Cirurgiões
plásticos oferecem soluções para lidar com o envelhecimento do pescoço
Se o seu queixo está começando a se misturar com
o pescoço, uma coisa é certa: é hora de parar de se sentir mal com seu pescoço.
Graças a selfies e mídias sociais, nos
tornamos astutamente conscientes da estética do pescoço, do queixo e do perfil
facial em geral. São esses lembretes visuais frequentes do “pescoço
tecnológico” e do “pescoço de peru” que estão motivando os pacientes a
procurarem os consultórios de cirurgiões plásticos em busca de um perfil mais
jovem.
O “pescoço de peru” é fruto da idade,
caracterizado por flacidez aparente, acúmulo de
pele ou gordura localizada, que prejudica o contorno da mandíbula. Já “o
pescoço tecnológico” é menos extremo, mas igualmente desconfortável, é
caracterizado por rugas desagradáveis causadas
pelo uso excessivo das telas. Embora quase todo mundo eventualmente desenvolva
linhas e marcas no pescoço, devido à pele fina da região, olhar para o
telefone constantemente pode acentuar o desdobramento da pele. Isso é
mais conhecido como “pescoço tecnológico”.
“Lembre-se de prestar atenção em seu pescoço
porque a área é propensa aos efeitos da gravidade e tem menos glândulas
sebáceas do que a pele facial. Felizmente, hoje, há uma série de opções de
tratamento se os pacientes tiverem problemas no pescoço, tanto homens,
quanto mulheres”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, (CRM-SP 62.735),
diretor do Centro de Medicina Integrada.
De acordo com a última pesquisa anual realizada
pela Academia Americana de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Facial (AAFPRS),
mais da metade (55%) das pessoas está buscando procedimentos cosméticos porque
estão insatisfeitos com seu perfil, incluindo o pescoço; um número igual (55%)
quer parecer melhor em selfies e em mídias sociais.
Além disso, os membros da AAFPRS relatam que
quase um quarto dos homens com menos de 35 anos quer melhorar algum aspecto de
seu perfil, com pedidos de lipoaspiração no pescoço, aumento do queixo, dentre
outras queixas estéticas.
Entre as soluções de tratamento para o pescoço
disponíveis hoje, destacam-se:
- Lifting cervical: a cirurgia coloca a pele no lugar, retirando o excesso, quando ele é feito no pescoço, é chamado de cervical, e normalmente acompanha o lifting facial. As incisões são realizadas atrás das orelhas, rente à linha do cabelo, por isso as cicatrizes ficam bem escondidas e com o passar do tempo ficam quase imperceptíveis. A intervenção cirúrgica é feita quando a flacidez é muito aparente, havendo acúmulo de pele ou muita gordura localizada, o que prejudica o contorno da mandíbula. Se houver excesso de gordura, ele pode ser aliado à lipoaspiração. “Depois do lifting cervical é possível notar uma grande melhora: recuperação do contorno da mandíbula e eliminação da flacidez cervical, com uma redefinição dos contornos do pescoço. Os resultados normalmente costumam aparecer após o fim do inchaço no local, normalmente após três e seis meses”, informa Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;
- Toxina botulínica: a aplicação exige cuidado e requer muita habilidade e experiência do médico especialista, porque se feita fora do ponto indicado pode causar alterações, como repuxamento de um dos lados, além de problemas motores. “A toxina botulínica melhora pescoços que tendem a contrair muito o músculo platisma (que vai do queixo até o colo), causando pregas verticais e alteração do contorno facial. A aplicação da toxina bolutínica trará uma melhora na flacidez da região, principalmente em pessoas que apresentam excesso de pele na região, o chamado ‘pescoço de peru’. O efeito costuma durar, em média, seis meses, tempo em que o corpo costuma absorver a substância”, diz o médico;
- Peeling: é um tratamento útil para o envelhecimento da pele, inclusive do pescoço. No entanto, é preciso ter cuidado com os peelings feitos nessa região, não podendo apostar nos muito profundos, já que a região é mais sensível. O ideal é dosar de forma específica a concentração dos ácidos usados, que podem ser o ácido retinoico, o ácido glicólico ou o ácido salicílico. “Os peelings promovem melhora da textura da pele e dos efeitos do fotoenvelhecimento. Os resultados já podem ser sentidos após a primeira ou segunda sessão. Mas até oito sessões podem ser necessárias, dependendo da profundidade do processo ou dos resultados, com intervalos de até 60 dias, para devida recuperação da pele”, explica Ruben Penteado.
Centro de Medicina Integrada
Site:
www.medintegrada.com.br
Canal
de vídeos: https://www.youtube.com/user/Medintegrada