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quarta-feira, 20 de março de 2019

Como saber se estou pronto para o próximo passo do relacionamento?


Estar feliz e satisfeito com o relacionamento não quer dizer, necessariamente, que você esteja pronto para dar o próximo passo. Como lidar quando o parceiro quer algo a mais e você está confortável na situação atual? E se for o contrário?


Imagine a seguinte situação: vocês estão saindo há algum tempo e formam uma dupla muito legal. Os passeios são sempre leves, vocês se dão bem, estar junto é divertido e cada vez vocês se aproximam mais. Parece ótimo, não é mesmo? Mas, de repente, aparece um jantar para conhecer os pais dele ou dela. Ou mesmo a família inteira.
Nesse caso, você:
  1. Acha o máximo, afinal de contas isso significa que a pessoa quer algo sério com você;
  2. Acha precipitado, pois ainda estão se conhecendo, mas tudo bem, enfim, é só um jantar mesmo;
  3. Você se apavora, ainda não se acha pronto, acredita que está tudo indo rápido demais e se tornando “muito sério”.
Segundo a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em relacionamentos, Camilla Couto, não saber como lidar com o envolvimento familiar pode ser um alerta: “a forma como você vê um próximo passo na relação é que permite entender se você está pronto ou não”, explica ela. Mas Camilla enfatiza: “nunca há certo ou errado quando falamos de relacionamentos. É sempre uma questão de timing, de ritmo, de momento. O que não pode é fazer uma coisa querendo fazer outra apenas por medo ou para agradar. Acredite, por mais que dizer um “não” pareça que vai estragar tudo o que vocês têm de bom, respeitar seu próprio ritmo fará toda a diferença lá na frente – se vocês permanecerem juntos e construírem uma vida em comum”, revela.


A vida não é uma novela

Camilla lembra que fomos levados a acreditar que toda história tem um enredo, que vai crescendo até chegar a um final feliz. Isso é inclusive estudado em escolas de cinema e teatro. “As pessoas precisam de uma linha do tempo, de um modo linear de ver histórias para entender o raciocínio. Mas, na vida real, nem sempre é assim. A vida não é um conto de fadas ou uma novela, não há um roteiro padrão e nem sempre a gente segue uma ordem lógica dos fatos”, enfatiza.

Não estar pronto para dar um próximo passo, seja ele conhecer os pais do parceiro ou ter um filho, é totalmente normal. Claro que, em muitas situações, isso pode significar um medo, um bloqueio, e, segundo Camilla, é bacana se entender e buscar ajuda, se necessário. Principalmente quando isso acontece de forma recorrente na sua vida. “Você vive fugindo de relacionamentos mais sérios? O ideal seria buscar uma terapia para poder compreender o que há por trás desse comportamento e, então, quebrar o padrão”, lembra ela.

Mas, conforme explica Camilla, “se esse não for o seu caso e você está vivendo uma situação isolada, respeitar-se e dar-se um tempo para refletir é o melhor remédio. Não se culpe e jamais se pressione. Procure se entender e confie nos seus instintos. Cada pessoa tem o seu timing e tudo acontece na hora certa. Não meta os pés pelas mãos, apenas respeite-se. E não tenha medo de se colocar e expressar. Lembre-se: a transparência e a honestidade são princípios básicos de um relacionamento saudável”.

Ah, e ela lembra que a situação também pode acontecer de maneira inversa: você está pronto e a outra pessoa, não. Nesse caso, ela sugere paciência e respeito: “ninguém gosta de ser colocado contra a parede. Dê tempo ao tempo, espere mais um pouco”. Deparar-se com a situação em que uma das partes não está pronta para o próximo passo do relacionamento é muito comum, afinal, cada um tem seu tempo, suas questões, seus receios. E, quando vale a pena, o outro saberá esperar. Se for amor de verdade, haverá respeito, paciência, compreensão e honestidade. Do contrário, não era mesmo para ser.

“Estar com alguém não significa, de antemão, aceitar tudo da forma como a outra pessoa quer”, comenta Camilla, “mas, sim, compartilhar sentimentos, pensamentos e decisões. Colocar os seus limites é fundamental para uma relação de parceria para a vida toda. Então, nada de pânico. Talvez só não seja a hora, ainda, de vocês marcarem o jantar em família. E, talvez, se vocês esperarem um pouco, essa hora simplesmente vai chegar”, finaliza.






Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.





