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quarta-feira, 20 de março de 2019

O Mineirão é delas: América e Atlético fazem o primeiro clássico feminino da história do estádio


Partida faz parte da programação do 1º Voe Mulher, maior evento de empreendedorismo feminino da América Latina


Principal palco do futebol no Estado, o Mineirão vai sediar, pela primeira vez, um clássico mineiro do futebol feminino. O estádio, que já foi palco de tantas partidas memoráveis entre as duas equipes, agora se rende às mulheres que representam o futebol mineiro. Coelho e Galo se enfrentam em partida amistosa no dia 23 de março, às 16 horas. A entrada será gratuita, mediante doação de produtos de higiene pessoal, que serão repassados ao Projeto Tio Flávio, que auxilia a população carcerária feminina.

Para o Atlético, que começa a escrever sua nova história no futebol feminino, o amistoso também serve de preparação para todo o clube como instituição. "Este ano, o Atlético volta a abraçar o futebol feminino mineiro. Queremos começar de forma positiva, participando desse evento e desse clássico. Partidas como essa dão visibilidade ao trabalho tão bonito que essas mulheres realizam no esporte. Além disso, será a apresentação da nossa equipe feminina para toda a nossa torcida", comenta Nina Abreu, coordenadora do Departamento de Futebol Feminino do Atlético.

Já o time feminino do Coelho vê o embate com a importância de toda a preparação da temporada: será o último amistoso da equipe antes da estreia no Campeonato Brasileiro da categoria. O Coelho ostenta o tricampeonato mineiro e a hegemonia no Estado, mas, ainda assim, será a primeira vez do time no Mineirão. "Dificilmente equipes femininas têm a oportunidade de jogar em grandes palcos do futebol nacional. Nossas meninas farão uma estreia no Mineirão, e temos certeza de que será um dia emocionante. O América vem investindo desde 2015 no futebol feminino, com a profissionalização de todas as atletas. Vemos essa partida também como um prêmio por toda a história que essas jogadoras têm escrito nos últimos anos", analisa o gerente de futebol feminino do América, Leonardo Coelho.

A partida faz parte da programação do 1º Voe Mulher, a maior feira de empreendedorismo feminino da América Latina, que será promovida de 20 a 23 de março, nas dependências do Mineirão. Para a gerente de relações institucionais do Mineirão, Ludmila Ximenes, a realização desse clássico será uma forma de encerrar em grande estilo o Voe Mulher. "A essência do Mineirão é o futebol. Encerrar um grande evento voltado para o público feminino com o primeiro clássico feminino da história do estádio é uma forma de dar visibilidade à modalidade e uma demonstração de que o Mineirão é delas, e, a cada dia, um espaço mais plural, de todos", finaliza Ludmila.


Voe Mulher

Pela primeira vez, Belo Horizonte vai sediar o maior evento de empreendedorismo feminino do País, o Voe Mulher, dentro de um estádio de futebol, o Mineirão, de 20 a 23 de março. Idealizado pela mineira Ângela Paulo, o evento tem o objetivo de inspirar as participantes com histórias de mulheres reais, fortes, determinadas, de grande representatividade e bem-sucedidas em sua área de atuação, além de promover experiências com suas mais de 60 atrações, incluindo master talks, arena de oportunidades nos mais de 50 estandes, game show e tecnologia, workshops, rodada de negócios, oficinas e apoio para empregabilidade. Estão sendo esperadas 25 mil pessoas.


Tio Flávio

Tio Flávio Cultural não é uma ONG. É um movimento sem fins lucrativos, que não recebe nenhuma doação nem destinação financeira, e se mantém com um modelo de gestão diferente: em vez de dinheiro, as pessoas doam seu tempo e talento. Nasceu em 2010 e possui mais de 500 voluntários em suas diversas frentes de atuação, que visam transformar a vida das pessoas por meio do conhecimento, afeto, sensibilidade, empatia, proximidade, experiência e respeito.


Empreendedorismo feminino no Brasil em números


De acordo com o Sebrae, o número de empreendedoras no País hoje é de 7,9 milhões. Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, aponta que a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%. No Instagram, a hashtag #empreendedorismofeminino foi citada mais de 380 mil vezes.






Sobre o Mineirão
Inaugurado em 5 de setembro de 1965, o Mineirão é um dos maiores estádios de futebol do país. Palco de importantes eventos e de célebres conquistas esportivas, estádio possui capacidade para 62 mil pessoas e é administrado pela Minas Arena, uma sociedade de propósito específico criada por meio de uma parceria público-privada (PPP) com o Governo de Minas, para executar as obras de modernização e gestão, por 25 anos, do Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão. Com 53 anos de história, o Gigante da Pampulha é o primeiro estádio no País e segundo no mundo a possuir o Selo Platinum, certificação máxima do U. S. Green Building Council (USGBC), órgão responsável pela certificação que é utilizada em 143 países para incentivar a transformação dos projetos. Em 2016, o Mineirão tornou-se o primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a ser signatário do Pacto Global.

