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quarta-feira, 20 de março de 2019

Brasil cai 4 posições no Ranking Mundial da Felicidade, registra queda da percepção da corrupção e nota similar à da Venezuela em relação ao suporte social de parentes e amigos


Especialista brasileira em Psicologia Positiva presente no evento de divulgação da ONU, analisa estudo e explica fatores que influenciam na felicidade das nações

  • Os itens que mais contribuíram para a queda do Brasil no ranking foram a diminuição da generosidade e a diminuição da percepção da corrupção;
  • Em 2018, Brasil ficou em 28o no ranking. Em 2019 caiu para 32o lugar;
  • Brasileiros registraram ter baixo suporte social de parentes e amigos em situações difíceis;
  • Em termos de generosidade, Brasil está atrás de Bósnia, Irã e Kosovo, países que vivem grandes conflitos internos e externos.
  • Em média, a percepção de corrupção nas dez primeiras posições é de 35%, se compararmos com os dez últimos esse número sobe vertiginosamente para 72%.


Dia Internacional da Felicidade e dia que há alguns anos é divulgado o World Happiness Report, na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York. Em sua 7a edição, o estudo popularmente chamado de "ranking da felicidade" é realizado por cientistas da ONG Sustainable Development Solutions Network com dados de fontes confiáveis como o Instituto Gallup. Este ano ele é assinado pelo trio Helliwell, J., Layard, R., & Sachs, J., e revela um Brasil mais infeliz do que em 2018, quando ocupava a 28a posição global de um total de 156 países analisados.

"A primeira análise que é feita, especialmente pela mídia geral, é a numérica, que relaciona a queda ou a subida com fatos públicos negativos ou positivos respectivamente. No entanto, o estudo nos dá um material mais rico para analisarmos de forma não tão imediata questões culturais, sociais de nações que enfrentam desafios há décadas", pondera Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, que acompanha a divulgação na sede da ONU. Eleita embaixadora da felicidade no Brasil pelo congresso mundial Wohasu (World Happiness Summitt), Flora também joga luz para um tema ainda pouco debatido no Brasil. "A felicidade pessoal é um capital público. Muitas nações entenderam isso e já praticam políticas neste sentido. A satisfação, a percepção de realização pessoal das pessoas impacta diretamente na economia e no desenvolvimento de um País.

Sem minimizar questões importantes como violência, corrupção, desigualdade social, pobreza, Flora adverte para descobertas científicas dos elementos que compõem a felicidade. "Fatores externos e genéticos somados representam cerca de 55% do que popularmente chamamos felicidade. Os outros 45% são determinados pela forma como enxergamos o mundo. Por exemplo: como explicar uma pessoa paupérrima feliz e um milionário em depressão? Uma das respostas, é que pessoas gratas são mais felizes. Elas entendem o que conquistam na vida como um presente, por menor que seja". Elementos como confiança, propósito, fé, generosidade são outros fatores que alteram a felicidade de uma pessoa e de uma nação.


O Ranking e o Brasil no Ranking

Na primeira posição, pelo segundo ano consecutivo, está a Finlândia. Em último lugar, está o Sudão do Sul. O Brasil aparece em 32º lugar entre os países mais felizes do mundo. É uma queda de quatro posições em relação ao relatório divulgado no ano passado, quando o Brasil ocupava a 28ª posição.

Nota-se que a felicidade no Brasil, em alguns aspectos, não está tão diferente da Venezuela. Em relação ao Suporte Social, a diferença entre os dois países é de menos de um ponto percentual. Já a sensação de liberdade dos brasileiros é mais do que o dobro dos venezuelanos. Entretanto, somos mais generosos do que nossos vizinhos, porém estamos atrás de Bósnia, Irã e Kosovo, países com grandes conflitos internos e externos.

A pesquisa é feita com base em seis critérios: PIB per capita, em termos de paridade de poder de compra; Expectativa de vida saudável; Apoio social, medido com base na pergunta: "Se você estiver em dificuldades, você tem parentes ou amigos com os quais pode contar, quer você precise deles ou não?"; Liberdade para fazer escolhas de vida; Generosidade, medida com base na pergunta: "Você doou dinheiro a alguma instituição de caridade no mês passado?" e Percepção da corrupção.


A felicidade como capital público e fatores que a impactam

Felicidade é quando o que você pensa, fala e faz estão em harmonia, segundo Mahatma Gandhi. Faz 7 anos que o "dia da felicidade" foi proclamado e desde então esse marco vem inspirando a felicidade como parte fundamental de bem-estar social e econômico, fomentando diversos estudos sobre como a felicidade sendo o centro onde fatores como cultura, ambiente, sociedade, economia, política deveriam se encontrar.

O World Happiness Report é considerado um divisor de águas de uma era, onde a felicidade e o bem-estar estão se tornando cada vez mais objeto de discussão e estudo entre as nações do mundo.

