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segunda-feira, 18 de março de 2019

Marcar consulta no ginecologista ainda é um tabu para as mulheres


Falta de conhecimento sobre a importância de visitas periódicas nesse profissional contribui para esse cenário


Quando o assunto é ir ao ginecologista, muitas mulheres ainda ficam constrangidas em ter que tirar a roupa na frente do profissional para ser examinada. E, se a situação já é estranha quando a mulher conhece o médico, fica um pouco pior quando a consulta acontece pela primeira vez. Uma pesquisa divulgada Febrasgo – Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia, em parceria com DataFolha, aponta que, pelo menos, 5 milhões de brasileiras não costumam ir ao ginecologista ou obstetra com frequência. Ainda segundo este relatório, 4 milhões, nunca procuraram atendimento com esse tipo de profissional e outras 16 milhões não passam por consulta há mais de um ano.

Para a Dra. Rachel Junqueira Siqueira, ginecologista e obstetra no Rio Branco Centro Médico, em São José dos Campos, os motivos de esses números serem tão alarmantes se devem, em partes, por conta do fator educacional, tanto da parte dos educadores, quanto dos médicos. "Muitas mulheres acham que não precisam ir ao ginecologista por estarem com a saúde em dia. Essa atitude também está relacionada à vergonha que muitas vezes as mulheres sentem, além é claro, da falta de profissionais especializados em determinadas regiões", explica.

A ida periódica ao ginecologista serve para prevenir e descobrir precocemente qualquer doença, antes que ela se instale ou cause algum incômodo no organismo feminino. "As consultas realizadas entre seis meses e um ano, podem evitar doenças como, câncer do colo do útero, câncer de mama, doenças sexualmente transmissíveis, alterações hormonais, dentre outras", ressalta a médica. A profissional ainda destaca que nas visitas rotineiras, as mulheres que desejam ficar grávidas podem cuidar da fertilidade e precaver problemas fetais, quando o pré-natal não é realizado adequadamente. A dra. Rachel pontua que ao primeiro sinal de mudança no corpo das meninas, é hora de visitar um ginecologista. "A partir dessa primeira consulta, conseguimos evitar a prevenção de doenças e também uma gravidez precoce", finaliza.





Rio Branco Centro Médico

 

Anticoncepcional inovador da Pfizer, com mecanismo de autoaplicação trimestral, chega ao Brasil


 Além de proporcionar liberdade à mulher, Sayana pode ser utilizado por pacientes que buscam praticidade ou possuem restrição ao uso de estrogênio, como lactantes e fumantes


PRNewswire/ -- Primeiro anticoncepcional com sistema de autoaplicação trimestral aprovado no Brasil, Sayana (acetato de medroxiprogesterona) acaba de chegar ao mercado nacional. Comercializado pela Pfizer, o produto apresenta uma opção mais cômoda e prática de contracepção para a mulher moderna, além de ser indicado para o tratamento da dor relacionada à endometriose, uma doença ginecológica que afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva.

O acetato de medroxiprogesterona, princípio ativo de Sayana, é um derivado isolado da progesterona e atua evitando a ovulação, além de causar o espessamento do muco cervical, inibindo, assim, a chegada de espermatozoides ao útero. Já o efeito terapêutico associado às dores da endometriose se dá pela supressão das concentrações do hormônio estradiol na corrente sanguínea da mulher e pela ação direta do produto sobre as lesões causadas pela doença.
De baixa dosagem, Sayana também pode ser utilizado por mulheres que estão amamentando e por aquelas consideradas pacientes de risco para o uso de contraceptivos combinados, produtos que apresentam o hormônio estrogênio em sua composição. "Estamos falando de uma grande parcela de mulheres, como fumantes, obesas e aquelas com histórico familiar de trombose", afirma a diretora médica da Pfizer, Marjori Dulcine

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o médico realize a anamnese da mulher, ou seja, uma investigação aprofundada de seu histórico, antes de prescrever um anticoncepcional, de modo que a escolha do método mais adequado seja feita de forma individual e personalizada, proporcionando maior segurança. Exames clínicos e aferição da pressão arterial também são indicados. "É preciso levar em conta doenças pré-existentes, fase reprodutiva, estilo de vida, entre outras questões", ressalta a médica. 

Além de representar uma alternativa de contracepção para mulheres que não podem utilizar anticoncepcionais conjugados, Sayana se posiciona como um importante aliado da mulher moderna, agregando mais liberdade ao seu dia a dia. "Como o produto é ministrado em uma única aplicação, a cada três meses, o risco de falhas na posologia, como possíveis esquecimentos, diminui muito, preservando a eficácia da contracepção. Além disso, a possibilidade de autoaplicação, também traz ganhos em praticidade e qualidade de vida", destaca Marjori.  





