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terça-feira, 19 de março de 2019

Uso de celular ao volante é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil e aumenta 400% a chance de um acidente.


Quem aponta os dados, é a Abramet, Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.


O uso do celular ao volante, é um dos hábitos ruins,  que vem preocupando cada vez mais motociclistas e ciclistas, que tem sido as principais vítimas.

Relatos mostram que pedestres e motoristas de carros, são os mais vistos usando o aparelho, o tempo todo é possível vê-los  com celular na mão.

“Quando piloto minha moto em corredores entre carros,  chego flagrar de cada 10 motoristas, 4 usando o aparelho. Geralmente usando redes sociais e enviando mensagens de texto”, afirma a motociclista Eliana Malizia. “Acredito que, desviar o olhar para responder uma mensagem no Whatsapp, é o mesmo que  dirigir de olhos fechados”.


Mas o irônico é que, todos sabem sobre o perigo, e mesmo assim, a ansiedade e imprudência ainda fala mais alto.

Então, uma forma de amenizar os acidentes causados pelo uso do celular, Eliana Malizia, diretora do site Acelerada.com.br, criou a campanha “TIRA O OLHO DO CELULAR”.

Para quem quiser participar, basta colar o adesivo na moto, capacete, carro, bike, ou seja, ajudar alertando um número grande de pessoas.

A campanha começou na cidade de São Paulo agora no mês de Fevereiro 2019, a ideia e dar continuidade e divulgar a mensagem para todo o Brasil.

  




















Como surgiu a ideia?

A ideia surgiu através da campanha que já acontece, o Movimento do mês de Maio Amarelo, que tem a proposta de  chamar a atenção das pessoas para o alto índice de mortes  no trânsito em todo o mundo.
Mas, a diferença é que a campanha #TIRAOOLHODOCELULAR não será divulgada apenas por um mês, e sim pelo ano todo. Afinal, acidentes acontecem durante os 12 meses do ano!


Por que o adesivo na cor AMARELO?

O amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito.

Para retirar os adesivos, basta comparecer em qualquer concessionária Nacar. ( São Paulo – SP). ( endereços no fim do texto).

Leia relatos de vítimas e causadores


Fernanda Endrizzi – São Paulo – SP
“Estava parada no semáforo e uma garota que estava no telefone parou atrás de mim, a mesma distraída não estava com o pé no freio, acabou encostando o para-choque na minha roda de trás e eu derrubei a moto. Sei que temos que estar atentos a isso, porém nunca ficamos 100% rígidos na moto no semáforo. Foi péssimo. Isso mostra que um nada, pode nos dar um prejuízo imenso, físico e financeiro.”


Juarez Fraga – Taguatinga – Distrito Federal
“Uma senhora distraída no celular bateu na traseira da minha moto, só não foi um acidente grave por um milagre.
Estava parado, como no retorno era exigido (tinha uma placa de pare), a senhora entrou no retorno sem parar e bateu na minha traseira, depois disse “não te vi “.


Gabriel Berardi – São Paulo – SP
“O motorista estava mandando mensagem, o trânsito parou e ele, para não bater no carro da frente, jogou para a direita com tudo e adivinha quem estava de moto ao lado dele?
Estava com um Yamaha Neo 115, dos antigos. O cara me espremeu na guia, a moto ficou e eu voei de peito em um poste. Fraturei uma mão, o osso esterno e trinquei várias costelas. Claro que o motorista fugiu, mas outro motociclista que viu foi atrás e trouxe o cara de volta.”


Y.A. – São Paulo – SP
“Eu estava guiando o carro, olhando o celular, me distraí e bati no carro da frente. Não foi forte, não machucou ninguém, algo totalmente estúpido mesmo, diriam os especialistas em segurança. Mas é inevitável que hoje em dia em algumas profissões há a necessidade de ficar online (emails, whatsapp, etc) nos mais diversos períodos, e infelizmente (sic) eu continuo usando o celular enquanto dirijo. Claro que a solução definitiva virá com os veículos autônomos, mas hoje tenho um  veículo com  alerta de colisão, FCW (Forward Collision Warning)) e ACC – Piloto Automático Adaptativo (Active Cruise Control)), que virtualmente dispensa ter que olhar para frente,  Sistema de permanência em faixa (Lane Keeping System). Enfim… a tecnologia a favor do ser humano”.


V. J.  – Curitiba – Paraná
“Comprei um carro novo em Agosto/2018, saindo da loja, peguei Av. Paulista, discutindo por whatsapp, o ônibus ao lado andou, e eu entretido no telefone não percebi que minha faixa não andou, resumindo, bati atrás de outro veículo.
A raiva e a vergonha foi demais.”


Rodrigo Nakabayashi – São Paulo – SP
“Uma motorista avançou o farol vermelho distraída com o celular, parou embaixo do farol e perdeu a visão dela, então quando viu o farol da próxima faixa a frente aberto, acelerou e derrubou eu e mais 2 motos que vinham pela rua que cruzava a dela, e o pior, queria ter a razão e disse que caímos porque não soubemos frear.  Essa foi a segunda vez em toda minha jornada como motoboy em que perdi a cabeça, fiquei realmente indignado.”


