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quarta-feira, 20 de março de 2019

NO DIA 21 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA INFÂNCIA - ESPECIALISTA ORIENTA PAIS A ESTIMULAR CRIANÇA NA ESCOVAÇÃO DOS DENTES


Quase nenhuma criança gosta de escovar os dentes. O fato é que pastas de dente com sabores doces já não convence mais. Mas e agora, como estimular os pequenos a pegar o hábito da higienização bucal. Como tornar o hábito prazeroso para crianças. 

A Dra. Adriana Ligia Castilho, dentista especializada em pacientes com necessidades especiais e estomatologia da Sorridents dá dicas para ajudar os pais nesta batalha. Segundo a Dra., os pais devem fazer a higienização desde os primeiros dentinhos com uma dedeira de silicone e uma escova dental infantil correspondente a cada idade.  A profissional ainda alerta que é preciso desmitificar o acesso aos dentistas como uma “coisa ruim”. “Os pais devem levar as crianças ao consultório para que eles se habituem ao ambiente e ao profissional desde pequenos. Além disto, os próprios pais devem receber orientação em relação a alimentação e a higienização bucal”, ressalta a Dra.


Abaixo ela elenca dicas para ajudar os pais nesta batalha:

•             Higienizar desde o primeiro dentinho do bebê com uma dedeira de silicone. O leite materno tem açúcar e o acúmulo na boquinha pode gerar cáries;

•             Escolher o dia do doce. Isto faz com que a criança tenha limitações no consumo de doces;

•             Baixe aplicativos que ensinam as crianças na higienização, uma sugestão é o “Dentist Office”. É gratuito e os pais podem aproveitar os personagens do jogo fazendo a higienização para alertar sobre os problemas bucais gerados pela falta de escovação;

•             Jamais use antisséptico bucal com álcool em crianças. Existem opções no mercado, sem álcool, que evidência placas e mostra locais que não estão sendo escovados.

A Dra. ainda ressalta para o cuidado com as crianças portadoras de deficiência que devem ter cuidado redobrado.  Segundo a especialista para cada patologia há um tratamento específico que ajudará os pequenos a manter a saúde bucal. Importante que os pais sempre busquem orientação de um especialista odontológico especializado para fazer o acompanhamento contínuo.




Professora e Dra. Adriana Lígia de Castilho - Crosp 64520.ui


Luto Infantil: como crianças e adolescentes lidam com o processo em ambiente escolar


 Shutterstock

A perda de um familiar, amigo ou colega é dolorosa. Para crianças e adolescentes, lidar com essa dor emocional é mais difícil ainda. Psicopedagoga explica que o luto na fase infantil precisa ser discutido de forma natural


Na última quarta-feira (13/03), brasileiros vivenciaram uma tragédia. Dois jovens entraram numa escola em Suzano (SP) e assassinaram cinco estudantes com idades entre 15 e 17 anos, além de duas funcionárias da instituição.

A tragédia soma-se aos tristes episódios do massacre de Realengo (RJ), em abril de 2011 e do ataque em uma escola de Goiânia (GO), em outubro de 2017, que também deixaram mortos e feridos. O que essas tragédias têm em comum? Aconteceram dentro de um ambiente escolar, onde convivem milhares de crianças e adolescentes.

Diante do cenário de dor e perda, os estudantes precisam lidar com o luto, com o fato de que perderam amigos e colegas. Precisam lidar ainda com o impacto emocional causado pela tragédia. É comum que crianças em luto expressem seus sentimentos mais através de comportamentos do que por meio de palavras, isso porque ainda estão se desenvolvendo emocionalmente.

É necessário que a família e a escola onde a criança estuda trabalhem algumas necessidades, que podem ajudar os pequenos a lidarem com a perda de um colega ou amigo. Uma dessas necessidades é o reconhecimento de que a morte é um ciclo natural, uma realidade. Permitir que a criança "sinta a dor" da perda também faz parte do processo de aceitação, como explica a psicopedagoga e orientadora educacional Keila Espíndola, do Colégio Objetivo de Brasília.