FONTE: Pfizer


Endometriose: o que você precisa saber sobre a doença


Março é o mês de Conscientização da Endometriose que atinge uma em cada 10 mulheres e é uma das causas de infertilidade


A endometriose é uma doença caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial fora do útero. Essa condição médica pode causar fortes dores pélvicas durante a menstruação e possivelmente pode se transformar em uma dor crônica intermitente, gerar desconforto e também comprometer o dia a dia de muitas mulheres. Sendo uma afecção ginecológica comum, a endometriose atinge de 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo e até 3% a 5% na fase pós-menopausa. Em países industrializados, é uma das principais causas de hospitalização ginecológica. Apesar disto, grande parte destas mulheres não tem o diagnóstico da doença, o qual pode demorar até dez anos após o início dos sintomas.  

A doença é uma das principais causas de infertilidade feminina. Inclusive, muitas só descobrem que possuem a doença ao tentar a gravidez sem sucesso. 
Isto acontece porque a endometriose compromete as trompas, órgão responsável pela condução do óvulo ao útero, além de estar relacionada a alterações funcionais e da qualidade dos óvulos liberados pela reação inflamatória local o que dificulta a gestação.  

Dores durante as relações sexuais também podem estar presentes e costumam ser um sinal de aviso para essa e outras condições clínicas. "Os sintomas mais comuns são dor na região pélvica e dor intensa durante as relações sexuais. Normalmente, as dores na região pélvica acontecem durante o período menstrual. A maior diferença entre essa dor e a cólica menstrual é a sua intensidade, que tende a ser mais alta que o normal", explica o Dr. Alfonso Massaguer diretor-médico da Clínica Mãe de Reprodução Humana. 
 

De acordo com o especialista, essa dor pode ser progressiva e em alguns casos acompanhada de dor nas costas, em especial na região lombar. Urgência ao urinar e esvaziamento da bexiga doloroso também podem acompanhar o quadro da endometriose. Em alguns casos clínicos a dor é progressiva, e pode se tornar incapacitante conforme as semanas (ou meses) passam. Também existem casos em que a mulher não sente dor alguma, o que mais uma vez demanda atenção da mulher para visitas regulares ao seu ginecologista. Os fatores de risco para o desenvolvimento de endometriose são a herança genética e os baixos níveis de progesterona, que frequentemente contribuem para um desequilíbrio hormonal. "Se há um parente de primeiro grau afetado na família, as chances de uma mulher desenvolver endometriose é até seis vezes maior", acrescenta o Dr. Massaguer. 

Os tratamentos para endometriose  podem ser realizados com medicações e, se necessário, cirurgia.As principais medicações são diferentes tipos de hormônios que visam o bloqueio do estímulo hormonal existente sobre as lesões endometrióticas, e não são indicadas para mulheres que desejam engravidar, pois também têm ação anticoncepcional, “os efeitos do tratamento são variáveis e costumam permanecer apenas durante o tempo de uso dos mesmos. Atualmente, os resultados mais duradouros e eficazes costumam ainda advir do tratamento cirúrgico”, acrescenta Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana da Clínica Mãe.  
 
 
Cada caso deve ser avaliado individualmente para que um bom plano de tratamento seja indicado. Na maioria das vezes, o tratamento clínico é indicado antes de uma medida invasiva. Entretanto, em alguns casos o tratamento cirúrgico é inevitável e deve ser realizado com certa urgência para que os sintomas sejam aliviados. A cirurgia avançada para tratamento da endometriose pode ser realizada por laparoscopia. Recentemente, relata-se também o uso da cirurgia robótica para tratamento da endometriose. Exames complementares, como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e a ressonância magnética, permitem uma adequada avaliação da extensão das lesões e planejamento cirúrgico apropriado, quando realizados por profissionais experientes na área. “O resultado cirúrgico final dependerá, fundamentalmente, da adequada avaliação clínica e laboratorial da doença no período pré-operatório, da experiência da equipe cirúrgica, e da extensão da ressecção das lesões. Todos estes aspectos devem ser discutidos com seu médico previamente à opção pela realização de cirurgia”, finaliza Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra da Clínica Mãe. 

Mesmo com a possibilidade de tratamento, é preciso informar que não são todas as mulheres que sofrem de endometriose que conseguirão ter sua fertilidade de volta. A avaliação do quadro clínico individual se faz mais uma vez necessária para que seja discutido a viabilidade desse tratamento. A idade, o tipo de endometriose e até mesmo a intensidade dos sintomas são fatores determinantes quando falamos a respeito dos tratamentos para fertilidade feminina."Portanto, se você está tentando engravidar e não consegue, ou mesmo se vem apresentando algum dos sintomas descritos nesse post, procure um médico especialista no assunto e veja se o que você tem se trata ou não de endometriose", conclui o Dr. Alfonso Masaguer.





Clínica Mãe 


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