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terça-feira, 19 de março de 2019

Cuidados no tempo seco: atenção ao ambiente do cão é importante

O outono se aproxima e, por conta do tempo seco, é tempo de ficar atento com seu cãozinho. Principalmente tutores de cachorros com focinho achatado (braquicefálicos), como os boxers, pugs, shihtzus e lhasa apsos. O motivo é que, por conta do formato do crânio, eles têm maior dificuldade para respirar e os olhos também ficam mais expostos ao clima.

Mas nada disso é motivo para pânico, já que não é difícil cuidar bem do seu animal de estimação. “Nesta época do ano, problemas respiratórios e conjuntivites podem afetar os pets com mais intensidade” – explica o médico-veterinário Marcello Machado, gerente técnico nacional da Total Alimentos.

Então, como evitar o desconforto nos seus cães? Antes de mais nada, é preciso olhar ao redor: o ambiente deve ter uma temperatura confortável. “No período de clima seco e frio, faça uso de agasalhos e roupinhas. Também vale a pena colocar cobertores no local onde o pet dorme. Lembrando que é fundamental manter os locais limpos e secos, e as roupas e cobertas sempre limpas e livres de poeira”, diz Machado. O excesso de poeira, e de ácaros, pode desencadear alergias e outros males respiratórios.

Muito se fala da importância da água durante as altas temperaturas, mas ela deve estar disponível o tempo todo, também, no frio. Como em grande parte do Brasil, o tempo frio acontece durante as estações mais secas, não se esqueça de checar a tigela de água, que deve estar bem limpinha. “Independentemente da temperatura que está fazendo, o esforço físico desidrata o pet, então é muito importante o fornecimento de água durante os passeios, inclusive”, alerta Machado.

Evite apenas água muito gelada. Nessa época do ano, procurar oferecer água na temperatura ambiente. Como de praxe, qualquer comportamento estranho, de desânimo e falta de apetite, leve o seu cão ao veterinário. Em caso de desidratação, é possível tratar do animal em casa, mas a decisão em relação a qualquer tipo de terapia deve ser estabelecida por um profissional. 

“Uma desidratação leve pode sim ser tratada em casa, mas a desidratação pode envolver doenças potencialmente perigosas”, diz o veterinário. Afinal de contas, a desidratação é um indício, e não uma enfermidade em si. “É preciso entender o que levou a esse quadro. Alguns sintomas são os vômitos e diarreias. Nesses casos, uma avaliação mais detalhada de um profissional veterinário é muito importante para controlar e curar o animal”, completa.


Como evitar que seu pet adoeça com a chegada do outono?


                                           
No próximo dia 20 de março se inicia o outono, que tem como característica a queda da temperatura e ar mais seco, por conta da baixa umidade.  Assim como os seres humanos, os animais também podem sofrer com a mudança do clima. As principais doenças que acometem os cães no outono são as articulares, que afetam a coluna e a osteoartrite, conhecida também como artrose, além de problemas respiratórios incluindo a pneumonia e a traqueobronquite infecciosa.

Cães idosos e filhotes são os mais vulneráveis às doenças no outono, já que esses pets não têm a imunidade em pleno funcionamento. Os filhotes, por ainda não ter a imunidade totalmente formada, e os idosos, por contarem com uma diminuição na capacidade imunológica, que faz parte do processo de envelhecimento.

Então, o que pode ser feito para evitar que esses animais adoeçam? O mais importante e eficaz para prevenir doenças no outono é manter as vacinas em dia. Doenças como a Tosse dos Canis e a Gripe Canina (influenza) são altamente contagiosas e exigem uma atenção maior com a vacinação para proteção do pet. Para as doenças respiratórias, é preciso manter o pet aquecido com roupinhas e, se necessário, fazer o uso de aquecedores no ambiente. Evite correntes de ar e, caso o animal precise de banho, é importante lembrar de secar muito bem os pelos para evitar uma friagem.

Devemos também ter atenção com relação à pelagem dos animais, já que uma das finalidades dela é a do isolamento térmico. Sendo assim, com a diminuição da temperatura, a recomendação é não realizar a tosa para manter o pet aquecido e evitar as doenças respiratórias.

Diante disso, seguem algumas dicas para que seu pet passe pelo outono de forma tranquila e ainda aproveite uma das estações mais bonitas do ano. Confira:

·         É de extrema importância manter sempre em ordem as vacinas. Fique atento aos prazos;
·         Manter uma alimentação adequada e balanceada com produtos de qualidade;
·         Para que seu pet não sinta tanto a mudança climática, os passeios devem ser feitos em horários mais quentes do dia;
·         Uma vez que a tendência do ar é estar mais seco no outono, a hidratação deve ser uma prioridade no cuidado do pet;
·         É preciso dar uma atenção especial com a pele e pelagem, para evitar o ressecamento, o que aumenta o risco de dermatites e coceiras intensas.

René Rodrigues Júnior - médico veterinário da Magnus, fabricante de alimentos para cães e gatos

Cuidados: Remédio para cães


 Medicar um pet sem consultar um veterinário pode ser perigoso


Muitas vezes, ao invés de levarmos ao veterinário, vamos atrás de um remédio por conta própria acreditando que ele trará alguma melhora.

No entanto, não podemos esquecer que muitas drogas podem ser nocivas. Ter medicamentos em casa não quer dizer que seja seguro e que é a solução para qualquer caso de doença.

