Pesquisar no Blog

quarta-feira, 20 de março de 2019

Resiliência é o segredo do sucesso


 Psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto afirma que resiliência deve ser vivida em dois níveis: físico e psicológico


Pense no conceito Jornada do Herói, que serve como linha mestra para tantas histórias de livros e filmes produzidos atualmente. O protagonista se propõe um objetivo ou este objetivo se impõe a ele. Por exemplo, salvar sua namorada das garras do vilão. O herói se enche de coragem e se lança à missão, confiante de que obterá êxito. Mas, de modo geral, as coisas não saem exatamente tal qual o planejado e diversos empecilhos aparecem no caminho do protagonista, como uma luta travada com o vilão em que o herói acaba derrotado e humilhado. Se a história terminasse nesse ponto o público fatalmente sairia frustrado das salas de cinema ou nunca mais leria um livro do autor. O certo é que ela nunca termina assim. Após um período de reflexão, o protagonista busca novas forças e parte mais uma vez para o embate com o vilão, saindo, agora, vitorioso.

Esse momento entre a queda e a volta por cima, a adaptação ao novo, é o que se denomina resiliência em diversos campos de conhecimento, tais como psicologia, administração e física. Ser resiliente vai muito além de aceitar as coisas que nos acontecem de bom grado. É aceita-las e reconhecer que, independente do ocorrido, sempre serão oportunas para um novo aprendizado. De acordo com a psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto, a resiliência marca a diferença na busca por resultados extraordinários. “As quedas existem e fazem parte do sucesso, da realização e do crescimento, mas é preciso aprender a levantar-se rapidamente.”, afirma.

Segundo Tochetto, a resiliência deve ser vivida em dois níveis: psicológico e físico. “Ser resiliente de forma psicológica significa conseguir extrair um aprendizado do que aconteceu e não se colocar na posição de vítima.”, explica. Para a psicóloga especialista em Prosperidade, é fundamental investir nessa capacidade de olhar para a adversidade e transformá-la em triunfo. “Algumas experiências são realmente necessárias para conseguir dar o próximo passo, perceber o que realmente está acontecendo e fazer ainda melhor,”, diz.

A resiliência psicológica por sua vez advém do autoconhecimento. “Conhecer-se cada vez mais; reconhecer a forma como se comporta e reage em determinadas situações é essencial para conseguir controlar as emoções, sejam elas positivas ou negativas, sejam elas medo, tristeza, felicidade ou alegria.”, comenta Tochetto. O autocontrole faz com que as pessoas enfrentem os acontecimentos com maturidade e integridade, quesitos fundamentais para a obtenção de resultados satisfatórios. “No ambiente, interagindo com pessoas, preste atenção no controle emocional, no equilíbrio entre razão e emoção. Ambas precisam uma da outra para que haja desenvolvimento pessoal e profissional”, afirma.

O complemento (e a condição) da resiliência psicológica é a resiliência física. De acordo com a psicóloga especialista em Prosperidade, é decisivo cuidar da saúde para se obter força mental a fim de superar obstáculos e atingir as metas propostas. Uma boa saúde é composta por diversos aspectos, tais como o sono.

 Todos os especialistas em saúde nos estimulam a ter boas horas de sono. Em média oito horas por dia. Elas fazem a diferença na sua produtividade, na sua entrega, no seu bom humor, no dia seguinte. O que é muito importante.”, destaca.

Outro aspecto relevante é o que você come. “Desde a hora que você acorda até a hora que vai dormir, preste atenção na sua alimentação, pois ela impacta bastante a sua vida. Nós somos como uma máquina que é movida por um combustível, que são os nossos alimentos”, afirma Tochetto.

Exercícios físicos também são essenciais para a manutenção de uma boa saúde. A psicóloga especialista em Prosperidade salienta que é do movimento que se faz o movimento. “As pessoas precisam se exercitar, sair de sua zona de conforto, precisam da adrenalina e da emoção que o exercício físico traz para a vida”, diz Tochetto, enfatizando que movimentar-se não contribui apenas para a saúde física como traz inspiração e criatividade.

Manter-se saudável é ainda divertir-se, praticar o lazer, ou seja, reservar algumas horas do dia, da semana, do mês, para fazer aquilo que gosta e dá prazer. “O corpo necessita de paradas. São elas que proporcionam um distanciamento da rotina intensa e uma maior conexão consigo mesmo, auxiliando a recarregar as energias para, posteriormente, voltar a fazer o que precisa ser feito”, destaca.