A esperança é parte essencial da felicidade, nos permite ter uma visão positiva mesmo em momentos ruins. Outro fator importante para a felicidade é o senso de propósito, de sentir que faz diferença no mundo ao seu redor, segundo pesquisas.

A generosidade também vendo sendo estudada como parte essencial para a felicidade. Estudos comprovam que se pratica um ato de generosidade os níveis de satisfação aumentam.

Quando as pessoas sentem que podem escolher, se sentem livres para fazer aquilo que as faz bem. Estabelecer conexões verdadeiras e criar laços sociais também é parte importante para a realização pessoal e diretamente ligado ao nível de felicidade da população.

Ajudar as pessoas a melhorar suas vidas com resposta a perguntas sobre como é possível ser mais feliz, não se trata de ter mais dinheiro, mas sim, ter acesso a saúde, educação de qualidade.

A Costa Rica está em 12º no ranking, isso se deve a fatores como investir mais de 10% do PIB em saúde, 8% do PIB é investido em educação, não tem armas.

 As pessoas questionam a ministra sobre como eles se protegem, ela responde que ninguém ter armas, então ninguém precisa se proteger de nenhum ataque.

Outro fator importante para a ascensão da costa Rica no ranking é o cuidado com a saúde mental, a ministra disse que mais do que um assunto fundamental, a saúde mental deve ser uma prevenção para as pessoas em seu país, acompanhar as pessoas desde crianças e investimento em saúde, para que a população tenham acesso a tratamento assim que for necessário.

Um fator em comum em nações que elevaram seus níveis de felicidade é a confiança. Isso se deve a população confiar em seus governantes e nos serviços públicos, isso gera uma áurea de calma e tranquilidade nas pessoas, juntamente com o sentimento de "importância" e pertencimento, o que estabelece conexões sociais verdadeiras.

Dubai investe muito em desenvolver políticas para garantir que não faltem as necessidades básicas para ninguém. A segurança também é fator fundamental em Dubai, as pessoas podem se sentir seguras ao sair de casa, ao dirigir seus carros, a andar pelas ruas, isso eleva os níveis de satisfação, liberdade, ou seja, fatores fundamentais para a felicidade.





World Happiness Report
Saiba mais em/ baixe o report em: http://worldhappiness.report
Siga Flora Victoria nas redes sociais: @flora.victoria


O Mineirão é delas: América e Atlético fazem o primeiro clássico feminino da história do estádio


Partida faz parte da programação do 1º Voe Mulher, maior evento de empreendedorismo feminino da América Latina


Principal palco do futebol no Estado, o Mineirão vai sediar, pela primeira vez, um clássico mineiro do futebol feminino. O estádio, que já foi palco de tantas partidas memoráveis entre as duas equipes, agora se rende às mulheres que representam o futebol mineiro. Coelho e Galo se enfrentam em partida amistosa no dia 23 de março, às 16 horas. A entrada será gratuita, mediante doação de produtos de higiene pessoal, que serão repassados ao Projeto Tio Flávio, que auxilia a população carcerária feminina.

Para o Atlético, que começa a escrever sua nova história no futebol feminino, o amistoso também serve de preparação para todo o clube como instituição. "Este ano, o Atlético volta a abraçar o futebol feminino mineiro. Queremos começar de forma positiva, participando desse evento e desse clássico. Partidas como essa dão visibilidade ao trabalho tão bonito que essas mulheres realizam no esporte. Além disso, será a apresentação da nossa equipe feminina para toda a nossa torcida", comenta Nina Abreu, coordenadora do Departamento de Futebol Feminino do Atlético.

Já o time feminino do Coelho vê o embate com a importância de toda a preparação da temporada: será o último amistoso da equipe antes da estreia no Campeonato Brasileiro da categoria. O Coelho ostenta o tricampeonato mineiro e a hegemonia no Estado, mas, ainda assim, será a primeira vez do time no Mineirão. "Dificilmente equipes femininas têm a oportunidade de jogar em grandes palcos do futebol nacional. Nossas meninas farão uma estreia no Mineirão, e temos certeza de que será um dia emocionante. O América vem investindo desde 2015 no futebol feminino, com a profissionalização de todas as atletas. Vemos essa partida também como um prêmio por toda a história que essas jogadoras têm escrito nos últimos anos", analisa o gerente de futebol feminino do América, Leonardo Coelho.

A partida faz parte da programação do 1º Voe Mulher, a maior feira de empreendedorismo feminino da América Latina, que será promovida de 20 a 23 de março, nas dependências do Mineirão. Para a gerente de relações institucionais do Mineirão, Ludmila Ximenes, a realização desse clássico será uma forma de encerrar em grande estilo o Voe Mulher. "A essência do Mineirão é o futebol. Encerrar um grande evento voltado para o público feminino com o primeiro clássico feminino da história do estádio é uma forma de dar visibilidade à modalidade e uma demonstração de que o Mineirão é delas, e, a cada dia, um espaço mais plural, de todos", finaliza Ludmila.