Mitos e fatos sobre mulheres nas áreas de tecnologia


1) Tecnologia é coisa de homem: MITO

"Há vários exemplos de mulheres pioneiras na história da tecnologia: Ada Lovelace escreveu o primeiro algoritmo conhecido, e a contribuição de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson na Nasa e na corrida espacial americana virou até filme!", comenta Tibeti.


2) Mulheres não são incentivadas a seguir carreira em tecnologia: FATO
 
"Desde a infância, meninos são muito mais estimulados com brincadeiras que exigem criatividade e pensamento crítico, e são presenteados com computadores e vídeo games, o que cria uma naturalidade para seguirem áreas correlatas no futuro. Para mudar isso, empresas podem fazer parcerias com instituições nos campos de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e design com incentivos para ampliar o número de mulheres representadas na educação para mudar a base", acredita Luzia.


3) Mulheres não têm espírito empreendedor: MITO

"A necessidade é a mãe da invenção. As mulheres têm perdido espaço no mercado formal, mas isso não significa que elas não arregacem as mangas em busca de um plano B. Segundo estudo divulgado pelo Sebrae, a necessidade de ter outra fonte de renda ou de adquirir independência financeira fez aumentar de 38% para 45% o número de mulheres empreendedoras no Brasil nos últimos dois anos", revela Tibeti.


4) Atrás de toda grande empresa, há uma grande mulher: FATO

"Diversas gigantes de tecnologia têm executivas no time de alto escalão: Susan Wojcicki é a CEO do Youtube, depois de ter passado pelo Google e pela Intel, Sheryl Sandberg é COO do Facebook e braço direito de Zuckerberg e Ginni Rometty ocupa o cargo mais alto na IBM, sendo CEO e Chairwoman da empresa", enumera Luiza.


5) O futuro é feminino: FATO

"Segundo Michelle Schneider, gerente de Vendas e Soluções de Marketing do LinkedIn, a inteligência artificial deve substituir cerca de 47% dos empregos existentes nos próximos 20 anos. IA nada mais é do que a emulação da inteligência humana, e diversidade nos cargos de tecnologia garantem que haja mais exatidão na criação dessas soluções tecnológicas, como fez Rana el Kaliouby, uma cientista que desenvolveu um reconhecimento de emoções faciais humanas para máquinas, o que aprimora a interação delas com pessoas", explica Tibeti




Mutant


Mês da Mulher: conheça mulheres que fazem a diferença em que atuam


Março é mundialmente conhecido como o Mês Internacional da Mulher, período que destaca  as lutas femininas em prol dos seus direitos, à celebração das grandes vitórias alcançadas, bem como evidencia exemplos de mulheres que protagonizam verdadeiras revoluções  nas esferas em que atuam,.  No campo da sustentabilidade e do meio ambiente, existem inúmeras histórias inspiradoras de mulheres que tomaram a frente de grandes ações, agregando valor e contribuindo para a construção de um futuro melhor.

Iniciativas de educação ambiental para escolas públicas, de desenvolvimento social de crianças e até mesmo a conscientização de voluntários de ONGs de castração de animais estão entre os projetos realizados por algumas dessas mulheres. Essas líderes comunitárias incentivam as pessoas de suas cidades a fazerem a reciclagem de esponjas e outros materiais de difícil reciclabilidade e ainda revertem recursos para organizações não governamentais e escolas públicas.

As esponjas coletadas são enviadas gratuitamente para reciclagem por meio do Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas Scotch-Brite, realizado em parceria com a TerraCycle. Essa é a única iniciativa no mundo a oferecer um novo destino para esponjas de limpeza doméstica usadas, iniciativa que já desviou mais de 1 milhão de unidades desse resíduo de lixões e aterros sanitários. Além da reciclagem, o programa também permite que os consumidores apoiem uma causa social, uma vez que a cada esponja enviada para a reciclagem é convertida em doação financeira para uma escola pública ou organização sem fins lucrativos escolhida pelos participantes.

