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quarta-feira, 20 de março de 2019

Relacionamento: 3 passos para era digital


Com a popularização dos apps de paquera e dedicação às redes sociais, casais deixam de lado o empenho à relação em si; Alessandro Magalhães dá dicas para mudar o jogo


Em tempos de apps para namoro, os relacionamentos tornaram-se muito fáceis, resumidos a dar match ou não e com muito jogo de cintura na hora da conquista, o que por vezes resulta em pouca entrega do casal para engatar o romance. O reflexo desse comportamento já é visível: pessoas cada vez mais preocupadas com suas individualidades e que não conseguem lidar com o amor e seus percalços.

O número de uniões desfeitas nos últimos anos é um sinal amarelo para a fragilidade das uniões na era digital: entre 2016 e 2017 houve um aumento de 8,3% nas escrituras de divórcio, de acordo com dados do IBGE. Esse é um indicador de que a maneira de se relacionar precisa ser reavaliada, segundo Alessandro Magalhães (
https://alessandromagalhaes.com), especialista em Programação Neurolinguística (PNL).

“A globalização tem prejudicado os relacionamentos, uma vez que o acesso a tanta tecnologia acaba tornando grande parte das pessoas muito egocêntricas. Elas se expõem exageradamente nas redes sociais, compartilhando viagens, momentos do cotidiano e declarações de amor, mas no off-line não estão dispostas a criar uma conexão real com o parceiro. Então, no momento de um atrito, ninguém se coloca no lugar do outro e a discussão é solucionada geralmente com o término”, avalia o coach. Para reverter essa situação, ele explica em três passos como é possível construir uma relação afetiva feliz e duradoura.


1. Autoconhecimento

O primeiro passo antes de se entregar a um novo amor é se conhecer e solucionar possíveis questões internas mal resolvidas, como traumas da infância, crenças limitantes ou relacionamentos anteriores que foram tóxicos, para, a partir disso, analisar o que se deseja de uma futura relação. Valorizar a própria companhia é importante para que não seja transferida ao outro a conquista da felicidade. “Erroneamente as pessoas buscam alguém que as completem, acabam por viver a vida alheia e esquecem de cuidar de si mesmos, o que gera frustração e sofrimento. O ideal é que a procura seja por quem aceite caminhar junto diariamente e que possua os mesmos objetivos de vida”, pontua Alessandro. 


2. Diálogo aberto

Desde o início é preciso se comunicar claramente sobre o que se espera da relação, se pretende ter algo passageiro ou duradouro, o quanto está disposto a se doar, assim como as limitações, seja a respeito das condições financeiras, disponibilidade de horários e até mesmo emocionalmente. “Apesar de assustar em um primeiro momento, conversas transparentes guiam os casais para que se tenha uma troca mútua, comprometimento e cumplicidade sem gerar falsas expectativas nem frustrações”, diz o profissional. É uma oportunidade de conhecer o outro com mais profundidade e também de amadurecer o contato, identificando como ambos preferem ser ouvidos e qual é a melhor hora de conversar sobre questões sérias.


3. Conquista diária

As tarefas do cotidiano exigem muito, o que não torna incomum que casais só consigam se encontrar no café da manhã e na hora de dormir, por exemplo. Por isso é importante tornar esses momentos especiais.
Dedicação e empenho são os pontos-chave e demonstram interesse real sobre o parceiro, ou seja, saber como está o outro, contar como foi o dia e estar disposto a apoiar quando for preciso. “Por vezes tão negligenciada, a palavra tem poder e é preciso ser mais exercitada dentro de um relacionamento. Uma conversa com expressões de motivação ou de apoio tornam o dia mais produtivo, transmite a confiança que o parceiro precisa para enfrentar um obstáculo ou um novo desafio”, conta o especialista.

Alessandro associa a relação afetiva a uma pirâmide, composta por três pilares: a pessoa, a entidade (relacionamento) e o companheiro. É importante avaliar se as tomadas de decisão serão benéficas para os três lados e se o casal está pronto para se doar em todas as circunstâncias. “Se as pessoas se dedicassem na construção dessa união assim como cuidam das redes sociais, com certeza muitos matrimônios não seriam desfeitos”, finaliza.






