizadoras no Brasil têm deixado de atuar de forma eficaz”, completou o presidente da ANADEM.

No Pará, por exemplo, 73,8% das ações judiciais são referentes a pedidos de medicamentos, sendo que naquele Estado mais da metade dos processos são de solicitações de remédios que constam na lista de fornecimento do SUS, porém, não chegam à região.

Ainda de acordo com Canal, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem dificuldades de atuar como órgão regulamentador e fiscalizador. “Os sinais da ineficácia da agência aparecem na quantidade de processos contra planos de saúde. As empresas e os consumidores não se entendem”.

O levantamento aponta que 82% dos processos em São Paulo, local de maior ocorrência no país, são oriundos deste conflito.

Como proteger as crianças na internet


Com a recente polêmica envolvendo a personagem japonesa Momo, muitos debates foram intensificados acerca da segurança das crianças na internet. Com seus olhos arregalados, a boneca aparece em vídeos infantis no YouTube, interrompendo a exibição, com dicas sobre suicídio e passo a passo para a realização.

Os dispositivos móveis podem ser grandes aliados para o desenvolvimento infantil, desde que seu uso seja supervisionado. Pensando nisso, a PlayKids, uma das líderes globais em conteúdo educativo para as famílias, oferece algumas dicas aos pais que querem evitar que seu filhos acessem conteúdos inapropriados disponíveis no ambiente virtual.


1 - Converse

O diálogo é fundamental para que as crianças compreendam os riscos que o uso indiscriminado da internet pode oferecer. Leve em conta a idade do pequeno e busque uma abordagem que vá ao encontro da sua capacidade de compreensão.

É ideal que as crianças sintam-se seguras para contar quando algo que elas assistiram ou presenciaram ultrapassa os limites do que vocês conversaram juntos sobre o que é adequado ou não.


2 - Monitore

Nos primeiros anos de vida, os pequenos não conseguem distinguir o que é real e o que é fantasia. Portanto, tudo que é exposto às crianças pode ser compreendido por elas como realidade e por isso o monitoramento pelos pais se torna crucial, a fim de garantir que a criança só absorva o que for adequado.


3 - Estabeleça limites

A tecnologia pode estimular a independência, criatividade e autonomia, porém só é saudável com dosagem de tempo e sem excessos. Estabeleça um equilíbrio entre o online e o offline com jogos e brincadeiras que incentivem o diálogo e a socialização.



4 - Atente-se aos conteúdos considerados "infantis"

Alguns conteúdos aparentemente inofensivos disponíveis na internet podem não ser tão inofensivos assim. Frequentemente são polemizados na mídia vídeos falsos que já chegaram a fazer parte da lista de relacionados aos programas preferidos entre as crianças. Imitando até mesmo desenhos famosos, como Peppa Pig e Frozen, eles possuem materiais inapropriados para crianças, em que os personagens infantis fumam cigarros, são torturados com instrumentos de dentista e transformam pessoas em zumbis com injeções. O próprio caso da boneca Momo se configura como perigoso, principalmente por interromper vídeos infantis.


5 - Procure plataformas seguras

Os filtros de recomendação que sugerem conteúdos infantis não são suficientes. Considere ferramentas de conteúdo restrito, curado por especialistas. A PlayKids, por exemplo, oferece conteúdos cuidadosamente selecionados por uma equipe de especialistas, de acordo com cada eixo de desenvolvimento por faixa etária. Essa equipe é formada por um time multidisciplinar composto por pais, educadores, pedagogos e psicólogos, que avaliam todos os conteúdos e seu potencial de desenvolvimento antes de disponibilizar para consumo dos pequenos.


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