Entre as mulheres que se mobilizaram e criaram verdadeiras redes de pessoas engajadas nesse propósito, estão as amigas Grasiela Scudiero e Carina Gambin, da cidade de Antônio Prado, interior do Rio Grande do Sul. A dupla iniciou a divulgação da coleta de materiais para reciclagem em 2012 e conseguiu uma sala, cedida pela Prefeitura Municipal, onde a separação e encaminhamento dos resíduos é feita semanalmente com a ajuda de voluntários. As doações arrecadadas são destinadas a duas instituições do município, a APAE, Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais e a PATRE, Prevenção e Apoio ao Toxicômano Reviver. As amigas são movidas por um desejo genuíno de fazer a diferença e isso se expressa diretamente no seu trabalho. Grasiela comenta: “Eu quero ser a mudança que quero ver no mundo. Quero influenciar positivamente a sociedade que me cerca e despertá-la para a preservação do meio ambiente”, Carina complementa: “O mundo depois de mim precisa ser melhor, pois eu estive nele, plantei ideias e sementes e espero que estas sementes deem frutos, pois quero fazer a diferença na questão ambiental.” 

Também na região Sul, na cidade de Curitiba, no Paraná, Mara Lau, gestora do departamento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONG Irmandade Betânia desenvolve um trabalho fascinante com crianças e adolescentes. A organização realiza ações sociais e educacionais, para promover o desenvolvimento integral de crianças, jovens e adultos. Foi Mara quem idealizou, de maneira lúdica, a campanha de reciclagem de esponjas na instituição. Mara conta que, periodicamente, acontecem motivações da coleta, por meio de bilhetes nas agendas escolares, cartazes nos murais da organização, posts em redes sociais e visitas da personagem “Dona Esponjinha”, que conversa com as crianças e colaboradores sobre a relevância de destinar corretamente as esponjas utilizadas, que serão devidamente recicladas, evitando danos ao meio ambiente. ”A gente recebe muitos relatos de pais sobre a insistência das crianças em levar as esponjas usadas para a escola, que  ‘viajarão’ até São Paulo para serem transformadas em algo que não prejudica a natureza." comenta Mara. As doações são revertidas para a própria ONG e possibilitam o desenvolvimento de cada vez mais ações em prol das crianças, adolescentes e adultos atendidos.

Enquanto essas ações ocorrem no Sul, em Salvador, na Bahia, Laíze Lantier fundou o movimento PEACE (Paz, Educação Ambiental e Consciência Ecológica). O PEACE é uma organização de fomento educacional e ativismo intergeracional para promoção da paz, da sustentabilidade e da justiça social. Realiza ações de educação ambiental para escolas públicas, órgãos públicos municipais, estaduais, federais e empresas. Laíze é a responsável por coordenar a coleta de esponjas no PEACE. As doações resultantes dos envios, são direcionadas para os treinamentos de expansão dos postos de coleta nas escolas, capacitação dos servidores e dos alunos envolvidos, monitoramento da coleta e postagem, divulgação da campanha e do trabalho nas escolas participantes, incentivo de gincanas e concursos, ações sociais e educacionais com catadores de materiais recicláveis e ações socioambientais das mais variadas. A ação mais recente do grupo foi a de limpeza das praias Itapuã, Piatã e Jaguaribe, em Salvador, feita no dia 17 de fevereiro. Laíze coloca: "A nossa proposta é a gestão lixo zero com inclusão. Quando nos educamos ambientalmente, passamos a fazer novas escolhas por produtos de empresas que apoiam e possuem a responsabilidade no cumprimento das leis ambientais da logística reversa.”

Além de todos esses projetos que promovem ações educacionais e ambientais, existem ainda, iniciativas em prol dos animais. Camila Matte, professora de Educação Física da Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da reciclagem, arrecada doações para ONGs que atuam na castração de animais. Camila iniciou a coleta com os alunos para reverter as doações para a escola em que trabalha, no entanto, também engajou equipes que trabalham em ONGs de castração de animais, que fazem campanhas e disseminam a coleta de esponjas. Camila aponta: "No início era muito difícil. As pessoas não tinham conhecimento de como “uma simples esponja de lavar louça” poderia ser reciclada e revertida em benefícios. Mas hoje a consciência ambiental aumentou e conseguimos uma divulgação bacana pelas redes sociais. Nós instalamos muitas caixas de coleta pelas clínicas veterinárias. E o mais legal é que recebo ligações de pessoas querendo ajudar, doando as esponjas para que elas tragam doações para as castrações em animais."

Essas são apenas algumas das incontáveis histórias de mulheres que são verdadeiras protagonistas da transformação social e ambiental que está acontecendo atualmente. Ações como essas não devem ser lembradas e celebradas somente uma vez ao ano. Este trabalho é feito dia após dia e os resultados são colhidos dia após dia. Seja você também a diferença que quer ver no mundo.





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