A psicóloga especialista em Prosperidade assegura que as pessoas que dão continuidade em suas tarefas, obtendo resultados diferenciados, são aquelas que cuidam, sim, da sua saúde e também de suas emoções. “Tenha consciência do quanto é necessário investir na resiliência psicológica e física para alcançar suas metas e objetivos”, conclui.


Relacionamento: 3 passos para era digital


Com a popularização dos apps de paquera e dedicação às redes sociais, casais deixam de lado o empenho à relação em si; Alessandro Magalhães dá dicas para mudar o jogo


Em tempos de apps para namoro, os relacionamentos tornaram-se muito fáceis, resumidos a dar match ou não e com muito jogo de cintura na hora da conquista, o que por vezes resulta em pouca entrega do casal para engatar o romance. O reflexo desse comportamento já é visível: pessoas cada vez mais preocupadas com suas individualidades e que não conseguem lidar com o amor e seus percalços.

O número de uniões desfeitas nos últimos anos é um sinal amarelo para a fragilidade das uniões na era digital: entre 2016 e 2017 houve um aumento de 8,3% nas escrituras de divórcio, de acordo com dados do IBGE. Esse é um indicador de que a maneira de se relacionar precisa ser reavaliada, segundo Alessandro Magalhães (
https://alessandromagalhaes.com), especialista em Programação Neurolinguística (PNL).

“A globalização tem prejudicado os relacionamentos, uma vez que o acesso a tanta tecnologia acaba tornando grande parte das pessoas muito egocêntricas. Elas se expõem exageradamente nas redes sociais, compartilhando viagens, momentos do cotidiano e declarações de amor, mas no off-line não estão dispostas a criar uma conexão real com o parceiro. Então, no momento de um atrito, ninguém se coloca no lugar do outro e a discussão é solucionada geralmente com o término”, avalia o coach. Para reverter essa situação, ele explica em três passos como é possível construir uma relação afetiva feliz e duradoura.


1. Autoconhecimento

O primeiro passo antes de se entregar a um novo amor é se conhecer e solucionar possíveis questões internas mal resolvidas, como traumas da infância, crenças limitantes ou relacionamentos anteriores que foram tóxicos, para, a partir disso, analisar o que se deseja de uma futura relação. Valorizar a própria companhia é importante para que não seja transferida ao outro a conquista da felicidade. “Erroneamente as pessoas buscam alguém que as completem, acabam por viver a vida alheia e esquecem de cuidar de si mesmos, o que gera frustração e sofrimento. O ideal é que a procura seja por quem aceite caminhar junto diariamente e que possua os mesmos objetivos de vida”, pontua Alessandro. 


2. Diálogo aberto

Desde o início é preciso se comunicar claramente sobre o que se espera da relação, se pretende ter algo passageiro ou duradouro, o quanto está disposto a se doar, assim como as limitações, seja a respeito das condições financeiras, disponibilidade de horários e até mesmo emocionalmente. “Apesar de assustar em um primeiro momento, conversas transparentes guiam os casais para que se tenha uma troca mútua, comprometimento e cumplicidade sem gerar falsas expectativas nem frustrações”, diz o profissional. É uma oportunidade de conhecer o outro com mais profundidade e também de amadurecer o contato, identificando como ambos preferem ser ouvidos e qual é a melhor hora de conversar sobre questões sérias.


3. Conquista diária

As tarefas do cotidiano exigem muito, o que não torna incomum que casais só consigam se encontrar no café da manhã e na hora de dormir, por exemplo. Por isso é importante tornar esses momentos especiais.
Dedicação e empenho são os pontos-chave e demonstram interesse real sobre o parceiro, ou seja, saber como está o outro, contar como foi o dia e estar disposto a apoiar quando for preciso. “Por vezes tão negligenciada, a palavra tem poder e é preciso ser mais exercitada dentro de um relacionamento. Uma conversa com expressões de motivação ou de apoio tornam o dia mais produtivo, transmite a confiança que o parceiro precisa para enfrentar um obstáculo ou um novo desafio”, conta o especialista.

Alessandro associa a relação afetiva a uma pirâmide, composta por três pilares: a pessoa, a entidade (relacionamento) e o companheiro. É importante avaliar se as tomadas de decisão serão benéficas para os três lados e se o casal está pronto para se doar em todas as circunstâncias. “Se as pessoas se dedicassem na construção dessa união assim como cuidam das redes sociais, com certeza muitos matrimônios não seriam desfeitos”, finaliza.