Alessandro Magalhães  - Coach, Master Practitioner em PNL e Hipnoterapeuta, também promove palestras motivacionais. Começou a carreira na área de TI e em seguida segurança da informação. Em 2004 teve seu primeiro contato com a PNL e desde então passou a investir seu potencial em ajudar as pessoas a se desenvolverem nos diferentes cenários em que atua a Programação Neurolinguística, Coach e Hipnoerapia.
https://alessandromagalhaes.com.

Os traumas de quem fica



  • Após exposição a horrores de acidentes ou mortes terríveis, como o massacre de Suzano, a Organização Mundial da Saúde tem no EMDR a solução para que a vida de sobreviventes siga em paz.
  • Associação Brasileira de EMDR leva psicólogos especialistas na técnica para a cidade de Suzano para atender alguns alunos e familiares
  • A abordagem terapêutica EMDR trata sequelas provocadas por transtorno pós-traumático de violência, a partir da estimulação do cérebro onde estão armazenadas lembranças dolorosas.

Viver momentos de angústia, terror, presenciar horrores diante de seus olhos, sobreviver. A luta dos que ficam após acidentes ou massacres, como o de Suzano, é psicológica. Os traumas desencadeiam sintomas de estresse pós-traumático e podem gerar feridas profundas na alma, mudando a forma como uma pessoa enxerga a vida e seu próprio futuro. Seguir em frente não é nada fácil. A Organização Mundial da Saúde recomenda há vários anos, a técnica EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing - Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares. O nome é complicado, mas basicamente é um tratamento que usa os movimentos dos olhos para reprogramar o cérebro. Descoberto pela americana Francine Shapiro, o EMDR tem base em estudos científicos e está sendo utilizado para tratamento de traumas e outras comorbidades no Brasil há 15 anos e utilizado no mundo para tratamento de estresse pós-traumático em todas estes desastres naturais e catástrofes que vimos no dia a dia nos noticiários.

O EMDR somente pode ser aplicado por psicólogos e médicos com formação específica no método. No Brasil já existem mais de 2500 profissionais capacitados para realizar o tratamento. Para saber mais, interessados podem buscar na Associação Brasileria de EMDR, as indicações para encontrar profissionais em suas regiões. www.emdr.org.br

"A abordagem terapêutica possibilita o resgate das memórias traumáticas, a dessensibilização dos pilares da memória como sentimentos, sensações corporais e crenças negativas que são desenvolvidas diante de todos horrores vivenciados por quem passa por estes momentos difíceis", explica a Dra Ana Lúcia Castello, psicóloga e presidente da Associação Brasileira de EMDR. "Os resultados do EMDR são altamente eficazes para pacientes que vivenciaram situações de horror e medo, angústia, luta pela sobreviência e que perderam pessoas queridas".

O fundamentação do tratamento consiste na busca da origem dos sintomas ansiosos e depressivos de um ou mais acontecimentos na vida do paciente que são registrados por meio de imagens, crenças, emoções e sensações corporais. "O paciente é incentivado a se lembrar da situação ou sensação traumática, e lhe ajudamos a mexer os olhos de determinada maneira, de forma que o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo de uma forma funcional." diz Ana Lúcia. "Desta forma, perde-se a carga negativa associada ao evento".


Estimulação do Cérebro

No tratamento com EMDR, que é conhecido mundialmente como " tratamento psicológico em velocidade rápida" – muitas vezes com retorno terapêutico eficaz em apenas algumas sessões - utiliza-se um protocolo de oito fases que deve ser seguido à risca para que o paciente tenha acesso a todos os pilares da memória que são necessários para reprocessar os traumas (imagens, crenças negativas, emoções e sensações corporais). Ao se aplicar o estímulo visual, auditivo e/ou tátil no tratamento de EMDR, que promove a dessensibilização e reprocessamento das experiências negativas, se instiga a rede onde ficou presa a lembrança, permitindo a busca de informações em outras redes neurológicas onde a vítima pode encontrar o que precisa para compreender o que aconteceu naquele momento traumático.