Voe Mulher

Pela primeira vez, Belo Horizonte vai sediar o maior evento de empreendedorismo feminino do País, o Voe Mulher, dentro de um estádio de futebol, o Mineirão, de 20 a 23 de março. Idealizado pela mineira Ângela Paulo, o evento tem o objetivo de inspirar as participantes com histórias de mulheres reais, fortes, determinadas, de grande representatividade e bem-sucedidas em sua área de atuação, além de promover experiências com suas mais de 60 atrações, incluindo master talks, arena de oportunidades nos mais de 50 estandes, game show e tecnologia, workshops, rodada de negócios, oficinas e apoio para empregabilidade. Estão sendo esperadas 25 mil pessoas.


Tio Flávio

Tio Flávio Cultural não é uma ONG. É um movimento sem fins lucrativos, que não recebe nenhuma doação nem destinação financeira, e se mantém com um modelo de gestão diferente: em vez de dinheiro, as pessoas doam seu tempo e talento. Nasceu em 2010 e possui mais de 500 voluntários em suas diversas frentes de atuação, que visam transformar a vida das pessoas por meio do conhecimento, afeto, sensibilidade, empatia, proximidade, experiência e respeito.


Empreendedorismo feminino no Brasil em números


De acordo com o Sebrae, o número de empreendedoras no País hoje é de 7,9 milhões. Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, aponta que a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%. No Instagram, a hashtag #empreendedorismofeminino foi citada mais de 380 mil vezes.






Sobre o Mineirão
Inaugurado em 5 de setembro de 1965, o Mineirão é um dos maiores estádios de futebol do país. Palco de importantes eventos e de célebres conquistas esportivas, estádio possui capacidade para 62 mil pessoas e é administrado pela Minas Arena, uma sociedade de propósito específico criada por meio de uma parceria público-privada (PPP) com o Governo de Minas, para executar as obras de modernização e gestão, por 25 anos, do Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão. Com 53 anos de história, o Gigante da Pampulha é o primeiro estádio no País e segundo no mundo a possuir o Selo Platinum, certificação máxima do U. S. Green Building Council (USGBC), órgão responsável pela certificação que é utilizada em 143 países para incentivar a transformação dos projetos. Em 2016, o Mineirão tornou-se o primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a ser signatário do Pacto Global.

Mitos e fatos sobre mulheres nas áreas de tecnologia


1) Tecnologia é coisa de homem: MITO

"Há vários exemplos de mulheres pioneiras na história da tecnologia: Ada Lovelace escreveu o primeiro algoritmo conhecido, e a contribuição de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson na Nasa e na corrida espacial americana virou até filme!", comenta Tibeti.


2) Mulheres não são incentivadas a seguir carreira em tecnologia: FATO
 
"Desde a infância, meninos são muito mais estimulados com brincadeiras que exigem criatividade e pensamento crítico, e são presenteados com computadores e vídeo games, o que cria uma naturalidade para seguirem áreas correlatas no futuro. Para mudar isso, empresas podem fazer parcerias com instituições nos campos de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e design com incentivos para ampliar o número de mulheres representadas na educação para mudar a base", acredita Luzia.


3) Mulheres não têm espírito empreendedor: MITO

"A necessidade é a mãe da invenção. As mulheres têm perdido espaço no mercado formal, mas isso não significa que elas não arregacem as mangas em busca de um plano B. Segundo estudo divulgado pelo Sebrae, a necessidade de ter outra fonte de renda ou de adquirir independência financeira fez aumentar de 38% para 45% o número de mulheres empreendedoras no Brasil nos últimos dois anos", revela Tibeti.


4) Atrás de toda grande empresa, há uma grande mulher: FATO

"Diversas gigantes de tecnologia têm executivas no time de alto escalão: Susan Wojcicki é a CEO do Youtube, depois de ter passado pelo Google e pela Intel, Sheryl Sandberg é COO do Facebook e braço direito de Zuckerberg e Ginni Rometty ocupa o cargo mais alto na IBM, sendo CEO e Chairwoman da empresa", enumera Luiza.


5) O futuro é feminino: FATO

"Segundo Michelle Schneider, gerente de Vendas e Soluções de Marketing do LinkedIn, a inteligência artificial deve substituir cerca de 47% dos empregos existentes nos próximos 20 anos. IA nada mais é do que a emulação da inteligência humana, e diversidade nos cargos de tecnologia garantem que haja mais exatidão na criação dessas soluções tecnológicas, como fez Rana el Kaliouby, uma cientista que desenvolveu um reconhecimento de emoções faciais humanas para máquinas, o que aprimora a interação delas com pessoas", explica Tibeti




Mutant


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