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quinta-feira, 21 de março de 2019
10 milhões de pessoas sofrem de Incontinência Urinária no Brasil
A Incontinência Urinária atinge, principalmente, mulheres e idosos, causando incômodo, constrangimento e até afastamento do convívio social. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 35% das mulheres pós-menopausa apresentam incontinência urinária de esforço e 40% das gestantes apresentarão um ou mais episódios durante a gravidez, ou logo após o parto. Entre as pessoas acima de 65 anos, esse número pode chegar a mais de 60%.
Segundo o Dr. Eduardo Muracca Yoshinaga, urologista do Hospital Sepaco, cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com este problema. O especialista explica que todas as pessoas aprendem a segurar a micção e isso torna esse processo automático. Mas, a perda desse controle pode acarretar a incontinência urinária.
Essa disfunção é caracterizada pela perda involuntária de urina, aliada à incapacidade de controlar o momento e o local de esvaziar a bexiga. Normalmente há uma maior incidência em mulheres na faixa dos 50 anos (12%) e na faixa dos 80 anos (25%), porém, o público masculino também sofre com o problema que pode ter uma relação mais direta com a idade ou cirurgias da próstata.
“Em bebês e crianças até os 6 anos, essa incontinência é comum pois, como ainda não aprenderam a controlar a necessidade de ir ao banheiro, acidentes ocasionais podem ocorrer com certa frequência. Os pais precisam estar alerta e acompanhar seus filhos para que não se torne um problema crônico ou algo mais sério”, comenta o Dr. Muraca.
As causas são diversas. Podem estar relacionadas à gravidez, parto, tumores, doenças que comprimem a bexiga ou pulmonares que geram pressão abdominal, obesidade, tosse crônica no caso de fumantes, obstrução do canal da uretra, genética, entre outras.
O importante é estar sempre alerta e procurar auxílio médico quando algum sintoma surgir, pois apenas o profissional qualificado poderá identificar a causa e o tipo de perda urinária para tratá-la com eficácia. “A boa notícia é que na maioria das vezes o problema pode ser solucionado por meio de diferentes tratamentos que vão desde exercícios para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, medicamentos, até cirurgia”, reforça o médico.
Saiba mais sobre os três tipos distintos de incontinência urinária:
Incontinência de urgência
É caracterizada por um desejo incontrolável de urinar, acarretando a perda da urina antes da chegada ao banheiro. Embora, em algumas mulheres, esteja relacionada a uma infecção urinária, na maioria dos casos não é possível definir uma causa específica.
Fístulas
A perda de pequena quantidade de urina quando a bexiga está cheia representa as fístulas e, normalmente, é resultado da incapacidade de esvaziar completamente a bexiga. Desta maneira, a urina continua acumulando até que ocorre um transbordamento.
Incontinência de esforço
Ocorre quando um esforço – tosse, espirro, segurar muito peso, dar risada – provoca o aumento da pressão no interior do abdômen sobre a bexiga. Se os músculos e ligamentos que dão suporte para a uretra estiverem enfraquecidos, ela se abrirá e haverá perda de urina.
Sistema Sepaco de Saúde
www.sepaco.org.br
Facebook: www.facebook.com/hospitalsepaco
Mioma: tumor quase sempre benigno que afeta o útero mais de 5 a cada 10 mulheres em idade fértil.
Embolização
é uma técnica moderna, segura e garante preservação do útero para futuras
gestações
Imagem
retirada da internet
Segundo o radiologista intervencionista e
angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino
e Pesquisa, a desinformação sobre a doença é muito prejudicial. “Quando a
mulher que convive com o problema não tem acesso aos tratamentos adequados, a
consequência pode ser o agravamento dos sintomas e da própria doença.” explica o
médico.
Desfazer mitos e conhecer as características
dos miomas é fundamental para a boa qualidade de vida da paciente, ainda mais
quando existe a facilidade para encontrar inverdades sobre o tema. Dr. André
Assis desmitifica esses tumores:
Mito 1 – Miomas
uterinos sempre causam sintomas
“Não é bem assim. Estudos indicam que cerca
de 30 a 50% das mulheres que têm o problema desenvolvem quadros mais
complicados”, conta o médico. O sintoma mais frequente é o sangramento vaginal
intenso (durante ou fora do período menstrual), seguido de outros, como dor ou
pressão pélvica, aumento da frequência urinária, e dor durante à relação
sexual. Em casos mais extremos, os miomas podem estar relacionados a
dificuldades para engravidar. A medicina possui um amplo arsenal de recursos
para amenizar ou eliminar completamente esses sintomas.”