"Quando você fala com eles abertamente, podem estar mais tristes, porém mais receptivos. A tendência é que fiquem mais atentos uns com os outros, que se preocupem mais com o coleguinha. Quando você conversa de forma aberta, o medo que uma tragédia semelhante aconteça novamente vai diminuindo", explica a psicopedagoga.

Outra forma de "aliviar" a dor da perda é receber apoio de pessoas próximas, familiares e ainda de profissionais, como psicólogos, psiquiatras e orientadores, que possam apoiar o estudante durante o processo de luto. O apoio entre colegas também é imprescindível, como destaca Keila Espíndola.

"Diante de uma tragédia, os educandos criam uma consciência maior e começam a apoiar um ao outro, criam condições emocionais, começam a compreender melhor a tristeza. Eles percebem que a dor de um é a dor do outro, e criam uma base emocional mais sólida", conclui a orientadora educacional do Colégio Objetivo de Brasília.


Três dicas valiosas para os adolescentes


Psicóloga comenta como enfrentar questões como
vestibular, faculdade, casa nova e vida adulta


Foto Uliving Ribeirão Preto
Crédito: divulgação


A adolescência é marcante para os jovens de várias formas. Nessa fase, transformações significativas acontecem, como a escolha da profissão, as primeiras desilusões amorosas e também as primeiras saídas em grupo, celebrando a nova liberdade conquistada. Ao mesmo tempo, existe um grande marco de despedida da escola, um ambiente familiar desde a infância.

O convívio social também é um pilar importante. “Ouvir outras experiências traz a sensação ao jovem de que ele não é o único que está passando por essa fase de transição. Ajudar o outro também significa que a pessoa é passível de ser ajudado”, explica a psicóloga Caroline Yu, que completa: “uma relação de confiança pode ser estabelecida com outros jovens, criando uma sensação de estar sendo escutado, de que seus sentimentos são validados. O sentimento ‘grupal’, uma aliança, que se estabelece pode ser uma forma de dar conta das angústias vivenciadas”.

Pensando no comportamento dos jovens brasileiros, empresas têm investido para oferecer experiências positivas, principalmente em fases cruciais como a transição da escola para a universidade. Uma delas é a Uliving, que trouxe ao Brasil o conceito de residência estudantil, inspirado em países da Europa e Estados Unidos. “Estudos internacionais mostram que sair de casa, para o psicológico dos adolescentes, equivale a uma mudança de país. É a entrada para o mundo adulto. Nossa maior fortaleza é oferecer um ambiente exclusivo que incentive a troca entre os moradores”, afirma Juliano Antunes, CEO da empresa.

Segundo os especialistas, algumas dicas valiosas podem ajudar os jovens neste período:

  • Criar um vínculo em um ambiente de confiança em que os jovens se sintam respeitados e não diminuídos pelas suas angustias e sofrimentos. “Notamos que muitos moradores que nos procuram na Uliving estão preocupados em não se sentirem sozinhos durante o período em que estão cursando a faculdade. Vemos que, depois de integrados, eles ganham ainda mais confiança, o que impacta até no rendimento nos estudos”, conta Juliano.

·         Segundo a psicóloga, é importante sempre ter em mente “quais serão as memórias afetivas que ficarão guardadas dessa fase?”. A especialista reforça a importância do jovem se dedicar a atividades que sejam prazerosos, além das obrigações, e reforça “o vestibular passa, as dificuldades se resolvem e as questões se solucionam”.

·         Abrir o diálogo para falar sobre as emoções com os jovens facilita muito o processo de prevenção à possíveis problemas psicológicos. “O papel da família e dos amigos é de extrema importância nessa fase da vida, de tantas transformações, confusões e incertezas. É importante que os jovens se sintam confiantes em poder compartilhar algumas vivências e angústias que estão vivenciando. De serem ouvidos”, afirma a psicóloga.


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