Wagner Batista – Rio de Janeiro – RJ
Com a minha primeira motocicleta, no primeiro dia, uma Harley  1200 XL.
Eu saí de um evento de motos, e ao  parar no semáforo, um motorista distraído no celular colidiu com a motocicleta. Resultado, a moto retornou a concessionária em menos de vinte minutos.”


Luísa Helena Bartoni – Itatiba – São Paulo
“Por conta de um imprudente que usava o celular, hoje  o meu marido não enxerga de uma vista, meu marido ficou quase 3 meses sem andar, todo machucado, e a pessoa causadora do acidente, no mesmo dia  desceu para praia para curtir a virada do ano. “




Endereços para retirada dos adesivos
Concessionária Nacar


Ipiranga
(11) 5061-0003
(11) 9 9914-6595 – Vendas
Av. Nazaré, 2002
Ipiranga, São Paulo – SP
CEP: 04262-300


Santo Amaro
(11) 5641-0161
(11) 9 5667-5908 – Vendas
Av. João Dias, 1837
Santo Amaro, São Paulo – SP
CEP: 04723-002


Vila Olimpia
(11) 3045-1366
(11) 9 9914-6595 – Vendas
Av. dos Bandeirantes, 2059
Vila Olimpia, São Paulo – SP
CEP: 4553-011

Fevereiro registra o menor número de fatalidades de trânsito desde 2015



Em todo o Estado, ocorreram 347 óbitos, redução de -7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o Infosiga SP, o resultado foi influenciado pela queda acentuada de ocorrências envolvendo pedestres e motociclistas


Fevereiro registrou o menor número de fatalidades de trânsito. As estatísticas são do Infosiga SP, sistema de dados do Governo de São Paulo que acompanha desde 2015 as ocorrências nos 645 municípios do Estado. No mês, foram registrados 347 óbitos causados por acidentes em ruas e rodovias, redução de -7,5% na comparação com fevereiro de 2018 (375). A queda no número de casos envolvendo pedestres (-18,9%) e motociclistas (-13,9%) são destaques do levantamento.


Fatalidades de trânsito em fevereiro - Estado de São Paulo




O Infosiga SP também aponta redução dos índices em 7 das 16 regiões administrativas do Estado e uma apresentou o mesmo número de 2018. A região de Franca permaneceu com dados estáveis, enquanto houve queda nos índices na região metropolitana da Capital  (-10%) e nas regiões de Bauru (-38%), Campinas (-15%), Presidente Prudente (-22%), Ribeirão Preto (-56%), São José do Rio Preto (-26%) e São José dos Campos (-32%). Foram registrados aumentos nas regiões de Barretos (+100%), Central (+20%), Itapeva (+25%), Marília (+45%), Registro (+100%), Santos (+23%%) e Sorocaba (+11%).

Entre os acidentes em que foi possível identificar com precisão o local da ocorrência, a maior parte aconteceu em vias municipais (52,6%), enquanto 47,4% foram em rodovias. Fatalidades em ruas e avenidas tiveram redução de -10,4% em fevereiro, enquanto acidentes fatais em estradas aumentaram 9,9%. Em 58,5% dos casos, a vítima faleceu no hospital, enquanto 37,8% dos óbitos foram nas vias.

Modais

Os números do mês tiveram forte influência dos grupos que historicamente lideram as estatísticas. No Estado, foram registradas 119 fatalidades de motociclistas, redução de -13,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (137 casos). Ocorrências envolvendo pedestres também tiveram forte redução com 86 óbitos neste ano contra 106 em fevereiro de 2018 (-18,9%). Acidentes com ocupantes de automóveis somam 92 fatalidades contra 80 no período anterior, aumento de 15%. As estatísticas para ciclistas permaneceram estáveis, com 29 óbitos.


O perfil da vítima de acidentes no Estado é homem (81,2%), condutor do veículo (57,5%) e cerca de um quarto dos casos (22,8%) envolve jovem com idade entre 18 e 29 anos. Os acidentes fatais estão concentrados no período da noite (50,6%) e nos finais de semana (46%), sendo que os picos ocorreram nos dias 9 e 10 de fevereiro (37 mortos) e nos dias 23 e 24 (50 mortes), sempre um sábado e um domingo.




Sobre o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do Governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020. Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é coordenado pela Secretaria de Governo e composto por mais nove secretarias de Estado: Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes, Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes Metropolitanos, Fazenda e Planejamento e Desenvolvimento Econômico.  As secretarias são responsáveis por construir um conjunto de políticas públicas para redução de vítimas de acidentes de trânsito no Estado. O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito envolve também a sociedade civil e conta com o apoio de empresas privadas.

Mais informações em www.segurancanotransito.sp.gov.br e pelo e-mail segurancanotransito@sp.gov.br. O programa também está presente no Facebook, Twitter e Instagram  (@MPSTransito).


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