Mito 2 – Miomas
só acometem mulheres mais velhas
“Aproximadamente 50 a 70% das mulheres
desenvolverão a condição ao longo da vida, com maior incidência entre 35 e 50
anos. No entanto, mulheres mais jovens também podem ter miomas. Se tiverem
alguns dos sinais descritos acima, é aconselhável consultar um ginecologista”,
orienta Dr. André. Após a menopausa, os miomas costumam reduzir de tamanho e
parar de causar sintomas.
Mito 3 – Miomas
em crescimento podem se tornar tumores malignos
“Miomas são tumores benignos. A ideia de que
a presença de um mioma uterino aumenta as chances de ter câncer no útero ou em
outros órgãos não tem suporte científico”, diz Dr. André Assis. Também é muito
raro confundir miomas com tumores malignos do útero durante o diagnóstico.
Exames de imagem como a Ultrassonografia e a Ressonância Magnética complementam
a avaliação clínica e ajudam no diagnóstico adequado e na melhor caracterização
dos miomas.
Mito 4 – Se os
miomas causam sofrimento e a mulher não quer ter filhos, o melhor é retirar o
útero
A retirada do útero (histerectomia) é uma das
opções de tratamento para miomas sintomáticos em mulheres que não desejam mais
ter filhos. Entretanto, atualmente existem outras técnicas que não necessitam
da retirada do útero, sendo as principais a embolização e a miomectomia. Para
definir a opção de tratamento, é muito importante o médico discutir com as
mulheres aspectos como a intensidade dos sintomas e os desejos de futuras
gestações e da manutenção do útero. O melhor caminho é que a escolha seja fruto
de uma conversa profunda e aberta entre a equipe médica e a paciente, avaliando
os riscos e as vantagens e desvantagens de cada modalidade de tratamento.
Mito 5 – Os
miomas uterinos não diminuem sem tratamento
Os miomas são hormônio-dependentes. Eles
crescem com o estímulo do estrogênio e também pela progesterona, dois hormônios
femininos. Com a chegada da menopausa, quando a mulher não ovula e não menstrua
mais, a produção hormonal fica reduzida a quantidades muito pequenas. Segundo o
médico, a ausência dos hormônios leva à redução do tamanho dos miomas e ao
desaparecimento dos sintomas relacionados. De todo modo, é necessário que os
miomas sejam monitorados regularmente pelo médico especialista.
Dr. André pontua também, que a embolização
dos miomas uterinos é um exemplo de terapia minimamente invasiva guiada por
imagem que melhorou o padrão de cuidados e a qualidade de vida de muitas
mulheres. “Além de evitar a retirada do útero, a embolização oferece um
período de recuperação muito mais curto do que as opções cirúrgicas
convencionais” conclui o especialista.
Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP
- Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se
em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do
HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de
Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e
Cirurgia Endovascular (Sobrice).
CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino
e Pesquisa
Glaucoma: uma doença "silenciosa" e a principal causa de cegueira irreversível
Sem sintomas aparentes em sua fase inicial, o único método para reconhecer a doença é por meio do exame oftalmológico, como lembra a médica. Segundo ela, essa prevenção deve ser feita em todas as pessoas acima de 40 anos, para evitar a evolução da doença para a cegueira.
No Brasil, cerca de 1 milhão de pessoas são portadoras de glaucoma, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a previsão futura é que, até 2020, 80 milhões de pessoas no mundo venham a ter essa alteração na visão.
A oftalmologista explica que o mal se apresenta como glaucomas primários ou secundários, sendo os primários classificados como congênitos, fechado (agudo) e ângulo aberto (crônico). Entre essas categorias, os dois primeiros são denominados como urgência oftalmológica, e tendo como tratamento indicado, a cirurgia.
No caso do glaucoma crônico, tipo mais frequente, o controle é feito com medicação e, somente em casos específicos, a intervenção cirúrgica se faz necessária.
"O glaucoma crônico é uma neuropatia óptica crônica, progressiva, caracterizada por alterações típicas do disco óptico e da camada de fibras nervosas da retina. Na maioria das vezes, é acompanhado de pressões intraoculares acima dos níveis considerados estatisticamente normais", salienta a oftalmologista.
A especialista lembra que alguns fatores são denominados como de risco para este caso, entre eles estão a pressão intraocular, etnia, hereditariedade, miopia, diabetes e a idade. No caso dos secundários, Paula Boturão de Almeida explica que a causa está relacionada ao uso de medicamentos, como colírios de corticoide, de forma indiscriminada, doenças oculares e inflamatórias.
Apesar da gravidade do
problema, a médica reforça, porém, que o portador de glaucoma pode levar uma
vida normal seguindo o tratamento indicado pelo médico.
Hospital Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
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