Terapeuta transpessoal explica como descomplicar o dia a dia



Segundo a especialista, é importante lembrar que o pensamento gera sentimento, o sentimento gera atitude e a atitude gera resultado

     (Foto: Getty Images)


Será que nós complicamos demais algo tão simples e tão mágico que é a nossa própria existência? Será que acabamos nos perdendo dentro dos nossos medos e anseios, nas nossas frustrações e muitas vezes esquecemos de nós mesmos, do nosso melhor? Infelizmente - a resposta pode ser - sim! “Talvez uma primeira pergunta para a gente fazer uma reflexão aqui é: o que você está esperando que aconteça na sua vida? Lembrando que no conceito de autorresponsabilidade, o único responsável por materializar uma mudança na sua vida é você”, explica a terapeuta transpessoal e orientadora pessoal Wanessa Moreira, ao relatar que nós temos a capacidade de ajustar a nossa vida na frequência que queremos viver.

Então como funciona? De acordo com a especialista, que também é Master Mentoring Coaching em Corpo e Mente, muitas vezes a gente quer viver uma frequência de abundância, felicidade, lealdade e de confiança, mas não sabemos em quem confiar e como agir. “Para eu viver uma frequência tão rica e positiva assim, é necessário que eu me sinta assim, para que eu possa materializar uma vida com felicidade. Mesmo que ainda não tenha acontecido algo que sustente essa minha felicidade, eu preciso estar na vibração daquilo que eu quero viver”, indica Wanessa.

Segundo a orientadora pessoal, se a pessoa está triste, ela irá manifestar na sua realidade situações tristes. “Qual é o primeiro pensamento quando eu acordo? Isso vai me dar um norte onde eu estou e o que eu vou colher na maior parte do meu dia. Lembrando que pensamento gera sentimento, sentimento gera atitude, e atitude gera resultado. Então, onde eu estou imprimindo a minha frequência quando eu durmo e quando eu acordo?”, indaga a profissional.
Wanessa explica que o inconsciente gerencia um fluxo de pensamentos a 40 mil bytes por segundo. No entanto, o pensamento que cada um escolhe focar a atenção tem uma velocidade bem menor, de apenas 40 bytes por segundo. “Então, começar a ter a consciência dos nossos pensamentos inconscientes é uma maneira fantástica de gerenciar os resultados que temos na nossa vida. Acredito que focar nisso de maneira simples, ajuda a descomplicar um pouco de como nós nos sentimos e onde nós estamos indo e vibrando”, garante.

A terapeuta transpessoal diz ainda que outro exercício muito legal é pensar em um valor positivo para si próprio. “Quais as qualidades que você tem? Olhar os valores positivos vai fazer com que você treine, porque muitas vezes a gente sabe, mas nós não manifestamos mais, porque estamos esperando uma boa oportunidade para isso”, diz.

Para a especialista, quando alguém traz os seus valores positivos, pode inspirar os demais a também a trazer os mesmos valores. “Um exemplo disso é quando você tem uma atitude de começar a organizar algo em algum lugar, e aí aparece alguém perguntando se você quer ajuda, pois geralmente estamos prontos para dar o nosso melhor”, conta.

Por outro lado, Wanessa diz que há muitos casos em que esperamos, esperamos, e esquecemos de trazer o nosso melhor. “Comece do simples, com pequenas ajudas. Comece abraçando a quem você gosta, expressando o seu sentimento, admirando ao invés de ter um pouquinho de inveja daquilo que vai bem com o outro... Admire e elogie”, sugere.

A orientadora pessoal garante que quando uma pessoa elogia a outra, ela acaba se conectando com essa pessoa no valor positivo dela. “Elogiando o valor positivo do outro, você vai trazer esse hábito de admirar. Quando a gente admira, a gente aprende com o melhor do outro. Já quando eu estou criticando e julgando o outro, estou fazendo isso comigo também, eu vou estar sempre em uma vibração de olhar o que falta em mim e não o que me preenche”, argumenta.

Para terminar, a especialista complementa que a vida nos traz sinais o tempo todo de onde nós estamos e de como estamos nos sentindo, sendo importante também observar uma outra maneira de descomplicar. “Como está a sua conexão com as pessoas ao seu redor? Como está a sua conexão por onde você passa, na sua família? Como estão as dificuldades dentro de você? Na hora em que você vai fazendo esses ajustes finos, você vai refletindo uma mudança do lado de fora. Eu acredito que o treino de alguns exercícios relatados aqui, vai trazer uma mudança significativa no seu cotidiano”, finaliza Wanessa Moreira.