"Cada série de movimentos continua soltando a informação perturbadora e acelera essa informação através de uma rede adaptativa até que os pensamentos, sentimentos, imagens e emoções tenham se dissipado e são espontaneamente substituídos por uma atitude positiva." diz Ana Castello.
Quando a pessoa passa pelo processo terapêutico, adquire uma consciência emocional e consegue direcionar sua vida para resgates significativos da vida.



EMDR




Novo estudo aponta que chance de desenvolver câncer relacionado à obesidade é maior entre os jovens


Pesquisa publicada neste início de ano analisou mais de 14 milhões de casos registrados durante duas décadas


Um estudo recente realizado pela American Cancer Society (ACS) e pelo National Cancer Institute confirmou que o risco de desenvolver algum câncer relacionado à obesidade aumentou entre a população mais jovem, assim como as taxas de sobrepeso. Os dados foram publicados em fevereiro no periódico The Lancet.

Entre 1995 e 2014, cientistas analisaram a incidência de 30 tipos de câncer mais comuns, incluindo 12 ligados à obesidade, em pessoas de 24 a 84 anos. Ao todo foram estudados mais de 14,6 milhões de casos. Os resultados mostraram que a incidência aumentou significativamente em seis dos 12 casos de câncer relacionados à obesidade (mieloma múltiplo, colorretal, corpo uterino, vesícula biliar, rim e câncer pancreático) em adultos jovens (25 a 49 anos).

Estes números podem ter influência do rápido aumento da prevalência da população obesa, principalmente nos EUA, local onde o estudo ocorreu.

"Aqui no Brasil também devemos lembrar que câncer já é segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos, perdendo apenas para óbitos decorrentes de acidentes e violência. Numerosos cânceres estão associados ao excesso de peso corporal", diz o Dr. Andrey Soares, oncologista clínico do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas.

Devido à epidemia de obesidade nos últimos 40 anos, ainda segundo o estudo, gerações mais jovens em todo o mundo estão experimentando uma exposição mais precoce e duradoura ao excesso de adiposidade ao longo de sua vida útil do que gerações anteriores. Comparando com pessoas nascidas em 1950, as nascidas em 1985 tinham um risco de mieloma múltiplo 59% maior e mais do que o dobro de ter câncer pancreático.

Monitorar a ocorrência de câncer em adultos jovens, freqüentemente com menos de 50 anos, é informativo porque reflete frequentemente mudanças relativamente recentes na exposição a fatores carcinogênicos.

"Esta pesquisa alerta para o fato de que estas tendências do câncer muitas vezes também servem como sentinelas para a futura carga de doenças em idosos, entre os quais a maioria casos de câncer ocorrem", ressalta o especialista.


Geração millenial têm risco aumentado de desenvolver tumores

Estimativas apontam que a cada ano são feitos 12 milhões de diagnósticos de câncer no mundo. Se considerarmos apenas o Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), foram registrados em torno de 600 mil novos casos em 2018 –índice que deve se repetir em 2019. Considerando o total global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que uma grande parte dos casos estão relacionados ao nosso modo de vida. E mais: a entidade destaca a perigosa relação entre hábitos pouco saudáveis da nova geração e o aumento nos índices de tumores entre jovens com menos de 30 anos, os chamados Millenials.

De acordo com a pesquisa, entre 1980 e 2014, a prevalência de sobrepeso ou obesidade nos EUA aumentou mais de 100% (de 14,7% para 33,4%) entre crianças e adolescentes e de 60% entre adultos de 20 a 74 anos (de 48,5% a 78,2%).

Para o Dr. Andrey, a somatória destes dados resulta em um alerta importante: é preciso rever nossos hábitos de vida – ou a falta deles – para frear as estatísticas.

"O incentivo à prática constante de exercícios físicos, dieta equilibrada, consumo moderado de bebidas alcoólicas e outras medidas simples surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados do câncer como uma maneira de promoção à qualidade de vida e bem estar geral. Essas medidas contribuem também para a potencialização do processo de tratamento para pessoas diagnosticadas com a doença e outras condições como diabetes e hipertensão", finaliza oncologista do CPO.





Grupo Oncoclínicas
www.grupooncoclinicas.com


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