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segunda-feira, 18 de março de 2019

ESPECIAL SAÚDE DA MULHER: Pessoas com quadros clínicos especiais podem ser vacinadas em centros especializados


Você sabia que existem centros formados de estrutura, equipamentos e organização específica para o atendimento de pessoas que têm quadros clínicos especiais?


Você sabia que existem centros formados de estrutura, equipamentos e organização específica para o atendimento de pessoas que têm quadros clínicos especiais? Eles são os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que disponibilizam vacinas para pessoas com condições especiais em saúde, como as que vivem com HIV, pacientes oncológicos e transplantados? Essas Unidades são lugares que oferecem serviços que ajudam as mulheres a manter uma vida saudável, como afirma a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Ana Goretti.  

“Por exemplo, mulheres que têm doenças graves mulheres que tem - aí estou falando de todas as faixas etárias; vacina indicada e não podem tomar a vacina aqui é distribuída pelas unidades de saúde, algumas vacinas, elas procuram uma unidade do CIRE. Inclusive tem vacinas específicas como por exemplo a pneumo 23, que tenha indicações precisas, ela vai poder achar nesse centros de referência”.

Segundo a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Ana Goretti, esse tipo de serviço não é exclusividade para mulheres. 

“Inclusive, também, as nossas crianças que também não podem fazer o uso de algumas vacinas que estão dentro do calendário infantil. Devem buscar esses centros referências como, por exemplo, bebês muito pequenininhos, bebês prematuros, bebês com problemas relacionados à questão também de deficiência de imunidade, eles são orientados a fazer essa vacinação nos CRIEs”.

As unidades de saúde estaduais podem orientar as mulheres a respeito do endereço de cada um dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais, localizados em cada estado. Para saber mais acesse: saude.gov.br/vacinacao




Fonte: www.agenciadoradio.com.br


Diagnóstico para prevenção e tratamento de doenças renais


Os rins são órgãos de extrema importância para nossa sobrevivência, por isso, a medicina laboratorial tem o desafio de garantir o desenvolvimento e a realização de exames que permitam diagnósticos mais corretos possíveis.
Os rins são responsáveis pelo balanço da química interna de nossos corpos. São eles que eliminam as toxinas; regulam a formação do sangue e a produção dos glóbulos vermelhos; regulam nossa pressão sanguínea; e controlam o delicado balanço químico e de líquidos de nosso corpo. Ou seja, nossa sobrevivência depende do funcionamento dos rins.
Quando a atuação desses órgãos é comprometida, configura-se um quadro de insuficiência renal, que pode ser classificada em aguda, quando os rins param de funcionar de maneira rápida, porém, temporária, ou crônica, quando há perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), um em cada dez brasileiros apresenta algum tipo de alteração nos rins. Além disso, a taxa de mortalidade causada pela Insuficiência Renal Aguda é de 50%, segundo a SBN.

Marcadores sensíveis
Os dados fornecidos pela SBN associados à importância da função renal para a sobrevivência humana demonstram como a avaliação é um desafio relevante para a medicina laboratorial. Normalmente, os exames laboratoriais focados na avaliação da função renal tentam medir o ritmo de filtração glomerular (RFG), que, em geral, indica o número de néfrons funcionais (unidades renais responsáveis pela filtração e formação da urina).
Para isso, são utilizados diferentes marcadores capazes de medir a taxa de filtração glomerular e, consequentemente, revelar os riscos de complicações e ajustes terapêuticos. Entre os marcadores mais conhecidos para fornecer informações sobre o estágio e evolução das funções e até lesões renais estão a ureia, a microalbuminúria e a proteinúria. Entretanto, existem marcadores mais sensíveis que apresentam benefícios para a medicina laboratorial. Conheça:

Creatinina: trata-se de um marcador bastante conhecido e útil da função renal. Entretanto, quando se percebe a alteração deste parâmetro, o dano renal já está instalado, portanto torna-se necessário a utilização de marcadores mais precoces.  Além disso, ela é afetada pela taxa de filtração glomerular e por fatores como idade, sexo, raça, dieta, massa muscular, drogas e métodos analíticos laboratoriais. Uma maneira de reduzir interferência analítica na dosagem da creatinina é a utilização da Creatinina Enzimática.

Cistatina-C: é uma proteína produzida pelas células de maneira constante, sem sofrer alterações devido à massa muscular dos indivíduos ou alterações decorrentes de processos inflamatórios. É encontrada no plasma e soro humanos, sendo livremente filtrada pelos glomérulos renais. Por ser quase completamente absorvida e metabolizada pelas células dos túbulos proximais, não é secretada por qualquer via extra-renal. Assim, a concentração de Cistatina C no plasma é quase exclusivamente determinada pelo Ritmo de Filtração Glomerular (RFG), fazendo com que esta proteína se torne um excelente marcador de função renal. O exame laboratorial para determinação dessa proteína possui vantagens em relação à avaliação clínica de rotina da função renal, pois é mais exata que a determinação da creatinina plasmática, além de ser mais confiável que a depuração de creatinina por 24 horas. Há ainda um crescente grupo de evidências que sugerem que a Cistatina C pode ser utilizada para detectar doenças renais mais precocemente que a creatinina sérica.