Resiliência é o segredo do sucesso


 Psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto afirma que resiliência deve ser vivida em dois níveis: físico e psicológico


Pense no conceito Jornada do Herói, que serve como linha mestra para tantas histórias de livros e filmes produzidos atualmente. O protagonista se propõe um objetivo ou este objetivo se impõe a ele. Por exemplo, salvar sua namorada das garras do vilão. O herói se enche de coragem e se lança à missão, confiante de que obterá êxito. Mas, de modo geral, as coisas não saem exatamente tal qual o planejado e diversos empecilhos aparecem no caminho do protagonista, como uma luta travada com o vilão em que o herói acaba derrotado e humilhado. Se a história terminasse nesse ponto o público fatalmente sairia frustrado das salas de cinema ou nunca mais leria um livro do autor. O certo é que ela nunca termina assim. Após um período de reflexão, o protagonista busca novas forças e parte mais uma vez para o embate com o vilão, saindo, agora, vitorioso.

Esse momento entre a queda e a volta por cima, a adaptação ao novo, é o que se denomina resiliência em diversos campos de conhecimento, tais como psicologia, administração e física. Ser resiliente vai muito além de aceitar as coisas que nos acontecem de bom grado. É aceita-las e reconhecer que, independente do ocorrido, sempre serão oportunas para um novo aprendizado. De acordo com a psicóloga especialista em Prosperidade, Fernanda Tochetto, a resiliência marca a diferença na busca por resultados extraordinários. “As quedas existem e fazem parte do sucesso, da realização e do crescimento, mas é preciso aprender a levantar-se rapidamente.”, afirma.

Segundo Tochetto, a resiliência deve ser vivida em dois níveis: psicológico e físico. “Ser resiliente de forma psicológica significa conseguir extrair um aprendizado do que aconteceu e não se colocar na posição de vítima.”, explica. Para a psicóloga especialista em Prosperidade, é fundamental investir nessa capacidade de olhar para a adversidade e transformá-la em triunfo. “Algumas experiências são realmente necessárias para conseguir dar o próximo passo, perceber o que realmente está acontecendo e fazer ainda melhor,”, diz.

A resiliência psicológica por sua vez advém do autoconhecimento. “Conhecer-se cada vez mais; reconhecer a forma como se comporta e reage em determinadas situações é essencial para conseguir controlar as emoções, sejam elas positivas ou negativas, sejam elas medo, tristeza, felicidade ou alegria.”, comenta Tochetto. O autocontrole faz com que as pessoas enfrentem os acontecimentos com maturidade e integridade, quesitos fundamentais para a obtenção de resultados satisfatórios. “No ambiente, interagindo com pessoas, preste atenção no controle emocional, no equilíbrio entre razão e emoção. Ambas precisam uma da outra para que haja desenvolvimento pessoal e profissional”, afirma.

O complemento (e a condição) da resiliência psicológica é a resiliência física. De acordo com a psicóloga especialista em Prosperidade, é decisivo cuidar da saúde para se obter força mental a fim de superar obstáculos e atingir as metas propostas. Uma boa saúde é composta por diversos aspectos, tais como o sono.

 Todos os especialistas em saúde nos estimulam a ter boas horas de sono. Em média oito horas por dia. Elas fazem a diferença na sua produtividade, na sua entrega, no seu bom humor, no dia seguinte. O que é muito importante.”, destaca.

Outro aspecto relevante é o que você come. “Desde a hora que você acorda até a hora que vai dormir, preste atenção na sua alimentação, pois ela impacta bastante a sua vida. Nós somos como uma máquina que é movida por um combustível, que são os nossos alimentos”, afirma Tochetto.

Exercícios físicos também são essenciais para a manutenção de uma boa saúde. A psicóloga especialista em Prosperidade salienta que é do movimento que se faz o movimento. “As pessoas precisam se exercitar, sair de sua zona de conforto, precisam da adrenalina e da emoção que o exercício físico traz para a vida”, diz Tochetto, enfatizando que movimentar-se não contribui apenas para a saúde física como traz inspiração e criatividade.

Manter-se saudável é ainda divertir-se, praticar o lazer, ou seja, reservar algumas horas do dia, da semana, do mês, para fazer aquilo que gosta e dá prazer. “O corpo necessita de paradas. São elas que proporcionam um distanciamento da rotina intensa e uma maior conexão consigo mesmo, auxiliando a recarregar as energias para, posteriormente, voltar a fazer o que precisa ser feito”, destaca.

A psicóloga especialista em Prosperidade assegura que as pessoas que dão continuidade em suas tarefas, obtendo resultados diferenciados, são aquelas que cuidam, sim, da sua saúde e também de suas emoções. “Tenha consciência do quanto é necessário investir na resiliência psicológica e física para alcançar suas metas e objetivos”, conclui.


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