Alessandro Magalhães  - Coach, Master Practitioner em PNL e Hipnoterapeuta, também promove palestras motivacionais. Começou a carreira na área de TI e em seguida segurança da informação. Em 2004 teve seu primeiro contato com a PNL e desde então passou a investir seu potencial em ajudar as pessoas a se desenvolverem nos diferentes cenários em que atua a Programação Neurolinguística, Coach e Hipnoerapia.
https://alessandromagalhaes.com.

Os traumas de quem fica



  • Após exposição a horrores de acidentes ou mortes terríveis, como o massacre de Suzano, a Organização Mundial da Saúde tem no EMDR a solução para que a vida de sobreviventes siga em paz.
  • Associação Brasileira de EMDR leva psicólogos especialistas na técnica para a cidade de Suzano para atender alguns alunos e familiares
  • A abordagem terapêutica EMDR trata sequelas provocadas por transtorno pós-traumático de violência, a partir da estimulação do cérebro onde estão armazenadas lembranças dolorosas.

Viver momentos de angústia, terror, presenciar horrores diante de seus olhos, sobreviver. A luta dos que ficam após acidentes ou massacres, como o de Suzano, é psicológica. Os traumas desencadeiam sintomas de estresse pós-traumático e podem gerar feridas profundas na alma, mudando a forma como uma pessoa enxerga a vida e seu próprio futuro. Seguir em frente não é nada fácil. A Organização Mundial da Saúde recomenda há vários anos, a técnica EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing - Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares. O nome é complicado, mas basicamente é um tratamento que usa os movimentos dos olhos para reprogramar o cérebro. Descoberto pela americana Francine Shapiro, o EMDR tem base em estudos científicos e está sendo utilizado para tratamento de traumas e outras comorbidades no Brasil há 15 anos e utilizado no mundo para tratamento de estresse pós-traumático em todas estes desastres naturais e catástrofes que vimos no dia a dia nos noticiários.

O EMDR somente pode ser aplicado por psicólogos e médicos com formação específica no método. No Brasil já existem mais de 2500 profissionais capacitados para realizar o tratamento. Para saber mais, interessados podem buscar na Associação Brasileria de EMDR, as indicações para encontrar profissionais em suas regiões. www.emdr.org.br

"A abordagem terapêutica possibilita o resgate das memórias traumáticas, a dessensibilização dos pilares da memória como sentimentos, sensações corporais e crenças negativas que são desenvolvidas diante de todos horrores vivenciados por quem passa por estes momentos difíceis", explica a Dra Ana Lúcia Castello, psicóloga e presidente da Associação Brasileira de EMDR. "Os resultados do EMDR são altamente eficazes para pacientes que vivenciaram situações de horror e medo, angústia, luta pela sobreviência e que perderam pessoas queridas".

O fundamentação do tratamento consiste na busca da origem dos sintomas ansiosos e depressivos de um ou mais acontecimentos na vida do paciente que são registrados por meio de imagens, crenças, emoções e sensações corporais. "O paciente é incentivado a se lembrar da situação ou sensação traumática, e lhe ajudamos a mexer os olhos de determinada maneira, de forma que o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo de uma forma funcional." diz Ana Lúcia. "Desta forma, perde-se a carga negativa associada ao evento".


Estimulação do Cérebro

No tratamento com EMDR, que é conhecido mundialmente como " tratamento psicológico em velocidade rápida" – muitas vezes com retorno terapêutico eficaz em apenas algumas sessões - utiliza-se um protocolo de oito fases que deve ser seguido à risca para que o paciente tenha acesso a todos os pilares da memória que são necessários para reprocessar os traumas (imagens, crenças negativas, emoções e sensações corporais). Ao se aplicar o estímulo visual, auditivo e/ou tátil no tratamento de EMDR, que promove a dessensibilização e reprocessamento das experiências negativas, se instiga a rede onde ficou presa a lembrança, permitindo a busca de informações em outras redes neurológicas onde a vítima pode encontrar o que precisa para compreender o que aconteceu naquele momento traumático.

"Cada série de movimentos continua soltando a informação perturbadora e acelera essa informação através de uma rede adaptativa até que os pensamentos, sentimentos, imagens e emoções tenham se dissipado e são espontaneamente substituídos por uma atitude positiva." diz Ana Castello.
Quando a pessoa passa pelo processo terapêutico, adquire uma consciência emocional e consegue direcionar sua vida para resgates significativos da vida.



EMDR




Posts mais acessados