NGAL: O neutrophil gelati­nase-associated lipocalin, lipocalin-2, siderocalin ou NGAL é uma pe­quena proteína expressa pelos neutrófilos e alguns epitélios, incluindo os túbulos renais. Após a ocorrência de algum dano nos epitélios renais, as concentrações de NGAL aumentam drasticamente em um curto intervalo de tempo, tornando esta proteína um excelente marcador renal de fase inicial de lesão renal aguda, mais precoce que a Cistatina-C e Creatinina. Este fato favorece prognósticos mais acertados e pode promover menor tempo de internação do paciente e consequente  redução dos custos hospitalares.
Todos esses marcadores são comercializados pela Labtest, inclusive o NGAL, ainda uma novidade no Brasil. Devido ao desafio que é a avaliação da função renal para a medicina laboratorial, a Labtest procura oferecer alto padrão de qualidade e a excelência para os laboratórios. Todos os reagentes comercializados pela Labtest tem sua qualidade reconhecida por programas internacionais de excelência em medicina laboratorial.
Produtos no portfólio Labtest referentes ao Perfil Renal:
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Gestantes podem sofrer alterações oculares


Especialista revela sete dicas para aliviar problemas visuais durante a gravidez e amamentação


São inúmeras as transformações que o corpo de uma mulher sofre durante a gravidez. Até mesmo a visão pode ser impactada por essas mudanças, principalmente porque o organismo passa a reter mais líquido que o habitual, aumentando também o volume de sangue. Além disso, a variação dos níveis hormonais também contribui para determinados problemas visuais. Com tantas mudanças, pode ocorrer o espessamento da córnea, bem como um aumento de curvatura e inclinação. Neste caso, há prejuízo da visão e pode inclusive resultar na falta de acomodação das lentes de contato – voltando ao normal pouco tempo depois de o bebê nascer.

De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, no último trimestre da gravidez a gestante pode sentir mais dificuldade para enxergar o que antes era simples. Essa mudança de grau se deve ao acúmulo de líquido no organismo. “Os problemas oculares mais comuns na gravidez são: olho seco, visão embaçada, aumento de sensibilidade à luz nos primeiros meses, presença de pontos ou manchas no campo visual, desdobramentos da pré-eclâmpsia e desdobramentos do diabetes gestacional. Muitos desses eventos são temporários, mas ainda assim precisam de acompanhamento especializado para não ganhar proporções que poderiam ter sido evitadas”.

Neves destaca SETE dicas para atenuar problemas visuais durante o período da gravidez e da amamentação:


  1. Uso de lágrimas artificiais. “Se a gestante perceber que os olhos estão mais secos que o normal ou sentir algum incômodo ao usar lentes de contato, o ideal é usar lágrimas artificiais específicas para lubrificar os olhos durante esse período – além de substituir as lentes de contato por óculos de grau, a fim de evitar irritação nos olhos”. 
  2. Piscar mais que o habitual. “Se a gestante passa muitas horas por dia diante de um computador ou celular, os olhos tendem a piscar menos e ressecar. Sendo assim, na medida do possível, a cada meia hora é recomendado parar tudo o que está fazendo e piscar pelo menos trinta vezes seguidas para compensar. Essa dica vale para todos, de modo geral”.
  3. Compressas de água gelada. “As compressas de algodão embebido em água gelada ou fria são especialmente importantes quando a retenção de líquidos pelo organismo leva a um inchaço inclusive ao redor dos olhos, podendo interferir na qualidade da visão. Máscaras de gel – que podem ser armazenadas no refrigerador – são altamente recomendadas para diminuir esse tipo de desconforto”.
  4. Acompanhamento oftalmológico mais frequente. “Isso é especialmente importante em gestantes diabéticas, que já têm risco aumentado para a retinopatia diabética – doença que aumenta as chances de os vasos sanguíneos do globo ocular romperem e desencadear hemorragia, comprometendo a visão. Sendo assim, qualquer mudança deve ser reportada imediatamente a um oftalmologista, ainda que a gestante mantenha os níveis de açúcar no sangue dentro de parâmetros aceitáveis”.
  5. Ajuste nos medicamentos de glaucoma. “Geralmente, a pressão ocular das gestantes tende a diminuir nesse período, provavelmente em função das variações hormonais. Mulheres que tratam glaucoma devem procurar o oftalmologista logo no início da gestação para ajustar os medicamentos – já que pode ser necessário trocar ou ainda suspender os colírios habitualmente utilizados”.
  6. Controle da pressão arterial. “Os sinais de pré-eclâmpsia – hipertensão arterial específica da gravidez que pode ocorrer a partir da 20ª semana – podem ser identificados através dos olhos em até 8% das gestantes, sendo provável que a paciente se queixe de perda temporária de visão, maior sensibilidade à luz, visão embaçada ou com formação de halos ou flashes. Na presença desses sintomas, principalmente se a paciente tiver histórico de hipertensão, o médico responsável pelo pré-natal deverá ser imediatamente comunicado, tendo em vista que essa condição progride rapidamente e pode resultar em sangramento ou outras complicações”.
  7. Uso de óculos de sol. “Usar óculos de sol para sair de casa até mesmo em dias nublados é o tipo de recomendação que deve ser adotada por todas as pessoas. Mas, como durante a gestação a paciente pode notar um aumento de sensibilidade à luz, esse hábito trará muito mais conforto e proteção”.





Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP – www.eyecare.com.br

 

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