Se você tem dúvidas sobre medicações para cachorros, fique atento às informações que trouxemos para que tenha mais segurança e conhecimento a respeito de substâncias que nem sempre podem fazer bem.


Remédio para pessoas X remédio para cachorro

A quantidade de medicamentos destinados aos cachorros está aumentando. Isso causa dúvidas sobre a relação com remédios para humanos.

O que difere uns dos outros são as doses, que devem ser ajustadas de acordo com o peso do animal. Do ponto de vista farmacológico, não há diferença entre os medicamentos para humanos ou para animais.

Outra coisa a ser pensada é que podemos encontrar alguns remédios com mais facilidade em uma farmácia convencional.

No entanto, quando os remédios são fabricados para pets, os benefícios são maiores porque não corremos o risco de errar na dosagem. Além disso, os comprimidos são compatíveis com o tamanho dos bichos, o que facilita a ingestão, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

No caso dos cachorros, eles não entendem que devem engolir. Nesse caso, alguns medicamentos palatáveis facilitam a administração.
Pode acontecer de seu pet necessitar de um remédio que não tenha formulação veterinária. Se isso acontecer, os médicos recorrem aos remédios para humanos e readaptam a dosagem.


Remédios humanos que podem ser prejudiciais em cães

Assim como acontece com a gente, alguns medicamentos, ao invés de trazer alívio, podem fazer muito mal para os cães. Dosagem inadequada e erro no diagnóstico são exemplos de situações que podem gerar consequências graves.

Sempre temos em casa aquela caixinha de remédios que utilizamos em casos de alguns males, como dor de cabeça, indigestão, dor muscular e resfriado.

Quando nosso pet não está bem, associamos os sintomas aos nossos e decidimos dar os mesmos remédios que nós tomamos. Mesmo existindo drogas para humanos que animais podem usar, algumas fazem parte da lista de alerta.
Não dê por conta própria antiinflamatórios, como piroxicam, diclofenaco e ibuprofeno. Antissépticos de vias urinárias, como sepurim e pirydium,  paracetamol e aspirina também são prejudiciais.

Anestésicos e enxaguantes para boca e garganta, antidepressivos, descongestionantes nasais e antigripais não devem ser dados a cães.


E se meu pet ingeriu algum medicamento?

Por mais que a gente tenha prudência e atenção, alguma coisa pode acabar passando.

Como ele não tem consciência do perigo, acaba ingerindo, o que pode desencadear em reações como apatia, diarreia, vômito, falta de apetite, convulsões prostração intensa, dor abdominal ou dificuldade para respirar.

Não importa se é medicamento para bicho ou para gente. São tóxicos do mesmo jeito se inseridos na dosagem errada e, principalmente, se o cão não estiver em tratamento.

Exemplos disso são vermífugos. Alguns possuem cheiro e gosto atrativos justamente para que o pet tome sem maiores problemas. No entanto, a superdosagem pode causar alto nível de intoxicação.

Em casos de ingestão inadequada, não devemos dar leite, receitas caseiras ou mais remédios, principalmente para vômito ou diarreia. Você deve levar seu amigo imediatamente ao veterinário e ele saberá como contornar a situação.

Receitas de remédios caseiros podem causar grande perigo. As substâncias utilizadas podem gerar efeitos colaterais negativos para os cachorros.

Além da intoxicação, a possibilidade de a receita caseira não ter resultado satisfatório algum sobre a enfermidade é grande e ainda pode causar problemas secundários.


Consultar um veterinário é sempre a melhor opção

Para não agravar o problema de saúde de seu animal, opte sempre por um veterinário. Ele é a única pessoa capacitada para identificar o real problema do seu amigo e solicitar um tratamento adequado.

Medicar animais exige conhecimento profissional e não deve ser feito por tutores. Além disso, não tire dúvidas com o atendente da loja de rações ou pet shop. A vida do seu amigo vale uma consulta médica.

Nem sempre economizar é o melhor caminho. Além de não solucionar o problema, você pode mascará-lo ou causar intoxicação grave, o que é muito ruim.

Além de prescrever a medicação adequada, profissional poderá indicar quais são os lugares confiáveis para adquiri-la. É importante que você compre em farmácias veterinárias ou pet shops especializados.

Se optar por uma compra pela internet, pesquise o histórico dos estabelecimentos. Uma boa avaliação dos compradores reduz o risco de comércio ilegal de remédios falsificados ou fora do prazo de validade.


O cuidado é sempre o melhor remédio

A única pessoa que conhece o comportamento e a personalidade do seu cachorro é você. É importante saber se ele tem costume de brincar com tudo que está ao seu alcance.

Para evitar acidentes, mantenha os remédios em locais onde seu amigo não possa ter acesso. Lugares altos, armários fechados e gavetas são exemplos onde você pode deixar guardado com segurança.

Caso seu pet necessite de medicação, informe-se sobre a melhor forma de administrá-la, sem causar lhe estresse. Muitas vezes, optamos pelo caminho mais fácil e misturamos o remédio com algum petisco.

No entanto, é preciso atenção. Alimentos, como a salsicha e outros embutidos são tóxicos. É preciso ter soluções seguras para fazer com que o cachorro tome o remédio. Você pode utilizar a seguinte técnica:

Coloque o cachorro entre suas pernas, tomando cuidado para não apertar seu pescoço, e levante o focinho. Abra a boca dele com cuidado e tente colocar o comprimido mais próximo da garganta.



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